Pokémon Mythology RPG
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SHIMMER RUINS DUNGEON #3 - KATAKURI

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Um abraço só. Quando Shamira soltou, ela levou as suas duas mãos ao rosto de Katakuri e secou seu suor, lhe livrando de um certo desconforto. Não tinha um pano, então manteve-se com a mão molhada enquanto olhava nos olhos do rapaz. "Boa sorte", dizia a menina.

Num movimento bastante calmo, suas mãos foram da testa até o ombro do rapaz. Sem pedir permissão, secou suas mãos em seu 'cachecol', balançou-as um pouco e voltou a tocar o rosto do mono-dragão. Dessa vez usara a ponta dos dedos para tocar os olhos de Katakuri, lhe obrigando a fechar as pálpebras.
- Rezo por sua conquista. Rezo para que consiga - Proferiu.

Não, não era qualquer uma que toparia a desafiadora tarefa de acompanhar alguém deserto a dentro. Shamira não era uma desconhecida da areia, mas justamente por conhecer o deserto, lhe respeitava. Por fim, a menina assoprou em direção ao rapaz e logo seus olhos foram destampados. Quando pode ver, não havia mais ninguém por ali. A sua frente um monte de areia se formava e com o tempo, o vento forte lhe carregava.

Noivern olhara aquilo com os olhos arregalados! Katakuri pode não ter visto, mas Syndragosa viu. A menina apenas virara areia repentinamente, sendo rapidamente levada pelo vento e precipitando-se um pouco a frente. Desesperada, a pokémon alçou vôo e olhou em volta. Quando viu?! Todas as ruínas que outrora Katakuri achou ter encontrado se desintegravam.

Perplexa, Noivern guichava, pedindo para que seu treinador não olhasse aquilo. Era o... fim?! O esforço todo fora inútil?! A queda das ruínas que outrora eram imóveis só podia significar uma coisa: fraude.

Isso ou, claro... miragem.

Só sei que as grandíssimas construções se dissolveram, deixando a paisagem tão normal e sem graça quanto todas as outras que o homem passou até então. Katakuri já tinha comido, banhado, batalhado e brincado sobre a areia, mas agora se via sozinho ao sol-de-penumbra e completamente perdido.

Já lhe adianto que a temperatura começava a cair. Bom sinal?! Não tenho certeza.

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SHIMMER RUINS DUNGEON #3 - KATAKURI 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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OFF: olá narradora incríve, talentosa e uma grande gostosa rsrsrsrs. Nem me deu bem vindo nem nada...isso machuca ok?

Piadas à parte, espero que façamos uma grande rota <3

pega leve comigo, sou noob


Em busca do Regipreda encantado



Depois de tocar Katakuri como se ele fosse um manequim quase, lhe desejava sorte e rezava pelo sucesso do rapaz que replicava, pegando a mão da dama e beijando, despedindo-se – Muito obrigado! Eu irei conquistar, Rayquaza é meu senhor e nada me faltará. Ando pelo vale da...terra e da morte, mas não temo, pois ele está comigo! – adaptava uma passagem de um livro sagrado ai para a sua realidade, rindo ao final...provavelmente Shamira não iria entender, mas ele próprio entendendo já bastava.
 
Entendia o motivo da jovem não ir adiante. Era um lugar para forasteiros desbravadores explorarem. Aquele povo conhecia os mistérios e perigos do Deserto, principalmente das ruínas, suficiente para não arriscar a vida por uma aventura. Deixa os idiotas loucos por uma adrenalina arriscarem as deles! Provavelmente muito menos do que iam conseguiam voltar. Katakuri, entretanto, iria entrar, surrar o bicho misterioso e voltar são e salvo.
 
Soprando os olhos do aprendiz, a jovem desaparecia como um passe de mágica, fazendo com que Katakuri franzisse os olhos e observasse ao redor – Pelo visto Shamira tem poderes mágicos também...esse povo da areia é realmente interessante. – infelizmente, não era apenas Shamira que desaparecia, deixando Sindragosa bem agitada enquanto Balerion, que carregou o jovem pelo deserto, parecia calmo.
 
Katakuri ficava boquiaberto com aquilo. Esses filha da puta haviam o levado para uma miragem? Era algum tipo de golpe? – Porra é essa? Tudo sumiu? Tomar no meu cu! – felizmente, aquilo era remediável. Ele poderia ir voando ou sair por terra. Iria dar um voto de fé em Shamira e continuar a pé...talvez se fosse voando poderia perder algo.
 
