001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29
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Re: 001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29
O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
E
ssa batalha tinha tanta onomatopeia que acabou o nanquim. Arranhão para cá, investida para lá. Se o Neo estivesse aqui, explodiria os miolos de tantos deja vus. Sim, a realidade é uma simulação e estamos na fase beta de Como enlouquecer alguém com uma batalha, versão 0.6. O tempo parecia brigado, correndo enquanto o cenário permanecia o mesmo, o mesmo, o mesmo... até que...— Pera aí... — mais um dos momentos de epifania. — Se você... e você... — os olhos reviravam de forma que nem os atores da universal conseguiam, o beiço trêmulo. — E aí você... e aquilo... — só mais um pouco. Quase lá. — E-eU TENHO O PLANO P E R F E I T O PARA VOCÊ, AU AU! — Até Giratina treme. Só por favor, Kasandoro, não nomeia o catiorro de Au au.
Em um lapso - raro - de lucidez, as peças se encaixaram. Na real, tava na cara. Que outra possibilidade ele teria de encontrar o rapaz se não usando o faro de uma cadelinha que tava na cena do crime? E se ela redirecionasse toda essa fúria que tem contra o simpático macaquinho para nossos inimigos, melhor ainda.
— Aguenta mais um pouco, Batata!
Ele quase arrebentou o zíper da mochila ao abri-la. Sua mão começava uma longa jornada adentro, tateando dois clipes de cabelo, uma bola meio geóide feita com fita crepe, dois lanches podres e completando aniversário, uma capa de chuva, a boa e velha câmera de cada dia, um convite para uma reunião que anos depois ele descobriria se tratar de um esquema de pirâmide, um ferro de passar roupa, uma foto da atriz de Velozes e Furiosos 3, até que no fim alcançou suas pokebolas, mofando lá no fim da bolsa. Hiei podia ser tudo, menos preparado. O que faltava em organização sobrava em energia, ele sabia viver.
A primeira vez a gente nunca esquece, dizem, e os olhos de Kasandoro brilhavam mais do que qualquer corpo celeste.
— ...Rh...a... — ele tentava entoar e dar o clima do momento, mas a empolgação lhe roubava a voz. O que importa é que ele arremessara uma de suas pokebolas vazias na direção do canídeo. Vendo claramente que ele já não suportaria muito tempo, uma captura naquele momento também seria um ato de misericórdia aos dois pokemons, que não precisariam cair juntos para dar sequência a essa jornada. Descrente das próprias habilidades em arremesso, os milésimos em que a pokebola viajava pareciam séculos, milênios. Hiei estava transbordando de ansiedade pelo resultado.
Arremesso da pokeball 2x (caso a primeira falhe).
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Kasandoro- Treinador
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Route 29
Kasandoro Hiei
OFF: Desculpa a demora
Enquanto as duas criaturinhas trocavam seus tapas a mente de Hiei viajava nos vários pensamentos que uma criança de 12 anos teria, ou talvez nem eram exclusivos para tal idade. Mas o nome bobo, que o próprio sabia que era bobo que o menino pretendia dar para o pokémon que capturaria, talvez era. Mas algo não tão bobo era o fato de que a cadelinha poderia ser uma ótima farejadora, possivelmente ajudando-o a encontrar criminosos, Hiei certamente ainda pensava sobre aquele homem suspeito.
Em uma maneira nada organizada, procurando por sua mochila menos organizada pelas Poké Ball, coisa que todo treinador tem, ou pelo menos deveria ter. Mas ele felizmente tinha tais acessórios e então trataria de encerrar a batalha abruptamente, lançando a esfera vermelha e branca na direção da Snubbull, que foi pega de surpresa. A bola balançou uma vez, duas e então três e "click". A captura foi consumada, aparentemente a pokémon rosada sequer teve tempo de reagir. Mas enfim, Hiei tinha um novo parceiro.
E agora, o que Hiei poderia fazer? Ele de fato ainda parecia pensar no homem suspeito e de fato poderia tentar segui-lo. As marcas de pneu que atropelaram a grama continuavam e na verdade não pareciam parar. E ele também aparentemente tinha um ótimo farejador ao seu lado. Mas a opção de ir para o caminho mais seguro e caminhar pelas planícies igual todo treinador novato arroz com feijão ainda existia. Essa é a história de Hiei e ele era quem a escrevia.
Qual seria o seu próximo passo? Ir para onde ele não sabia o que poderia encontrar ou ir para onde parece mais seguro. Na verdade, apenas parece ser mais seguro, mas ele pode ser surpreendido, afinal, encontrar aquelas marcas de pneu na entrada da rota certamente não era uma ocorrência normal. Quem sabe quais outras surpresas o aguardam?
