01 - A união de dois
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Pokémon Mythology RPG :: Mundo :: Kanto :: Rotas :: Rota 07 - Kanto :: Rotas Completas
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01 - A união de dois
Depois de muito caminhar, Bill finalmente chegou aos limites da cidade. Hesitante, o atravessou.
Já era noite, mas a placa indicava claramente: Rota 07.
Bill mal conseguia acreditar, saíra de Lavender. Não que ele nunca o fizera antes, mas que dessa vez ele saía por vontade própria, e sem pretensão de retorno.
Gastly flutuava ao seu lado. A figura que antes representava horror e agouro, agora representava horror, agouro e companhia. Gastly era, em grande parte, quieto, na dele, mas hora outra gostava de dar um susto em Bill, o que não era muito difícil. Isso o desmotivava, Bill pensava, por isso que Gastly sumia do nada, desaparecia: ia em busca de assustar outras pessoas, mais desafiadoras. E sempre voltava sorridente.
Bill ficava mais feliz ainda, já que, por mais que tivesse certo medo de Gastly, ele voltava, e ficava. E Bill sempre quis algo assim. Alguém que vá, por escolha, e volte, também por escolha.
–
A Rota 07 estava enfeitada de folhas caídas ao chão pavimentado. Grandes árvores impediam o pouco da luz celeste de passar, mas, felizmente, havia luzes artificiais brilhando com certa frequência. Assustador, mas não tanto quanto seria se tudo fosse breu.
Bill andou um pouco e se sentou no primeiro banco que viu. Dirigiu seu olhar para Gastly, que o encarava com olhos fundos, mas bonitos e quentes, de alguma forma. Gastly tinha um truque de sumir com sua boca, então era, ali, só uma bola embaçada com dois olhos gigantes que fitavam Bill.
Bill disse:
- Você quer mesmo seguir viagem comigo?
Gaslty o encarava, imóvel. Como se dormisse de olhos abertos, ou como se não entendesse nada que Bill falasse.
Bill continuou:
Digo… Eu não sou a melhor pessoa que você poderia encontrar… Sou medroso, não tenho experiência alguma com essa vida de aventura. Não posso prometer nada, só minha companhia.
Ao falar “companhia” os olhos de Gastly se inflaram e ficaram bem maiores do que já eram. Certo brilho saía deles e isso, por si só, foi uma resposta para Bill, que então pegou o seu celular e apontou a câmera para Gaslty. Uma voz veio junto de informações na tela:
Após o seu celular finalizar, um sorriso surgiu em Gaslty. Bill pegou uma pokébola na mochila e desenhou um coração nela com uma caneta que achou jogada ao fundo de um dos bolsos.
Prometo te deixar livre. Isso aqui é apenas… para sua segurança, caso precisemos de fugir, ou caso você queira descansar… É, bem… Eu não sei muito como lidar com isso…
Disse Bill.
Gastly seguiu sorrindo mais e mais enquanto Bill aproximava a Pokébola dele. Até que virou um clarão e sumiu.
A pokébola tremia na mão de Bill, enquanto piscava, e sem muita enrolação ficou totalmente quieta.
Era o primeiro pokémon que Bill capturava na vida, isso o deixou eufórico o suficiente para perceber que era uma noite linda em tons royal. E imediatamente pegou a caneta de antes e escreveu abaixo do coração na pokébola: “Roy”. Esse era um bom nome, para um bom pokémon.
Bill o liberou, Gastly parecia gargalhar. Bill riu, guardou a caneta e a pokébola de volta na mochila, levantou-se e a vestiu.
Pôs-se a andar pelo acostamento, se afastando cada vez mais de Lavender.
Já era noite, mas a placa indicava claramente: Rota 07.
Bill mal conseguia acreditar, saíra de Lavender. Não que ele nunca o fizera antes, mas que dessa vez ele saía por vontade própria, e sem pretensão de retorno.
Gastly flutuava ao seu lado. A figura que antes representava horror e agouro, agora representava horror, agouro e companhia. Gastly era, em grande parte, quieto, na dele, mas hora outra gostava de dar um susto em Bill, o que não era muito difícil. Isso o desmotivava, Bill pensava, por isso que Gastly sumia do nada, desaparecia: ia em busca de assustar outras pessoas, mais desafiadoras. E sempre voltava sorridente.