A noite chegava e com ela a temperatura ia desaparecendo, como o sol. Pelo pouco que leu sobre desertos antes de ir, uma coisa lhe chamou a atenção e os habitantes dali confirmaram: quando o sol sai, o calor vai junto e as noites eram frias como se ele tivesse em uma cidade de inverno! Que bioma do caralho! Ainda bem que o aprendiz estava com seu cachecol para preservar um pouco de calor interno e os óculos para não ser afetado pela areia que dançava no deserto.
 
Galera, é o seguinte...vamos ir à pé. Acho que a Shamira pode ter apenas se enganado um pouco do local, mas não deve estar longe. Sindra, vai pelo alto vê se consegue detectar algo com seu sonar. Balerion, vai carregar a mochila – falava já jogando suas tralhas da costa do pokemon, amarrando com as cordas de treino que levava – e ficar atento também a qualquer coisa. Sei que esses teus torpedos ai na cabeça servem como um localizado, então trata de usar, garotão...caso contrário vamos morrer aqui...nada de mais, sabe? – ria um pouco enquanto batia de leve e repetidamente no braços de seu poderoso Garchomp. Assim, as aventuras de Katakuri pelas ruínas se iniciavam.
 
Algo que o ingênuo e desinformado treinador não levava em conta era que as ruínas poderiam estar embaixo da areia no caso! Mas que trama grandiosa e cheia de perigosa a maravilhosa narradora iria colocar ali? Apenas saberemos ao final rsrsrsrs.

Valeu Ranzito!

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OFF: Eu te dei no subtítulo da rota... é meu jeitinho de falar que gosto de ti <3

Para um adorador de dragões, Katakuri anda um bocadinho abusado! Noivern era encarregada de uma função dolorosa enquanto Balerion era o burro-de-carga do treinador. Claro, ele já se acostumara em ser tratado "pior", mas Syndragosa não era esse tipo de dragão. Ela não é fã de lutas e, se generalizarmos essa informação, ela também não é muito fã de lutar contra o clima.

Apesar do receio, ela obedecia seu treinador. Voava alto e tentava enxergar o que dava, mesmo estando com aquele bocado de areia contra ela. Já Garchomp não se via tão obrigado assim a ajudar demais... já estava fazendo mais que o seu trabalho, não é?! Ele até fingiria ser útil: abriria os "torpedos" e fingiria estar atento. O ponto é que isso talvez daria alguma segurança para Dawn, o que já era suficiente na cabeça de Balerion.

Mas será que é mesmo?!

Bem, sem mais tarefas pesadas, o humano decidiu continuar a pé. Deu um, dois, três... trinta e sete passos e se vira obrigado a cuspir areia. Tinha areia em todos os seus poros! Entrara pelo nariz, parte agarrada no sobrancelha, sua boca estava com um bocado de areia... até dentro de suas calças! Como aquilo entrou ali?! Bleh... areia é tipo vírus... você não precisa dar muita oportunidade para ela ocupar espaços que não devia.

Ir na praia é a maior prova disso.

Bem, isso não é tão importante, né?! Só lhe digo que próximo do centésimo passo, nosso mono-dragon começou a sentir a friagem preocupar. A ponta de seus dedos começavam a gelar, seus pés pareciam úmidos e suas articulações começavam a doer. Se fosse Ricardinho o joelho já tinha quebrado! Como era o grandíssimo e fortíssimo Katakuri Dawn, ainda dava pro gasto.

No centésimo nono, pisou em algo fofo e repentinamente... afundou?! Bem, ao menos um de seus pés sim. As areias-movediças que tanto fugiu até agora lhe pegaram. Parte disso é culpa de Balerion, que cansado & irritado desleixou a segurança de seu treinador. Bem, o que é uma areiazinha movediça para um pseudo-lendário terráqueo, né?! Já prevendo um provável soterramento, Garchomp correu para "socorrê-lo". Como?! Não sei, fan fica ai...

