[Missão Rocket] Um Foguete Vingador Ninja em Campo!

OFF: hello master! antes de tudo já to agradecendo pela prontidão e pedindo paciência, pois não narrarei como Matthew <3
eu preciso que compreenda o background do personagem que iremos narrar, porque o primário está fora de controle rs
Matte é um Grunt Rocket e tem uma ficha no mural com o link no perfil, mas também formação Ninja (Gennin), onde foi treinado por Janine e Grão-Mestre - vide informações importantes - e irá usar todo o escorço que teve até então para completar a missão abaixo e depois partir para o Vale do Aço para completar a última missão da classe, que inclusive gostaria que continuasse o mesmo narrador, se possível.

maiores informações:

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Com certeza entre todas as três missões essa era a que seria pior de lidar.

Já estava no rastro dos Operadores que estava me esperando para cumprir a missão. Matthew estava usando apenas a pk-gear antiga para se comunicar com seus contatos mais pessoais. Os profissionais, ligados a agência de serviços na qual era sócio, usava apenas o email profissional. Portanto, a Pokénav Plus eram de total uso para contatar a base Rocket e inscrever Thito em Contests, pois, caso um dia a organização criminosa nos investigasse, só encontraria o coordenador mascarado e seria difícil corelacionar ao Matthew, sendo mais fácil admitir que eu, Matte, era o coordenador sem conexão alguma com o jovem empresário, consequentemente seus amigos e familiares.

As vantagens de identidades falsas eram muitas, mas ainda havia o fator facial. Já tinha passeado pelos corredores que tinha acesso em LaRousse e havia um artigo que me interessava. Um dispositivo que distorcia faces e remoldava sob qualquer desejo. No entanto, era preciso ser aprovado como Operador para ter acesso ao artigo, o que nos deixava expostos e fazia com que tivesse de usar uma máscara negra sobre boca e nariz, combando com o uniforme de campo da equipe rocket (imagem meramente ilustrativa). A única exceção que sobressaia o look grunt era o sabre, presente do grão-mestre Kotaro Takushi.

Ainda me sentia estranho com aquele R rubro no peito por questões passadas, mas era a parte emotiva de Matthew tentando ganhar algum espaço. Sinto-lhe informar, mas hoje o dia - e a noite se precisar - eram meus. Ou seja, zero sentimentalismo. O que nos levava de volta ao porquê das três primeiras missões a de campo era pior, para além do fato de identidade, resolvido momentaneamente com uma máscara e boné. O conteúdo! segundo o pré-relatório, havia alguém impedindo a atividade da organização e minha tarefa era dar um jeito de não mais acontecer. Haviam infinitas formas de resolver isso, a grande questão estava em: resolver sem comprometer os princípios morais do primário, ou seja, danos irreversíveis como morte não era uma opção. Por esses motivos, comparados a informar dados sobre os Pokémon de um Ginásio e capturar um Pokémon, lidar com pessoas tendo limitações claras poeria ser uma questão gigantesca a depender do confronto.

Enfim. Seria bom não me antecipar e ir por partes: me encontrar com os capangas que me aguardavam, montar um plano com base na experiência deles, executar o plano e - se possível - ninguém deve morrer no processo.

EXP:

OFF: bora que to afim de explorar mais o matte -w-

Logo que chegava próximo da base onde, aparentemente, uma turma maior do que o informado aguardava o horário de transporte. Imaginava que talvez fossem dois guardas e dois traficantes. Para além disso a formação deles deixava todos os outros lados da estrutura sem vigia, o que dava brecha para inúmeras falhas na operação. Não me espantava o péssimo serviço, principalmente em capturar um vigilante.

Como minha tarefa não era educar ninguém - ainda bem - resolvia apenas acessar uma das laterais para aparecer por de trás deles, tão silencioso quanto o vento, para mostrar o quão falhos eram ou estavam se permitindo ser. Com o kinobori isso não deveria ser um problema, principalmente agora que já sabia como manipular a energia para se comportar ao meu interesse, graças ao treinamento com Janine e a liberação das lembranças com o Grão-Mestre. Tão logo surgisse, diria junto a um estrondo de trovão:

- É assim que costumam proteger seu posto? - um pouco insolente para um grunt, não? esperava que sim, pois não dava a mínima para eles.

Corria os olhos pelos rocket e seus pokémon, identificando cada um dos quatro e suas possíveis funções antes de me anunciar.

- Fui enviado aqui para resolver o problema com o heroizinho que ta impedindo a perfeita execução de nossas atividades no Meteor Falls. Gostaria de mais informações antes de apresentar minha proposta de plano, coisa como se encontraram algum padrão na ação dessa pessoa ou se é completamente aleatório. Se viram algum Pokémon junto, ou qualquer outra coisa que vier a mente.

