Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] #013 Not the end of the world

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A Ayzen, um pequeno carinho. Seu pai ficou felicíssimo com sua ligação, atendeu logo de cara! Por um instante achara que era vídeo-chamada, então posicionou o celular bem na frente do rosto. Quando reparou que não era, olhou um pouco decepcionado para a tela-preta vendo seu reflexo bobo. Trouxe o celular para a orelha e gritou "OI FILHO, QUE COISA BOA". Eu podia continuar com isso, mas há muitas linhas a se economizar.

A conversa com o pai foi boa. O velho ta bem, seus pokémons tão bem, sua mãe ta bem e a fazenda ia bem. Ele só citou que sua Miltank tão amável anda um pouco agressiva, mas "deve ser os hormônios, né?". Esse tipo de animal acaba sendo uma bagunça hormonal! Difícil dizer que é uma mudança concreta ou não. Ele não tava tão preocupado, não sabia de nada de doença e muito menos de sumiço. Sua fazenda tava bonitinha, completamente adequada. Sorte dele, não é?!

Num outro polo, a menina que não se afastou e o homem que estava triste-tristinho. Mais sem graça que a top model magrela da passarela, como diria Zeca Baleiro.

Além de "só, sozinho", é claro. ELe olhou toda aquela fala de Kiki com uma certa lagrimazinha no olho. O que ele tinha para contar era muito mais triste para ele do que a história podia narrar:
- Malu tem um lenço que eu dei pra ela. Ela dorme aqui. Eu botei meu Nine para farejar ela desde o primeiro dia que ela saiu. Sem corpo, sem sinal! Nem dela nem de ninguém. Nem do lenço eu achei! Foi só um dia moça, um dia só. Se ela tivesse adoecido, eu tinha achado ela passando mal, trazia e cuidava, mas Nine só conseguia farejar ela até a estrada de asfalto e dali o rastro sumia. Alguém colocou ela num carro e sumiu, eu tenho certeza dona! Ela não iria embora sozinha, além disso um predador só não levaria um bocado de pombos gordos sozinhos. Outra coisa é que se ela tivesse passando mal, eu acharia! Se tivesse morrido também! Ela foi sequestrada moça, eu SEI disso - Ele falava com tanta veracidade. Só que apesar da certeza do homem, aquilo fazia ALGUM sentido com o acontecimento do Centro Pokémon?! - Única coisa de diferente foi uma denúncia que fizeram aqui. Parece que algum filho da mãe falou que eu tenho mais de seis pokémons capturados livres aqui, que isso era fora do regulamento. Vêi um moço com um crachá da Devon me questionar isso. Eu falei "sinhô, tenho pokémon capturado não. Até meu Nine mora comigo porque quer..." - Não sei se percebera, mas Nine aqui é Arcanine, não Ninetales.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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 Não poderia deixar de expressar meus sorrisos na ligação com meu pai. Saber que estava tudo bem e em ordem me deixava mais feliz para com aquilo. Não sabia como reagir, apesar de ter dado pouca informação, era informação suficiente para se preocupar. Meu pai que lute pra lidar com aquilo. Eu agora teria que voltar minha atenção ao caso. Despedia-me do meu pai e dizia que estava com uma sócia e possivelmente iria demorar para voltar para casa, conforme combinado. Pais de rangers, né? Já estão acostumados...

Ao retornar para perto de Kiki e o simpático dono da fazenda, alguns elementos novos eram apresentados. - Devon?! – a cooporação Hoenniana aparecia em Kanto, o que me deixava meio pensativo. Por que eles viriam de tão longe? Certo que eles tinham uma parceria com Sienna, mas nada que eu poderia dizer que fosse único. Não era responsabilidade deles fiscalizar pokémons nenhum. As histórias, tanto da doença misteriosa como do comportamento dos pidgeys, encontravam-se de um modo e depois se afastavam. Parecia ter relações, ao menos, por um tempo.

Pelo visto, seu Mathias tinha tentado tudo o que pudera pensar. Mesmo com poucos recursos, os pidgeys eram amigos dele e teria feito o que era possível para encontrá-los. Talvez eu pudesse encontrar de outro jeito. - Sei que o senhor ama muito estes Pokémons e é interesse nosso saber o paradeiro deles. Não faz muito sentido o sumiço... Meu Riolu é um Pokémon aura. Ele é super sensível aos sentimentos humanos e tem treinado a usar esta habilidade. Talvez ele possa nos ajudar... - conversava com ele e com Kiki, pedindo um posicionamento da morena. - Não prometo nada, mas queria usar este recurso, que é diferente do faro do seu pokémon. Tem algum lugar que eles ficavam constantemente. Queria poder capitar este sentimento e tentar segui-lo... – era uma ideia... A única que eu tinha... Queria uma confirmação de Kiki para aquilo.