Progresso :


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Em busca do Regipreda encantado


De fato, a tempestade de areia era um saco para ser aturada...mas apenas Sindragosa tinha um sonar que poderia ajudar naquela situação. Já havia passado quase um dia todo descansando. Iria conseguir sobreviver. Já Balerion, bem, era mais forte e resistente que seu treinador. Aquela mochila para ele não era nada demais. Era um pokemon poderoso e de terra, habituado naturalmente àquele ambiente enquanto Katakuri não sabia praticamente nada e era um ser humano, ou seja, fraco e meio estúpido.
 
Os pokemons poderiam até ter se esforçado no começo. Todavia, logo o tempo se mostrava um inimigo cheio e truques, fazendo com que a dupla dracônica fosse se acomodando. Infelizmente, Katakuri não havia como saber isso. Havia pedido para eles se esforçarem, antes mesmo da viagem com Shamira. Os dragões são seres bem acelerados mesmo e ficam entediados rapidamente. Mesmo Sindragosa sendo mais relaxada, parecia cansada de ficar vendo sempre a mesma coisa e tendo areia na fuça.
 
Por falar em areia, essa entrava no corpo do aprendiz como se ele tivesse sido enterrado, cuspindo várias vezes e limpando seu rosto. Felizmente Shamira havia lhe dado os óculos de proteção. Depois de algum tempo, o trio parava para beber uma água e comer umas frutas secas dadas por Célia. O povo do deserto era bem hospitaleiro mesmo!
 
O tempo continuava passando e nada de respostas. Apenas a chata e podre areia para todo lado. Inferno! Além disso, a temperatura caia drasticamente, dificultando ainda mais o andar. Por sorte o personagem era bem diferente do player e conseguia resistir um pouco. Mesmo assim, devia ter chamado Wester para ser seu médico particular durante aquela aventura... ou talvez Jorge, mas ai seria pedir demais não? Meio inconveniente, quem sabe.
 
Enquanto pedia para seus pokemons continuarem firme e tentando achar algo, seu pé afundava na areia! A adrenalina começava a percorrer o corpo do aprendiz que sentia o medo agora...nem parecia que tinha dois pokemons poderosos ali do lado – Balerion! – o dragão que até então estava entediado, ficando desleixado em sua tarefa, parecia despertar e logo mordia o cachecol de Katakuri, tentando puxa-lo para fora. Era tempo suficiente (talvez) para Sindragosa descer e também ajudar...ou os 3 eram engolidos pela areia.
 
Katakuri já havia lido sobre aquilo e Shamira também o alertou. Areia movediça era um grande perigo para os viajantes na terra. Como até agora apenas estava voando, não deu muita bola...ver ali de perto algo puxando seu corpo para baixo era aterrorizante! A atual narradora já havia tentado matar o personagem em Blackthorne e agora de novo. Ao final dessa jornada com certeza iria ganhar uma vaga em Duro de Matar, atuando ao lado de Bruce Willis.

Valeu Ranzito!

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Anda sendo comum Vitória Rotom te fazer afundar, né?! Mas não dessa vez, Katakuri Dawn! Dessa vez teve mais medo do que risco. Sua perna afundara mais um pouco, é claro. A areia movediça chegou até metade da canela e parou. Sim, parou! Seu pé alcançara algo sólido, lhe dando apoio para que não caísse mais. Aparentemente aquela areia movediça tinha um certo "limite".

Esse limite era morno. Chegava a ser estranho para ti a diferença de temperatura entre um pé e outro! Enquanto o que estava na superfície congelada, o que afundara começava a recuperar bem o calor que perdera. Não doía de frio, não parecia úmido e tinha uma mobilidade melhor das articulações. Estranho?! Talvez não.

Como a friaca acabara de chegar, é bem provável que a parte mais subterrânea da areia esteja ainda meio morninha, não é?! Se Katakuri cavasse a região com suas próprias mãos, repararia que aquilo era um padrão. Faria isso?! Não sei. Acho difícil... até porque, não tinha tanto tempo para "investigar" no que pisara. Seu medo (graças aos avisos) era tanto que já gritou por Balerion!

Não que Balerion não fosse se movimentar sem o grito. Veja bem: ele já estava se movimentando. O Pseudo-Lendário prontamente correu, mordeu o cachecol do treinador e puxou-o para cima. Sim, como você deve imaginar: isso lhe enforcou um pouco. Por alguns instantes Katakuri Dawn ficara sem ar, mas logo o Garchomp reparava a ineficácia do método e abraçava o treinador com seus braços, evitando tocá-lo com seus antebraços perfuradores.

