Investigação I - A pedra Misteriosa

Off escreveu:Oi chefe. Assumindo sua rota. Espero que possamos nos divertir.

10h32min  
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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Era uma manhã ensolarada em Pewter. Embora a última noite tenha sido chuvosa e fria, o sol brilhava incrivelmente naquela manhã. Aquilo energizaria qualquer um, mesmo na cidade cinzenta e local de um dos desafios de ginásio mais recorrente entre os novos treinadores. Gaulvi fazia a sua higiene matinal e enchia o bucho no centro Pokémon local, onde todas as despesas eram bancadas pelo governo, então ele poderia aproveitar bem ali. Embora não estivesse ali a passeio, o Wolf poderia muito bem apreciar a sua estadia no ombro de sua amiga.

O movimento de segunda de manhã da cidade era típico. Crianças atravessando a passagem de pedestre com suas mochilas nas costas, Pokémons do lado, rumo à escola. O comercio começava a se energizar, com as lojas já abertos e até umas moças olhando a vitrine da loja de sapatos. Um Rattata cruzava o caminho de Gaul e sua Pokémon Rock, saia desesperado fugindo de um Spearow que o capturava com suas garras e levava voando pelos céus.

Não demorou muito. Nada parou a grande Felícia, exceto alguns olhares admirados, já que era uma Pokémon notoriamente forte. O museu era um local enorme, com dois andares ou mais, com grandes portas e arquitetura mais antiga, porém, clássica e charmosa. O pouco verde da cidade estava concentrado na praça em frente, com alguma escultura de alguém famoso. As portas do museu estavam fechadas, com um cara grande, vestido de um terno bem apertado. Era o segurança. Ele tinha traços asiáticos, era extremamente forte e gordo, uma mistura peculiar e dormia sobre um banquinho pequeno e frágil, mas que aguentava todo aquele peso. Ele deveria estar... fazendo a segurança, né?



[Imagem meramente ilustrativa - Segurança]

10h32min  
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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A voz de Gaulvi rompia o silêncio em que o gigante segurança desfrutava e rompia o equilíbrio daquele banquinho de madeira onde ele dormia sentado. Com isso, o homem curvava-se para trás, perdendo o equilíbrio e caindo no chão assustado, fazendo o seu assento rolar para o lado com a queda. Nada sério, afinal, o homem tinha um pouco de gordura para facilitar a queda, enquanto o seu corpanzil causava uma sensação de tremor e barulho no chão.

- aaaaaaaaaaaa- o homem gemia com a dor lombar que ele sentiria mais tarde. Com dificuldade, ele tentava se apoiar na parede, enquanto percebia que tinha caído no sono, ficando robusto ao ver Gaulvi sobre o ombro da Rhyperior.

- Eu to bem, to bem... - ele respondia mais para si do que para o treinador em sua frente. - B-bom dia... - sua voz era bem rouca e lenta, parecendo que todo o peso que ele carregava no corpo era o peso dele. Suas olheiras eram visíveis, possivelmente, pegou o turno da noite e agora de manhã alguém deve ter faltado e ele não pode descansar. Acontece que 10 horas da manhã o museu já funcionava, porém não havia visitas até agora.

10h32min  
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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O segurança de nome Toru – escrito no crachá – começava a lembrar melhor qual a sua função ali. Sua voz estava gemente, enquanto sua forma rouca de falar se estabelecia. O homem estava bem cansado mesmo, isso era claro. - Hehe meu colega teve um problema e não vai conseguir assumir este turno... Deve ter acontecido algo com a mulher e a filhinha. - sua voz era mais baixa do que o normal, mostrando que era um homem notoriamente calmo, embora gigante. De pé, ele alcançaria fácil os dois metros de altura, o que era um absurdo. Seu grande braço era da grossura do corpo de Gaulvi, sendo elevado de forma lenta até ele conseguir coçar a cabeça.

- Você precisa de um especialista... Um gemologista! Nosso curador do museu é um. Ele é curador e diretor e felizmente deve poder te atender hoje, já que não temos excursões marcadas para hoje. - concluía o homem que tinha um pensamento lentificado, naturalmente. - Você pode entrar, fazer o cadastro na recepção com a recepcionista, ai você poderá ir até o final onde verá uma escada para o segundo andar. Lá em cima, ao lado de uma estátua de um cara sobre um Pokémon Dragão, você verá um corredor e no final terá uma Estátua de Braviary sobre uma porta de madeira grande, que é onde é o escritório dele. É o senhor Chan.

