#003 - Verde e Prata
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#003 - Verde e Prata
Já era tarde da noite quando decidi sair com Serena. Depois de passar por uma experiência sobrenatural com o espírito da sua falecida irmã, a última coisa que você gostaria de fazer era adentrar uma floresta escura como a de Petalburg no meio da noite, correto? Bem, não pra mim.
A verdade é que eu não conseguia ficar quieto. Estava exultante de felicidade depois de ter visto minha irmã mais um vez, é claro, além de ter conseguido fazer uma troca bem sucedida por um ovo de pokémon fada mais cedo. O ovo jazia em meus braços, dentro de uma incubadora, descansando serenamente. Queria que rachasse logo, mas respeitava o seu tempo. Tempo que não pude ter com o espírito de Violet; Tentei falar com ela novamente, mas sem sucesso... Devia ter algo na batalha contra aquele Marill que serviu para invocar minha irmã, algo que eu não seria capaz de reproduzir na cidade. Passei a tarde inteira dividindo o meu tempo entre pensar em Violet e dormir e sonhar com ela, então me sentia mais ou menos descansado. Serena, por outro lado, dormiu o tempo inteiro, já que seus horários de maior atividade são sempre de manhãzinha e a noite, quando ela gosta de dançar ao luar. Portanto, quando a perguntei se queria dar prosseguimento com a nossa jornada tarde da noite, a pequena pokémon nem pestanejou; pegou a coroa de flores rosadas que fizera mais cedo e saiu comigo em direção a floresta, pronta pra qualquer coisa.
E fazia uma noite bonita também, afinal. A lua estava cheia e iluminava nossos passos por entre as copas das árvores, que tentavam bloquear sua passagem. Era uma mata bastante escura. O ar era úmido e pesado, formando pequenos blocos de neblina em alguns cantos que se esgueiravam pelas raízes grossas das árvores. A grama era alta e molhava minhas meias conforme eu passava. Não tinha lama, mas só o ar carregado de água daquele lugar era o suficiente para deixar a relva pegajosa e úmida. Tentava passar pelos lugares mais abertos, procurando a luminosidade prateada da lua e também caminhos mais secos. Eu ouvia algum trecho de água ao longe, mas só. De resto, a floresta era penumbra e silêncio, como uma tumba enluarada. Às vezes pensava ter ouvido algum som verde, como farfalhar de folhas ou algum galho sendo rompido, mas acabava por não encontrar nada. Devia ser só minha imaginação.
Serena caminhava na minha frente, dona de si. Coletava pequenas folhas ou flores pelo caminho, e as vezes parava pra executar algum movimento de ballet ou para rodopiar olhando a lua. Sua relação com o satélite com certeza estava além da minha compreensão mortal. Mas eu entendia o quão importante era pra ela sair nas noites de lua cheia, então decidi me arriscar pela floresta de Petalburg e tentar espairecer um pouco. Além de, é claro, desejar secretamente invocar o espírito da minha irmã novamente. Queria e precisava conversar com Violet. Da última vez foi tão rápido... Eu não tive tempo nem pra...
Ué. Eu já vi essa árvore antes. Será que andávamos em círculos?
Parei por um segundo, confuso. Acho que estava perdido. Não que tivesse um rumo previamente, mas agora sentia que já tinha passado pela aquela árvore com cogumelos mais de uma vez. Ou essa tem os cogumelos diferentes? Não sabia. Decidi perguntar para Serena, mas - para meu desespero - ao me virar para onde ela estava, não tinha nem sombra da pequena fada. Agora sim, eu estava com problemas.
- SERENAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! - Berrei, quebrando o silêncio da tumba verde e prata. Precisava encontrar a pequena a todo custo.
A verdade é que eu não conseguia ficar quieto. Estava exultante de felicidade depois de ter visto minha irmã mais um vez, é claro, além de ter conseguido fazer uma troca bem sucedida por um ovo de pokémon fada mais cedo. O ovo jazia em meus braços, dentro de uma incubadora, descansando serenamente. Queria que rachasse logo, mas respeitava o seu tempo. Tempo que não pude ter com o espírito de Violet; Tentei falar com ela novamente, mas sem sucesso... Devia ter algo na batalha contra aquele Marill que serviu para invocar minha irmã, algo que eu não seria capaz de reproduzir na cidade. Passei a tarde inteira dividindo o meu tempo entre pensar em Violet e dormir e sonhar com ela, então me sentia mais ou menos descansado. Serena, por outro lado, dormiu o tempo inteiro, já que seus horários de maior atividade são sempre de manhãzinha e a noite, quando ela gosta de dançar ao luar. Portanto, quando a perguntei se queria dar prosseguimento com a nossa jornada tarde da noite, a pequena pokémon nem pestanejou; pegou a coroa de flores rosadas que fizera mais cedo e saiu comigo em direção a floresta, pronta pra qualquer coisa.