Enquanto as duas criaturinhas trocavam seus tapas a mente de Hiei viajava nos vários pensamentos que uma criança de 12 anos teria, ou talvez nem eram exclusivos para tal idade. Mas o nome bobo, que o próprio sabia que era bobo que o menino pretendia dar para o pokémon que capturaria, talvez era. Mas algo não tão bobo era o fato de que a cadelinha poderia ser uma ótima farejadora, possivelmente ajudando-o a encontrar criminosos, Hiei certamente ainda pensava sobre aquele homem suspeito.
Em uma maneira nada organizada, procurando por sua mochila menos organizada pelas Poké Ball, coisa que todo treinador tem, ou pelo menos deveria ter. Mas ele felizmente tinha tais acessórios e então trataria de encerrar a batalha abruptamente, lançando a esfera vermelha e branca na direção da Snubbull, que foi pega de surpresa. A bola balançou uma vez, duas e então três e "click". A captura foi consumada, aparentemente a pokémon rosada sequer teve tempo de reagir. Mas enfim, Hiei tinha um novo parceiro.
E agora, o que Hiei poderia fazer? Ele de fato ainda parecia pensar no homem suspeito e de fato poderia tentar segui-lo. As marcas de pneu que atropelaram a grama continuavam e na verdade não pareciam parar. E ele também aparentemente tinha um ótimo farejador ao seu lado. Mas a opção de ir para o caminho mais seguro e caminhar pelas planícies igual todo treinador novato arroz com feijão ainda existia. Essa é a história de Hiei e ele era quem a escrevia.
Qual seria o seu próximo passo? Ir para onde ele não sabia o que poderia encontrar ou ir para onde parece mais seguro. Na verdade, apenas parece ser mais seguro, mas ele pode ser surpreendido, afinal, encontrar aquelas marcas de pneu na entrada da rota certamente não era uma ocorrência normal. Quem sabe quais outras surpresas o aguardam?
- Progresso - Hiei:
- -1 Poké Ball
- Capturou Snubbull
- Aipom recebeu 356 de EXP e upou para o Lv. 7 [136/142] e ganhou +5 de happiness.
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001 • Rota 29
U
ma gota do suor de Hiei beijava o solo quase uníssono ao tilintar da pokebola arremessada. Travou, não acreditando no êxito, antes de explodir em saltos de alegria que provavelmente ecoariam por boa parte da rota. Ele correu e agarrou a esfera, a erguendo a altura dos olhos com a maior delicadeza do mundo. Ainda era só uma pokebola, mas que agora representava um divisor de águas na sua vida. Batata respirou aliviado em não ter de prolongar o confronto. Ainda sentindo o corpo fervendo das pancadas, o macaquinho desabou de costas no gramado, agora mergulhado em um misto de emoções. Seria esse receio todo de lutar apenas falta de confiança? É bem verdade que ali não teve escolha, Snnubull tomou a iniciativa e ele só seguiu a lei da selva, mas a sensação de ao menos ter sido útil já era o apogeu de dopamina. A questão ainda estava bem distante de se resolver, mas agora havia indícios de que essa natureza poderia ser transformada com o passar do tempo. Nascia ali um voraz guerreiro, talvez? É fato também que Hiei permanecia sem o conhecimento desse fator. Ele teria que se acostumar em observar sua equipe para além do físico, ser mais empático.
— Já cansou, Batata? Corre aqui! Espera um pouquinho... deixa eu só... — usando a mochila de apoio, ele deixou a câmera na grama com as lentes viradas a cerca de 90 ou 100 graus para cima. Brigou um pouco para acertar o ângulo, setou o temporizador e saiu em disparada para chegar a tempo.
Três...
Hiei chegou ao local marcado, sacou a pokebola de Snnubull e a apontou para a câmera, fechando o combo com o sorriso mais singelo possível.
Dois...
Batata chegou à cena e copiou a feição do treinador. Erguia os braços em comemoração, enquanto sua cauda sutilmente se aproximava das mãos de Kasandoro.
Um...
Ele tocara o centro da pokebola sem que o treinador percebesse, liberando Snnubull.
C L I C K. O obturador fez seu trabalho.
Eis o resultado da foto: Snnubull recém liberado da esfera mordiscando a perna de Hiei, que por sua vez tentava entender o que estava acontecendo enquanto perdia o equilíbrio e Batata ao fundo caindo em gargalhada, esquecendo por um momento as dores que o afligiam. Não poderia ser mais perfeito, a fiel representação de como a equipe nasceu, entre choros e risos. Afinal, o que resta sempre são quadros.
...
— E se teu nome for... — Batata tapou a boca de Hiei com a cauda, balançando o rosto em negação. — Tá, tá. Vou pensar melhor dessa vez.
Hiei estava com um dilema enorme nas mãos. Despreparo tem suas consequências, só não era esperado que chegassem tão cedo. Ao olhar seus objetos, a conta não batia. Uma poção e dois pokemons igualmente feridos. E aí, qual priorizar? Sabendo que teriam papeis importantíssimos no que ele planejava a seguir, só poderia lamentar da impossibilidade de parti-lo no meio e espirrar porções iguais em cada um. Por enquanto, guardaria o item medicinal, ainda decidindo o que fazer.