Bill ficava mais feliz ainda, já que, por mais que tivesse certo medo de Gastly, ele voltava, e ficava. E Bill sempre quis algo assim. Alguém que vá, por escolha, e volte, também por escolha.
–
A Rota 07 estava enfeitada de folhas caídas ao chão pavimentado. Grandes árvores impediam o pouco da luz celeste de passar, mas, felizmente, havia luzes artificiais brilhando com certa frequência. Assustador, mas não tanto quanto seria se tudo fosse breu.
Bill andou um pouco e se sentou no primeiro banco que viu. Dirigiu seu olhar para Gastly, que o encarava com olhos fundos, mas bonitos e quentes, de alguma forma. Gastly tinha um truque de sumir com sua boca, então era, ali, só uma bola embaçada com dois olhos gigantes que fitavam Bill.
Bill disse:
- Você quer mesmo seguir viagem comigo?
Gaslty o encarava, imóvel. Como se dormisse de olhos abertos, ou como se não entendesse nada que Bill falasse.
Bill continuou:
Digo… Eu não sou a melhor pessoa que você poderia encontrar… Sou medroso, não tenho experiência alguma com essa vida de aventura. Não posso prometer nada, só minha companhia.
Ao falar “companhia” os olhos de Gastly se inflaram e ficaram bem maiores do que já eram. Certo brilho saía deles e isso, por si só, foi uma resposta para Bill, que então pegou o seu celular e apontou a câmera para Gaslty. Uma voz veio junto de informações na tela:
Pokédex escreveu:"GASTLY ♂: Pokémon do tipo Fantasma/Venenoso.
Com um corpo feito de gás, ele consegue ir a qualquer lugar que quiser. Contudo, pode facilmente ser arrastado com ventos fortes."
Trait: Levitate
Golpes:
- Lick
- Confuse Ray
Altura: 1,3 m
Peso: 0,1 Kg
Após o seu celular finalizar, um sorriso surgiu em Gaslty. Bill pegou uma pokébola na mochila e desenhou um coração nela com uma caneta que achou jogada ao fundo de um dos bolsos.
Prometo te deixar livre. Isso aqui é apenas… para sua segurança, caso precisemos de fugir, ou caso você queira descansar… É, bem… Eu não sei muito como lidar com isso…
Disse Bill.
Gastly seguiu sorrindo mais e mais enquanto Bill aproximava a Pokébola dele. Até que virou um clarão e sumiu.
A pokébola tremia na mão de Bill, enquanto piscava, e sem muita enrolação ficou totalmente quieta.
Era o primeiro pokémon que Bill capturava na vida, isso o deixou eufórico o suficiente para perceber que era uma noite linda em tons royal. E imediatamente pegou a caneta de antes e escreveu abaixo do coração na pokébola: “Roy”. Esse era um bom nome, para um bom pokémon.
Bill o liberou, Gastly parecia gargalhar. Bill riu, guardou a caneta e a pokébola de volta na mochila, levantou-se e a vestiu.
Pôs-se a andar pelo acostamento, se afastando cada vez mais de Lavender.
Bill- Treinador
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
off escreveu:olá, @Bill! eu serei a pessoa a te guiar durante essa sua primeira jornada!
se precisar de alguma coisinha, pode me chamar no discord, meu nick é KB lá (e em td lugar, pode me chamar assim msm, haha)
quais seus objetivos nessa primeira rota? batalhar, capturar poké, desenvolver personagem? me conta
no mais, bem-vindo ao fórum e espero que se divirta! <3
Rota 07
Ah... A rota zero-sete.
Conhecida pela população de Kanto pela sua floresta "amaldiçoada", motéis abandonados, postos de gasolina caindo aos pedaços, biroscas vazias e seu público não-tão-bom assim, era de se admirar que um jovem explorador decidiu atravessá-la enquanto batiam os doze sinos da meia-noite. Apesar de Bill ter um Gastly como seu companheiro, não existe uma alma viva que aconselharia esse tipo de coisa. Já dizia o ditado: "em terra de cego, quem tem olho é rei". Vai que a má fama seja só...
... Má fama mesmo?
Veremos.
