As desventuras de Shuckle & Wooper #2

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Oi, evolui minha ENGUIAZINHA LINDA pra eelektross por fa vor <3
+5 BC (4 de nv e 1 extra)

— ...Ah. — Deixou escapar ao se dar conta de que as esferas eram, em realidade, as pokéballs dos monstrinhos há pouco nocauteados pela sua belíssima trupe. — Os coitados, vão ficar abandonados aqui. — Murmurou, deixando um suspiro escapar ao observar os venenosos nocauteados na areia. Não era como se pudesse fazer muito a respeito: E, levando em consideração que as ilhas eram um bioma por si só... Talvez fosse, sim, mais agradável se estabelecerem ali que serem criados por um bando de Rocket fuleiros. Vai saber. — ...Olha só, pelo menos isso aqui ia dar sustança mesmo. — Comentou consigo mesma, remexendo o ovo nos dedos que, de alguma forma, estava... Relativamente inteiro. A ruiva apertou e esmagou um pouquinho o negócio nas pontas dos dígitos, só pra ter certeza de que era um ovo... E não algum tipo de diamante esquisito pra conseguir ter sobrevivido àquele projeto de explosão.

— Que que tu achou aí? — Perguntou à loira, levantando após se certificar de que não tinha nada nos corpos (urgh) que pudesse identificar as criaturas à Equipe Rocket; Precisaria levar, caso positivo. — Da próxima, eu vou andando bem pra longe da podridão. — Reclamou, chutando um pouco de areia nos criminosos mortos e se afastando, fazendo o mesmo com o braço até então na frente do nariz. — Desgraça de lugar. E eu só queria um queijinho assado na praia... — Choramingou, enfim dedicando um breve momento para verificar melhor a saúde de seus pokémons após a batalha. Imaginou que não precisaria interferir, pelo menos por enquanto, com nenhuma poção, então... Simplesmente fez um carinho suave na tampa do eletrodoméstico. A maior parte da atenção, porém, se voltou à enguia, que brincava com o próprio corpo em um remelexo esquisito, incomodado.

— ...Que isso? — Chase deixou um riso manso deslizar pela garganta, relaxado. — Que que cê tem? — Perguntou, roçando as pontas dos dedos na superfície azulada do espécime. Os olhos fixos do não-aquático a encararam com uma certa... Pressão... Dentro de si que, inevitavelmente, fez um arrepio inquieto deslizar pela linha da coluna, a sobrancelha se erguendo...

... ...Será que-

— ...Tá na hora? — Murmurou, uma pergunta sem resposta que arrancou outro remelexo de sua enguia. Suave, a ruiva jogou a mochila pra frente e a remexeu por alguns segundos até retirar uma pedrinha esverdeada cravada com um belíssimo raio dourado, a qual prontamente estendeu e tocou, com delicadeza, no corpo de sua cobrinha flutuante... ...Que, num gesto brusco, simplesmente se movimentou com violência e engoliu o objeto de uma vez só. — ...Que isso! — Exclamou, afastando a mão num instinto. — Tá doido, criatura? — Reclamou. Não teve muito tempo pra pensar a respeito, porém, já que logo Karinna chamou sua atenção e... Foi para lá que a criminosa foi, com passos cansados.

— Acho que os pokémons eram deles. — Comentou, logo antes da pergunta aparecer. — Não sei. Talvez tenham jogado quando o helicóptero começou a cair ou as esferas simplesmente quebraram e soltaram os bichos. É difícil dizer. — Disse, espichando a cabeça por cima do ombro da outra para espiar o que é que havia na, descobriu, pasta recuperada. — Achou a caixa?

— Pooooor favor! Eu vou cobrar, você só tira o bucho do fogo quando eu virar um Wallace com enjoo de queijo. — Suspirou, se pendurando no braço da companheira e encarando as reportagens. — ...Um voador gigante... — Repetiu, devagar, junto com a reportagem. Os olhinhos se estreitaram, suaves, enquanto digeria as informações oferecidas pelos pedaços antigos de papel. Não teve muito tempo de pensar sobre, porém, levando em consideração que em pouquíssimo tempo sentiu o braço da loira se mexer e... — OW, QUE ISSO, TÁ MALUCA? — Foi o berro que deu assim que percebeu as intenções de Bley, arrancando os papéis de sua mão de uma vez só. — Quer que a gente fique aqui pra sempre, seu caralho? — Brigou sem nem pensar, empurrando a cabeça da outra com a palma da mão. — Se isso sai voando por aí, fodeu, porra! — Reclamou, e só a cara que fez de quem ia engolir alguém viva quando Karinna começou a falar pra simplesmente jogar tudo no mar já foi suficiente pra botar um pouquinho que fosse de juízo na cabeça da bendita.