— Snnubull. Antes de mais nada, bem-vinda a equipe e... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — a cachorra cravara os caninos em sua mão, de forma tão repentina quanto fez com Aipom. — Você... PARAAAAAAAAA! — ele cachoalhava e cachoalhava, mas a pokemon não largava o osso. Nem doía, era mais o susto. É como um filhote ainda sem noção do quanto as presas podem machucar, mas tentando expressar algum afeto através da mordida. Bem... não é que com Snnubull fosse exatamente isso, ela só tinha um vício tremendo de morder absolutamente tudo que paira no seu centro de visão, mais como um impulso de seu instinto mesmo. Snnubull, o terror dos carteiros. Kasandoro só desistiu de fazê-la soltar, aceitando as marcas que estampariam seu dorso assim que o sangue esfriasse. Talvez essa seja a maneira de lidar com Snnubull, através do tato. De fato, cada um de seus pokemons detinham seus próprios meios de se comunicar, e estar atento a esses modos era uma de suas tarefas de prioridade máxima.
Ignorando os cinco ou seis quilos agarrados a si, ele prosseguiu.
— Beleza, beleza, nem tá doendo mesmo. Enfim, olha, esse é o Batata, que se juntou a nós ali mesmo em Mahogany. Ele não gosta muito que pulem nele de repente, então sempre que sentir essa vontade, pode vir em mim, tá? Já eu sou Kasandoro, fotógrafo amador bonitão, futuro campeão da liga e cê pode ter certeza que transformarei nossa equipe na melhor! Mas para isso, eu vou precisar de uma ajudinha sua já de agora, viu? É... tipo assim, tá vendo aquelas marcas ali? Eu suspeito que aquele homem que estava aqui tá envolvido com algo muito ruim. Preciso que vá na frente farejando para podermos encontra-lo, ou nem que sejam pistas do seu paradeiro. Conto com você!
A Snnubul imediatamente abandonara a mão de Hiei, se empenhando na sua nova tarefa. Ela só era hiperativa e precisava estar sempre fazendo algo, então nada melhor do que a missão incubida para mantê-la ocupada por enquanto. Aliás, ela parecia mais disposta que Batata, ainda que a batalha tenha demonstrado uma distribuição igualitária dos danos. É desse ímpeto de não parar nunca que Hiei apostava, ele não podia perder mais tempo em sua perseguição.
E assim seguiram os três, em formação V com o canídeo na frente. Eles iriam até o fim dessa história, não importa quantos obstáculos fossem postos no caminho.
Com os primeiros roncos tímidos na barriga, ele e Batata aproveitavam para ir procurando alimento enquanto caminhavam, qualquer fruta que parecesse minimamente comestível já tava bom. Hiei não comia desde o raiar do dia.
— Au au é mesmo um nome tão ruim assim? — questionava a Aipom.
¹ Busca por Berrys e afins
² Seguir as marcas de pneu
No próximo post eu boto aqui em quote a personalidade dos dois pra atualizar na ficha.
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Kasandoro- Treinador
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Kasandoro Hiei
No momento em que o "click" da pokébola fosse ouvido, parecia que várias emoções que estavam acumuladas, tanto em Hiei quanto em Batata que lutou contra a Snubbull, transbordariam. O menino dava saltos de alegria ao concluir o primeiro grande marco da sua carreira como treinador: capturar um pokémon, ter mais de um companheiro ao seu lado. Já Batata, se deitava ao chão, além das emoções em si, o macaquinho estava cansado, apesar de não ser aquelas batalhas avançadas cheias de mágica, Batata lutou um combate intenso. Será que ele realmente se tornaria um exímio guerreiro?
E claro, Hiei não podia deixar de fazer algo. Ele queria seguir os passos de sua mãe, fotografar os momentos mais preciosos e no momento ele estava diante de um momento precioso em si. Apoiando a câmera em sua mochila, ele corria e o seu Pokémon o acompanhava, posavam para foto, mas um acidente, talvez nem fosse um acidente e agora a perfeitamente planejada pose se tornava em um completo caos e a recém capturada Snubbull se juntava a foto. Pela reação de Batata, realmente não foi um acidente.
Agora que a Snubbull estava fora de sua Pokébola, não havia melhor momento para se introduzir a recém capturada Pokémon. Ele podia curar os seus Pokémon dos ferimentos da batalha, mas infelizmente tinha apenas uma Poção. No fim, Hiei apenas continuaria a ter uma interação caótica e até mesmo um pouco dolorosa com a Snubbull, ele diz que não dói, mas aquele Pokémon tinha uns dentes bem tenebrosos.
Mas apesar de todo o caos, Snubbull fazia o que Hiei pedia de maneira diligente e então finalmente poderiam continuar a seguir aquelas suspeitas marcas de pneu. Só que provavelmente entrariam em mais uma interrupção, Hiei se sentia faminto e muito provavelmente seus Pokémon também, visto que eles gastaram ainda mais energia e convenientemente, Snubbull se desviava das marcas de pneu, um desvio para a esquerda.
