Pokémon Mythology RPG
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1. caminhos cruzados.

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- Ah que mer - e parei quando notei que tava num barco com um tio mais velho e até então desconhecido, era melhor não usar esse tipo de palavreado aqui, vai que ele me afoga no oceano.

Fiquei bem preocupada quando do nada o barco parou, eu imaginava que aquele senhor não ia conseguir dar tantos socos se algum Gyarados viesse nos atacar e também tinha bastante certeza que a Funky não era forte o suficiente pra lutar contra um sequer. O nervosismo dele não me trazia muita segurança e parecia que nem o Pokémon dele tava muito feliz com a situação.

Aquela altura minhas mãos já suavam e eu começava a calcular quanto tempo eu precisaria pra ir nadando até a praia com uma Croagunk nas costas e ainda assim sair viva daquela situação. Acabou que aquilo não foi necessário, porque um ataque meio que mudou nossa rota.

Entenda, se eu morresse devorada por um Gyarados seria uma tragédia, isso sem dúvidas, mas seria algo legal. Uma treinadora iniciante morta por um poderosíssimo Pokémon enquanto arriscava sua vida para salvar uma criança, isso era épico e o fim de uma vida digno. Agora ser assassina por um cardume de MAGIKARPS era demais né?

Aqueles pestinhas vermelhos acabaram vindo com toda a força e começaram a balançar o barco como uns malucos. Eu consegui me segurar, mas Funky por outro lado acabou caindo. - NÃO! - Meu grito não adiantou de nada, a sapa acabou não se afogando, mas foi levada para longe pelos peixes.

O homem por sorte parecia ter um bom coração e acabou me cedendo seu Gastrodon para ir atrás dela. Mesmo que aquela fosse uma situação ridícula (eu montada nas costas de um bicho que tem uns 90 centímetros) sabia que era o único jeito de salvar ela.

- Hã, com licença aqui- Falei pro Pokémon, meio que tentando me acostumar o fato de que ia me molhar mais do que eu precisava. - Humm, e agora? Ayo, Silver? - Esperei a lesminha ir nadando atrás do cardume.

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Acho que minha atuação havia sido em vão. Digo isso porque, parando pra pensar, existia uma chance maior de ser um Pokémon ali na ilha do que um ser humano. Se bem que, se fosse esse o caso... Ele não precisaria de uma canoa, né?! Ao menos, dependendo do Pokémon...

Totô, as coisas estão cheirando a encrenca por aqui. Estou ficando animado! — Disse para o Totodile, sorrindo em seguida.

De repente, entretanto, ouvi algo vindo de dentro do mato. Fiquei levemente surpreso com o som, e me virei o mais rápido que podia naquela direção. O que parecia vir era... Eu não consegui ver direito, mas tinha cor azul e vermelha também, o que combinava (bastante) comigo!

Engoli em seco e abri meus braços, me colocando numa posição de defesa, preparando meu corpo para o possível impacto daquela coisa. Ao mesmo tempo, ouvi um som vindo de trás, e Totodile logo começou a grunhir para mim, mas decidi que não iria olhar. Precisava focar naquilo na minha frente!

Aí ele mordeu (de novo) minha perna.

AAAAAÍ! — Isso desfez minha pose de defesa e acabei olhando para trás, vendo o cardume de Magikarps se aproximando com mais uma vítima. — Oh-oh. — Acabei soltando.

Aquilo iria ficar bem perigoso. Ou engraçado? Talvez encaixasse bem como o início de uma piada: em uma ilhota abandonada, um menino, um pokémon e um cardume de Magikarps se encontravam...

Qual o nome do filme?!

Espero que não seja "A Vida e Morte de Cross"...



Caminhos Cruzados

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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Off :



Cross


Cross preparava-se para seu fim! Cercado daquele jeito, é claro que o único resultado daquela emboscada só poderia ser ele se transformando na refeição!!! Karma instantâneo: capturou o Magikarp para transformar comida e no fim, acabou ele próprio virando comida... Só que não.