Com o abraço, puxou forte seu treinador para cima/fora, lhe retirando com excesso de força daquela areia movediça. Os dois caíram no chão. No fim Garchomp percebeu que nem precisaria fazer tanto esforço para tirá-lo! A sucção da areia não era lá tão forte. Syndragosa (que nem chegara a tempo de salvar seu mestre, já que Balerion não teve dificuldade alguma no ato) olhara aquilo com certa curiosidade.

Deveria usar seu sonar para ver se descobre alguma coisa?! Era melhor que sim. Mandara um Air Slash localizado para ver a movimentação da areia no local. Claro que o sonar era BASTANTE afetado pelo Sandstorm, mas ainda assim ela conseguia sentir uma pequena depressão plana no início daquelas dunas. Logo em seguida, uma nova depressão plana se formava alguns centímetros mais profunda. Poderia seguir com a brincadeira, se não fosse a impossibilidade de ver mais fundo que aquilo.

Progresso :


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Em busca do Regipreda encantado


O medo de ser soterrado não permitia ao jovem analisar as coisas direito. Quando chamava por Balerion, sentia seu sapatenis tocando em algo sólido e firme. Em verdade, a areia apenas sugava até metade de sua perna. Entretanto, já era tarde e Balerion puxava seu treinador que estava sendo enforcado pelo cachecol, batendo no utensílio para que Garchomp parasse um pouco. Dava certo, pensava o aprendiz e o dragão abraçou Katakuri ao invés e os dois caiam na areia fria.
 
Respirando forte, como se nunca mais fosse respirar na vida, o rapaz começava a se acalmar, se aproximando de seu dragão, ofegante e rindo daquilo tudo – Obrigado, meu querido...apesar de tudo, me salvou heheheh – não iria dizer para seu pokemon que não precisava...era bom deixar o gostinho de “vitória” com Balerion. O monstrinho que estava aprendendo aos poucos os costumes “civilizados” ficava de fato feliz – Bom saber que está aprendendo a usar sua força para mais do que lutar – finalizava abraçando o pokemon, já de pé e tomando cuidado com seus espinhos pontiagudos. Rough Skin não era brincadeira!
 
Enquanto a dupla em terra conversava mais um pouco, Sindragosa chegava e conseguia perceber algo no sonar, gritando para seu treinador. O som universal que Katakuri já estava acostumado de “tem coisa ai” – É, Visenya, eu também percebi. Tinha uma coisa muito sólida ali, uma pedra ou quem sabe uma construção
 
Um treinador mais esperto iria tentar cavar, deixar seu pokemon usar rajadas de ar mais fortes ou menos tentar uma técnica mais sutil para saber o que estava ali em baixo. Porém, esse não era Katakuri. Retirando a mochila e colocando em suas costas, o ruivo montava em Sindragosa e voava bem baixo, próximo de Balerion – Querido, vou pedir que faça um grande favor agora ok? Quero que use Earthquakes para bagunçar essa areia ai e ver se ela revela algo ai para nós. Estou com sua pokebola em mãos aqui e a lanterna na outra. Se começar a afundar, eu vou te retornar. Mesmo assim é arriscado então...cuidado – Balerion iria aguentar, assim pensava o ruivo doido.

Valeu Ranzito!

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Depois reclama de eu querer matar você narrativamente. Tsk, tsk. Se tem uma coisa que Katakuri não faz, essa coisa é aprender. Bem, resolver no Earthquake enquanto seria uma reprise quase poética, se não fosse já "manjada". Já que a responsabilidade de mudar o clichê ficara para mim, dar-me-ei a difícil tarefa de mudar o final dessa história.

Dessa vez não foi uma tragédia.

Mas também não foi bom.

Era com bastante areia em si que Katakuri topava voar. Péssima ideia, eu diria! Ao menos no chão, a areia ganhava menos velocidade e retia mais calor. No céu, as pedras pegam velocidade (efetividade de Rock ai) e a temperatura é muito menor. Essa fora a primeira decisão ruim de Katakuri: ele não conseguiria ficar muito tempo sobre Syndragosa.

Ainda mais levando em consideração que ele errou o nome da dragão! Ao chamá-la de Visenya, Noivern ficou ainda menos motivada em "resolver" o problema do seu treinador. Tudo bem, Syndragosa, atos falhos acontecem e não significam muita coisa não, mas eu sei que dói. Só que agora não vai dar tempo de você chorar, porque logo em seguida ia a segunda decisão ruim do treinador.

