[Conto] Rafael Luck

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Vai achar os Joke Lollipop ali naquela área
qq

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Os dias seguiram passando de maneira intensa e as idas a cachoeira se tornaram uma rotina. Passado uma semana Riolu já não sentia mais tanta dificuldade em apoiar seus pés na realidade parecia normal para ele contar com a resistência contrária ao seu movimento e a ausência das pressões do gigantesco corpo de água o deixavam um pouco incomodado. Seu mestre o instruíra que estava pronto para partir.

Seu corpo estava fortalecido e sua mente agora conseguia suportar bem os impulsos vorazes que surgiam vez ou outra diante de situações desconfortáveis. As noites já não eram mais tão aflitas agora que o pequeno riolu aprenderá a arte da meditação. O sonho se repetira outras vezes mas ele já não era mais um prisioneiro daquela história. Ele a enxergava de cima como um corpo astral que tentava viver o sonho em busca de novas informações.

Sua velocidade de aprendizado surpreendia a todos. Talvez ele fosse especial? Ou quem sabe era uma facilidade natural dos filhotes? Seja qual fosse a resposta para isso...ela não estaria no rio ou junto de suas primeira memórias. O topo da montanha o chamava mais uma vez. No dia da partida seus amigos e mestre preparavam uma pequena sacola improvisada com grande folhas flexíveis. Nela não deveriam haver mais do que três ou quatro frutas mas todas eram de coração. Seu mestre tinha um presente especial para ele. Uma faia escura e bem desbotada pelo tempo que ele amarrou na testa de seu discípulo . Por algum motivo aquilo o fazia se sentir diferente como se pudesse entender melhor a essência lutadora dentro de si mesmo.

Riolu tinha algumas lágrimas em seus olhos. Afinal de contas aqueles eram sua família e dizer até mais para eles fazia seu peito doer de maneira estranha. Ele engoliu seu choro e deu um abraço em cada um. Se fosse seguir esse sentimento jamais iria embora mas era preciso partir.

Depois da despedida ele seguiu os conselhos dos mais velhos quanto a trilha a seguir. Se manteve na estrada principal o máximo que pode até que ela chegasse ao seu fim. Outras criaturas haviam pisoteado o solo molhado. Criaturas que ele nunca havia visto até então. O rastro terminava em uma construção de madeira levantada no meio da mata. Riolu tinha muita confiança em suas pernas ágeis então por que não tentar aprender mais coisas? Se houvessem problemas ele poderia fugir de volta para a mata ou se esconder na floresta.

Com essas ideias na cabeça ele foi investigar a cabana. Uma janela estava semi aberta e foi por ela que ele entrou. Lá dentro um casal dos estranho bipedes estavam deitados e aparentemente não usavam suas peles protetoras já que elas estavam largadas pelo chão. Uma cor singular chamava a atenção do pequeno lupino. Um trio de bebidas que ficava exposto sobre a mesa. A Coloração de diversas cores enfeitava a bebida. Riolu não resistiu e experimentou. O resultado? Ele adorou a bebida e tomou as outras duas. O casal se mexia e resmungava algumas vezes mas não parecia que iam acordar. Um pingente dourado com o símbolo de um Pyroar estava largado no chão. Riolu se interessou pelo objeto mas achou que estava na ora de voltar a subir pela montanha antes que a noite chegasse...só havia um problema...seu corpo começou a emitir o clássico pulsar azul da evolução. Nós caros leitores sabíamos disso...mas ele ainda não...e nem das consequências que iria vai lhe trazer em um futuro breve no próximo capitulo....

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Os Colourful Shakes OPs aí

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Como eu havia explicado no capitulo anterior de nossa história...as consequências haviam chego. A primeira de todas era o casal deitado na cama que começava a despertar. Ambos estavam confusos com o que estava acontecendo mas o mais confuso de todos era Riolu. Todo o seu treino e aprendizado não o havia preparado para um crescimento tão súbito. Seu novo corpo era muito maior do que ele estava acostumado e muito mais potente. Em meio a sua confusão ele saltou para fora da janela mas ao invés de parar próximo ao beiral acabou chegando até o topo de uma árvore. Sua nova forma vinha com vantagens e alguns novas desvantagens. O casal dentro da cabana deu um grito enquanto largas labaredas de chamas saiam de dentro da cabana na direção do agora Lucario.

A primeira experiência de nosso lupino com fogo seria bem breve uma vez que ele simplesmente desviou do ataque com sua velocidade superior e se mandou mata a dentro em direção do topo da montanha. Seus poderes áureos ficavam mais fortes e com isso seus sensores. Era como se ele conseguisse ver, ouvir e sentir o pulsar da floresta e de outros seres vivos. Em contra partida outros pulsos ficavam mais perceptivos mas por algum motivo eles estavam enfraquecendo. A pressa aumentava e com isso a velocidade das passadas. Um caminho alternativo surgia sobre as árvores e era por ele que Luc iria. Apesar do esforço continuo ele não se sentia cansado. Normalmente teria de fazer uma pausa para recuperar seu fôlego depois de uma arrancada tão brusca.