O motivo de tal desvio eram duas pequenas árvores, repletas de frutos azuis, as bem conhecidas Oran Berries. Haviam respectivamente duas e três nas árvores da esquerda e direita. As árvores não eram muito altas, logo Hiei não teria dificuldade de alcançar os frutos, mas caso contrario, ele podia contar com a agilidade de Batata.
E claro, Hiei não podia deixar de fazer algo. Ele queria seguir os passos de sua mãe, fotografar os momentos mais preciosos e no momento ele estava diante de um momento precioso em si. Apoiando a câmera em sua mochila, ele corria e o seu Pokémon o acompanhava, posavam para foto, mas um acidente, talvez nem fosse um acidente e agora a perfeitamente planejada pose se tornava em um completo caos e a recém capturada Snubbull se juntava a foto. Pela reação de Batata, realmente não foi um acidente.
Agora que a Snubbull estava fora de sua Pokébola, não havia melhor momento para se introduzir a recém capturada Pokémon. Ele podia curar os seus Pokémon dos ferimentos da batalha, mas infelizmente tinha apenas uma Poção. No fim, Hiei apenas continuaria a ter uma interação caótica e até mesmo um pouco dolorosa com a Snubbull, ele diz que não dói, mas aquele Pokémon tinha uns dentes bem tenebrosos.
Mas apesar de todo o caos, Snubbull fazia o que Hiei pedia de maneira diligente e então finalmente poderiam continuar a seguir aquelas suspeitas marcas de pneu. Só que provavelmente entrariam em mais uma interrupção, Hiei se sentia faminto e muito provavelmente seus Pokémon também, visto que eles gastaram ainda mais energia e convenientemente, Snubbull se desviava das marcas de pneu, um desvio para a esquerda.
O motivo de tal desvio eram duas pequenas árvores, repletas de frutos azuis, as bem conhecidas Oran Berries. Haviam respectivamente duas e três nas árvores da esquerda e direita. As árvores não eram muito altas, logo Hiei não teria dificuldade de alcançar os frutos, mas caso contrario, ele podia contar com a agilidade de Batata.
- Progresso - Hiei:
- -1 Poké Ball
- Capturou Snubbull
- Aipom recebeu 356 de EXP e upou para o Lv. 7 [136/142] e ganhou +5 de happiness.
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001 • Rota 29
A
s bocas salivaram e as esperanças se renovaram. O menino mal podia acreditar que encontrara as pequenas, mas milagrosas oran berrys. Quantas vezes em sua infância foram estas as salvadoras enquanto desbravava a natureza no entorno de Mahogany. Mais do que alimento, ele sabia da capacidade nutritiva e até regenerativa do fruto, o que tirou um peso de sua consciência em ter uma alternativa para tratar seus companheiros. Snubbull investiu na direção da árvore e, estranhamente, tentou abocanhar o tronco (?). Enquanto não descobrisse que atacar a madeira só dá loot nos videogames, precisaria de uma instrução mais especializada.— Pode me ajudar com isso? — solicitou a Aipom.
Mais hábil nas alturas, o macaquinho as escalaria para remover os frutos dos galhos e os arremessar para a dupla abaixo. Cinco eram mais do que o suficiente, abrindo até possibilidade de geri-las para sustentação futura. Com base nisso, fez uma breve pausa para alimentar seus pokemons, bem como a si mesmo¹. Esperava não perder o timing da perseguição, mas cuidar da saúde e energia do time era uma obrigação do momento.
Parando para respirar pela primeira vez durante a jornada, ele pode observar cada um com calma, conhecendo seus trejeitos, manias. Aipom, apesar da personalidade mais sacana, era mais delicado e a berry parecia render bem. Já Snubbull parecia um trator, um triturador de frios. Parecia mais brigar com a comida do que se servir, furiosa.
Furiosa.
— Tá aí! Furiosa, esse é seu nome a partir de hoje. O que acha?
A cachorrinha parou de comer, olhou para Hiei, não expressou reação e voltou a comer. Ela não disse sim, mas também não disse não. Batata fez um joinha com a cauda, aprovando desta vez.
— Então tá.
Ele se perguntava quais nomes outros treinadores davam a seus pokemons, se é que assim faziam. Como não havia encontrado nenhum treinador ainda, essa dúvida ficaria no ar. Ainda que duvidasse da qualidade dos nomes escolhidos, ao menos eram verídicos, palatáveis; não eram nomes de deuses, em aramaico ou simplesmente impronunciáveis, essas breguices que as pessoas costumam gostar.
Satisfeito, ele procuraria o percurso que seguia anteriormente para mantê-lo, ainda com auxílio dos dois pokemons ao ar livre. Torceria por não ter mais intromissões, mas nunca se sabe.