A energia em volta estava caótica devido ao amontoado de Magikarps, mas no fim todos estavam confusos e desorientados com o que estava acontecendo. Primeiramente, a esfera azul e vermelha parou de rolar e encostou suavemente na perna do pescador. Era uma foquinha de corpo arredondado, com uma marca de tinta avermelhada em seu rosto.


1. caminhos cruzados. - Página 3 Spheal - Referência da marca no rosto do Spheal

A foca olhava feliz para Cross e Totodile, demonstrava alívio de ter companhia. Enquanto isso, os Magikarps "despachavam" sua nova encomenda na ilha: uma pokémon azulada que andava toda torta, claramente embriagada. Tudo que a criatura conseguiu fazer foi caminhar até os pés de Cross e desmaiar.

Por fim, tornando aquela cena ainda mais bizarra, uma lesma gigante chegava na costa e descarregava uma garota. Pelo visto a ilha deserta já não era mais tão deserta assim...


Lexie


Gastrodon havia sido uma montaria inesperada e conveniente para conduzir o caminho indicado pelo cardume de Magikarps. A treinadora conseguiu acompanhar todo o trajeto de sua Croagunk sendo carregada e percebendo que ela estava ficando ainda mais enjoada com aquele balanço.

A situação de Lexie não era lá das melhores também: Gastrodon cortava as ondas e fazia a água salgada respingar por todo o corpo da loira. Logo chegaram em uma pequena ilha que, em dias normais, seria deserta. Mas claramente havia algo de estranho acontecendo ali. Os Magikarps acabaram deixando Croagunk na ilha e Lexie conseguiu observar a anfíbia caminhando até um jovem que estava lá na costa. Junto dele, havia um crocodilo e uma bola de coloração azulada.

Gastrodon atropelou alguns dos Magikarps que tentavam retornar para o mar e fez sinal para que Lexie descesse de suas costas. Assim que a jovem o fizesse, Gastrodon daria meia volta e nadaria na direção de onde veio, provavelmente para acudir seu dono e indicar o caminho até lá. Ao seu lado, uma canoa quebrada lhe chamava a atenção. Seria aquele jovem com os pokémons o tal garotinho desaparecido? Ele parecia um pouco grande para isso...


Progressos Cross :


Progressos Lexie :

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Off :


Não tinha certeza se os Magikarps eram Pokémon lentos ou se Gastrodon que era rápido, mas o fato é que a lesma foi eficaz o suficiente para não perder os peixes vermelhos de vista. Acabamos ficando tão na cola deles que eu conseguia até mesmo ver que Funky parecia meio enjoada com a viagem, admito ter ficado com um pouco de pena do cardume só de imaginar o que aconteceria se o enjoo da Croagunk não passasse.

Tanto eles quanto nós acabamos parando numa ilhota meia desértica, o que me causava umas dúvidas. Por que aquele bando de Pokémon tava indo pra lá? Ou eles eram burros demais e só nadam em frente sem se importar com qualquer obstáculo ou algo chamou a atenção deles. Independente das motivações de um bando de peixes (sério?) foi fácil descer na ilha, eles não eram violentos e nem pareciam dar bola para minha presença na verdade. Saltei de Gastrodon e o Pokémon rapidamente voltou para buscar o pescador.

Aquele dia estava sendo bem atípico, mas aparentemente agora eu teria uma das maiores surpresas até então. A primeira coisa que notei ao chegar na ilhota foi a canoa quebrada, o que parecia indicar que o garotinho perdido estaria ali. Coincidência ou não Funky agora caminhava em direção a elementos estranhos e, até então, desconhecidos. Dois deles eram Pokémon, porém o outro era um pequeno, baixo e nanico (sim, ele era bem menor que eu caso não tenham entendido) pirralho de cabelo azul. Olhei bem para a cara dele, será que era? A mulher não deu muitas informações sobre seu filho (na verdade ela não havia dado nenhuma informação sobre ele) só que ele havia se perdido dela e sua canoa havia sumido com ele. Aquele que eu via ali na frente parecia um rapaz mais velho, ele com certeza usava uns trapos bizarros, mas não sabia se ele tinha se perdido, porém tudo parecia indicar que sim. Decidi ser acolhedora e descobrir mais sobre aquele jovem.