E fazia uma noite bonita também, afinal. A lua estava cheia e iluminava nossos passos por entre as copas das árvores, que tentavam bloquear sua passagem. Era uma mata bastante escura. O ar era úmido e pesado, formando pequenos blocos de neblina em alguns cantos que se esgueiravam pelas raízes grossas das árvores. A grama era alta e molhava minhas meias conforme eu passava. Não tinha lama, mas só o ar carregado de água daquele lugar era o suficiente para deixar a relva pegajosa e úmida. Tentava passar pelos lugares mais abertos, procurando a luminosidade prateada da lua e também caminhos mais secos. Eu ouvia algum trecho de água ao longe, mas só. De resto, a floresta era penumbra e silêncio, como uma tumba enluarada. Às vezes pensava ter ouvido algum som verde, como farfalhar de folhas ou algum galho sendo rompido, mas acabava por não encontrar nada. Devia ser só minha imaginação.
Serena caminhava na minha frente, dona de si. Coletava pequenas folhas ou flores pelo caminho, e as vezes parava pra executar algum movimento de ballet ou para rodopiar olhando a lua. Sua relação com o satélite com certeza estava além da minha compreensão mortal. Mas eu entendia o quão importante era pra ela sair nas noites de lua cheia, então decidi me arriscar pela floresta de Petalburg e tentar espairecer um pouco. Além de, é claro, desejar secretamente invocar o espírito da minha irmã novamente. Queria e precisava conversar com Violet. Da última vez foi tão rápido... Eu não tive tempo nem pra...
Ué. Eu já vi essa árvore antes. Será que andávamos em círculos?
Parei por um segundo, confuso. Acho que estava perdido. Não que tivesse um rumo previamente, mas agora sentia que já tinha passado pela aquela árvore com cogumelos mais de uma vez. Ou essa tem os cogumelos diferentes? Não sabia. Decidi perguntar para Serena, mas - para meu desespero - ao me virar para onde ela estava, não tinha nem sombra da pequena fada. Agora sim, eu estava com problemas.
- SERENAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! - Berrei, quebrando o silêncio da tumba verde e prata. Precisava encontrar a pequena a todo custo.
- Ao meu narrador:
- Bom dia, Narrador(a) Querido(a)!
Meus objetivos nessa rota são:
- Aumentar a felicidade de Cleffa, já que ela evolui por felicidade;
- Treinar meus pokémons;
- Chocar o ovo de Alolan Vulpix (40 posts pra chocar)
- No âmbito narrativo, desenvolver esse "plot" da irmã falecida de Vincent; Assim que você postar, lhe mandarei uma mensagem resumindo essa história e como pretendo desenvonve-la.
Qualquer coisa, me mande uma mensagem! Boa rota pra nós <3
Pacify- Especialista Fairy I
- Alertas :
Re: #003 - Verde e Prata
- Oiii!:
- Oi oi oi Pacify!
Vou acompanhar você nesta rota! Espero conseguir te divertir e criar um plot proveitoso pras suas expectativas ^^
Vamos trabalhar essas relações todas o/
Sempre que precisar pode me procurar aqui pelos Offs, MPs ou Discord! :B
Petalburg Woods
Noite | 18ºC
@Pacify
Noite | 18ºC
@Pacify
Petalburg Woods definitivamente não era o melhor lugar para se aventurar sem o preparo adequado. E se ousasse perguntar aos mais sábios, essa recomendação ainda viria atrelada a muitas histórias, conselhos, experiências. Tudo porque essa floresta muitíssimo antiga guarda mistérios que até hoje se mantém como grandes incógnitas, como se o próprio lugar tivesse orgulho da fama que tem, e que estivesse disposto a trabalhar para mantê-la.