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Confesso que foi inevitável me desconcentrar no que se seguiu, depois de Ayzen de afastar pra fazer/atender uma ligação. Ficou perto o suficiente pra que desse pra ouvir algo da conversa dele ao telefone, mesmo que desse pra entender pouco daquele áudio vazado que me soava mais como vários chiados, ainda mais quando se misturavam com a fala do homem a minha frente. Devia ser um papo agradável, porque ele sorria... Quem era?! "Foco, Kiki, foco! Sem tempo pra isso..."

Com algum esforço consegui me concentrar no principal e capturar o que importava dos eventos narrados por Mathias. Do jeito que ele contava, eu só via minhas hipóteses irem escorrendo pelo ralo mental. Agora tínhamos um caso de sequestro de Pokémon fazendeiros e uma grande corporação citada: Devon. "Mas o que eles fazem por aqui, mesmo?!", meu cenho até franziu e não evitei um olhar cúmplice pro loiro que voltava a se sentar ao nosso lado. Espero que ele capte a estranheza da menção tanto quanto eu.

Definitivamente me faltavam neurônios pra especular mais, com tantas peças ao mesmo tempo. Algumas delas eu até me preocupava em tentar encaixar e acabar entrando numa fic infinita de desenterrar os problemas da cidade... Bom, pelo menos Ayzen parecia ter um plano. Mas como assim ele já desistiu do problema de saúde dos outros Pokémon?! Nós chegamos aqui por isso! E por que ele tá me olhando tanto? A vítima tá do outro lado da mesa! Não faz assim que eu fico... Desconcertada. Esses olhos esverdeados aí, me encarando com jeito de cão sem dono que precisa de permissão. Será que era isso?!

– Seu Mathias, lamento muito pela sua situação; percebo o quanto é apegado a todos esses Pokémon. – se ele tivesse com a mão ao alcance, estenderia a minha pra lhe dar uns tapinhas de afago e empatia – O mínimo que podemos fazer é tentar ajudar e então essa ideia do Riolu... Não custa tentar, não é?! O senhor concorda? – ainda me preocupo em ter dois casos em mãos pra solucionar, mas já que estamos aqui... Ou será que tem alguma conexão que eu ainda não tracei? Vou beber um pouco mais de café, desejando que tivesse uma dose de álcool dentro da xícara pra ajudar a pensar.

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Hiro ♡

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Se quer uma dose de álcool, pode pegar! Como todo o bom velho-de-sítio, Mathias também era um velho cachaceiro. No fundo da cozinha, um barzinho que ele mesmo construiu. Whisky, Vodka e muita... mas MUITA cachaça. O homem não oferecera por não saber, mas se quiser, fica a vontade viu?!

No mais, tínhamos aqui uma mudança de atmosfera absurda. Desde que decidiram investigar o caso dos pseudo-taillows, a dupla já parecia procurar por algo mais 'brando', numa talvez fuga das eutanásias e vegetações. Compreensível, não é?! Para o próprio Ayzen isso seria melhor: ao menos estaria dando mais valor a ordem enviada de seu Chefe.

Era papel da Guarda Florestal?! Talvez. Independente disso, ainda estava na área-de-acesso do Patrulheiro, e mudar de foco podia ser mais útil, não é?! Arg, que seja, eu sou só uma narradora, na verdade não tenho que dar sentido para a decisão de vocês. Fato era que Kiki reparou essa mudança repentina e 'só aceitou'. Pois bem, Mathias era aquele que DEFINITIVAMENTE NÃO IRIA RECLAMAR. Na verdade o velho queria ir até junto, mas depois vendo para onde o Riolu iria levar, era melhor que Ayzen e Kiki ficassem temerosos em levar um velho sem pokémons para lá.

Sim, "a onde Riolu iria os levar". Isso mesmo que você ouviu! Apesar do Riolu em si não ser um pokémon Aura (Lucario que é, mas a gente releva) o pequenino conseguia absorver um pouco dos sentimentos de Malu dentro do pomar. Mathias o levou com bastante esmo até lá, mas alegrou-se ao ver que Riolu respondia as sensações!

Talvez o que lhe facilitara era o fato de não ser um pidgey, mas um bando! O bocado de pokémons marcaram aquele pomar por quinze anos e coletar suas imagens era algo relativamente fácil. O canino-bípede então balançou o focinho, cheirou forte e chegou até onde Nine foi. Quando parou na Rodovia, apontou em direção a cidade e fez o sinal de "grande" em libras.