Passados trinta minutos ele chegava ao lugar de seus sonhos. Uma caverna que o remetia a um sentimento estranho. Algo diferente da amizade pelos amigos, admiração por seu mestre ou o desejo ardente de chegar até a caverna. Seu peito ficava aliviado ao retornar aquele local. Retornar? Era confuso retornar para um lugar que ainda não havia conhecido: mais confusão para a mente de Lucario que seguiu adentrando a caverna sem saber ao certo o que o aguardava lá dentro. Sua aura oscilava dentro daquele novo espaço. Haviam armadilhas naturais como fossos secretos que se abriam sobre Lucario mas ele conseguia desviar de uma queda eminente graças a sua reação rápida. Mentalmente ele tratava de agradecer ao seu mestre por ser tão rigoroso em seus treinamentos. O local era um labirinto natural e a luz começava se ficar escassa conforme o lugar ia sendo explorado. Um risco necessário para chegar até as auras que havia sentido.

Depois de vagar perdido por algumas auras a fome se tornava presente. Mesmo estando no escuro e aparentemente perdido Lucario não se sentia mal. Ele tinha um lembrete de quem era e de quem o havia ajudado consigo. Chegava a hora de comer as berries e satisfazer seu estômago.

Ao fundo do acena uma pata encontrava as costas de Lucario. Ele se preparou para revidar o gesto e lutar por sua vida mas antes que sua mente desse as ordens par o corpo um abraço o envolveu. Um abraço repleto de amor fraternal. Ele estava desarmado contra aquilo. Ao olhar em sua frente uma cópia sua só que de cheiro diferente surgia. Quem seria esse ser? Descobriremos na próxima parte do conto.

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é agora a sociedade secreta dos Lucario

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Esse conto se passa em um tempo isolado muito antes de todos os eventos principais de nossa história do bravo Riolu que agora é um Lucario. Aproximadamente 20 anos antes de começo da fabula já conhecida e ela tem início em um castelos. Nele uma jovem estava prestes a nascer e a família real seguia em polvorosa com a boa nova. Os cabelos brilhantes e olhar cintilante foram as características mais marcantes da pequena bebe agora batizada como Estrela.

Ela corria e pulava brincando de um lado para o outro logo que chegava aos seus três anos de idade. Seus pais diziam com orgulho que ela seria a próxima rainha daquela região especifica de Kalos. Não fosse o infortúnio e invejas alheias, essa família teria continuado seus dias felizes no castelo sobre a proteção da guarda real. Que infortúnios? Uma maldição terrível lançada por uma bruxa cruel e perspicaz. A antiga inimiga do rei e rainha jurou que no vigésimo primeiro aniversário da jovem uma horda como nunca antes vista de pokémons iria invadir o reino e aniquilar tudo até que restasse apenas o pó a não ser que ela abdicasse do trono e coroassem a bruxa em seu lugar. Entre palavras e encantos a feiticeira sumiu em uma nevoa purpura tornando seu paradeiro desconhecido.

Recompensas foram postas em todas as tavernas do reinado pedindo informações do paradeiro da bruxa ou até mesmo uma recompensa caso ela fosse trazida viva ou morta. Buscas em vão. Em meio a essa confusão e desesperança a pequena Estrela confortou seus país dizendo que tudo iria ficar bem já que o mal nunca vence no final. O universo parecia estar respondendo a fala da garota pois logo que ela concluiu sua fala um vento feérico adentrou o cômodo principal. Uma fada com vestido verde era quem trazia a boa nova. Não havia como quebrar a maldição mas era possível modificá-la. Quando Estrela fizesse vinte e um anos ela não estaria sozinha na luta contra a bruxa. Um companheiro vindo de muito longe surgiria vindo da floresta mais antiga. Um cachorro de orelhas escuras e pelo azulado conhecido como Lucario.

A contra profecia estava lançada e um meio de acabar com a maldição surgia. Nem preciso comentar que a bruxa má ficou descontente com a interferência. Se ela não podia acabar diretamente com a princesa iria acabar com o meio dela conseguir vencer no futuro. Uma caça nunca antes vista aos Riolus e Lucarios teve início na floresta. Muitos pokémons morreram e lutaram para proteger suas famílias até que chegaram em um acordo: criariam um refúgio seguro longe das ambições e planos dos humanos. A luta não era deles mas acabaram pagando o preço máximo em sangue e lágrimas.

O rei e a rainha enviaram tropas para proteger a floresta a tornando um refúgio natural onde os lupinos poderiam levar suas vidas em paz e repovoar seu próprio povo. Obviamente havia interesse por parte deles já que sem os lobos o reino cairia diante da maldição da bruxa. Os Lucarios conseguiam sentir que estavam sendo usados pelos humanos graças a leitura de aura mas não tinham escolha a não ser aceitarem a proteção deles naquela situação ou teriam um encontro definitivo com o seu fim.

Estrela visitou o templo dos Lucarios durante todos os seus aniversários mas nenhum dos lobos parecia reagir bem a moça por causa do histórico anterior. Quem sabe quando e como um Lucario finalmente iria abrir seu coração para ela? Bom...acho que sabemos bem como isso vai acabar...

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