Quer dizer... eu acho que ela foi ruim. Talvez não tenha sido.

Quando Garchomp pisou forte e movimentou as dunas, ele aumentara a quantidade de sedimentos no ar, piorando o Sandstorm. A velocidade ficara maior, as partículas foram multiplicadas e a visão (e sonar) de Dawn & Noivern ficaram basicamente impossível. Ok, ok, não aconteceu nada de "ruim" a Garchomp, ele ficou são e salvo no chão, mas agora Katakuri não consegui vê-lo e Syndragosa o perdera em seu radar.

A força do terreno fizera nosso dragão-voador perder o controle, tombando um pouco para a esquerda. Tentando não ter mais areia dentro de suas mucosas, Syndra fechou os olhos e voou instintivamente para uma região de ventos mais fracos. Claro, não demorou muito para ela sair daquele "tornado de areia", mas quando retornou a voar conscientemente percebeu que seu mestre estava um tantinho machucado e agora haviam perdido Balerion.

Machucado como?! Por atrito. A areia que batera em Katakuri entrou aos poucos dentro de sua pele, ralando-a de pouquinho em pouquinho. Agora o treinador tinha um bocado de machucados superficiais, que certamente não causariam problemas futuros, mas que agora ardia bastante. Graças ao frio, o sangramento foi raso.

Mas ao menos tenho uma notícia para vocês: aqui o Sandstorm é aceitável. Outra coisa que posso lhes dizer é que, ao fundo do cenário, numa duna maior, era possível ver uma cruz. Podem não saber ainda, mas já lhe adianto: é o crucifixo de uma igreja antiga, que outrora foi soterrada.

Por fim, mas não menos importante, Balerion tivera sua visão completamente "tampada" pela areia no momento que usou o Earthquake. Quando voltou a ver, perdeu seu treinador e sua amiga. Não conseguia farejá-los (afinal de contas, era um dragão e não um cachorro) então deduziu o óbvio: eles devem ter caído na areia movediça.

Sentindo-se eternamente responsável pelo acidente, Garchomp começou a andar em direção a areia movediça. Ele (e mais ninguém) acabou descobrindo que o piso-sólido que Katakuri & Syndragosa identificaram era uma escada. O fato da profundidade aumentar era exatamente sobre isso; o declive dos degraus.

Balerion então desceu...
O que aconteceu com ele fica pros próximos episódios.

OFF: Syndragosa -9 de HP. Dano do Sandstorm.

Progresso :


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Em busca do Regipreda encantado


Isso mesmo, o Earthquake era a oportunidade dada para a narradora fanficar e o narrado ver toda a criatividade da pessoa que lhe narra em descrever o caos que ficaria. Enfim, Vitoria Rocon entrava no espírito e criava uma verdadeira bagunça ali, já esperada por Katakuri. Apesar de o aprendiz ter pedido para Sindragosa voar apenas um pouco acima do nível do solo, para não ser afetada pelos abalos, as areias e a temperatura mudavam drasticamente!
 
Talvez o fato de ter chamado sua dragoa de Visenya fosse suficiente para Sindragosa ficar meio puta e voar mais acima ainda. Um erro crasso, mas perfeitamente normal para um treinador que fica botando diversos nomes grandes e estranhos em seus pokemons. Se eles fosse “Maria”, “Joao”, “Valentina”, esse tipo de erro jamais aconteceria!
 
Quando finalmente Garchomp usou o tremor, a areia lançada no ar deixava impossível de ver algo, piorando a já chata tempestade de areia. O ruivo ouviu o abalo, então ele foi bem sucedido...mas sem poder ver nada, não podia voltar seu pokemon para a pokebola como previamente pensava em fazer. Merda – pensava o treinador ao não conseguir enxergar um palmo na frente, sofrer com os detritos de areia e Sindragosa instintivamente se afastar do local para escapar da tempestade que ficava mais forte e o frio....maldito frio! – Calma, garota! Esse deserto é pior do que eu pensava! Shamira devia ter em ensinado melhor sobre essa porra aqui! Não vamos perder o foco, meu amor...temos que ficar firmes e aguentar isso aqui, infelizmente. Posso contar com você, Sindragosa? Ótimo! – nem se tocando da cruz ali e nem que havia confundido o nome de sua pokemon instantes atrás!
 