¹ Duas oran berrys usadas de imediato, uma para cada pokemon. Outras duas equipadas como held, também para ambos. A que sobrou pode considerar que meu personagem consumiu (ou só considera o narrativo e deixa ela lá sobrando, sei lá).
Atualização dos pokemons:
- Aipom:
Nome: Batata
Personalidade: Aipom é extremamente expressivo, disposto e carismático, sempre brincando com as situações e os outros ao seu redor. Exerce um papel quase que de co-liderança da equipe com Hiei, dando pitaco em quase tudo e servindo de guia quando a inexperiência do menino fala mais alto. Contudo, essa soberania toda simplesmente some em batalhas. Batata é um pokemon com problema de autoconfiança e vai utilizar qualquer oportunidade de fugir de uma luta a seu favor, excetuando situações onde é a única opção ou tem algum outro pokemon ao seu lado. Isto é, uma sequência de vitórias inteira pode ser apagada em uma só derrota.
- Snubbull:
Nome: Fúria
Personalidade: Cão de guarda em sua completude; é leal, protetora e obediente, sendo um porto de segurança dentro do time. Abocanha absolutamente tudo que vê, além de se destacar por sempre descarregar o máximo de energia em tudo que faz. É uma pokemon incansável.
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Kasandoro- Treinador
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Kasandoro Hiei
No fim o narrador aqui esquecia que Hiei ainda não tinha passado da sua fase de crescimento, logo aqueles frutos não estavam lá numa altura razoável para ele. Por sorte o menino tinha um pokémon bastante ágil e Batata então, apesar do cansaço da batalha anterior ainda persistir, pegava cinco Oran Berries, fazendo pouco esforço. Já a recém capturada Snubbull tentava conseguir as berries de sua maneira, mas isso não chegava a funcionar, pois ela abocanhava o tronco.
Mas enfim, a dupla que agora se tornou um trio podia finalmente ter um momento de calma e descanso. Claro, eles estavam tentando seguir os rastros de alguém ou algum grupo, mas era preciso se manter em boa forma, ainda mais treinador e Pokémon inexperientes. Hiei era bem observador e via as diferenças em como os seus dois Pokémon agiam na hora de comer aquelas berries. O que deu a deixa para que um apelido para a Snubbull fosse inventado. Nenhuma objeção.
Agora para a atração principal, a busca continuaria e Snubbull voltaria a farejar diligentemente, embora os cheiros já devem ter ido embora, dispersos pelo vento ameno da manhã. Mas Hiei estava com sorte, pois as marcas de pneu chegariam ao fim em breve e com o fim das tais, um cenário interessante se desdobraria.
O veículo que causou as tais marcas nas planícies se encontrava abandonado, encostado em algumas árvores. Era uma van, com as portas traseiras abertas. Já bem a frente de Hiei, estava um barranco que caso o menino desse um passo em falso ele poderia facilmente escorregar e se estatelar bem feio por ali. Era possível ver o que tinha além de tal barranco, um campo aberto, com algumas cabanas bem modestas. Seriam aqueles o esconderijo do malfeitor?
Ele poderia inspecionar a van, antes de tentar descer por aquele barranco, pois depois de descer ele não teria como subir sem dar uma volta enorme. E também aquele não era o único local possível onde alguém poderia ter fugido, pois além das árvores em que a van estava encostada, havia um pequeno bosque, nada muito denso como a famosa Viridian Forest de Kanto por exemplo.
Mas enfim, a dupla que agora se tornou um trio podia finalmente ter um momento de calma e descanso. Claro, eles estavam tentando seguir os rastros de alguém ou algum grupo, mas era preciso se manter em boa forma, ainda mais treinador e Pokémon inexperientes. Hiei era bem observador e via as diferenças em como os seus dois Pokémon agiam na hora de comer aquelas berries. O que deu a deixa para que um apelido para a Snubbull fosse inventado. Nenhuma objeção.
Agora para a atração principal, a busca continuaria e Snubbull voltaria a farejar diligentemente, embora os cheiros já devem ter ido embora, dispersos pelo vento ameno da manhã. Mas Hiei estava com sorte, pois as marcas de pneu chegariam ao fim em breve e com o fim das tais, um cenário interessante se desdobraria.
O veículo que causou as tais marcas nas planícies se encontrava abandonado, encostado em algumas árvores. Era uma van, com as portas traseiras abertas. Já bem a frente de Hiei, estava um barranco que caso o menino desse um passo em falso ele poderia facilmente escorregar e se estatelar bem feio por ali. Era possível ver o que tinha além de tal barranco, um campo aberto, com algumas cabanas bem modestas. Seriam aqueles o esconderijo do malfeitor?
Ele poderia inspecionar a van, antes de tentar descer por aquele barranco, pois depois de descer ele não teria como subir sem dar uma volta enorme. E também aquele não era o único local possível onde alguém poderia ter fugido, pois além das árvores em que a van estava encostada, havia um pequeno bosque, nada muito denso como a famosa Viridian Forest de Kanto por exemplo.