Vincent tinha suas motivações para escolher este lugar como ponto de passeio numa noite de lua cheia. Talvez estivesse em busca de tais mistérios que eram associados à floresta, ou da aura quase sobrenatural que permeava esse cenário de filme de suspense e terror.
O que quer que seja, aqui está ele, agora literalmente perdido em meio à floresta, e sozinho... Vagou tão distraído que já não saberia dizer de onde veio ou para onde ir. Suas referências eram apenas as inúmeras árvores que o cercavam, mas a cada instante que as olhasse revelariam um detalhe diferente: ora um cogumelo ali, ora um musgo aqui, ora um galho tortuoso e único, ora um buraco no tronco que podia abrigar uma criatura.
Ele gritou assim que percebeu sua situação. Só que não gritava para si, mas sim para Serena, a pequena companheira que se perdeu de vista. Mas, nada aconteceu em resposta aos gritos do garoto. Nem mesmo as "coisas" que ele ousava acordar reagiam ainda, mas elas o observavam, então Vincent logo sentiria o peso de vários olhos o espreitando do escuro, ainda que não pudesse vê-los.
O jovem tinha muito com o que lidar agora. Estava perdido, tinha perdido sua parceira; não estava sozinho, mas longe de ter a companhia que gostaria. Ele precisaria ter mais do que plenos pulmões e voz se quisesse sair dessa, pois a Caverna Verde começava a despertar pra proteger sua fama.
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Hiro ♡
Koi- Especialista Flying IV
- Dungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon MansionDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingEspecialista IVAlcançou a categoria IV em Especialista de Tipo
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Re: #003 - Verde e Prata
Esquisito...
Eu sentia a presença de algo ou alguém, mas tinha certeza não ser Cleffa. Seria Violet? Pensei. Mas imaginei não ser também... não sabia se era algo sobrenatural como a presença da minha doce irmã ou se seriam somente os habitantes da penumbra. De toda forma, temi pela minha segurança; e pela de Serena também. Era por isso que precisava encontrá-la o mais breve possível. Uma pokémon bebê como Cleffa não pertencia à mata densa. Precisava mobilizar minhas forças.
- Marill, Venipede, vamos lá!
Lancei as respectivas pokébolas ao ar, no que as pequenas esferas bicolores emitiram seu som e luz característicos. A luz escarlate produzida iluminou a clareira por um breve momento, rápido o suficiente pra chamar a atenção indevida, e também pra me confirmar que estávamos na escuridão. Meus olhos já estavam acostumados com a luz prateada guiando o caminho, mas somente com a iluminação mínima das pokébolas pude perceber o perigo que corríamos; com certeza existiam pokémons com a visão noturna muito mais aguçada que a minha. E eu estive perambulando por seu território esse tempo todo. Parecia que só agora eu percebia o problema que fui me meter.
- Ótimo, pequenos, precisamos encontrar Serena! Me distraí por um instante e acabamos nos perdendo, e precisamos encontrá-la o mais rápido possível! Preciso dos seus olhos e pernas comigo! Vamos lá!
Marill era um herói por natureza, logo se preparando para começar as buscar com determinação em seu olhar. Venipede, por sua vez, costuma ser o pokémon mais preguiçoso do mundo, mas estava estranhamente ativo naquele momento. Seria por conta da noite? Não me lembro de ter saído com ele em qualquer horário que não tenha sido de manhãzinha. Ou seria por que se importava com Serena? O pequeno inseto sempre me fora uma incógnita.
Junto do meu time e com o ovo de Vulpix devidamente protegido em meus braços, continuei nossa busca.
- SERENAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
Eu sentia a presença de algo ou alguém, mas tinha certeza não ser Cleffa. Seria Violet? Pensei. Mas imaginei não ser também... não sabia se era algo sobrenatural como a presença da minha doce irmã ou se seriam somente os habitantes da penumbra. De toda forma, temi pela minha segurança; e pela de Serena também. Era por isso que precisava encontrá-la o mais breve possível. Uma pokémon bebê como Cleffa não pertencia à mata densa. Precisava mobilizar minhas forças.
- Marill, Venipede, vamos lá!