As nuvens no céu eram pouco carregadas, porém volumosas e abundantes, o que significava uma queda d'água dentro de algumas horas, mas nada preocupante por hora. O satélite natural da Terra, em sua forma mais cheia, iluminava tudo aquilo que as luzes amareladas dos postes da avenida principal não conseguiam: clareiras floresta à dentro, pontos focais entre-postes e a copa alta das árvores naturais da região. A avenida principal - bem iluminada diga-se de passagem - possuía dois corredores abertos para pedestres e duas faixas para carros, mas não passava nenhum veículo por ali e não havia nenhuma criatura à vista.
...
O silêncio era total, quiçá tão alto que chegava a ser ensurdecedor, onde Bill conseguiria escutar sua própria respiração caso prestasse bastante atenção. Algumas luzes dos postes piscavam e custavam a acender, muito provavelmente o motivo da rota ter essa má fama de amaldiçoada, mas para Gastly, toda essa ambientação era perfeita... Para fantasmas não existe nada mais divertido do que um lugar quietinho, silencioso e, bom, perfeito para dar sustos. E era isso que o pequeno tentava fazer a cada cinco minutos de caminhada. Em certa altura, Bill já estaria manjado da brincadeira, mas certamente continuaria deixando o venenoso se divertir.
Em determinado momento, após quinze minutos de caminhada, o rapaz perceberia uma luz diferente mais adiante, quebrando o layout da avenida abraçada pela floresta para dar lugar ao que parecia ser um estabelecimento, ainda aberto.
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer RuinsDungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Mausoléu AssombradoVenceu a Dungeon de Mausoléu AssombradoDungeon Sky PillarVenceu a Dungeon de Sky Pillar
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
- OFF:
- Off escreveu:Olá, KB. Tudo bem?
Eu estava pensando em aumentar meu número de Pokémon, primeiro. Gastly foi o primeiro pokémon de Bill, então acho que seria interessante ele ter a primeira batalha dele, e um segundo amigo, pra daí começar a aventura periga e maravilhosa.
Eu havia ganhado um sorteio no Discord, não sei se ele vale pra cá, mas o prêmio foi "1 bola pokémon" Giveaway ID: 1085932655582904371
Fora isso, sigo o que mandar, só não mata meu Gastly, por favor, hehehehe
Ah, ambientação: Bill tá vivendo um luto. Isso faz com que ele veja as coisas sem cor, literalmente. Tem relação com a energia emocional dele. Se ele tem muita ele enxerga as cores normalmente. Se ele não tem, ele vê tudo em preto e branco. Eu chamo de "Acromatopsia Depressiva". Ele não é realmente nem daltônico e nem depressivo. É só questão do momento da vida dele, mesmo. É uma interpretação errada da realidade pelo cérebro. Imagino eu que algo semelhante ao que acontece com alguém que sofre de esquizofrenia. Não tem algo lá, mas o cérebro entende que tem.
Eu diria que numa escala de 1 a 10 a energia dele, nesse momento abaixo, está num 5.
02 - NEM TUDO QUE RELUZ... |
Bill já estava cansado, isso era tudo o que ele era ultimamente: uma pessoa cansada. Gastly o mantinha atento através de seus sustos - ou tentativas de -, e Bill estava realmente muito grato por isso, por ele.
E foi ele, Gaslty, que notou algo aberto aquele horário, quando tudo deveria estar fechado, trancado, escondido e adormecido. Era pra Bill já ter montado sua barraca, mas o lembrete do porquê ele ainda não fizera ecoou através do asfalto penetrando na floresta.
Seu estômago roncava. O pobre homem estava basicamente a base de sementes desde que decidiu deixar Lavender. Tudo era suspeito naquela situação, principalmente para Bill que suspeitava até da própria sombra. Mas a ideia de um lugar aberto trouxe duas ideias à frente na cabeça de Bill: Comida e Calor. Era tudo o que ele queria naquele momento.
E mesmo com a certeza que a fome pode ser seu segundo maior inimigo a ideia de matá-la era… apetitosa.
Sendo assim, Bill seguiu rumo à luz. Gaslty o acompanhou sem demonstrar nenhum tipo de receio. Inconsequente, só pode. Ou extremamente corajoso. Ou extremamente faminto, tal qual Bill.
E foi ele, Gaslty, que notou algo aberto aquele horário, quando tudo deveria estar fechado, trancado, escondido e adormecido. Era pra Bill já ter montado sua barraca, mas o lembrete do porquê ele ainda não fizera ecoou através do asfalto penetrando na floresta.
