A eterna espera por um Scarlet

– Apoiado! – Toby concordava com a proposta de Gajeel e o outro garoto ao lado agitava a cabeça positivamente também.

Os dois então encerraram seus preparativos no Centro Pokémon antes de partir. Steve, o loiro e mais alto dos três [imagem ilustrativa], puxava assunto pra dizer que até então tinha quatro Pokémon na sua bagagem.

Toby, o baixinho [imagem ilustrativa], já disse ser mais seletivo com o que capturava, além de ainda não ter tido muitos encontros com selvagens desde que tinha pego seu inicial com Oak.

O trio tornava a sair do centro da cidade, rumo a periferia, mas desta vez Steve não fazia menção de parar nem quando chegaram nas primeiras propriedades rurais. Diferente do primeiro sítio explorado por Gajeel, os garotos pareciam desejar ir além, pra onde a cidade ainda não tinha crescido, uma área de vegetação mais fechada.

– E como anda teu time, Gajeel? Tem cara de ser mais seletivo também, tipo o Toby.

Gajeel – Manhã | 28°C – Pallet

– Ah então você é dos meus! – comemorava ao saber que Gajeel também pensava duas vezes antes de capturar um novo Pokémon pra coleção.

Quando o treinador levantou a questão de estarem se distanciando da área das propriedades rurais, Toby até parou pra prestar mais atenção também. Steve, por outro lado, se mostrava bastante seguro e sabido, então ele logo faria questão de explicar:

– Tudo sob controle. É que nas áreas próximas das fazendas a gente só vai achar um e outro bichinho aleatório convivendo com os fazendeiros, ou roubando alguma coisa da horta. Pra achar os mais selvagens e os ninhos a gente tem que vir mais pra perto da floresta, onde as fazendas ainda não chegaram.

E tinha um quê de verdade, já dava pra ver na paisagem que começava a ser dominada mais por árvores de porte médio, arbustos e uma grama alta o suficiente pra lhes cobrir acima dos joelhos quando deixassem a estrada de terra batida.

– Preparem-se... Podem até jogar uns Pokémon se quiserem, pra ajudar na busca. Daqui já podemos ficar prontos pra qualquer coisa. – ele mesmo sacava uma Pokébola da bolsa antes de entrar no mato alto, com alguma cautela.

Gajeel – Manhã | 28°C – Pallet

Os garotos se entreolharam com dúvidas quando Gajeel comentou não querer lançar seu Pokémon logo de cara no meio do mato, e que ficaria na retaguarda do grupo por isso. Steve até ensaiou um risinho, como se tivesse duvidando da coragem de Scarlet em encarar a situação de frente, ainda mais que isso acompanhava a preocupação anterior dele, de estarem se distanciando da cidade.

– Tá bom, acho que o meu dá conta de achar algo pra gente. – lançou então sua esfera, da qual um voador saiu planando sobre a grama – Carinha, preciso que encontre um bom ninho daqueles, igual da outra vez, pra gente. Vai lá!

Pidgey piou e voou um pouco mais alto e mais distante, contornando algumas árvores e usando seus olhos precisos pra buscar alvos em potencial para o grupo. Toby também lançou o seu Pokémon, um Bulbasaur risonho, que depois das ordens do garoto também se pôs a caminhar pela grama procurando algo pelo chão; pra não ser perdido de vista ele mantinha uma de suas vinhas pra cima, sobre o nível da grama, assim Toby sempre saberia onde ele estava.

Assim o grupo seguiu buscando mato a dentro. Gajeel na retaguarda não veria muito problema de imediato, só a grama atrás deles que se moveu umas duas vezes, depois que passaram. Podia ser só a vegetação voltando pro lugar depois de ser pisada, claro... Ou outra coisa pisando por ela, também.

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Nem bem Gajeel terminava de dizer que podiam seguir adiante, o Bulbasaur de Toby fazia o primeiro achado. Era um Ratatta comum, mas ao contrário do que esperavam não era agressivo, tanto que ele e o gramíneo estavam prestes a iniciar uma brincadeira. Toby ficava desconcertado, tentando convencer seu Pokémon a batalhar ao invés disso.

Do outro lado, Pidgey piava por três vezes seguidas enquanto dava voltas ao redor de uma árvore. Steve correu pra lá e gesticulou pra que Gajeel se aproximasse também. O voador tinha encontrado um ninho de insetos verdes que se remexiam com medo pela presença de um predador natural.

– Quer cuidar desses? Eu vou atrás de outros pra nós. – o loiro oferecia, apontando pro amontoado de insetos.

Gajeel – Manhã | 28°C – Pallet

– Ih a-lá, Toby. O cara é dos Fire! – Steve fazia a constatação assim que via o time de Gajeel em campo.

Definitivamente aquela não seria uma batalha tão difícil ou demorada. Os insetos apesar de numerosos eram frágeis e muito vulneráveis a golpes do tipo fogo. Dos três, dois cairiam logo nas primeiras labaredas da dupla de Gajeel (Ember [-38 de Zeref | -31 de Growlithe]).

A lagarta que ainda ficou viva mal sabia como reagir, tentando lançar um jato de teias pra tentar atrasar Zeref e dar-lhe a oportunidade de fugir, mas quando ela tentou subir pela árvore pra ir até as folhas mais altas, o Charmander a atingiu em cheio com o ataque final (Ember) Assim, esta caía imóvel no chão, enquanto o corpo das outras duas seguiu no galho onde foram achadas.

Àquela altura Toby conseguia travar a batalha que queria contra o Meowth, mas Steve ainda caçava outros alvos.

– Mas já?! Que rápido! – se surpreendia, sem realmente cogitar que muito fora fruto das vantagens de nível e força.

Relatório de batalha:
- Charmander Lv. 14 [372/480] recebeu 462 de Exp, subindo para o Lv. 15 [354/571]; +3 de happiness [24]
- Growlithe Lv. 10 [---/239] recebeu 462 de Exp subindo para o Lv. 11 [223/285]; +3 de happiness [3]

+1 BC por batalha contra selvagem [1/3]

Campo: Descrição do campo de batalha e clima.

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