[Recrutamento de Pesquisador] Ayzen Kitshomo

   

Off escreveu:Voltei \o/

Ok, as capturas no meio de Pallet não foram tão simples quanto eu imaginei. As duas esferas do Professor Carvalho estavam bem seguras comigo, mas o que eu fiquei imaginando foi a tentativa falha de achar que era uma missão simples... Isso, porque, depois de encontrar o Abra mais acordado e rápido que eu já tinha visto e a Happiny mais forte do mundo, entendia o porque eles eram Pokémons do Circo. Eram Pokémon BEM especiais! Alguns arranhões pelo corpo me deixou um pouco ardido, mas nada que eu não desse conta.

Retornei ao laboratório do Professor Carvalho em tempo oportuno. Não sabia se eu já tinha esta moral de entrar sem bater, mas eu preferi, ainda, bater antes de entrar. Afinal, eu ainda não sou o pesquisador oficial, embora o carismático professor Carvalho me considere.

- Bom dia!- dizia ao tocar a companhia, fora dos limites do laboratório. Comigo, Raboot estava do lado, braços cruzados, dando uma de durão. Agora vinha a parte da pesquisa propriamente dita e meu registro na categoria. - É o Ayzen! Professor Carvalho está?

   

Naquele ambiente muito similar ao laboratório em que estagiei em Cinnabar, eu me encontrava diante dos meus colegas. Talvez eles não me vissem assim, ou sim, não sei, mas eu os via como colegas, bem mais experientes, claros. Como se fossem meus veteranos em uma turma de faculdade! Eu esperava o mesmo, já que estava ainda deslocado naqueles primeiros dias, sabe? Acompanhei ao colega que vi o nome no jaleco e o agradeci até ali.

A sala do Professor Carvalho era digna de uma das grandes mentes. O bom humor, simpatia e o humildade acompanhavam o pesquisador mais velho, que tinha muito a ensinar e agia com grande consideração ali comigo. Eu me sentia muito à vontade.

- Tudo em paz, mestre. - respondia em um sorriso vibrante, enquanto Raboot se apresentava. Estava perdendo a timidez aos poucos, mas ainda era um Pokémon bem introspectivo. Sossegado! Gosto desta vibe. - Trouxe os dois monstrinhos que o senhor me falou... Digo que eles são bem especiais, para além do relacionamento entre eles.- dizia me referindo às habilidades únicas que Abra e Happiny tinham.

Com isso, eu logo me assentei ao sofá esverdeado, enquanto Raboot olhava para os biscoitos. Ora pros biscoitos, ora para mim. - Pode pegar. Agradeça ao professor Carvalho depois.- sugeria para ele. Parecia um pai ensinando bons modos aos filhos. Não sei quando nasceu aquele espírito paternal em mim, mas fora mais recente.

- Então, o aplicativo que o senhor desenvolveu ajudou muito. Ele tem uma habilidade única para rastrear psíquicos, mas este psíquico é bem diferente. Abras são normalmente sonolentos, como eu estudei. Dormem bem. hehe- dizia colocando as duas friendballs do Professor na mesa. - Este consegue usar um Teleport sem perder prioridade no movimento, além de usar de forma sequencial e rápida. Já a Happiny tem uma força mais do que sobrenatural... Não sei se li em algum lugar, mas esta aqui lançou um carro em mim em meu togekiss... Isso é possível, professor? É uma mutação esperada?

   

Off escreveu:Entendido, chefe

O que dizer daquele homem? Queria ser assim quando crescesse... Carvalho era muito otimista e pra frente. Raramente o homem parecia decepcionado e sempre tinha uma boa sugestão, ao passo em que me deixava motivado para poder querer trabalhar com ele. Raboot estava feliz pelos biscoitos e parecia até emitir um sorriso que era bem raro de se encontrar com ele. Eu só tinha que agradecer! Gratidão, professor! Agora viria a parte da análise de dados e discussão científica.

– Parte importante do trabalho! - me referia ao artigo. - Em Cinnabar, eu fui co-autor em alguns artigos com o Prof. Roger, mas confesso que preciso melhor muito minha escrita científica. Estou disposto a aprender bem, professor.

E foi aí que começaria a nossa jornada. Professor Carvalho recebia os Pokémons para si, enquanto eu me levantava e começava a preencher a papelada. A emoção em assinar o nome ou marcar a opção era grande e eu recebia um crachá com meu nome. Achei de bom tom comprar um jaleco nos próximos dias.... Pois bem, vamos ao trabalho!

O laboratório Pokémon de Pallet deveria ser bem equipado e eu já tive contato com vários tipos de equipamentos nesse no meu estágio. Com isso, eu observei os movimentos dos funcionários e pedia ajuda, pois alguns softwares eram bem divergentes. Começamos pela dupla, Abra e Happiny. Com a FriendBall, os dois passaram a ser bem mais acessíveis para com a pesquisa. Colocar os eletrodos neles parecia fácil, ainda mais acompanhado de biscoitos que Raboot resolvia trazer.

Dentro da máquina que parecia um tubo, eles ficavam juntos e quietinhos. Happiny parecia ter grande dependência da presença de Abra, e o Pokémon parecia ficar acordado grande parte do tempo, por conta de Happiny. Os dados foram transcritos como dados e variações comuns, exceto o fato de Happiny ter a força descomunal, que ultrapassava a leitura do gráfico. Fazia questão de salvar os dados me meu RangerPad para estudo pela noite.

Adorei os meus colegas de trabalho, que me fizeram ter acesso aos bancos de artigos mundiais pela rede do laboratório. Com isso, conseguia filtrar artigos de Pokémons daquele Egg Group, como também de Abras e Happinys, com suas variantes de forças e velocidade como havia traçado. Sempre havia alguém que tinha visto algo parecido, pelo menos uma vez na vida.

Cruzava os dados de todos os abras e happinys que tinha no sistema, fazia comparativos de gráficos e me mantinha antenado nas novidades do mundo Pokémon. O que eu poderia adiantar de introdução e metodologia, eu adiantava, pois os dados eu precisava muito da ajuda de Prof. Carvalho.

Foram dias tranquilos em Pallet. Mantive-me no Centro Pokémon na minha estadia, comendo lá, ou pedindo algo por delivery no laboratório. Ao pouco ia pegando a rotina lá, e até atendia alguns treinadores que estavam por ali e pediam acesso ao storage. Além disso, era a oportunidade que eu tinha ao ver TODOS os meus Pokémons. Os eevolution estavam bem, crescendo forte. Aqueles vários eevees pareciam querer mais atenção e confesso que era trabalhoso. Ajudava os funcionários do storage também, até mesmo pra poder refrescar minha mente. Eu ajudava na fazendo dos meus pais, não tinha problema com aqueles tipos de trabalho, mas não enrolava para poder escrever o artigo.

Professor Carvalho era fantástico e tinha grande facilidade com aquilo. Eu seguia atentamente o que o homem falava, o problema que cada conversa me dava mais 5 ou 6 assuntos para estudar de noite. @-@ Haja café! Mas acreditava tá no caminho certo, mas cada lida no artigo eu procurava mudar alguma coisa... Era até estressante! Iriamos publicá-lo? Possivelmente...