- Ei moleque, sua mãe tá preocupada. Hora de ir pra casa. - Falei já me aproximando de Funky que andava meio perdida com a situação.

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Conforme o meu tempo naquela ilhota passava, as coisas ficavam cada vez mais interessantes! Minha vida havia sido poupada, e um pequeno Pokémon azul, um Spheal (ele é de outra região! Me pergunto o que está fazendo por aqui...) veio me cumprimentar. Ele tinha uma espécie de tatuagem engraçada no rosto. Sorri para ele quando fui abordado, de maneira bem simpática.

Oi! Você deve ser o dono dessa ilha, né?! Ninguém vai acreditar quando eu contar que conheci um rei Pokémon Spheal que sabia FALAR! E ele era morador de sua própria ilha no meio da rota 214! — Comentei, rindo.

Depois, o cardume de Magikarps voltou, despejando mais um corpo ali. Desta vez, um Croagunk, agora sim um Pokémon de nossa região. Meio acostumado com a ideia de peixes que levam pessoas para ilhas desertas, acabei dando de ombros e encarando a situação por um tempo.

Mas aí a coisa ficou ainda mais doida!

Como se não bastasse o Pokémon, tínhamos uma visita humana! Era uma moça bem bonita, alguns centímetros mais alta que eu. Seu cabelo era estranho; eu diria que ela conseguiu algum tipo de desconto em um cabelerele- caberelei... Cuidador de cabelo!

Ela logo "se apresentou". Tá, ela não se apresentou, ela só... Disse que minha mãe estava preocupada comigo. Me chamou de moleque, inclusive. Não que eu não seja.

Bati a ponta do bastão no chão uma vez e limpei a garganta, com um sonoro "caham". Totodile correu para minha frente, cruzando os braços. Novamente com a extremidade do meu cajado, desenhei uma linha na areia.

Tia, não sei quem é a senhora, mas o negócio é o seguinte! Nós provavelmente vamos morrer aqui, presos. Sendo assim, gostaria de reivindicar essa parte da ilha para mim, até este extremo. —  Falei, cutucando a linha com o cajado.

Ela era um pouco maior que eu, mas eu era bom de briga! Ela não tentaria nada estranho, né?!

Aliás, minha mãe nunca estaria preocupada comigo! Ela sabe que não se pode parar o vento! — Disse, mostrando os dentes de maneira orgulhosa. — E eu sou um tornado! — Que, caso não saibam, é muito vento!




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Após a série de encontros inesperados, a confusão era generalizada. Lexie tinha plena certeza que Cross era o tal do garoto desaparecido, embora ele sequer soubesse da situação e fosse claramente velho demais para se envolver em uma confusão como aquela. Ou não, afinal ele conseguiu pegar a canoa e ser levado sem rumo para uma ilha no meio do mar...

Mas a postura do adolescente foi cômica: tá certo que Lexie era mais velha que ele, mas chamar de tia foi um tanto quanto apelativo, não acham? Provavelmente a discussão de ambos poderia durar dias, talvez até semanas, mas havia um Spheal no meio daquela confusão toda que não parecia ser de nenhum deles. E foi justamente o surgimento do dono da foquinha que fez a confusão se tornar ainda mais generalizada: um garoto que provavelmente não tinha nem 10 anos de idade aparecia casualmente, pegando o pokémon esférico no colo e sorrindo para a dupla de treinadores.


- Wilson, por que você não me contou que eles já tavam aqui? - Disse o garotinho. - Tio, tia, vocês viram o meu SOS bem grandão lá na areia né? Vieram salvar a gente, né? A gente vai embora de barco ou de avião? Ou é num pokémon? Diz que é num Wailord, eu sempre quis passear de Wailord!

O garotinho disparava palavras numa velocidade impressionante. Pelo jeito como estava agitado, parecia que havia sofrido uma overdose de açúcar. Mas talvez Lexie nem desse bola para aquilo, já que havia sido chamada de tia pela segunda vez em menos de 10 minutos. E Cross tinha um novo rival pela disputa de território na ilha. O que eles fariam agora? Seria aquele garoto o tal do jovem desaparecido? E como explicar para ele que estavam os três ilhados ali? Bem, pelo menos até o pescador e seu Gastrodon chegarem... Sabe-se lá quando....  