Bem, você não precisa saber libras para saber que aquele sinal indicava um longo caminho. Talvez em certo ponto as mãos abertas se distanciando lembrasse uma explosão, mas possivelmente um dos dois entenderia (mais cedo ou mais tarde) que aquilo significava um longo caminho para percorrer. O pior é que teriam que fazer a pé: Riolu indicou cidade a dentro e depois moveria um pé a esquerda, um pouco antes da chegada do Centro Urbano. Ou seja?! Não alcançariam a metrópole. Malu e seus amigos desviaram antes disso!

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  Se eu estava vendo relação no sumiço dos pidgeys e dos pokémons adoecidos no Centro Pokémon? De jeito nenhum! Confesso que logicamente não tinham relações. Pareciam casos bem separados, principalmente agora após o testemunho de Mathias. Talvez me faltasse conhecimento técnico na área para poder me aprofundar melhor nestes tipos de caso. Cadê as assessorias rangers? Será que a base local saberia dizer algo? Ou melhor não me meter mesmo? Ainda tinha uma ordem sobre mim. Mas estou agindo como civil, claro. Afinal, estou de FÉRIAS.

Enfim, seu Mathias não iria se opor a nada, né? Riolu estava ali para ajudar. O Pokémon, embora novo, tendo poucos meses de vida, parecia sentir uma boa quantidade de sentimentos. Eu não tinha esta habilidade paranormal, mas, eu tinha o conhecimento das histórias do sr. Mathias, que estava muito relacionado às aves. Foi assim que começamos nossa longa caminhada, de volta para a cidade. Nem compensaria pegar um uber. Não sabia para onde iria...

- Que louco, ne?- falava com Kiki, quando já estávamos mais longe da fazenda. Tudo parecia tão estranho. Pareciam dois casos diferentes, mas meus instintos pediam para persistir. O que os pidgeys tinham a ver com tudo aquilo? Será que ficaram doentes também? Teria realmente a Devon alguma coisa a ver? Lembro que foi a Devon Corporation que iria ajudar Winnie a identificar aquela pedra misteriosa. - Confesso que não acho relação nenhuma de nada com nada, mas irei seguir os meus instintos. No caso, o de Riolu...


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Sem objeções de nenhuma das partes, era hora de dar uma chance ao pequeno Riolu e ver pra onde sua busca ia nos conduzir. Em certo ponto ele acabou apenas por refazer os passos que Mathias já tinha nos narrado: até a estrada. De acordo com o homem, dali em diante seu próprio Pokémon rastreador não conseguiu detectar mais nada. Pra minha surpresa, com Riolu realmente a coisa era diferente, ele conseguiu ir além!

Deixamos Mathias em sua fazenda, com o discurso de que iríamos atrás de informações. Da minha parte, por precaução preferi não prometer retornar com resultados positivos, pois do jeito que as coisas andavam eu não me surpreenderia se encontrássemos um novo punhado de fatos, evidências e problemas quando chegássemos onde quer que fôssemos.

Pra todos os fins, íamos voltando pra cidade a pé, com Riolu nos liderando. No automático cruzei meu braço no de Ayzen, porque se o deixasse "livre" sabia que ele podia sair disparado na frente, mais acostumado a passos rápidos e corridas. Aí não pude me negar tirar uma casquinha - não tô assim tão tensa.

– Nossa, sim. Uma informação mais louca do que a outra, e as coisas que passam pela minha cabeça podem ser mais loucas ainda. – admiti, tentando resgatar uma das fics mirabolantes pra exemplificar – Longe de mim acusar a Devon Corporation de algo, mas já pensou se eles também não estão por trás do caso das doenças?! Sei lá, podem ter um interesse maior por trás e.. Tá, talvez nem sejam eles de fato; lembra do caso em Violet que os Rocket tinham se passado por outra empresa?! – todas perguntas retóricas, só pra desafogar minha mente das ideias enquanto não podíamos fazer nada além de seguir o doguinho.

Uma coisa que não contei é que uma parte de mim chegava até a espelhar essa situação naquela que eu presenciei anos atrás, no meu primeiro dia de jornada. Um crime grave contra a natureza, tanto quanto esses de agora. Um caso ainda sem solução... Será que Ayzen sabia desse?! Se um dia procurou puxar meu histórico no banco de dados Ranger, talvez tenha encontrado no mínimo me registro como testemunha, acho. Enfim, deixa quieto. "Foco no Riolu!" Bichinho fofo. Dá vontade de entupir ele de Colorful Shake.