Lancei as respectivas pokébolas ao ar, no que as pequenas esferas bicolores emitiram seu som e luz característicos. A luz escarlate produzida iluminou a clareira por um breve momento, rápido o suficiente pra chamar a atenção indevida, e também pra me confirmar que estávamos na escuridão. Meus olhos já estavam acostumados com a luz prateada guiando o caminho, mas somente com a iluminação mínima das pokébolas pude perceber o perigo que corríamos; com certeza existiam pokémons com a visão noturna muito mais aguçada que a minha. E eu estive perambulando por seu território esse tempo todo. Parecia que só agora eu percebia o problema que fui me meter.
- Ótimo, pequenos, precisamos encontrar Serena! Me distraí por um instante e acabamos nos perdendo, e precisamos encontrá-la o mais rápido possível! Preciso dos seus olhos e pernas comigo! Vamos lá!
Marill era um herói por natureza, logo se preparando para começar as buscar com determinação em seu olhar. Venipede, por sua vez, costuma ser o pokémon mais preguiçoso do mundo, mas estava estranhamente ativo naquele momento. Seria por conta da noite? Não me lembro de ter saído com ele em qualquer horário que não tenha sido de manhãzinha. Ou seria por que se importava com Serena? O pequeno inseto sempre me fora uma incógnita.
Junto do meu time e com o ovo de Vulpix devidamente protegido em meus braços, continuei nossa busca.
- SERENAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
Pacify- Especialista Fairy I
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Re: #003 - Verde e Prata
Mais um grito veio para quebrar o silêncio inquietante da noite. É claro que agora com dois outros aliados junto de si Vincent poderia se sentir mais seguro. Marill definitivamente estava disposto a ajudar; inflava seu corpinho, remexia as orelhinhas pra captar melhor os sons e gritava junto do treinador. Era essencialmente um Pokémon aquático, então não tinha assim tantos recursos além da sua audição apurada, mas faria o melhor uso possível dela.
Venipede estava mesmo estranhamente ativo, mas a resposta disso viria na forma daquele cogumelo suculento ao pé da árvore, para o qual o inseto correu e abocanhou com gosto. Ele os devorou, ainda que não fossem seu alimento preferido. Depois, mesmo enquanto mastigava, virou a barriga para cima agitando os pézinhos e resmungando pra fazer coro com os gritos de Vincent e Marill... Talvez a urgência do caso não tivesse ficado clara para o pequeno.
Quanto a Serena, seguiam sem nenhum sinal mais óbvio de sua localização, tampouco uma resposta para aquela sensação de estarem sendo observados. Após um dos coros de gritos de trio, Marill chegou a se agitar pois captou um movimento intenso vindo por trás deles e para lá ele deu alguns passinhos ligeiros. Não era nada perigoso, contudo. Era apenas uma lufada de vento viajando até a direção oposta, forte até demais para parecer natural, mas que não fez curva alguma quando passou por eles.
Nesse instante as folhas se agitaram com igual intensidade, fazendo até galhos mais finos se curvarem à força do vento. Marill então correu no mesmo sentido dele, para frente, se adiantando mais do que Vincent e Venipede. Inclusive, o treinador precisava tomar bastante cuidado com seus pequenos, pois entre árvores, rochas, gramas altas e escuro, arriscava que eles tivessem o mesmo problema que Serena.
Venipede estava mesmo estranhamente ativo, mas a resposta disso viria na forma daquele cogumelo suculento ao pé da árvore, para o qual o inseto correu e abocanhou com gosto. Ele os devorou, ainda que não fossem seu alimento preferido. Depois, mesmo enquanto mastigava, virou a barriga para cima agitando os pézinhos e resmungando pra fazer coro com os gritos de Vincent e Marill... Talvez a urgência do caso não tivesse ficado clara para o pequeno.
Quanto a Serena, seguiam sem nenhum sinal mais óbvio de sua localização, tampouco uma resposta para aquela sensação de estarem sendo observados. Após um dos coros de gritos de trio, Marill chegou a se agitar pois captou um movimento intenso vindo por trás deles e para lá ele deu alguns passinhos ligeiros. Não era nada perigoso, contudo. Era apenas uma lufada de vento viajando até a direção oposta, forte até demais para parecer natural, mas que não fez curva alguma quando passou por eles.
Nesse instante as folhas se agitaram com igual intensidade, fazendo até galhos mais finos se curvarem à força do vento. Marill então correu no mesmo sentido dele, para frente, se adiantando mais do que Vincent e Venipede. Inclusive, o treinador precisava tomar bastante cuidado com seus pequenos, pois entre árvores, rochas, gramas altas e escuro, arriscava que eles tivessem o mesmo problema que Serena.