Progressos Cross :


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Todos dizem que conforme os anos passam a maturidade também chega, porém algo que não falam tão claramente é que dizem isso porque te acham um pré-adolescente chato do caralho. Se eu era assim quando era mais nova eu peço perdão tio Mark, você deve ter tido uma paciência incrível. Isso porque se eu cuidasse de um moleque como o cabelinho azul que havia acabado de conhecer provavelmente iria pra cadeia.

Começo dizendo que ele era bem estranho, provavelmente já nem era mais criança e por isso tinha uma postura combativa. O cara saia falando umas coisas sobre dividir a ilha, mas o que mais me irritava nem era isso. - Tia? Moleque eu devo ser uns anos mais velha que você só, sai pra lá com essa porra de tia. - Ele continuava falando e eu já tava tão nervosa que nem ouvia mais direito, porém prestei bastante atenção quando ele disse que a mãe não estaria preocupada com ele. - Tá bom Sr. Tornado, se a sua mãe não se preocuparia com quem eu falei mais cedo?

E bom nem tinha passado pela minha cabeça que aquele cara não era o filho da mulher, porém isso acabou ficando bem mais claro quando uma criança mais nova apareceu e começou a falar com o Spheal. Aparentemente ele tinha feito um sinal de socorro na praia, o que honestamente eu não tinha notado. - Tem um SOS na areia? - Perguntei, mas o garoto não deu muitos detalhes de como fez isso e logo começou a me bombardear com um milhão de questões. - Vamos começar deixando bem claro que eu não tenho idade pra ser tia de ninguém tá? Em segundo lugar, acho que foi com a sua mãe que eu falei mais cedo então.

Olhando dessa perspectiva estava bem claro que aquele pequeno que era o filho da Helena, mas isso não explicava muito bem a presença do moleque do Totodile na ilhota. - Nossa carona pra fora daqui chega já já, eu acho, mas primeiro eu preciso de explicações. Se você é a criança que veio pra cá num barco, como que você veio parar aqui? Não foi seu Totodile que te trouxe, isso eu tenho certeza.

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Off Topic escreveu:
Pode nomear o Totodile como "Paulinho Totô"?


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Espera, eu estava um pouco confuso agora. A tia parecia bastante negativa e, principalmente, maldosa. Quer dizer... Ela era uma tia. Por que estava irritada com a verdade?

Vocês adultos costumam negar o óbvio! — Falei, apontando para ela com meu cajado. — Mas tudo bem... Meu pai me ensinou a ter educação! Desculpe, senhora. — Falei, realizando uma breve reverência.

Eu gostei do nome que ela me deu. Sr Tornado não soa como um super herói muito forte?! Apesar de eu sentir que ela foi comentou isso meio que me zoando...

Como se não bastasse a tia furiosa, um garoto novinho apareceu! Eu claramente era bem mais velho, logo mais maduro, então tratei de explicar a situação para ele.

Se eu sou tio, ela é avó —  Comentei, apontando com o polegar na direção da moça de cabelo engraçado.   — Mas bem... Acho que faz sentido, já que você é bem novinho...

Totô logo correu para perto do garotinho, um tanto quanto maravilhado principalmente com seu Pokémon, o Spheal. Ele começou a falar algumas coisas que eu não entendi (obviamente).

Hum... — Naquele momento, tive a ideia perfeita de um nome para ele! — Que tal Paulinho? Paulinho Totô! — Exclamei.

Ok, isso foi meio do nada... Mas eu lembrei de um antigo amigo da vila que tinha esse nome engraçado. Eu gostei da sonoridade dele. Enquanto viajava nisso, inclusive, a tia me perguntou mais uma coisa.

Ah. Que bom que perguntou! —  Exclamei, batendo com o bastão no chão algumas vezes. — Eu estava navegando com meu pequeno Totodile, o Paulinho Totô, até que, do nada um cardume de Magikarps começou a me levar na direção dessa ilhazinha! — Falei, surpreso com minha própria história.  — Eu fiquei ilhado com o Paulinho por mais de setenta dias! — Continuei falando, gesticulando. — Se eu fosse um pouco mais velho, com certeza teria barba no rosto. Mas estamos bem, né, Paulinho? — Ele ignorou minha pergunta, provavelmente por não saber que era seu nome, ainda.