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Hiro ♡

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Seguiram a estrada. Não andaram para nenhum beco, ciclovia, trilha com caminho curto. Era sempre a estrada de carros! Caminharam por toda a rota até chegar ao canto do burgo e virar a esquerda. Eu já narrei isso, né?! Pois bem, a entradinha de um bairro mais singelo, mais isolado e mais deserto. Andaram por entre as ruelas; passaram cruzamentos e terminaram numa pequenina praça.

Ou melhor, uma rotatória. Para ser praça, tem que ter algum fim de entretenimento, não é? Não tinham bancos nem árvores; só um matagal não-podado.

Entre uma mercearia fechada (por ser levemente tarde) e um boteco falido, uma casa de portões de ferro automatizados. Grande? Não muito. Alta? Sim. Uma casa bastante verticalizada, que levava dois andares para cima. Um interfone e um rastro que ia láaa para dentro. Riolu indicou a direção de seu faro, logo depois indicando a direção subterrânea. O Cheiro sumia na direção da terra, mas certamente estava impregnada na entrada daquela casa!

No mais? Uma casa amarelada normal, de muros marrons e altos. Uma Strada na garagem, nenhum sinal de crianças morando ali, nenhum sinal de vida ali, nenhum sinal de... mortos ali? Não sei, só sei que não tinha nenhum sinal de nada. Nenhuma luz acessa na penumbra da tarde também.

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  Era estranho. Caminhamos levemente seguindo os instintos de Riolu. Poderia chamar de instintos também, né? O poder da aura era muito complexo para poder ser definido de alguma forma mais claro, mas entendia como eficaz. Ainda novo, Riolu tinha dificuldade para usar, mas sabia que quando for um poderoso Lucario, iria se tornar um Pokémon muito mais forte do que eu via agora. Kiki entrelaçava o braço dela ao meu. Sorri de volta, enquanto caminhávamos por um bairro mais denso.

Estava mais pensativo. Olhava para os lados. Mirava o caminho delimitado por Riolu. Ele poderia ir muito além do que um simples faro. Confiava. Esperava. Tinha minha única chance naquela habilidade daquele Pokémon. Infelizmente, minha mente não parava de pira diante de tantos dados acumulados por uma hora. Não tinha suspeitos, apenas suspeitas! Não conseguia ligar nenhum dos dois casos. Às vezes, resolver ao menos o caso do sr. Mathias me daria mais paz. Talvez era isso que pensava.

Ao chegar na casa estranha que Riolu nos apresentava, paramos. - Ok... Talvez seja aqui!- o que encontraria ai? Corpos de pidgeys jogados no chão por um selvagem? Vários selvagens, já que eram várias aves. Talvez por serem gordinhas, não conseguiram fugir de um bando de meowths ou persians. - Talvez seja melhor dar uma olhada sobrevoando a casa... Chama mais atenção, mas ao menos teremos a desculpa que estamos só de passagem e meio perdidos.

Pensei retirando a esfera de Togekiss do bolso. Era a intenção de sobrevoar ao redor da casa, para ver se conseguimos notar, por dentro das janelas, algumas atividades suspeitas. Não esperava encontrar os pidgeys vivos, mas queria resposta. De preferência, respostas que conectavam dos dois lados dos mistérios...


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Andamos mais do que eu gostaria, provavelmente, já que eu sou mais adepta de resolver as coisas (literalmente) voando. Não que meu físico não suportasse, porque nisso eu ainda tava bem, e com Ayzen do lado praticamente nem sentiria o tempo e o trajeto passarem. É só que dava espaço pra minha mente seguir divagando por N coisas aleatórias. E eu nem tô falando só dos problemas recentes, não. Até imaginar o que eu podia fazer com uma ninhada de Pidgeys na fazenda, eu pensava...

No processo aproveitava pra conhecer Celadon, pois era a primeira vez que eu vinha pela cidade. Confesso que até ficava buscando sinais nas reações de Ayzen, sempre que passávamos por um lugar diferente. Como ele é daqui, esperava que reagisse ao ver, sei lá, um lugar que frequentou na infância, um amigo antigo, um encontro surpresa com seus pais nas ruas da cidade. Mas, nada, só a cidade em si, e Riolu fuçando aqui e ali, se concentrando pra nos guiar por ela.

Só paramos quando chegamos numa casa que, na minha opinião, destoava um pouco do restante. Alguém com condições morava ali, e pelo visto era alguém discreto o suficiente pra não se importar com a "pracinha" mal cuidada na frente, e nem com a vizinhança que se resumia entre um mercadinho e o onde antes era um boteco. Coincidência ou não tinha um carrão por perto, um do tipo que circularia entre a cidade e o campo com tranquilidade - vocês tem que ver os que alguns Professores com mais condições usam nos terrenos da Universidade em Pewter! E que transportaria uma ninhada de Pokémon de pequeno porte com facilidade, também...