Pacify – Noite | 18°C – Petalburg Woods
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Hiro ♡
Koi- Especialista Flying IV
- Dungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon MansionDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingEspecialista IVAlcançou a categoria IV em Especialista de Tipo
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Re: #003 - Verde e Prata
Rapidamente percebo que Marill havia pressentido algo. Por algum motivo, não acreditava ser Serena ainda... Tinha algo de esquisito naquela lufada de vento que sacudia os galhos, algo que não parecia natural. Marill parecia sentir também, pois andava todo eriçado, como se em pose de combate, sentindo a ameaça que a movimentação incomum representava para nós e nossa busca. Enquanto isso, Venipede parecia impassível, como se não entendesse o motivo para tanta algazarra. Depois que eu o flagrei apaixonado por aquele amontoado de cogumelos, dei uma leve desistida de tentar entende-lo. Justo quando achei que ele estava disposto a nos ajudar e por isso se agitava, parecia que eu voltava para a estaca zero. Acho que eu não tinha jeito com tipos inseto mesmo. Muito menos com venenosos, que são até nocivos para os tipo fada. Talvez por isso o impasse com o pequeno Venipede.
- Venipede, volte. Não quero ter que me preocupar com mais um. - Anuncio, antes de retorna-lo para sua pokébola. - Marill, preste bem atenção. Quero que use Bubblebeam na direção daquelas folhas agitadas! O que quer que seja, vai tomar um bom banho e se revelar para gente! Vamos lá!
A explosão de bolhas não seria o suficiente para nocautear o que espreita nas sombras, mas certamente servirá para nos revelar quem produzia tal fenômeno.
- Venipede, volte. Não quero ter que me preocupar com mais um. - Anuncio, antes de retorna-lo para sua pokébola. - Marill, preste bem atenção. Quero que use Bubblebeam na direção daquelas folhas agitadas! O que quer que seja, vai tomar um bom banho e se revelar para gente! Vamos lá!
A explosão de bolhas não seria o suficiente para nocautear o que espreita nas sombras, mas certamente servirá para nos revelar quem produzia tal fenômeno.
Pacify- Especialista Fairy I
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Re: #003 - Verde e Prata
Vincent se via numa situação complicada, com prioridades maiores do que tentar entender o Venipede brincalhão. O momento era de tensão e seriedade, principalmente diante da estranheza da ventania que os encontrou, a qual ele interpretou como uma ameaça em potencial e, mesmo assim, buscou enfrentá-la de frente.
A ordem era clara, mas o Marill valente hesitou por uma fração de segundos antes de obedecê-la, pois ele mesmo ponderava os riscos daquilo. Entretanto, soprou suas bolhas no sentido contrário ao do vento, que a essa altura já tinha passado. Lá do escuro, por entre as árvores e arbustos nos quais ele mirou, um gritinho agudo de irritação veio e junto dele um jato de algo fino e esbranquiçado.
Na fraca luz do luar e à distância aquilo parecia líquido, mas assim que encontrava o corpo da fada aquática se solidificava numa teia fina e grudenta que o deixava agoniado, um pouco preso ao chão. Ele resmungava por ter tido os movimentos limitados, mas mais ainda porque o autor daquilo não se mostrava.
Mas, fica no ar a pergunta: será que o dono das teias era também aquele que provocou o vento? Ou foi apenas uma sucessão de acasos e ele estava no lugar errado e na hora errada? Vincent iria buscar essas respostas, ou Serena? Ou ambos? Ai, quanta coisa...
A ordem era clara, mas o Marill valente hesitou por uma fração de segundos antes de obedecê-la, pois ele mesmo ponderava os riscos daquilo. Entretanto, soprou suas bolhas no sentido contrário ao do vento, que a essa altura já tinha passado. Lá do escuro, por entre as árvores e arbustos nos quais ele mirou, um gritinho agudo de irritação veio e junto dele um jato de algo fino e esbranquiçado.
Na fraca luz do luar e à distância aquilo parecia líquido, mas assim que encontrava o corpo da fada aquática se solidificava numa teia fina e grudenta que o deixava agoniado, um pouco preso ao chão. Ele resmungava por ter tido os movimentos limitados, mas mais ainda porque o autor daquilo não se mostrava.
