Discharge Brothers

O choro foi liberado. Ser positivo 24/7 sem nunca desabar poderia ser prejudicial na adolescência (acreditem nas vozes!).

Enquanto Raissa e os pokémon mais resistentes as chamas cuidavam do incêndio para não consumir o templo e eles juntos no processo. Rafale folheava as páginas do guia que tinha receitas de como atrair Mew com mel e leite, invocar Darkrai com pesadelos em massa e o de Celebi indicava uma série de instrumentos de acordo com a lenda da floresta em Ilex (mas não só ela, de outras também, visto que o viajante do templo tinha irmãos e irmãs ou contrapartes temporais, a depender de interpretação). Acontece que algo chamou atenção do jovem. Lá dizia que 3 itens precisavam ser apresentados no templo e todos eles deveriam der retirados da floresta. 1. Conquista; 2. Doação; 3. Sacrifício. Eram as palavras chaves dos objetos conquistados na floresta. Não por acaso eles tinham itens conquistados de encontros até então.

Ritual viria depois, já que dispondo os objetos no templo, uma luz esverdeada os ofuscava e o tempo parecia congelar. O calor não mais incomodava tanto, apesar de continuar queimando a floresta. No lugar dos 3 itens agora tinha 1. Era uma flauta. ACHO que era um convite. Alguém arriscaria uma melodia?

É isso que dava em baixar coisas da deep web! Bom, ao menos os itens se transformaram em uma ocarina, onde a cornucópia de pinsir era o corpo da flauta, a esfera configurava o buraco de sopro e as penas flutuavam por dentro da flauta em um brilho místico como se dançassem entre a lua e o sol.

Rafael, mesmo ainda baleado, ameaçou tocar as primeiras notas, não imaginando saber como tocar o instrumento. A realidade é que o instrumento era mágico e não era necessário SABER, e sim QUERER de todo coração e espírito invocar o guardião. Mesmo tendo o desejo de entregar o objeto para Bolt, ele parecia ter entrado em transe, não se dando conta da melodia doce que tocava diante do templo do tempo. A casinha de madeira começou a brilhar como se despertasse de um sono antigo e as trepadeiras que a envolviam regrediam como se quisessem voltar a ser meras sementes. O que estava acontecendo?

Raissa era a única com noção real do que estava vendo e ouvindo, já que Lucky estava preso no feitiço da canção desconhecida que tocada na ocarina misteriosa. Os pokémon que estavam próximo pareciam sentir algo, mas não sabiam de onde estava vindo.

Em seguida, tudo aconteceu muito rápido.

As portas do pequeno templo se abriam, e de dentro dela uma energia misteriosa que envolvia todo o ambiente ao redor. A atmosfera ficava clara e as chamas já não eram mais tão quentes, como se a intensidade retornasse ao calor original até se extinguir por completo. O céu, que já estava escuro, ficava ainda mais iluminado com a presença de estrelas e da lua que resolvia interferir de forma significativa ao iluminar o lugar.

Algo surgiu voando rapidamente. Um ser pequeno e brincalhão. Ele dava risadinhas e girava ao redor de todos. Rafael ainda estava em transe e tocava uma bela melodia, que fazia a criatura dançar tão rapidamente que os olhos humanos não podiam acompanhar. Raissa que ainda estava próximo ao amigo ruivo, começava a sentir seu corpo estranho, e rapidamente perdia a consciência. O mesmo aconteceu com Rafael, que ao terminar a melodia, percebeu a criatura a rodeando segundos antes de perder a consciência.

1. O contrato de sociedade já está concluído (podem postar lá no quadro de contratos para solicitar as recompensas de fama e reputação).
2. Ninguém é obrigado a seguir adiante. Quem quiser sair, diga agora ou leva block!