Apesar de ter um pensamento mais lentificado, voz mansa e jeito engessado, Toru começava a falar com muitos detalhes o museu, o que dava a ele uma certa imagem de alguém que trabalhava há anos ali. Já Gaulvi tinha a oportunidade de falar com o “dono da casa” e muito entendido sobre a pedra que ele portava. A porta entreaberta do museu deixava a mostra uma mulher que era a recepcionista, e olhava para Gaulvi e Toru após o barulho que estava acontecendo ali fora e sobre o fato do menino querer desvendar um misterioso item.

10h32min  
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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A informação fora concedida, enquanto Gaulvi entrava no museu. Felícia descansaria na Pokébola, já que ela naturalmente ocupa muito espaço. O museu era como uma casa colonial, enorme. Seus passos ali dentro percebiam que tinha boa circulação de ar e ar-condicionado ligado o dia todo. O menino seguia com seu cadastro logo na entrada, sendo possível acessar todo o prédio... Mas a área administrativa era diferente. Ali embaixo tinha muita arte, escultura, fósseis e muito conhecimento histórico. Antes mesmo de continuar, Gaulvi sentiu uma pressão ao seu lado.

A primeira reação seria de que estava sendo abordado, mas na verdade, ele só estava sendo empurrado para o lado. Um rapaz jovem, moreno e de olhar apaixonado segurava as mãos da recepcionista com grande afeição, cortando o atendimento do presidente da The Wolves e dizendo juras de amor como se tivesse conhecido a menino de longa data. A verdade é que uma leitura corporal identificava que Brock, o líder do ginásio de Pewter, mal conhecia a menina.

- Você é tão linda que eu poderia te olhar como a maior de todas as artes deste museu. Eu só queria que você me ajudasse a tirar este peso que tem no meu duro coração e...

Todas as juras foram interrompidas abruptamente por um Croagunk que surgia de fora da Pokébola e injetava seu veneno pelos seus longos dedos na costela do líder. Brock se paralisava imediatamente e não conseguia mais nem andar, pois desabava no chão. Croagunk, em um coaxar típico deste anfíbio, puxava o líder que gemia no chão de dor para o lado.

- ... er... Eu preciso falar com o senhor curador também...- soltava as palavras com dificuldade, enquanto o sapo puxava o líder para longe da menina que ficava super sem graça, dando mais atenção ao senhor Gaulvi do que o líder... Talvez o líder precisasse de ajuda também.

[Imagem meramente ilustrativa - Recepcionista]
[Imagem meramente ilustrativa - Brock]

Off escreveu:Tinha visto sua batalha porque procurei no tópico do Gym, não tinha visto que o link estava errado. Irei alterar o/

10h32min  
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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Era incrível como Brock tinha uma capacidade única de se recuperar do veneno de seu Croagunk depois de poucos segundos. Talvez seja também porque o seu Pokémon não injetava tanto assim, apenas o suficiente para poder imobilizar aquele pokémon em cheio. Com tanta demanda, Gaulvi tentava relembrar os anos em que enfrentou o líder do ginásio. Levantando-se do chão, Brock parecia recuperado, inclusive, de sua “paixonite aguda”, possivelmente quebrada pelo veneno e pelo movimento de seu Poison.

- Batalha?- em uma mão no queixo e já em pé, o líder tentava lembrar do rapaz. Foram muitas batalhas nestes anos, algumas repetidas, mas talvez o jovem líder tivesse uma boa mente. - JOIA BRUTA!- vociferou o líder no meio do museu, já caminhando com ele já no meio do museu. A recepcionista até queria saber mais sobre a pedra misteriosa, afinal, afirmar isso já levantava o interesse de qualquer um, né? Mas Brock já saia conduzindo o presidente de The Wolves pelo museu, já começando a subir as escadas.

- Nossa, já faz um tempinho mesmo! Lembro que levou um Scyther mesmo. Achei aquela atitude tão descuidado, quanto confiante, quanto genial. Normalmente os desafiantes chegam sempre com a vantagem. Foi naquele dia que eu percebi o potencial que você tinha. E como tá depois de tanto tempo? Acho que foi antes de eu ter que me mudar para Rutsboro, né? Depois veio a enchente, se não engano...- como fazia tempo que houve o desafio, Brock tentava puxar da memória datas, mas seria difícil mesmo. O que ele queria saber mesmo era como Gaulvi e seus Pokémon estavam...