[DUNGEON - POKÉMON MANSION] De férias com o ex?!

Raboot mandava ver. O Pokémon artilheiro era de fato um Pokémon bem flexível para se usar em qualquer batalha. Ele conseguia maneirar seus golpes de alto impacto contra um oponente malicioso. Persian saia rolando para o canto, enquanto eu conseguia secar o suor que caia da minha testa. “Base Rocket”, o pensamento vinha mais uma vez. Tínhamos que sair dali. Se eu tivesse certo, algum lugar teria um centro de comando para aquele local. Não sabia se era ali, mas tentaria de alguma forma fazer um buraco na parede, sei lá.

Corria até Kiki, enquanto o inseto legal surgia de novo. Gostava desse novo Pokémon dela, mas sem tempos para elogios, irmão; Ajudei Kiki com o curativo que ela tentava usar. Ela era uma caixinha de surpresas com essas galinhas Pokémon, cada dia com uma diferente. A menina adorava mesmo, hein? Mas no braço dela eu tentava evitar movimentos muito bruscos. - Depois você vai ter que tomar um antibiótico para isso, né?- desculpe meu lado mediciner slow

Raboot fazia a questão de manter Persian longe, caso este avançasse. Yanmega era um foguete em forma de Pokémon, certamente iria conseguir bloquear o caminho. Mas quem sabe... - Tenho quase certeza que isso aqui é uma base Rocket... Então, sim: agora é hora de sair.- sabe aquela empolgação e animação de tá ali no meio do nada, em uma casa abandonada, como uma criança inocente que só quer explorar o ambiente? Bem, fora substituída pela parte racional e chata de um policial sem emoção nenhuma. Só se vive uma vez... E quero viver muito!

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Hawlucha recuava para dar suporte a sua mestra, mesmo desejando por um fim no gatuno com suas próprias patas/mãos... Enfim. Yanmega entrava para fazer o papel de atacante tendo agora a vantagem da vez, sem maiores fraquezas. Isso se mostrava no quanto ela aguentava o ataque sombrio do frajola, que usava a força do próprio inseto contra ele mesmo! E usando a brecha da troca, o persian cinzento atacava uma outra vez seguida! O contra golpe que foi belíssimo, pois ultrapassava a sequência do rival em poder, irritando profundamente os tímpanos do gatuno. Era possível ver sangue saindo de suas orelhas de tão potente e eficiente que fora o golpe!

Mesmo bambando com as patas fracas, o felino permanecia de pé e rosnando para Auri em posição ofensiva. Kiki tinha de tomar uma rápida atitude.





Enquanto a batalha ainda rolava, Nakeisha tinha de secar aquele sangue todo que escorria da face e lhe manchava as vestes. Um lenço serviu para retirar o excesso e um pouco de água limpou o restante que lhe cegou momentaneamente. O olho do lado ferido ainda ardia, mas Ayzen poderia afirmar que não tinha sido ferido, estava apenas irritado. Certamente uma visita a um clínico seria necessária, mas primeiro tinham que dar um jeito de sair daquele local. O patrulheiro pokémon começava a ficar tão nervoso quanto a "amiga", instantes antes. A questão agora era: como fugir sendo que estavam níveis abaixo da terra e felinos assustadores impedindo sua fuga? Ao menos derrotando aquele outro, um dos problemas se resolvia. Já o outro...

OFF: HP do Yanmega estava errado. Eu devia ter usado a base que estava antes de ter atualizado.

Ainda estávamos com uma batalha em campo e isso não deixava o ambiente calmo. Sabe nos filmes de quando ocorre uma batalha e tem aquela música de fundo que deixa todo mundo alerta para tudo? Ali não tinha aquele som, mas nos deixava sempre alerta, como se algo pudesse dar errado. Porém, meus anos como treinador Pokémon pareciam analisar o corpo de Persian, em alola form, que se mostrava bem mais ferido naquele instante, do que de costume. Ele ia cair. EU SEI.

