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Então todas as luzes se acenderam, e das paredes a cena de tijolos amarelados iluminados por tochas de fogo, pilares enfeitados com rostos irreconhecíveis, e símbolos de uma cultura distante. Parecia tudo real, mas se serrasse os olhos, veria que não passava de uma projeção feita por blocos de led. Onde Grabriel estava? Um Rotom drone surgia do teto e vinha receber o rapaz para lhe responder essa pergunta.
_ Bem vindo à Battle Pyramid! Imagine-se dentro de um jogo virtual com vááários eventos divertidos para testar suas habilidades como treinador. O meu mestre, Brandon, estava aguardando sua chegada, Gabriel Paiva. Lemos o seu perfil para proporcionar à você algo especial. Meu nome é ÆP1X, mas pode me chamar de Puch se achar mais fácil. Serei seu guia, e lhe desejo sorte para conseguir chegar até o final. Weee!
Não se sabia se aquela personalidade era do próprio Rotom ou de uma inteligência artificial, mas parecia bastante animada em recepcionar o treinador. O metálico sobrevoou até uma parede, e fez com que uma porta se abrisse, mas como tudo era temático, parecia como se uma porta de pedra estivesse lentamente se levantando com alguns tremores na base de uma ruína antiga.
_ O labirinto está aberto. Por favor, me siga. _ Disse o drone, que adentrara o corredor escuro esperando seu convidado.
Apesar de ser tudo artificial, o corredor era deveras escuro, e o drone não oferecia nem uma luz básica para iluminar as paredes. Seria esperto usar de alguma fonte de luz para procurar por pistas?

Gabriel seguiu o robô, mas não antes de pedir para que seu Chandelure fosse na frente. O pokémon fantasma parecia animado e se dava bem com o Rotom Drone. Mas o que chamaria atenção do treinador seria as ilustrações na parede que só eram visíveis graças às chamas azuis de seus fantasma.
_ Intrigante, não acha? _ Dizia o drone, aparecendo por de trás de Gabriel. _ Estas contam a lenda dessa povo. No começo tudo era fogo, até Chaac liberar suas lágrimas sobre a terra, e então tudo se tornou fértil, e da terra fértil surgiu o milho, o alimento para a humanidade.
Era praticamente isso que a sequencia de imagens mostrava, uma terra em chamas, um rosto chorando, e a figura de um milho e vários humanos festejando ao redor. Talvez isso desse pistas de qual cultura o drone queria mostrar para Gabriel.
_ Aliás, você perguntou se isso era um sequestro? Não, não sequestramos pessoas. Recebemos seu cadastro e tudo... Pera, deixa eu ver se acho algo em meus dados... Sim, aqui diz que Winnie Freda te inscreveu. Aliás, estamos chegando ao nosso destino. Luzes, por favor!
Quando chegou ao fim do corredor e as luzes se acenderam novamente, o rapaz se via de frente à várias simulações de "cavernas", sete no total. Cada uma delas ilustrava um pokémon no topo da entrada: um pikachu, um clefairy, um liepard, um teddiursa, um wailmer, um dunsparce e um rapidash.
_ Vamos ver se seus conhecimentos sobre civilizações e culturas estão afiadas. Destes pokémons, dois estão conectados com as divindades que esse povo cultuava. Você chuta quais são eles?

_ Ding dong! Você acertou o Liepard. Parabéns. Mas Pikachu? Sério, dude? Você pode fazer melhor que isso. Como castigo, Thunder WAVE!
Assim disse o drone, disparando uma onda estática no ar, não afetando Gabriel, mas deixando Chandelure meio paralisado.
_ Tá, vou te ajudar. A reposta era Dunsparce, aliás, cobras aladas eram bem veneradas nessa cultura. Tá, agora próximo enigma... _ As portas das cavernas se fecharam, ficando somente as dos pokémons escolhidos pelo drone abertas. _ Só um dessas portas te levará para o caminho correto, e você deve descobrir qual. Dentre Liepard e Dunsparce, um só poderá falar mentiras, o outro só poderá falar verdades, mas não sei qual é qual. Se eu perguntar ao Liepard "o que o Dunsparce dirá se eu perguntar qual porta é a segura?", o Liepard responderá "a do Dunsparce". Tendo isso em mente, qual porta você vai?

Assim que Gabriel fez uma tentativa de recuperar a paralisia de seu pokémon com um biscoito, Rotom drone veio e rapidamente e o pegou antes que Chandelure .
_ Oh, adoro Cookies. Obrigado, não precisava. _ Disse o robótico.
Chandelure ficou bravo, obviamente, mas não conseguiu se mover para correr atrás do ser voador. Se Gabriel iria agir sobre? Bem, talvez depois, pois este tomou sua decisão e seguiu em direção à porta do Liepard. Estava ele correto? Assim descobriu ao chegar ao fim do corredor e as luzes se acenderem, se encontrando agora em uma salinha de três metros quadrados e em sua frente, um desses monitores touch screen, carregando um jogo.
_ Parece que você veio pelo caminho certo, meus parabéns. Agora para terminar esta etapa, você precisará desvendar esse desafio de Picross:
_ Acho que vou ter que te dar um enigma pra facilitar as coisas. Deixe me pensar... Na água eu vivo e da chuva eu gosto, mas aquático não sou. Sou pegajoso e me rastejo, mas inseto também não sou. Talvez místico e procurado, mas lendário um pouco distante de ser. Quem sou eu?

Claro que Gabriel tentou pegar seu biscoito de volta, mas a altura do drone era maior que a dele, logo não conseguiu. Mas focando no jogo.
Gabriel de fato usou uma cola, mas ninguém estipulou que isso seria proibido. Sim, era um Goomy, e o drone soltava confetes comemorando o sucesso do rapaz.
De repente vários daquela espécie que o rapaz adivinhou começaram a aparecer ao redor. Não se sabia se era real ou não, mas eu chuto que não. A parte da brincadeira que todos começavam a dançar juntos e então uma nuvem artificial surgia no teto, trazendo chuva para infortúnio do rapaz e seu pokémon do tipo fogo.
Mas também não era só uma simples chuva, era uma torrente bem forte que cada vez mais alagava toda a sala, menos o drone que conseguia um jeito de abrir um guarda chuva para si próprio, o contrário do loiro que ficava completamente ensopado.
_ Do fogo veio a chuva! As lágrimas de Chaac apagaram a destruição e trouxe vida e alimento para os humanos. Se segura!
O piso que estava Gabriel então se abriu, o fazendo cair em um tobogã da água, em um tubo transparente. Foi tudo muito rápido, mas nessa passagem ele pode visualizar uma enorme criatura metálica em um grande salão, recebendo melhorias de outros rotom drones com soldas e furadeiras.
O fim do tobogã levou o rapaz para outro salão, desta vez um lugar que lembrava um milharal em plena luz do dia. O rotom que tanto pertubava Gabriel apareceu do teto por uma abertura e seguido dele estava seu Chandelure, que parecia ter curado da paralisia.
_ Toma. Os superiores falaram que eu não podia fazer isso. _ Reclamou o robô, devolvendo o biscoito ao treinador. _Que seja. Bem vindo à próxima fase do evento. Atrás de você tem um cesto e uma foice de jardinagem. Só encher o cesto de milho e me encontrar do outro lado.
O robô deixou o treinador sozinho enquanto voava ao outro lado do salão. Para chegar a ele Gabriel realmente teria que atravessar o milharal, sem chances de dar um contorno. Mas se ele realmente queria se dar o trabalho de colher milho por milho... Bem, era decisão própria.