Convite do passado

OFF: chegando cada vez mais perto do desfecho, mas toda hora uma complicação interna... acho que é isso que acontece quando se cria conflitos pro personagem resolver e que não tem solução imediata hahaha mas eu amo meus 3 personagem em 1

Froslass sumia com o pedido da coordenadora.

O Flareon invocava esferas escuras e trocava golpes com o Hypno usando do seu confusão, tendo objetivos secundários. Haruya era um pouco mais veloz e seguia atacando primeiro [-16] e o amarelão logo na sequência [-6].

A troca de golpes se repetia  com shadow ball [-16] e confusion [-6], mas sem efeitos secundários. Flareon ainda sofria com os danos do veneno [-5].


Campo: Campo aberto/ Pasto.

OFF: já viu que vai ter outro holi park? -w-

A batalha teve um encerramento mais rápido que Ame esperava, isso porque Flareon acertou um golpe crítico e fez Hypno ver estrelas. O Rocket estava pronto para agir de alguma forma, mas era intercetado. Beatriz surgia do nada e um Meditite abraçava o homem uniformizado. Aparentemente ela esteve esperando o momento certo para agir.

Um som longe era ouvido. Parecia a sirene da polícia. Froslass demorou, mas retornou. A péssima notícia era que não trazia nada consigo. As chamas estavam muito altas para que a fantasma de gelo conseguisse suportar. Beatriz ainda não sabia da notícia ruim, por isso procurava Ruth. Ame se preocuparia com isso agora?


Campo: Campo aberto/ Pasto.

Sabe o que foi pior naquilo tudo? O cara riu olhando diretamente na face de Ame. Era engraçado ver uma garota fofa ameaçando um homem mais velho de morte. Cômico a ponto dele não prestar atenção na ameaça.

... se me soltar eu te digo. Se não, boa sorte pra descobrir sozinha. E você não tem nada contra mim. Nunca toquei na mulher lá atrás, muito menos em você. Aliás, não fui eu quem taquei fogo em propriedade privada e nos restos mortais de uma pessoa. - Ele fez uma pausa bem sinistra, esperando que a companheira de Ame ficasse chocada com a informação. - Acho que seria melhor para nós todos irmos embora, não acha? E você ainda pode salvar sua mãe, se quiser tentar.

Justiça era uma coisa bem complicada, ainda mais sem testemunhas. Beatriz esteve longe todo esse tempo e um júri não acreditaria em alguém que tivesse o mínimo de amizade se quer com alguma das partes. Ame teria realmente de pensar na proposta e no que fazer antes de ser abordada...

OFF: desculpa, eu amei um rocket abusado e intrometido q

Detalhes. É claro que ele estava sendo esmagado, mas por algum motivo ele.. queria isso? E ainda implicava com Champion para que usasse ainda mais força e judiasse ainda mais de seu corpo.

Enquanto Froslass e Dratini faziam um combo belíssimo de dança da/na chuva afim de diminuir as chamas do celeiro, o rocket aproveitava para se intrometer na conversa das mulheres e dizer: - Usar um uniforme suspeito é motivo para me deter por quantos dias? Um? Dois? Não fiz nada. Hypno não é roubado, gracinha. Tudo legal. Você é que ta me ameaçando de morte e me agredindo fisicamente. Acho que você só tem mais dois minutos antes deles chegarem até aqui. Qual vai ser? A informação que deseja ou sua vingança infundada?

O cara tinha certeza que não seria acusado de nada já que não moveu um músculo na morte de Ruth e a única coisa suspeita seria o uniforme. Não havia câmeras no terreno. Ninguém usava escuta. Muito menos eram infiltrados da polícia para dar voz de prisão. Seria a palavra de Ame contra a dele. Beatriz não esteve presente, então não tinha como depor contra ou a favor da história. Aliás..

- Loirinha? Aproveita e me faz o favor de ir a merda? - Ele acrescentou dizendo pra maitrê. - Isso não tem nada a ver com você, a menos que seja o interesse romântico da filha do professor Sakigama. Tu é?

Um carro da polícia parecia estacionar na entrada do terreno. Ame tinha que decidir. Fazer a coisa certa e aguardar que a justiça seja feita... ou negociar com um criminoso e liberar ele de volta pro mundo, agindo por interesse.

off: cansei dessa cena, vamo pra outro canto q

O clima realmente tinha esfriado, todavia, tanto coordenadora quanto criminoso estavam ardendo, cada qual de um jeito diferente. O que já não estava mais em chamas era o celeiro, que agora negro, só não se camuflava no breu da noite no campo por conta da fumaça escura que ainda subia dos restos de maneira queimada.

Froslass se aproximou de Ame, indicando que tinha encontrado os restos de Ruth. Estavam cobertos por algo que a moçoila não conseguiu decifrar na comunicação com a pokémon, mas não por isso o corpo não tinha sido retirado. Era mais uma questão outra que ficaria para mais tarde, pois estavam sem tempo para isso, já que o rocket queria atenção.

- Eu não sou do alto escalão, mas também não sou nenhum grunt, garota. Minha missão era compartilhada. Eles só queriam encontrar alguém ligado ao professor Sakigami. Você ou sua mãe, tanto faz. Minha missão ainda não fracassou. Além do mais.. Quando te encontrei, reportei minha localização. Se eu não der notícias e ainda não tiverem capturado sua mãe, outro virá. - Ele suspirou e revirou os olhos, talvez cansado ou um pouco tanto do quanto apanhou para Champion. - Cansei de barganhar com você. Esse seu senso de justiça e tentativa de persuasão são deploráveis. Talvez funcionasse com um capanga, mas nenhum deles viria numa missão que envolve um dos cientistas que trabalharam no desenvolvimento de um lendário. Prefiro ser detido. Eu me viro depois. Afinal, os mocinhos não podem quebrar a lei e agir de qualquer maneira, não é mesmo?

Ele finalizou sua fala, ficando em silêncio sepulcral. Não diria mais nada, nem mesmo ousaria falar com Ame outra vez.


O que aconteceu a segui foi o seguinte: o corpo de bombeiro chegou instantes depois do carro de polícia, que na hora de aproximou de Ame e o mascarado, levando os dois para a delegacia para prestar depoimento. Beatriz teria de fazer o mesmo para registro de caso. E como havia uma morte a ser investigada, ninguém poderia sair da cidade até que o caso fosse investigado e esclarecido.


Na delegacia, Sakigami foi colocada num escritório da delegada, onde levou chá de cadeira por 2h até que ela resolveu apareceu.

- Desculpe o atraso, senhorita Sakigami - Ela disse com aspecto cansado, mas tomava um bom gole de café e oferecia uma xícara para a garota, junto de rosquinhas frescas que estavam em sua mesa. - Aceita?

Enquanto isso, abria um fichário. Provavelmente era o arquivo com informações do caso. Haviam dois artigos confiscados. Uma máscara, reconhecível pelo R rubro em tecido preto, e um celular.

- Ame. Posso te chamar assim? - O olhar cor de mel da mulher forte mostravam ser de confiança e também ternura, apesar dos quadris e braços largos por conta de uma rotina de musculação pesada. No uniforme estava escrito Bárbara. - Poderia me contar o motivo de ter ido até a fazenda nessa tarde? E também onde estava no momento do assassinato da senhorita Ruth Cordeiro?