— BOM MESMO, MADAME. — Bufou, apoiando as mãos nos quadris e tamborilando os dedos com discrição sobre a roupa de mergulho. — Mereço, viu. Espero que uma sereia puxe teu pé. — Revirou os olhos, volvendo a atenção para os monstrinhos da parceira de crime... Que tinha a cabecinha mais vazia que oficina do diabo. Será que por ser loira? — Manju, Ivy, eu preciso que vocês cavem um buraco grande. Graaaande na areia. — Explicou, apontando pra terra. — Seus poderes psíquicos devem dar conta do recado, Manju, mas vamos ver. V-... — Pausa. Olhou para Beartic com certa incerteza, erguendo a sobrancelha quando a gélida fez nada mais, nada menos, que comer um ranho gigantesco que acabara de tirar do nariz. Ow... — ...Ô Karinna, qual que é o nome da come-meleca? — Perguntou. Por que é que não se surpreendia de ver algo do tipo, hein? — ... ...Tá. Tá. Polaris... — Continuou, lançando também Grimmsnarl em campo. — Vocês dois, eu quero que destruam esse helicóptero. Total, até sobrar só o farelo. Entenderam? — Pediu, um suspiro manso. — Quando terminarem, corpos, helicóptero, tudo pra dentro do buraco. — Disse, liberando também seu Dusknoir. — E você... Fogo nisso aqui. — Pediu, entregando a pasta com as matérias para o fantasma.

— Não deve estar muito longe. — Respondeu à loira. — Provavelmente aqui por perto, pela praia. Se você quiser, dá uma checada com a Gyoza pela margem. — Sugeriu, apontando para a bendita. — Rotom, preciso que você dê uma vasculhada em volta pra ver se encontra alguma coisa. Se conseguir, pode me trazer, ok? — Pausa, suspiro. — Eu sei que é um saco, mas não tem muito o que a gente fazer... Já que a bonita resolveu se meter com um bando de ladrões de galinha que, por acaso, podem matar a gente. — Censurou, revirando os olhos com discrição. — Mas agora já foi.

— Ótimo. Manju, Polaris, Grimm joguem os restos do helicóptero pra dentro! — Pediu aos pokémons, apontando para o buraco. — Manju, Ivy, acertem tudo e podem enterrar. Não aguento mais olhar pra isso aí. — Pediu aos animais, balançando a cabeça com discrição e torcendo a ponta do nariz ao observar os restos estragados do que, um dia, foram criminosos. O problema mesmo aconteceu quando Balthazar voltou sem nenhum sucesso aparente em sua insistente busca da tal caixa preta-laranja. — Sério? Nada mesmo? — Outro suspiro diante do assentir do pokémon, e a moça bagunçou os cabelos com certo estresse. — Era só o que faltava.

— O Balt também não teve sorte. — Respondeu para a loira quando ela se aproximou, cruzando os braços em frente ao peito e jogando a cabeça para trás, encarando o céu escuro. — Não dá pra saber. Mas, acho que se alguém tivesse achado, isso aqui não taria tão deserto assim. — Comentou, estreitando o olhar enquanto observava uma nuvemzinha de formato engraçado. — ...Se liga, você trouxe o Ramen, não foi? — Perguntou, enfim, baixando o queixo e deixando um suspiro escapar, dando uma olhadinha para ver se a psíquica, a gélida e o faérico já haviam terminado o serviço. — Talvez tenha caído no mar e a correnteza tenha arrastado. Acho que o melhor que a gente pode fazer é... — Pausa. — Você vai por cima, — Disse, apontando para o céu. — E eu vou olhar embaixo com meus pokémons. Alguma coisa a gente tem que achar. — Decidiu, encolhendo os ombros e torcendo o canto da boca.

— Grimm, já acabou aí? Antes da gente ir... Você consegue, por acaso, ouvir alguém ou alguma coisa por perto? — Perguntou ao faérico - quer dizer, aquelas orelhas enormes não eram só de enfeite, entende? Se a resposta fosse negativa, o plano era simplesmente retornar todos os pokémons e ir com Rotom e Eelektross pelo mar, fosse algo afundado ou flutuando.

Coisinha chata, viu.