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001 • Rota 29
E
le sabia! Mas... sabia o quê? Encontrou algo, de fato, mas nada tão esplendoroso e maléfico quanto esperava. Quer dizer, não ao nível da imaginação de uma criança de 12 anos que pensava ter encontrado pistas do antiarceus, né? Apesar de tudo, ele conseguira chegar de novo no páreo e podia saciar sua curiosidade de uma vez por todas. Ciente do perigo que as cabanas poderiam representar, isto é, o número desconhecido de potenciais inimigos ali, decidiu por focar na van, a razão de toda essa busca.— É só imaginar que o chão é um lago congelado. Isso, isso. Primeiro o calcanhar e depois... depois... calmaaaaamenteee o peito do pé... e aí... pronto, os dedos. Vem, vocês conseguem! — Hiei susurrava para os dois pokemons, atento ao seu redor e se aproximando cuidadosamente do veículo. Ele e Batata flexionaram os joelhos e recolheram os braços para perto do corpo, firmes na missão de se tornarem um só com o cenário e não chamar atenção. Logo atrás deles, Fúria vinha cagando para a furtividade, praticamente tropeçando a cada vez que tentava ficar na ponta dos pés e deixando um rastro de baba no solo. Se tinham algo a seu favor, provavelmente seria a baixa estatura e não a delicadeza.
— Tá, tá, agora é o seguinte. Fúria, você fica aqui fora vigiando enquanto a gente procura. Se perceber alguém vindo, você nos avisa. Você sabe assobiar ou... — A cachorra lambia a própria pata, provavelmente nem prestando atenção no que Hiei dizia. — Sei lá, late, faz qualquer coisa. Só não deixa ninguém se aproximar, tá bom? Você entendeu? — Agora Fúria corria em círculos atrás de uma cauda imaginária. — Vou considerar como um sim. Vem, Batata.
Hiei e seu inicial invadiriam a van, vasculhando tudo que conseguissem. Se conseguisse acesso, Aipom focaria no banco da frente, a gaveta do passageiro e afins, enquanto Kasandoro se encarregaria do resto. Não sabiam bem o que procuravam, talvez documentos, identificações... provas?! É como mergulhar no feno atrás de uma agulha que mal se sabe se realmente existe.
— Se achar doce é meu, já tô avisando.
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Kasandoro- Treinador
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Kasandoro Hiei
O trio de Hiei e seus Pokémon prosseguiam com cautela, passos lentos em direção ao veículo aparentemente abandonado, no caso dele não estar exatamente abandonado. Pois é, ele está lidando com inimigos desconhecidos e por mais que ele tenha um senso de aventura ou coisa do tipo, as vezes não se pode ser impulsivo. Descer em direção àquelas cabanas poderia de fato ser perigoso, logo ele procuraria por pistas. Quer dizer, Hiei e Batata eram até que cautelosos, Fúria, a recém capturada Snubbull, não exatamente.
Mas isso não comprometia a posição do trio, seja lá quem for os inimigos, eles realmente deixaram aquela van para trás. Mas a possibildade deles voltarem ainda existia, logo Hiei precisaria de um cão de guarda, literalmente, enquanto averiguasse o que sobrou naquela van. E sobre o que sobrou lá, aparentemente não muito. Caixas de papelão que eram leves que nem pena de tão vazias que estavam. Um detalhe que chamava mais a atenção eram pedaços de corda largados pelo chão e um facão, provavelmente usado pra cortar a tal corda. Talvez usaram a corda para descer o barranco com segurança ou quem sabe para outra coisa.
Ainda existia um detalhe de ouro. Os supostos malfeitores deixaram um item de valor a solta: havia um chaveiro, que tinha a chave de ignição da van, coisa que era de pouco uso para Hiei, afinal ele certamente não sabia dirigir, mas junto da chave de ignição havia uma outra chave. Para que ela servia, não se sabe, mas pode ser importante. Ou talvez não, visto que foi completamente esquecido ali.
Outro detalhe importante, mas isso fora da van, essa que estava estacionada próxima a entrada do pequeno bosque é que, não haviam pegadas que levavam em direção ao bosque e como se sabe, pegadas são a melhor maneira de seguir alguém nos ambientes selvagens. Logo tudo apontava para uma única direção. Estaria Hiei pronto?
Mas isso não comprometia a posição do trio, seja lá quem for os inimigos, eles realmente deixaram aquela van para trás. Mas a possibildade deles voltarem ainda existia, logo Hiei precisaria de um cão de guarda, literalmente, enquanto averiguasse o que sobrou naquela van. E sobre o que sobrou lá, aparentemente não muito. Caixas de papelão que eram leves que nem pena de tão vazias que estavam. Um detalhe que chamava mais a atenção eram pedaços de corda largados pelo chão e um facão, provavelmente usado pra cortar a tal corda. Talvez usaram a corda para descer o barranco com segurança ou quem sabe para outra coisa.