Minhas mãos se moviam para poder fazer o curativo na morena. Hawlucha e Raboot montavam a retaguarda, enquanto eu fazia questão de ter uma mão mais firme, porém sem brutalidade para não a ferir. Sabia que o inseto pré histórico ia dar conta. Mas sobre sair dali, o que eu posso fazer? Primeiro dei aquela visualização na sala de controle que estávamos. Cada canto, cada opção, todas eram encerradas pela falta de praticidade ou ferramentas necessárias. Se Ambipom tivesse ali, eu ia meter um Giga Impact no teto e fazer buraco até voltar. Lampent usava Psychic na gente. Nydon colocaria o teto abaixo rapidinho. Até Togekiss, que era bem fofo, sairia demonstrando uma brutalidade para abrir caminho. Ele não sabia quão forte era hehe

- Vamos dar um jeito...- dizia, procurando outras opções que não fosse descer mais um nível...

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O frajola foi bem mais veloz na hora do tapa. Tapa esse inclusive que fez a yanmega largar a lucky egg e quebrar um vaso no processo, mas não tão poderoso a ponto de atrapalhar ou mesmo interromper o golpe definitivo que desnorteou completamente o gatuno! Também pudera. O som que Auri emitia já era irritante a ouvidos comuns. Os noturnos então... sofriam duas vezes mais!





Raboot ainda tinha uma energia pra gastar e fez o favor de afugentar os gatinhos antes que pudessem se recuperar. Na queda, um deles esbarrou em uma coluna e deixou cair um busto - agora irreconhecível - que ao se quebrar, revelou uma alavanca que moveu uma estante na direção contrária da porta, bem próximo ao monitor onde a gravação tinha passado. Sim minha gente, depois de concluir que aquela poderia ser uma base rocket, era bem capaz de ter outras passagens escondidas como a que encontraram na ladeira e na sala anterior com o painel que formava a imagem de mew-two.

Arrodeando uma mesa - onde haviam uns doces raros, daqueles que pokémon adora e não mofa nunca - eles veriam que dentro da passagem tinha um elevador. Ao analisar mais precisamente, tratava-se de um elevador privativo que os levaria aos níveis inferiores.

Sinto muito Kiki, mas as opções não eram muitas, tão pouco animadoras. Voltar significaria encontrar com os mesmos e talvez os amiguinhos ainda mais irritados. Sua esperança deveria prevalecer, pois não havia muito o que fazer. O mesmo para Ayzen que imaginava mil possibilidades de retornar ao nível térreo, sem mutas alternativas viáveis. E então? Será que estavam prontos para correr o risco e ver onde aquilo daria?

Off escreveu:

Fightinium Z em Raboot
Uma Super Potion e Uma Potion em Lampent
Duas potion em Absol
Uma super potion em Raboot

Quando eu sussurrei que iria dar um jeito, eu esperava que a solução caísse magicamente do céu e tudo desse certo. O que acontecia era um pouco de piora para os problemas! A alavancar que surgia em nossa frente parecia um pouco leviana ao revelar um elevador que indicava somente descida. Se descesse mais, iriamos chegar no inferno daquele jeito. Acontece que aquela base era bem resistente. Um golpe de chamas ou um chute em Raboot não seriam suficiente para abrir um buraco. Teríamos que descer.

Apoiei a morena para ficar de pé. Respirei fundo. Ainda esperei uma solução dela, mas acho difícil que teríamos. Confesso que a minha atenção mais exploradora fora substituída pela precaução de um Ranger. Tudo mudava e o único sentido era a descida. Iria curar alguns Pokémon agora. Algo me diz que iriamos precisar...

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Se alguém tem claustrofobia o que era pior? Ficar preso dentro de um elevador sinistro/misterioso e velho ou imaginar camadas e mais camadas de terra ao redor e acima de sua cabeça, estando COMPLETAMENTE cercado, mesmo que em um espaço relativamente aberto, como um escritório presidencial? A resposta poderia impressionar a depender das neuras de cada perturbado. Traumas são difíceis de prever, pois cada caso é exclusivo. Veja só, Kiki, que não era fã de espaços onde sua liberdade e proximidade com os céus era limitada e já imaginou se aproximar do magma do vulcão de Cinnabar. Será que Ayzen tinha considerado essa possibilidade? Ainda mais vinha da criadora. A percepção de que talvez atingissem um ponto profundo no oceano. Não era impossível, afinal Cinnabar era uma ilha.

Ainda assim eles desceram...