Acompanhava os movimentos e guardava informações. Somente quando fui questionado, me apresentei devidamente.

- Matte. Grunt. Ao menos até eu terminar por aqui. - Assumia, com postura que demonstrava confiança, sem ceder à soberania alguma.

Logo os outros ficavam na entrada enquanto seguia a mulher.

- Detalhes? - queria saber mais sobre o caso.

Para ser um especialista em sistemas digitais e ainda conseguir dar cabo de distrair um esquadrão e libertar tantas gaiolas, essa pessoa minimamente era ou inteligente ou muito bem preparada. Apostaria em um Porygon ou um elétrico capaz de desligar o sistema. No entanto, aquilo não era o que me deixava com dúvidas ou apreensivo. Eram a quantidade de Pokémon usados na operação.

Respirei fundo e continuei.

- Pretendo usar vocês como isca, como se fosse um dia normal. Ou seja, vocês continuam sua operação. E como ele ou ela já sabe lidar com vocês, eu estarei só, no aguardo de quem quer que seja e darei um fim nesse empecilho. - Admiti. - Alguma dúvida ou objeção... chefe?

Aquela última palavra era importante ser dita por uma simples questão. Confiança. Estações de poder reconheciam quando "subordinados" sabiam seu lugar. E mesmo no comando da operação, deixaria ela sentir que ainda tinha algum controle ali, afinal, eu estava de passagem por TUDO aquilo.

Aquela chefe era básica. Só queria terminar sua função sem ser atrapalhada por empecilhos como o que estava acontecendo.

Brigitte não parecia ser uma agente rocket. Depois de alguns segundos percebia que Matthew a mesma coisa. E com a tecnologia da organização criminosa, era possível que tivessem grandes nomes em cargos importantes e a população a mercê de vigaristas. No entanto, questões pessoais não eram o tema de hoje. Concluir com maestria o objetivo da missão era o essencial.

De toda forma a mocinha explicava sobre o sistema de câmeras, o que não me era útil, mas aparentemente foi um sinal de que a ação iria começar e eu já estava atrasado. No entanto, Brigitte inocentemente achou que eu iria ser mais um dos capangas. Quase me fez rir.

- Não meu bem, essa é a sua deixa. Eu tenho um plano melhor. Onde estão as chaves das gaiolas?

Não revelaria nada agora, mas bater de frente com alguém escorregadio era besteira. Eles provavelmente tentam isso toda vez e caem nas armadilhas que esse vigilante monta. Deixaria essa parte da brincadeira de meowth e rattata pros outros grunts. Eu tinha mais o que fazer antes que ele chegasse para libertar os Pokémon e precisava das chaves para abrir algumas gaiolas.

Sob liberação da chefe com aquele "pode agir da forma que bem entender" ela não teria como fazer pirraça e me ignorar. Assim que ela me contasse como abrir as gaiolas, iria para a localização delas e colocaria de imediato meu plano em ação.

Sabe aquele momento que você quer muito dar um soco em alguém mas não vai fazer isso por convenção social? Então. Brigitte tava merecendo MUITO uma surra por falar comigo como se eu fosse doente mental. Não que não estivesse rolando alguma coisa doida na mente de Matthew, mas ela não tinha esse direito.

Espírito vingativo, lembra?

Enfim. Enquanto imaginava o que fazer, dizia - Sua operação já está em colapso - enquanto apontava pras câmeras.

Minhas opções eram: quebrar eu mesmo as trancas e seguir meu plano ou mandar ela se fuder e ir caçar a chefe pra pegar as chaves, mas na segunda opção eu teria me exposto e na primeira possivelmente algum Pokémon entraria em estado nervoso e estragaria o plano e não era nada disso que queria.

- Não sou seu amigo. Vai se fuder você e essas suas câmeras de merda. Vou dar meu jeito "sem atrapalhar as operações previstas pra hoje" ou que seja.

Pelo menos isso conseguia fazer antes de sair dali e começar a caminhar para onde estavam as gaiolas. Precisava fazer um reconhecimento do local antes que alguém se aproximasse. Aquele pico na câmera central era característico de loop. Poderia significar que estavam entrando e ninguém desconfiaria porque a imagem estava congelada temporalmente. Se realmente fosse isso, era questão de tempo até chegarem onde estava me dirigindo.

Aproveitei o momento para liberar dois elementos cruciais do plano:


- Comigo! - chamava atenção para seguirem meus passos.