Ainda existia um detalhe de ouro. Os supostos malfeitores deixaram um item de valor a solta: havia um chaveiro, que tinha a chave de ignição da van, coisa que era de pouco uso para Hiei, afinal ele certamente não sabia dirigir, mas junto da chave de ignição havia uma outra chave. Para que ela servia, não se sabe, mas pode ser importante. Ou talvez não, visto que foi completamente esquecido ali.
Outro detalhe importante, mas isso fora da van, essa que estava estacionada próxima a entrada do pequeno bosque é que, não haviam pegadas que levavam em direção ao bosque e como se sabe, pegadas são a melhor maneira de seguir alguém nos ambientes selvagens. Logo tudo apontava para uma única direção. Estaria Hiei pronto?
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- Aipom recebeu 356 de EXP e upou para o Lv. 7 [136/142] e ganhou +5 de happiness.
+2 Oran Berries
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001 • Rota 29
O
cerco fechou, como era de esperar. Brincar de Sherlock Holmes foi legal no início, mas Hiei chegara ao único ponto passível de complica-lo, o confronto. Rebobinando as últimas horas, é concluso que o número de pistas relevantes encontradas é zero ao quadrado. Depois de duas páginas, o garoto começou a se convencer de que talvez estivesse caçando pelo em Exeggcute. Afinal, abandonar uma van no bosque e preocupar-se em estar sendo seguido são sim motivos para suspeita, mas não é como se um campo inteiro a céu aberto inteiro inundado de cabanas fosse o melhor esconderijo. Havia de fato algo de maléfico naquilo tudo? Diferente do senso comum, ele não se empolgou tanto ao encontrar as chaves. Poderia relacionar a segunda delas como a destranca de algo relevante, mas guardou o chaveiro no bolso com um intuito bem diferente e até ingênuo: impedir que fujam usando o veículo. Quebrando a cabeça, a van abandonada trazia duas possibilidades: uma, havia certa pressa em se livrar da mesma, sendo ela apenas o transporte para algo mais valioso, o que também explicaria a falta de qualquer material ali dentro; dois, ela não estava realmente abandonada. Ainda com base nisso, se o dono da van estava na área das cabanas e o barranco dificultava seu acesso, é lógico que o automóvel não serve a qualquer propósito de fuga, o que seria uma resposta plausível para deixar a chave lá dentro, facilitando seu uso para qualquer um que a necessitasse. Isso tudo também ponderando que não há prova que ligue as cabanas à van, mas facilita pensar dessa maneira.
É claro, são muitas hipóteses para a cabecinha em formação de Kasandoro. O menino quase esgotou a cota de neurônios de uma só vez, o seu forte estava em agir no instinto e segurar a bronca. Descer e encara-los de frente não é a ideia do século, mas na perspectiva do garoto era a única alternativa restante. Ele já foi furtivo por tempo demais, é hora de deixar que seus anjos da guarda trabalhem um pouco.
— É, não tem jeito. Estejam atentos, logo logo precisarei de vocês. — retornou Fúria, mas Batata se esquivou do feixe criado pela pokebola duas, três vezes. Ele odiava viver enclausurado. — Eu já o retorno, prometo! Preciso que sejam meu elemento surpresa! Conte dois minutos e se eu não te liberar você volta, fechou? — fez um cafuné que Aipom recebeu meio envergonhado, antes de ceder e retornar para sua pokebola.
Ele não foi esperto o bastante para pensar em amarrar a corda na van para descer de rapel, tampouco teria paciência para contornar tudo, preferiu chegar do ponto A ao B o mais rápido possível. Ora, eventuais cicatrizes compõem grandes heróis, não? Agora sozinho, ele buscava apoiar a lateral de ambos os pés no barranco no mesmo sentido, equilibrando o restante do corpo para o lado que sentisse mais segurança na pisada. Garantia que chegaria inteiro lá embaixo ele com certeza não tinha, mas crianças não se importam muito com isso. Era o caminho mais rápido, isso basta.
Basta?
Armado de boas intenções, correria em direção das cabanas, tratando de se apresentar da maneira mais espalhafatosa possível. Hóspede maldito.
— EI, EI! APAREÇAM! Eu não sei qual é o plano maligno de vocês, mas eu vim para por um basta nisso! O Pryc... — pera, a desculpa do Pryce já foi usada antes e não surtiu efeito. — ... em nome de Mahogany, é meu dever restaurar a ordem por aqui! — por mais que berrasse mais imponente do que nunca, um pirralho proferindo aquelas palavras trazia tons cômicos para a abordagem. — BORA, EU NÃO TENHO O DIA TODO!
A mochilinha surrada nas costas, o chaveiro no bolso e as duas pokebolas minimizadas escondidas no punho serrado — tudo isso e um sonho, a munição da vez. Parecia loucura desafiar qualquer um com pokemons tão inexperientes - e de fato era -, mas ele confiava que ambos pudessem lutar lado a lado ali se necessário. Confiava não, na real, era a única cartada que ele tinha.