Espera, como eu vou dividir a ilha para TRÊS?!



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Agora com todos reunidos ali - até mesmo a criança desaparecida - o clima na ilha facilmente poderia se tornar um reality show: seria uma mistura de No Limite com programa do Rattatinho? O garotinho por si só era uma fonte de entretenimento, porque ele levava a sério tudo o que os outros dois falavam, principalmente os exageros de Cross.

- Você já tá aqui esse tempo todo, tio? Eu cheguei aqui hoje cedinho e não vi ninguém... - Dizia o garoto, impressionado. - Eu fui trazido do mesmo jeito pra cá! Um monte de Magikarp puxou a minha canoa pra longe da de mamãe e o Wilson não mandar eles para longe!

O garoto, que logo se identificou como Carlos, um nome super genérico de novela de Manoel Carlos, mas que combinava com o fato de sua mãe se chamada Helena, resolveu mostrar para Lexie onde ele havia feito o sinal de SOS. E o que havia por lá? A outra canoa quebrada, que foi a Cross "usou" para chegar na ilha. Com isso, mais um mistério havia sido resolvido: de quem era originalmente a canoa de Cross.

- Essa canoa é a da mamãe! O nome dela tá escrito aqui nesse pedaço! - O nome "Helena" era bem visível. - Como é que ela veio parar aqui? Será que minha mãe tá aqui também?

Lexie talvez pudesse ligar as peças do quebra-cabeça, mas algo mais relevante lhe chamava a atenção: Gastrodon havia retornado! Mas, aparentemente solitário. Será que havia acontecido algo com o pescador? [/color]



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Bati com a minha própria mão no rosto, um sinal que misturava raiva e... Bom, era mais raiva mesmo. O pirralho de cabelo azul conseguia deixar tudo pior do que antes, avó sério? Ou ele fazia isso pra irritar ou ele só era muito fora da realidade mesmo. Porém algo naquele adolescente me deixava intrigada, ele usava umas roupas muito estranhas e tinha aquele cajado. Normalmente jovens que começam suas jornadas usam umas roupas mais comuns, tipo camisetas, bonés e shorts (crianças adoram shorts por algum motivo) e não aquele tipo de vestimenta extremamente específica.

Durante as conversas com o garoto e com o garoto-mais-novo-ainda-mas-que-esse-estava-perdido-de-verdade também notei que o cabelo azul era meio mentiroso, digo aparentemente a história dos Magikarps era real - até porque CARALHO eu vi isso acontecer - mas o tal Carlos ter chegado na ilha naquele dia e não ter visto mais ninguém meio que entregava o dono do Totodile. - Setenta dias né? - Falei como quem tira sarro do outro.

Achado o garoto sabia que a missão ali estava terminada, precisava achar um jeito de voltar ao continente e aparentemente o melhor jeito era esperar que o pescador chegasse. Enquanto aguardava o garotinho perdido fazia algumas perguntas: - Sobre a canoa é melhor perguntar pra esse carinha aí. Sua mãe tá bem, eu falei com ela hoje cedo e ela estava atrás de você. Ela me pediu pra te procurar.

Enquanto explicava para o garoto mais sobre o que havia acontecido notei que Funky parecia tentar se enturmar. A Croagunk parava junto do Totodile e já oferecia um pouco do líquido que guardava no seu cantil, aparentemente queria fazer amizade. Como era só refrigerante de laranja não liguei muito, sabia que nada de ruim aconteceria.

Durante o tempo que conversávamos não havia nem sinal do pescador, o que era preocupante, mas não EXTREMAMENTE preocupante. O que acabou me deixando preocupada de verdade acabou sendo outra coisa, o Gastrodon que até então havia me ajudado a chegar na ilha voltara sozinho e isso me cheirava a más notícias. - O que aconteceu? Onde tá seu dono? - Esperava que o pior não houvesse acontecido.

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