O ruído produzido no interior do elevador dizia muito sobre o lugar. Nem mesmo as instalações mais profundas pareciam assim tão avançadas. A tecnologia, desde as gravações parecendo antigos VHS até os painéis dos elevadores com botões simples, pareciam ter bons 10 ou 15 anos. Quem sabe até mais, de repente antes mesmo do nascimento da dupla que agora estava em descida constante a outro andar inferior daquela base secreta.

Assim que as portas do elevador privativo se abriram, um grande corredor de cores neutras era visto. Portas metálicas, vidros como janelas para salas de operações e algumas mais a frente, longe do campo de visão da dupla. Caminhando um pouco pelo caminho, viriam que não tinha vida ou sinal de um ser humano se quer há tempos. Havia muita poeira e as máquinas estavam desligadas, mas algo nelas parecia familiar.

Ao adentrar ainda mais no espaço, percebiam se tratar de um laboratório de pesquisas por conta de tubos de ensaio... fetos de criaturas identificáveis espalhados em algumas salas, visíveis através das vidraças... computadores e escrivaninhas, com muitas notas em papéis avulsos e livros científicos espalhados. A situação ficava ainda mais tensa, principalmente para Ayzen que prestou muita atenção no vídeo assistido tinha poucos minutos. Eles davam de cara com um salão que mais parecia uma sala de controle ou monitoramento. Eram muitos equipamentos e tinham dados espalhados por todo canto sobre clonagem pokémon e o projeto "Mew 2". Ao final do ambiente uma porta lacrada inteiramente com vidro blindado, Ayzen poderia sentir o vislumbre de um dejavu, como se fosse convidado a uma linha temporal alternativa. Do outro lado daquela sala, um tubo de ensaio gigante estava centrada no lugar, toda em cacos como se algo tivesse dado errado. Como... uma explosão? Quiçá estavam eles onde ocorreu o acidente que viram na gravação...

O que isso tudo significava? Será que ao receber aquele cartão, alguém ou alguma instância queria que ele encontrasse DE FATO aquele lugar? Por isso tinha uma gravação pronta? O que mais aquele espaço tentava esconder?

Oc-..-ceano?! Engoli em seco com a possibilidade de base marinha. Ora, não tenho medo do mar ou coisa parecida. Não é como se um Leviatã estivesse escondido no fundo do nada, né? Hehe Né? 0-0 Mesmo assim, seria um pouco desconfortante chegar até o final de tudo e não ter nada. Estava à procura de uma saída e não conseguia imaginar que a única saída fosse a entrada. Longe de mim pensar nisso. Queria uma sala de controle. Pensei que fosse essa, mas estava errado desde o começo. Seja lá o que era aqui, não era último para nós.

Mais alguns metros, descendo até mais um andar. O tilintar e tremor do “veículo” me fez temer pelo pior. Não que eu estivesse esboçado uma reação mais diferente do que estava. Por fora estava frio e quieto. Foram alguns minutos em uma caixa de metal fechada em profundo e inquietante silencio. Ao se abrir a porta, já esperava algo sinistro ou macabro. Ou os dois! Estávamos entrando naquele filme. Eu fechei os olhos por uns segundos e respirei fundo. Fui ousado em dar meu primeiro passo naquele ambiente.

O projeto de clonagem acontecia ali! Como era a concentração da base de dados daquele projeto, eu segui com cuidado até o que seria o centro de tudo. Ali ocorria o projeto Mew 2. - Mew... - sussurrei, enquanto pensava na possibilidade do Lendário/Mítico Pokémon que deu origem ao DNA e dado de todos os Pokémon. Agora aquela figura no quadro no térreo fazia muito mais sentido. Era ainda abstrato e metafórico, mas com mais sentido para mim....

Os passos pareciam pesados, juntos da respiração. Sabe aquele momento em que você pisa em ovos e espera não quebra-los? Isso tudo, junto a falta de conversa, trazia uma tensão terrível para o ambiente. Olhei levemente para Kiki. Bem, era eu quem quebraria, DO NADA, aquele silêncio. - Pensei que encontraria o ambiente pior.- falei depois de minutos calados, caminhando até algum computador perto. O que procurava? Dados da “planta” da mansão e saída de segurança. Se tivesse mais dados da pesquisa, seria bem último para mim, então tentaria copiar os dados. Tem porta USB aqui?