Mas, fica no ar a pergunta: será que o dono das teias era também aquele que provocou o vento? Ou foi apenas uma sucessão de acasos e ele estava no lugar errado e na hora errada? Vincent iria buscar essas respostas, ou Serena? Ou ambos? Ai, quanta coisa...
Pacify – Noite | 18°C – Petalburg Woods
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Pokémon:
38/38 HP
29/29 HP
26/26 HP
[03/40]
Itens:
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Hiro ♡
Koi- Especialista Flying IV
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Re: #003 - Verde e Prata
Me sentia cercado. Cerceado pela tumba verde e prata, que, tal qual uma Seviper, parecia se enrolar em meu corpo e constranger meus ossos mais e mais, até sobrar somente suco de Vincent. Me faltava o ar naquele momento, onde tudo parecia dar errado e a ameaça permanecia invisível, vindoura de todas as direções cardinais. Já não sabia o que era vento, o que era sombras e o que era rastro de Cleffa, ainda perdida no coração desse labirinto de vida própria. Eu podia jurar que quase sentia a floresta respirando, salivando em busca da sua próxima presa.
"Chega, Vincent." - me censurei mentalmente - "Não é hora de choramingar! Serena precisa de nós!"
Repentinamente, mudei minha expressão. Dei uma leve chacoalhada na cabeça, tentando me recompor. Se eu estagnasse no medo, morreria ali. E pior: mataria meus pokémons junto. Meu destino não era trágico. Eu lutaria cada segundo se a vida de Serena dependesse disso. E pelo o que eu via, dependia.
- Marill, não é hora de hesitarmos! - Falei no tom mais sério do mundo - Quero que se solte dessas teias com Rollout e avance na direção da coisa que jogou elas! Talvez possa ter respostas sobre Serena! Vamos lá, não é hora de recuar!
Confiava em Marill para executar os movimentos. Talvez não fosse nada, mas eu estava tão ávido por respostas que tomei a decisão de cabeça quente. Se foi a melhor escolha, só o tempo me dirá.
"Chega, Vincent." - me censurei mentalmente - "Não é hora de choramingar! Serena precisa de nós!"
Repentinamente, mudei minha expressão. Dei uma leve chacoalhada na cabeça, tentando me recompor. Se eu estagnasse no medo, morreria ali. E pior: mataria meus pokémons junto. Meu destino não era trágico. Eu lutaria cada segundo se a vida de Serena dependesse disso. E pelo o que eu via, dependia.
- Marill, não é hora de hesitarmos! - Falei no tom mais sério do mundo - Quero que se solte dessas teias com Rollout e avance na direção da coisa que jogou elas! Talvez possa ter respostas sobre Serena! Vamos lá, não é hora de recuar!
Confiava em Marill para executar os movimentos. Talvez não fosse nada, mas eu estava tão ávido por respostas que tomei a decisão de cabeça quente. Se foi a melhor escolha, só o tempo me dirá.
Pacify- Especialista Fairy I
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Re: #003 - Verde e Prata
Crescia no treinador a esperança de que a criatura escondida nas sombras da noite pudesse ser também um caminho pra que encontrassem Serena. Portanto, era hora de Marill agir pra expor o que se ocultava ali. O aquático abraçou o próprio corpo e juntou a cauda às costas, assumindo uma posição esférica e se pondo a rodar no próprio eixo pra se libertar dos fios de seda.
Naquela mesma forma ele avançou então, amassando parte da grama alta e quebrando os galhos dos arbustos mais frágeis no caminho, revelando uma cena no mínimo interessante: um aglomerado de Wurmple agora se dispersava, fugindo do ataque e tornando a se esconderem, deixando para trás apenas um aliado, aquele que já não conseguia mover-se, um Silcoon.
O casulo imóvel recebia com valentia o golpe giratório de Marill (Rollout [-3 | 21HP]), devolvendo mais um jato de seda gosmenta de um orifício entre seus olhos (String Shot [-2 Speed]). Aquilo prenderia o aquático ao chão apenas por uma fração de segundos antes dele se libertar e atacar mais uma vez seu adversário (Rollout [-5 | 16 HP]).
Silcoon logo estaria em apuros com o dano crescente que Marill lhe causava, por isso entrou na defensiva revelando seus espinhos ameaçadores e venenosos, inclusive atirando alguns deles na direção da fada (Poison Sting [-1 | 28 HP]), mas completamente impotente para lhe causar um dano significativo.
