EVERLASTING GROVE DUNGEON #6 - Sckar & Gaulvist

A resposta de Sckar veio de imediato por parte do gorila albino:
- Não - disse, incisivamente, já deixando claro que não os deixariam passar - Só é possível passar quem tem a mente e o corpo aprovados. Vocês não passaram por nenhum teste, se querem passar, precisam se provar suficientes.

Sim, era um termo clássico para "batalha", mas era um bocado engraçado ver um pokémon falante. Pokémons psíquicos, em geral, conseguem fazer uma façanha ou outra, mas este tinha uma boca carnuda que se mexia, o que fazia dele um ser mais esquisito que os demais. Ele olhava incisivamente para Sckar enquanto deixava óbvia sua negação. Breloom, como se fosse um guarda-costa do guarda-costa, se posicionou na frente do Oranguru e fechou a guarda, posicionando-se para uma luta.

O Oranguru apenas ficou ali, estático, esperando que Sckar e Gaulvist decidissem se iriam batalhar ou não.

Eeeer.... sabe quando a Dungeon não obedece os postulados dos nossos aventureiros?! Pois é, o gorila já olhava para Sckar a Gaulvist um bocado irritado, já abrindo o bocão e dizendo:
- Não - E só.

Esse não era mais simbólico do que significativo. Ele, por si só, não significava nada, mas para o albino dizia muita coisa. O não-dito (se é que entende o jogo de palavras disso) ficou bem evidente, e o joguete foi bem sacado. Veja bem, para ele era mais que óbvio que eles iam avaliar a integridade dos dois: a mente e o corpo dos dois.

Não adiantava um ter o corpo e o outro a mente. Não iria um passar só com a cabeça e o outro só com as pernocas e os bracinhos. Se fossem trabalhar separadamente, não funcionaria.

Justamente por isso o Oranguru os interditou. Ele não iria entrar nesse joguete, e Breloom entendeu muito bem o recado. Logo depois do primeiro golpe de Schyther, os dois avaliadores trabalharam juntos para neutralizar Tsuna, o enchendo de esporos e o atacando com uma sequência de golpes que "reduziam os danos" - ou melhor, curavam os danos - causados por Navi.

Era sobre esse trabalho em conjunto, não sobre um ali e outro acolá.
- Mente e corpo - Falou mais uma vez o macaco avaliador, enquanto via Breloom dar uma última palmada no pokémon frango.

No fim, ele apenas mirou em Scyther um pouquinho de sua dor, compartilhando um pouco daquele sofrimento. Era justo, não era?!


Campo: Área aberta entre árvores.

Log de batalha:
Turno 01: Scyther (-48 | Oranguru 46) > Breloom Spore (Combusken Sleep) > Oranguru Dream Eater (-44 | Combusken  39) (+22 | Oranguru 68) > Combusken Sleep
Turno 02:  Scyther (-60 | Oranguru 08) > Breloom Force Palm (-40 | Combusken K.O) > Oranguru Pain Split (Oranguru 62)( Scyther 62)

Teriam que trabalhar juntos, caso contrário, teriam problemas. Gaulvist até "dava conta" do Oranguru, mas passava certos apertos, e estava deixando Breloom livre por conta disso. O garoto só veria o impacto que o pokémon-cogumelo teria nas próximas rodadas, em que ele acertaria um bocado de pedras em seu Schyter, quase o levando ao nocaute, mesmo sendo muito menos treinado que o pokémon-voador.

Por essas e outras, o aprendiz de Winona pede ajuda de Sckar, lhe pedindo para usar seu maior trunfo. Vendo que não é mais um espaço para brincadeiras e que a prova é séria, Sckar joga Sckar (?) em campo. Ali, o macaco e seu cogumelo se alegram, vendo que finalmente veriam do que a dupla é capaz:
- Oh, fomos levados a sério - Diz o Oranguru, num tom quase ofensivo - Mente e Corpo - Apontou primeiro para Gaulvist e depois para Sckar, num ato um bocado jocoso.

Assim que terminou de fazê-lo, foi nocauteado por um Furry Cutter fortalecido. Breloom, diferente do que todos imaginavam, "tankou" um golpe de Sckar: bem diferente do primeiro mulherengo que vimos aqui nessa rota. Resistiu o suficiente para lançar suas rochas, mas como estava sozinho e (agora) Sckar e Navi trabalhavam juntos, não resistiu um Furry Cutter, mesmo ele sendo bem mais fraco do que os golpes sofridos por Oranguru, afinal de contas, não havia mais efeito do Technician.

Os dois então foram nocauteados, mas não demorou muito mais que 5 segundos para que a consciência de ambos fossem retomadas. Era como se... bem, como se fossem realmente sacros, e fossem feitos para apanharem e retornarem a posição inicial. Como bonecos-de-treino, em jogos de luta, sabe?!

Ao retornarem ao posto inicial, o Oranguru falou:
- Parabéns. Com a Mente e o Corpo treinado, vocês podem prosseguir.

Repentinamente, o portão velho se abriu e os dois pokémons saíram da frente. Breloom foi ainda mais ousado, indo até os dois rapazes e entregando saquinhos com doces para cada um:



Campo: Área aberta entre árvores.

Log de batalha:
Turno 01: Scyther (K.O Oranguru) > Charizard Air Slash (-59 Breloom 17) > Breloom Rock Tomb (-36 | Scyther 26)
Turno 02:  Scyther (K.O Breloom)