Vamos descer um pouco mais, escapar desse frio e desses detritos...e tentar achar o Balerion também! – a dragoa, a priori, cumpria o que seu treinador falava...não era o momento para DRs, a vida deles estava em jogo! Assim, retornaram para o local onde estavam, com Sindragosa tentando abafar a areia com seus ventos e permitir que enxergassem melhor. Tomara que tenha dado certo!
 
Chegando lá, o dragão havia sumido? Os olhos do aprendiz até se arregalavam! – Balerion! Cada tu? – gritava o treinador. Ainda não estava desesperado, pois o dragão sabia se virar bem demais. Todavia, só tinha um caminho para onde monstro poderia ter ido: Baixo. Se aproximando mais do solo, Katakuri descia e tentava achar algum caminho por onde o dragão poderia ter ido e segui-lo.
 
Antes de tentar o mais louco, o aprendiz tinha algumas outras ideias idiotas e por isso se afastava um pouco, protegendo sua face – Sindra, tente usar o Air Slash para espalhar mais a areia e tentar “abrir” algo no chão, para vermos se pegamos uma dica de onde o Balerion foi. Se não funcionar, tente usar o Heat Wave e queimar a areia...não sei nem se é possível, mas estou sem muitas ideias boas...desculpa! – se nada desse certo, o aprendiz teria que descer naquele local onde sua perna ficara presa...era o único jeito. Não se esquecendo de retornar Sindragosa para a sua pokebola, ficando completamente sozinho por ali! Que porra de lugar que tu foi se meter, hein, Katakuri??
Valeu Ranzito!

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Após ignorar minha fan fic por completo e perdendo a oportunidade de cair no COLO do primeiro desafio, Katakuri Dawn voltou ao local que estava. Como? Não sei. Deve ser o super-sonar de Noivern. Só sei que voltou! Ele parecia mais preocupado com Balerion do que com seu próprio destino ou vida. Está certo em fazê-lo?! Não tenho certeza.

Já lhe adianto que voar nessa friagem já está te fazendo mal um bocado. Sindragosa também não é um pokémon que aguenta frio e nessa altura do campeonato, já não tínhamos mais raio algum de sol. Para piorar? Lua Nova. Ou seja? Sem luz alguma para nosso participante. Seus olhos seriam Noivern. Nela confiaria!

E porque não confiar? Quando foi que ela o decepcionou?! A dragoa olhou para baixo, adentrou a tempestade e mirou onde seu mestre a mandou mirar. Naquela altura do campeonato Garchomp já estava a metros de profundidade e o vento havia APAGADO seu rastro. Ou seja? Sem pistas. Ainda assim ela descobrira um pouco mais do que da última vez ao usar Air Slash no chão.

Veja bem, ela já tinha feito isso antes. Katakuri tentou a mesma coisa! A questão é que agora ela estava um pouco mais determinada, então tentou um pouco mais. Descobriu que os "planaltos" que se aprofundavam eram pequenos degraus. Conseguiu revelar até o terceiro! Depois disso? Nada mais. Era profundo demais para conseguir alcançar o "fundo" apenas com rajadas de ar. Para piorar, a areia que Sindragosa levantava logo caia de volta, a obrigando a fazer tudo de novo.

Vendo a ineficiência do método (ao menos servira para identificação), a voadora optou pela segunda estratégia de Dawn. Não entendeu EM NADA a ideia do rapaz, mas mirou na areia e a aqueceu. De início nada aconteceu! Até porque, areia não é inflamável. O que mais poderia acontecer?! Mas a menina não desistiu. Forçou-se mais um pouco e viu que a areia estava ficando... transparente?! Sim, transparente! O fogo mudou a propriedade da areia, a transformando num Vidro molengo, que rapidamente se cristalizava e ficava duro.

Um bloco de vidro se formou sobre o primeiro degrau. O segundo logo foi na mesma lógica. O terceiro também passara por isso. Claro que Noivern poderia fazer isso o dia todo, mas havia uma problemática ai: de que adianta transformar essa infinidade de grãos em um tablato duro e rígido de vidro?! Katakuri pretendia quebrá-lo?! Mais como?!

Não parecia haver muita solução para isso.

