EVERLASTING GROVE DUNGEON #4 - Koi & Grey

off escreveu:Bem vindos a Dungeon.

A música era tocada e no começo parecia apenas uma melodia qualquer, mas pouco a pouco as notas musicais vão se tornam mais longas.

Grey sentia a musica fluir pelo seu corpo como nunca sentira antes, era como se seu corpo entrasse em um transe, ficava difícil dizer onde seu corpo terminava e onde a música começava.

Koi ouve as melodias da flauta e seu corpo aos poucos parecia flutuar, a mesma sensação que a garota sentia ao voar com seus companheiros, logo sua mente e corpo começam a entrar em transe.

As lembranças da vida de ambos passam na mente, mas diferente de uma lembrança normal, as sensações de alegria, medo, amor, tudo vinha junto a lembrança, as imagens se misturam e o corpo parecia esquentar.

Ao abrirem os olhos, se viam em um ambiente completamente diferente do que estavam, era uma floresta, mas o verde tinha um tom muito mais forte, as flores brilhavam diante dos raios solares, era possível ouvir musica no vento enquanto o mesmo percorria os corpos, mas algo não parecia estar certo.

Ao olhar para o lado, Koi vê um garoto, devia ter uns 9-12 anos, seu corpo tinha uma faixa envolta do tronco, os cabelos eram brancos e o olhar parecia fitar algo que só ele via.

Grey olha para o lado e vê uma mulher na faixa dos seus 50-55 anos, os cabelos negros começavam a ter pequenos fios brancos, seus olhos tinham pequenas rugas, seu corpo parecia gracioso e o vento parecia dançar sobre seu corpo.

Progresso da rota Koi::

Progresso da rota Grey::

"Então era disso que a garota falava sobre os riscos...", foi a primeira coisa que me ocorreu quando saímos daquele transe, num lugar novo, meio etéreo. Ao meu lado, Gray tinha virado uma criança - só podia ser ele, com aquele cabelo branco incomum mesmo em pouca idade. Não precisei de muito pra entender o que ele dizia sobre eu estar diferente também. Sentia a mudança no meu corpo, até em algumas das articulações, mas tudo era mais evidente nas minhas próprias mãos, enrugadas.

– Putz... Toca essa flauta de novo garoto. Anda, meu filho, bora logo desfazer isso antes que seja tarde. – eu soava mais imperativa do que gostaria; algo que me fazia lembrar minha própria avó em seus momentos de repreensão. Mas, pelo lado positivo, ainda sentia certa jovialidade e clareza na voz e na dicção. Talvez esse meu eu mais velho ainda desse pro gasto no gogó.

Agora, a pergunta mais importante são: onde estamos? Pra onde vamos? Me sinto tão impaciente... Quase como se sentisse em algum lugar nas entranhas que precisava de urgência no que me restava de vida. Só que ao mesmo tempo, em outra parte, também sentia que tinha toda paciência do mundo, porque já tinha passado por coisa pior.

off escreveu:Pkm que sejam Lvl37 ou + estão sofrendo anomalia temporal, vão regredir a forma anterior e ganham +20 stats a serem distribuídos conforme regra de treino de stats.

A garota sentia não só seu corpo mudar, mas sua própria personalidade parecia se alterar diante dos efeitos corporais, era como tivesse se tornado igual a sua avó. O garoto ao lado só podia ser Grey e ele parecia empolgado, talvez até demais em estar nessa forma. Ao olhar para o seu corpo, percebe uma uma das suas esferas tinha um estranho halo que lembrava um relógio a volta.

O jovem Grey parecia aproveitar, ao liberar sua boneca, ela estava na sua forma anterior, o garoto parecia nem se importar com isso, e curtia dando voltas com sua moto dragão, voltar a essa idade foi realmente um presente para o garoto.

Kiki podia notar que a esfera que o garoto liberou a sua boneca tinha o mesmo halo que a sua, e na cintura dele, praticamente todas elas tinham um halo, com exceção de duas das esferas.

O local era extremamente agradável, era possível ouvir o movimento de pokémons entre as folhagens e a brisa que soprava era realmente harmoniosa, dava a dupla a sensação de querer ficar naquele local para sempre. Era possível ver diversas trilhas entre as arvores, não tinham aspecto de caminho aberto por humanos, porem uma marca em uma das arvores chama a atenção de Kiki, ela apresentava um corte e uma queimadura no meio do tronco.

Progresso da rota Koi::

Progresso da rota Grey::

Trocinhos estranhos esses nas Pokebolas, mas vou deixar pra lá pq pelo menos só uma das minhas tem isso, então não deve ser nada ruim.

Agora, provavelmente a idade atingida subitamente também aflorou minha coragem (e loucura) porque eu via aquela marca de fogo numa das árvores e não senti nenhum temor ou receio dessa vez.

– Bora Gray, meu filho, vira tua motoca flutuante pra cá. E VÊ SE NÃO SAI DA MINHA VISTA! – crianças, temos sempre que estar um passo a frente. Nesse caso, meus passos eram pra guiar a gente na direção ali daquela árvore marcada. Na dúvida, qualquer sinal serve, e vamos evitar Pokémon encrenqueiros, uhm?!

off escreveu:Me passem via discord ou por aqui os stats dos pkms e a distribuição.

A jovialidade e a sapiência, se alinhavam naquele momento ao seguirem pelo trajeto indicado pela agora senhora Kiki, ao caminhar pelo local, a dupla podia notar o quanto o local era belo e passava uma harmonia.

As arvores possuíam troncos largos e fortes, alguns pokémons olham a dupla curiosos e se escondiam, as copas começam a se fechar cada vez mais, como se a dupla se afastasse de uma borda e seguisse rumo a região mais densa da floresta, a primeira pista seguida guiara a dupla a seguir uma trilha, mas logo nem Kiki e nem Gray notam mais pistas relevantes, como fazer para se guiar naquele local?

Progresso da rota Koi::

Progresso da rota Grey::

Doce? De onde esse menino tirou que prometi doce? Essas crianças de hoje em dia inventam cada coisa... Mas, se ele se comportar, quem sabe eu considere. Olha só como tá magro o bichinho, pálido feito uma lagartixa anêmica.

Pra piorar, a pontinha de sol que podia ajudar Gray a produzir umas vitaminas e pegar uma corzinha, começou a sumir com as árvores ficando com a copa cada vez mais densa, a medida que íamos mais pra dentro. Pior ainda, chegou um ponto que nos encontramos cercados de vegetação. Não tinha trilha, não tinha pistas, nada.

– Deusas... E agora? Tá vendo algum caminho por aí, meu filho? Uma estradinha de pedra, um mato pisado, qualquer coisa... – apertava os olhos em busca de qualquer sinal, com o leve receio de que talvez a idade tivesse trazido também os pormenores na saúde, daí torcendo pro jovenzinho ver melhor do que eu. Na pior das hipóteses, a gente só segue em frente, desviando das árvores, e entrega nas mãos das deusas.