– Voar?! – na verdade ele disse sobrevoar, mas minha mente captou o que mais a convém – Claro, podemos... Mas algo me diz que não vamos ver muita coisa. Digo, quem quer que more aí tem jeito de gostar muito da discrição.

Descruzava nossos braços pra alcançar a Pokébola da minha Togekiss. Mas, também queria me aproximar do carro, se fosse possível, e procurar por sinais: terra batida nas rodas, grama, lama, penas... Vi que tinha um interfone ali fora, então na pior das hipóteses podíamos chamar o morador. Se o carro estava lá, ele também estava; a propósito...

– Riolu, querido, você foi incrível! – voltei pra fazer um afago naquele que tanto nos ajudou, sorrindo pra ele em gratidão – Será que você consegue nos dizer se tem alguém lá dentro? E se é alguém bom ou ruim? – pedi ao Pokémon, sem saber se ele me obedeceria, ou se seus poderes chegavam a tanta precisão, mas não custa tentar, né?! Em todo caso, (finalmente) voaremos pra ver o que olhamos de cima!

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Riolu... ah, o Riolu! O pequenino pokémon que até tentava se comunicar com seu dono por telepatia, mas falhava e acabava se limitando a mímicas e encenação. Quando Kiki lhe deu um afago, ele se aproximou da perna da garota e se esfregou um tico, balançando o rabo e perdendo um pouco de sua postura bípede. Depois deitou no chão, mostrou a barriguinha e a língua, como quem dizia: dei-me um carinho aqui por favor.

Ela deu? Não sei. Só sei que após certo mimo, o projeto-de-Aura forçou-se para obedecer. Voltou a posição ereta, foi para próximo do portão e se esgueirou entre os buracos da grade. Fixou o olhar no hall-de-entrada e fez uma careta feia, daquelas de quem faz muita força, sabe? Pois bem, tentou, tentou e falhou completamente. Negou com a cabeça sua missão: não conseguia ter certeza se tinha alguém ali.

Sabia do óbvio; tivera gente e pokémons ali. Mais que isso? Não. Percebeu que o homem que ocupava aquela casa era solitário. Bem... o que posso lhes dizer é que o Carro está na garagem, o que (em geral) é um sinal para 'o dono está em casa'. Se não está, saiu a pé e volta logo.

Pois então... vamos ao segundo plano?! Togekiss & Togekiss inauguraram o cenário, já meio perdidos. "O que diabos estou fazendo no pé da casa de um sujeito?" Perguntou um deles ao outro, que respondeu "não faço ideia". Eles trocaram alguns cacarejos e Riolu, prontamente, tentou explicar. Não que ele soubesse muuuito da situação, mas sabia mais que as duas aves. Quando entenderam que eram pássaros raptados, ficaram mais apreensivos: "pois daremos o melhor de nós!", disseram um pássaro ao outro.

Fora assim que eles deram um espacinho para Riolu. Apesar da direção humana, fora o pokémon-cachorro que guiou os Togekiss, numa comunicação não urbana. Kiki e Ayzen podiam não ter se tocado disso, mas os Togekisses tinham uma movimentação própria, como se "soubessem para onde ir". Por quê?! Por que havia um Riolinho lhes guiando.

Pois bem, vamos aos acontecidos: sobrevoaram todos os andares até então. Ali acharam um terraço com roupas estendidas; em geral Jalecos. Isso denunciava a possível presença de um cientista ali, conectando o Cientista Devon com o desaparecimento. Mais que isso? Nada. Não havia porta aberta, escadaria acessível nem nenhum tipo de acesso ao andar de baixo. desceram para o terceiro andar e viram ali uma sacada; de portas trancadas e sem rastro de pokémons diversos. Com a negativa de Riolu, os Togekiss seguiram para o segundo andar. Nem varandas nem sacadas; apenas janelas. Nenhuma aberta, nenhuma de presença relevante.

No primeiro andar Riolu pode sentir: de fato está mais embaixo! Está em baixo daqui! Desceram prontamente para o térreo, tendo "pulado" o muro do homem e já invadindo a propriedade privada do cientísta. Estavam em seu quintal, de frente para a garagem, que apesar de deter um telhado, era praticamente toda aberta. No fundo, um pequeno cômodo com insulfilm. Era impossível ver o que tinha lá dentro, mas Riolu podia afirmar: estão por ali. Basta agora questionar se Kiki e Ayzen invadirão uma propriedade privada de vez ou não.

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