A hora do cachorro. A noite acaba de renascer e já chora lágrimas novamente, alguns vêem seu banhar como uma bênção divina, já outras acham um estorvo para sua rotina corriqueira, um incômodo passageiro. O que Kyouko acha? A garota perguntava para si mesma, porém nenhuma resposta chegou a si. "Eu... não sei. A chuva apenas é." pensou. Sem moradia alguma, salvo a árvore que decidiu fazer de alojamento temporário dessa garoa, a treinadora teve muito tempo para pensar durante o seu primeiro e segundo dia em uma região que nunca ouvira falar antes, conformada com a sua bolha que era Snowpoint City e seus familiares do clã Kyouko. Enquanto fita para as gotas d'água jorrando pelas estradas, em junção ao clima de brisa estranhamente aconchegante, a garota novamente passa seu olhar para a Pokebola que recebeu, diversas dúvidas surgindo em sua mente: "O que devo fazer com esse Pokémon?"; "Será se devo liberá-lo que nem todo mundo faz?"; "Como posso garantir que será leal para mim?"; Todavia, a maior pergunta de todas crescia na fundo de sua mente... "Será se poderá me entender?".
Embora sua incapacidade de comunicação oral tenha lhe causado a maior parte de seu sofrimento físico e psíquico, Kyouko concluiu que ela não precisava se comunicar para suceder em sua vida, nem pela linguagem de sinais ensinada que ao menos sabe reproduzir. Mas quando se é introduzido o elemento Pokémon, seres que diretamente trabalham com seus treinadores para vencerem batalhas e desafios, como será que a adolescente lidaria com isso? "Por quanto tempo ficarei nesse suspense?", pensa e, com uma leve sensação que se assemelha a frustração, a jovem deixa propositalmente a bola cair de suas mãos e bater contra o chão, liberando a espécie sombria de seu confinamento. Desde que recebera, ela nunca tinha feito o esforço de liberar, talvez por uma junção de apatia e medo. Porém agora era hora.
Saindo da Pokébola, Sneasel percebe a humana agachada para que esteja diminuindo a distância vertical entre ambas, a Pokémon surpresa e talvez um pouco assustada com a expressão facial da garota: vazia, completamente estático, não era um sorriso nem uma carranca, apenas passava seus olhos para as características distinguíveis de seu ser, como a gema em sua testa, suas patas com garras enormes e seu corpo que camufla-se na escuridão. Nenhuma palavra saia da boca da humana, o que era estranho para a felina... ou seria uma mustela? Metodicamente, Kyouko ergue sua mão direita e fecha seus dedos em formato de "O", deixando apenas seu dedo mindinho erguido, representando uma saudação, com a Pokémon não entendendo muito bem, permanecendo em guarda e analisando o que estaria acontecendo ao seu redor.
Logo em seguida, Kyouko retira um instrumento dado à ela assim que fora socorrida de seu colapso na areia: um celular peculiar e altamente tecnológico, tem sido seu guia para localizar pontos da cidade, supera ter que ficar perguntando pessoas, na sua concepção; No aparelho, pesquisa o seguinte: "Magikarp" e, com a foto do Pokémon peixe aparecendo, Kyouko faz mais um gesto, dessa vez pondo um punho em baixo do outro, a mão em cima fazendo dois chifres com os dados e, em uma moção só, ambas as mãos fecham-se como se tivessem pegado vento, simbolizando o ato de caçar em jogo de sinal. No maior de seus esforços, Sneasel faz um baixo som, talvez de concordância, talvez de "essa humana é louca".
Por fim, pesquisa mais uma coisa no Rotom Phone: "Locais para pesca". Uma coisa estava claro: Kyouko queria pescar, buscando caçar um Magikarp e testar em primeira instância as capacidades de luta da Sneasel que ainda estava se situando para a situação em que se encontra.
Embora sua incapacidade de comunicação oral tenha lhe causado a maior parte de seu sofrimento físico e psíquico, Kyouko concluiu que ela não precisava se comunicar para suceder em sua vida, nem pela linguagem de sinais ensinada que ao menos sabe reproduzir. Mas quando se é introduzido o elemento Pokémon, seres que diretamente trabalham com seus treinadores para vencerem batalhas e desafios, como será que a adolescente lidaria com isso? "Por quanto tempo ficarei nesse suspense?", pensa e, com uma leve sensação que se assemelha a frustração, a jovem deixa propositalmente a bola cair de suas mãos e bater contra o chão, liberando a espécie sombria de seu confinamento. Desde que recebera, ela nunca tinha feito o esforço de liberar, talvez por uma junção de apatia e medo. Porém agora era hora.
Saindo da Pokébola, Sneasel percebe a humana agachada para que esteja diminuindo a distância vertical entre ambas, a Pokémon surpresa e talvez um pouco assustada com a expressão facial da garota: vazia, completamente estático, não era um sorriso nem uma carranca, apenas passava seus olhos para as características distinguíveis de seu ser, como a gema em sua testa, suas patas com garras enormes e seu corpo que camufla-se na escuridão. Nenhuma palavra saia da boca da humana, o que era estranho para a felina... ou seria uma mustela? Metodicamente, Kyouko ergue sua mão direita e fecha seus dedos em formato de "O", deixando apenas seu dedo mindinho erguido, representando uma saudação, com a Pokémon não entendendo muito bem, permanecendo em guarda e analisando o que estaria acontecendo ao seu redor.
Logo em seguida, Kyouko retira um instrumento dado à ela assim que fora socorrida de seu colapso na areia: um celular peculiar e altamente tecnológico, tem sido seu guia para localizar pontos da cidade, supera ter que ficar perguntando pessoas, na sua concepção; No aparelho, pesquisa o seguinte: "Magikarp" e, com a foto do Pokémon peixe aparecendo, Kyouko faz mais um gesto, dessa vez pondo um punho em baixo do outro, a mão em cima fazendo dois chifres com os dados e, em uma moção só, ambas as mãos fecham-se como se tivessem pegado vento, simbolizando o ato de caçar em jogo de sinal. No maior de seus esforços, Sneasel faz um baixo som, talvez de concordância, talvez de "essa humana é louca".
Por fim, pesquisa mais uma coisa no Rotom Phone: "Locais para pesca". Uma coisa estava claro: Kyouko queria pescar, buscando caçar um Magikarp e testar em primeira instância as capacidades de luta da Sneasel que ainda estava se situando para a situação em que se encontra.