Agora, além de tudo, pelo menos ali no que restava daquele ninho de insetos, não havia nenhum sinal claro de Serena. Ou então precisaria uma olhada atenta assim que a batalha passasse...
Campo: Floresta densa e fechada, com árvores altas, grama acima do calcanhar; noite, sob a luz esparsa do luar. Rollout 2/5
Naquela mesma forma ele avançou então, amassando parte da grama alta e quebrando os galhos dos arbustos mais frágeis no caminho, revelando uma cena no mínimo interessante: um aglomerado de Wurmple agora se dispersava, fugindo do ataque e tornando a se esconderem, deixando para trás apenas um aliado, aquele que já não conseguia mover-se, um Silcoon.
O casulo imóvel recebia com valentia o golpe giratório de Marill (Rollout [-3 | 21HP]), devolvendo mais um jato de seda gosmenta de um orifício entre seus olhos (String Shot [-2 Speed]). Aquilo prenderia o aquático ao chão apenas por uma fração de segundos antes dele se libertar e atacar mais uma vez seu adversário (Rollout [-5 | 16 HP]).
Silcoon logo estaria em apuros com o dano crescente que Marill lhe causava, por isso entrou na defensiva revelando seus espinhos ameaçadores e venenosos, inclusive atirando alguns deles na direção da fada (Poison Sting [-1 | 28 HP]), mas completamente impotente para lhe causar um dano significativo.
Agora, além de tudo, pelo menos ali no que restava daquele ninho de insetos, não havia nenhum sinal claro de Serena. Ou então precisaria uma olhada atenta assim que a batalha passasse...
Silcoon: - | Hold Item: - | Trait: Shed Skin | lv7 Silcoon ♀ 16/24 | |
lv8 Marill ♂ 28/29 | Trait: Huge Power | Hold Item: - | Marill: -2 Spe |
Campo: Floresta densa e fechada, com árvores altas, grama acima do calcanhar; noite, sob a luz esparsa do luar. Rollout 2/5
Pacify – Noite | 18°C – Petalburg Woods
- Progresso de Rota:
Pokémon:
38/38 HP
29/29 HP
26/26 HP
[03/40]
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Hiro ♡
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Re: #003 - Verde e Prata
Então era isso que espreitava nas sombras.
Quer dizer, um dos espreitadores. Silcoon era só uma pobre coitada que ficou para trás. Tinha certeza que vários outros pokémons - até de outras espécies - se escondiam na penumbra, nos observando em silêncio. Confesso que senti uma agonia tremenda vendo aquele amontoado de Wurples se movimentando tão rapidamente. Aquelas pequeninas cabeças coradas em debandada causava um efeito e tanto. Sentia aliviado por não ver um pokémon mais perigoso na densa folhagem, mas ao mesmo tempo a preocupação com Serena era crescente. Precisava encerrar essa batalha o quanto antes para prosseguir com as buscas. Que bom que Marill era disciplinado e bastante forte. Me arrisco dizer que ele se destacava dentre a sua espécie por sua valentia e força bruta.
- Marill, continue com o bom trabalho! Prossiga com Rollout novamente! Temos de nocauteá-la o mais rápido possível!
Eu sabia que continuar com a investida pesada de rolo compressor de Marill seria cada vez mais eficaz, como se ele fosse absorvendo energia cinética cada vez que reiniciava o golpe para desferi-lo com maior impacto. Mas sabia também que logo o pequeno se cansaria, o que me forçaria a pensar numa outra estratégia para encerrar o embate cedo. Será que seria o suficiente na busca por Serena? Será que eu seria?
Quer dizer, um dos espreitadores. Silcoon era só uma pobre coitada que ficou para trás. Tinha certeza que vários outros pokémons - até de outras espécies - se escondiam na penumbra, nos observando em silêncio. Confesso que senti uma agonia tremenda vendo aquele amontoado de Wurples se movimentando tão rapidamente. Aquelas pequeninas cabeças coradas em debandada causava um efeito e tanto. Sentia aliviado por não ver um pokémon mais perigoso na densa folhagem, mas ao mesmo tempo a preocupação com Serena era crescente. Precisava encerrar essa batalha o quanto antes para prosseguir com as buscas. Que bom que Marill era disciplinado e bastante forte. Me arrisco dizer que ele se destacava dentre a sua espécie por sua valentia e força bruta.