Com o Heat Wave, basicamente a dupla transformou a grande "tampa de areia" em uma enorme "tampa de vidro", ainda impossibilitando a passagem para o fundo-do-deserto. Para piorar, estava já de noite! O que tornava IMPOSSÍVEL conseguir ver o que tinha através do vidro opaco.
Apesar de tudo, já adianto uma coisa: ao menos Katakuri Dawn não estava mais com tanto frio assim.

EM RESUMO?! (Já sei que você vai me pedir) Noivern tentou assoprar a areia para longe. Conseguiu! Descobriu com convicções os degraus. Depois disso usou o Heat Wave e, como a física manda, transformou a areia que protegia, guardava, escondia e soterrava a passagem em um vidro fosco. Partes desse vidro estava em dendritos, mas a grande maioria virou um bloco único, duro e pesado de vidro. Esse vidro alcançou até o sétimo degrau: profundidade equivalente a um metro e meio.

E esse não era o limite da escadaria... ela parecia ir bem, mas BEM mais fundo.

Progresso :


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Em busca do Regipreda encantado


Infelizmente, para minha estimada narradora, Katakuri não poderia entrar na Igreja. Os pecados do player passam para o personagem e ele seria bloqueado. É verdade eu posso confirmar. Katakuri jamais iria atrás de alguma coisa sem antes o bem estar de seus pokemons ser assegurado! Além disso, ele realmente não viu por conta da escuridão e de seus olhos estarem bem longe de lá.
 
Enfim, hora das táticas não? O vento revelava algo surpreendente – Olha só, Sindrinha! Descobrimos para onde o Balerion foi...esse safado entrou ai e nem disse nada. Não vai conseguir escapar de mim assim tão fácil não, filha de p***. – infelizmente, os ventos apenas faziam uma revelação parcial e efêmera do que estava escondido. Assim, Katakuri teve que tentar queimar a areia.
 
O que aconteceria? Ele nunca iria imaginar, mas parecia não acreditar quando a areia virou...vidro??? Ele apagava e ligava sua lanterna para ter certeza de que não era outra miragem. Tocou com o pé no objeto “novo”, para ter certeza. Iria pedir para Sindragosa o beliscar...mas iria doer muito, então não continuou com essa ideia.
 
Caralho! Areia vira vidro? Sempre pensei que era um pokemon ou algum processo bem bolado ai que criava os vidros. Putz. Obrigado, garota! Sem você eu já estaria morto – fazia um afago em sua dragoa, lhe dando também umas frutinhas secas que havia guardado na mochila. Iriam ter um pouco de gosto de areia...mas tudo ali tinha, não é mesmo?
 
Mesmo com sua lanterna, não conseguiam ver o “fundo” dos degraus e aqueles vidros unidos pareciam bem fortes. Um trabalho para outro monstrinho que trazia consigo. Pegando uma pokebola, liberava...Maiev? A pokemon entrava já se tremendo de frio! Era uma dama que adorava o sol, o calor. Ficava puta com Katakuri por bota-la naquele clima hostil. O aprendiz levantava as mãos, tentando acalmar a pokemon.
 
Perai ai, minha querida. Preciso de sua ajuda urgente, depois vamos para dentro de alguma coisa e deve fazer mais calor ok? Se quiser, te coloco de volta na pokebola – em realidade, o jovem poderia pedir para Haxorus ter quebrado aquilo ali...mas gostava de fazer Maiev se sentir útil, ainda mais agora que estava evoluída em sua forma final. Em meio a tantos monstros do tipo dragão, porque motivo Katakuri chamaria uma Sceptile para o trabalho? Simples, amor!
 
Vendo que a jovem garota ficava mais desarmada, o jovem se aproximava para dar a envolver em seu braço, falando bem próximo dela, depois de tirar a areia da boca é claro – Quero você aqui comigo! É pedir muito? Heheheh. Se vamos passar por esse deserto e as ruinas, vou precisar de você – era de fato genuíno aquele pensamento. Apesar de Maiev não ser um dragão, Katakuri nutria um amor longo pela pokemon. Havia capturado a senhorita durante uma aventura pela mata, conhecendo mais dos Z Move e tendo conquistado a Treecko que queria desbravar o mundo com ele. Curiosa, personalidade forte e companheira.
 
Vamos aproveitar essa forte areia para testar seu Nature Power hein? Use-o como o Earth Power e quebre esses vidros por favor!

Valeu Ranzito!

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