PEDE SEIS!
Desce.
▲
Kasandoro- Treinador
- Alertas :
Re: 001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29
Route 29
Kasandoro Hiei
Hiei não se encontrava particularmente empolgado pela única pista que tinha encontrado e na verdade pensava em razões pelo motivo que aquele chaveiro fora esquecido ali, incluindo o fato de que provavelmente não era mais tão útil para seus donos. Bem como um bom narrador, não é algo que eu posso dizer no momento se aquele chaveiro significava algo ou não, mas certamente era bom que Hiei o pegasse para si mesmo, afinal pode ser útil. Melhor ter um item inútil em mãos do que ter um item útil em falta.
E agora o menino faria uma manobra um tanto destemida. Ele seguiria para o mais provável esconderijo dos "malfeitores" e de uma maneira um tanto impulsiva para alguém que estava tão pensativo a pouco tempo. Enfim, ele era um pré-adolescente, impulsividade é a norma para a maioria das pessoas nessa idade. E ele deslizava pelo barranco e de fato se machucava um pouco, quer dizer na verdade ele saía rolando e no fim ficou completamente sujo de terra e com bastante machucados, mas ele ainda estava consciente e conseguia se mover plenamente.
Mas a impulsividade do menino não parava por ali. Ele gritava, queria chamar a atenção de qualquer alma que estivesse por ali, isso é se tivesse alguma alma por ali. E não sei se era uma notícia boa ou ruim, mas havia uma alma por ali, na verdade o mesmo homem que Hiei encontrara a pouco tempo atrás. Era quase como se aquele homem fosse um subordinado que era encarregado de ficar para trás, certificar-se de que não estavam sendo seguidos. Ele era um guarda basicamente.
- Você é? - As consequências da descida impulsiva de Hiei, combinado com o fato de que o homem não prestara muita atenção no menino fizeram com que ele não fosse reconhecido: - Oh, é você de novo. É o seguinte. Tem nada pra você aqui, não vivemos no mundo romantizados onde crianças de dez anos derrubam mafias sozinhas. Então eu vou te dar uma lição e você como um bom menino depois da lição vai dar a meia volta e voltar pra Mahogany ou seja lá de onde você veio. - O homem tirava uma pokébola de seu bolso e revelava o seu parceiro.
E o adversário de Hiei seria um outro canídeo. Dessa vez um que tinha uma aparência mais ameaçadora que a Snubbull ou pelo menos a maioria das pessoas via aquele Pokémon, como a maioria dos dark-types como criaturas perigosas. Afinal eram os Pokémon sombrios, das trevas e coisa do tipo.
E agora o menino faria uma manobra um tanto destemida. Ele seguiria para o mais provável esconderijo dos "malfeitores" e de uma maneira um tanto impulsiva para alguém que estava tão pensativo a pouco tempo. Enfim, ele era um pré-adolescente, impulsividade é a norma para a maioria das pessoas nessa idade. E ele deslizava pelo barranco e de fato se machucava um pouco, quer dizer na verdade ele saía rolando e no fim ficou completamente sujo de terra e com bastante machucados, mas ele ainda estava consciente e conseguia se mover plenamente.
Mas a impulsividade do menino não parava por ali. Ele gritava, queria chamar a atenção de qualquer alma que estivesse por ali, isso é se tivesse alguma alma por ali. E não sei se era uma notícia boa ou ruim, mas havia uma alma por ali, na verdade o mesmo homem que Hiei encontrara a pouco tempo atrás. Era quase como se aquele homem fosse um subordinado que era encarregado de ficar para trás, certificar-se de que não estavam sendo seguidos. Ele era um guarda basicamente.
- Você é? - As consequências da descida impulsiva de Hiei, combinado com o fato de que o homem não prestara muita atenção no menino fizeram com que ele não fosse reconhecido: - Oh, é você de novo. É o seguinte. Tem nada pra você aqui, não vivemos no mundo romantizados onde crianças de dez anos derrubam mafias sozinhas. Então eu vou te dar uma lição e você como um bom menino depois da lição vai dar a meia volta e voltar pra Mahogany ou seja lá de onde você veio. - O homem tirava uma pokébola de seu bolso e revelava o seu parceiro.
E o adversário de Hiei seria um outro canídeo. Dessa vez um que tinha uma aparência mais ameaçadora que a Snubbull ou pelo menos a maioria das pessoas via aquele Pokémon, como a maioria dos dark-types como criaturas perigosas. Afinal eram os Pokémon sombrios, das trevas e coisa do tipo.
- Progresso - Hiei:
- -1 Poké Ball
- Capturou Snubbull
- Aipom recebeu 356 de EXP e upou para o Lv. 7 [136/142] e ganhou +5 de happiness.
+2 Oran Berries
_________________
BY MAHIRO
Sleepy- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer Ruins
- Alertas :
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