- Marill, continue com o bom trabalho! Prossiga com Rollout novamente! Temos de nocauteá-la o mais rápido possível!
Eu sabia que continuar com a investida pesada de rolo compressor de Marill seria cada vez mais eficaz, como se ele fosse absorvendo energia cinética cada vez que reiniciava o golpe para desferi-lo com maior impacto. Mas sabia também que logo o pequeno se cansaria, o que me forçaria a pensar numa outra estratégia para encerrar o embate cedo. Será que seria o suficiente na busca por Serena? Será que eu seria?
- OFF:
- Obrigado por colocar a contagem do Egg! Tinha me esquecido completamente hehe
Pacify- Especialista Fairy I
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Re: #003 - Verde e Prata
Marill era o tipo de oponente que não devia ser subestimado, pois sua força e resistência eram maiores do que aquilo que seu corpinho e a pouca experiência transpareciam. Sorte de Vincent perceber isso cedo e confiar no seu aliado, porque essa segurança e conexão entre ambos seria crucial para vencer essa e muitas outras batalhas!
Girando o pequeno seguiu rolando pelo chão, descrevendo um círculo ao redor do seu alvo, procurando uma abertura entre os espinhos ameaçadores antes de atacar. O golpe logo vinha, fazendo o casulo rolar também, mas nesse caso por conta da colisão entre ambos, agora mais forte do que antes (Rollout [-8 | 8 HP]).
O inseto urrou de dor e raiva, antecipando o que estaria por vir. Mas esse também era um dos valentes e não seria derrubado sem tentar, era só uma pena estar numa condição ainda tão limitada. Em todo caso, seus espinhos saltavam mais uma vez do corpo e eram lançados contra o Marill que seguia girando no campo (Poison Sting [-1 | 27 HP]), só para ser praticamente repelido pela esfera em movimento.
Só bastou mais um golpe pra Marill finalizar o adversário (Rollout [-10 | 0 HP]), logo Silcoon virava apenas uma massa oval e branca no meio da grama revolvida, já que nem seus grandes olhos vermelhos eram mais vistos. E então a mata voltou ao silêncio novamente, quebrado apenas pelo pequeno aquático que parava de rodopiar, ofegante, mas vitorioso.
Campo: Floresta densa e fechada, com árvores altas, grama acima do calcanhar; noite, sob a luz esparsa do luar. Rollout 4/5
Girando o pequeno seguiu rolando pelo chão, descrevendo um círculo ao redor do seu alvo, procurando uma abertura entre os espinhos ameaçadores antes de atacar. O golpe logo vinha, fazendo o casulo rolar também, mas nesse caso por conta da colisão entre ambos, agora mais forte do que antes (Rollout [-8 | 8 HP]).
O inseto urrou de dor e raiva, antecipando o que estaria por vir. Mas esse também era um dos valentes e não seria derrubado sem tentar, era só uma pena estar numa condição ainda tão limitada. Em todo caso, seus espinhos saltavam mais uma vez do corpo e eram lançados contra o Marill que seguia girando no campo (Poison Sting [-1 | 27 HP]), só para ser praticamente repelido pela esfera em movimento.
Só bastou mais um golpe pra Marill finalizar o adversário (Rollout [-10 | 0 HP]), logo Silcoon virava apenas uma massa oval e branca no meio da grama revolvida, já que nem seus grandes olhos vermelhos eram mais vistos. E então a mata voltou ao silêncio novamente, quebrado apenas pelo pequeno aquático que parava de rodopiar, ofegante, mas vitorioso.
Silcoon: Desmaiado | Hold Item: - | Trait: Shed Skin | lv7 Silcoon ♀ 00/24 | |
lv8 Marill ♂ 27/29 | Trait: Huge Power | Hold Item: - | Marill: -2 Spe |
Campo: Floresta densa e fechada, com árvores altas, grama acima do calcanhar; noite, sob a luz esparsa do luar. Rollout 4/5
Pacify – Noite | 18°C – Petalburg Woods
- Progresso de Rota:
Pokémon:
38/38 HP
29/29 HP
26/26 HP
[05/40]
Itens:
~
_________________
Hiro ♡
Koi- Especialista Flying IV
- Dungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon MansionDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingEspecialista IVAlcançou a categoria IV em Especialista de Tipo
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