Seu estômago roncava. O pobre homem estava basicamente a base de sementes desde que decidiu deixar Lavender. Tudo era suspeito naquela situação, principalmente para Bill que suspeitava até da própria sombra. Mas a ideia de um lugar aberto trouxe duas ideias à frente na cabeça de Bill: Comida e Calor. Era tudo o que ele queria naquele momento.
E mesmo com a certeza que a fome pode ser seu segundo maior inimigo a ideia de matá-la era… apetitosa.
Sendo assim, Bill seguiu rumo à luz. Gaslty o acompanhou sem demonstrar nenhum tipo de receio. Inconsequente, só pode. Ou extremamente corajoso. Ou extremamente faminto, tal qual Bill.
Bill- Treinador
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
off escreveu:entendido! será um prazer narrar o bill desse jeito, digamos que luto é uma especialidade minha porque minha personagem sofre bastante do mesmo, haha
e o sorteio é uma great ball, que darei em algum momento da rota pra você, pode ser?
Rota 07
Existe algo que não contam sobre o luto: enquanto você está embebido em pesar e tristeza, vivendo em seu universo de lamúria, o resto do mundo ao seu redor não para. É quase como se você estivesse nadando em uma piscina que não tem fim, não tem bordas e profunda até o inimaginável, mas do lado de fora é possível ver todas pessoas continuando suas vidas sem saber que você está preso naquele pesadelo que não parece acabar.
Dizer que o mundo não para parece uma frase meio brusca, estúpida e até mesmo grosseira para quem está em uma situação assim, mas resume perfeitamente como estava o consciente de Bill: seu cérebro realiza truques em seus pequenos olhos, seu emocional estava destruído em cacos tão pequenos quanto poderiam estar, mas seu estômago, que nada tem a ver com isso, tratou de avisá-lo a necessidade de se alimentar.
Curioso como funciona a fisionomia humana, não é?
Em passos lentos e acompanhado de um animado fantasminha camarada, o rapaz se direcionou para o outro lado da rua, onde a cada segundo o panorama ia deixando mais claro de que se tratava de um posto de gasolina, aberto, mas terrivelmente maltratado pelo tempo. Sua placa principal estava tombada, enferrujada, mas existia o resquício do que parecia o desenho de um Cyclizar. Toda sua estrutura, suas bombas, seu teto e até mesmo seu chão eram maltratados, sem qualquer sinal de conservação de quem quer que seja o dono daquilo ali; não pareciam nem funcionar. As luzes fluorescentes piscavam vez ou outra, mas o importante é que não havia ninguém, repito, ninguém a vista.
Pelo menos até Bill se aproximar mais um pouco.
Quando finalmente alcançou o posto, viu que na parte de trás, abraçando a continuidade da floresta temperada característica da rota sete, estava uma lojinha de conveniência. Essa sim estava quase como nova, com cores vibrantes - não que o rapaz conseguisse identificá-las no momento - e devidamente abastecida com as mais diversas guloseimas. Junto com a brisa gélida que passava e arrepiava a espinha, um cheiro de café quentinho, daqueles que renovam a alma, sabe?
... Sabe?
Dizer que o mundo não para parece uma frase meio brusca, estúpida e até mesmo grosseira para quem está em uma situação assim, mas resume perfeitamente como estava o consciente de Bill: seu cérebro realiza truques em seus pequenos olhos, seu emocional estava destruído em cacos tão pequenos quanto poderiam estar, mas seu estômago, que nada tem a ver com isso, tratou de avisá-lo a necessidade de se alimentar.
Curioso como funciona a fisionomia humana, não é?
Em passos lentos e acompanhado de um animado fantasminha camarada, o rapaz se direcionou para o outro lado da rua, onde a cada segundo o panorama ia deixando mais claro de que se tratava de um posto de gasolina, aberto, mas terrivelmente maltratado pelo tempo. Sua placa principal estava tombada, enferrujada, mas existia o resquício do que parecia o desenho de um Cyclizar. Toda sua estrutura, suas bombas, seu teto e até mesmo seu chão eram maltratados, sem qualquer sinal de conservação de quem quer que seja o dono daquilo ali; não pareciam nem funcionar. As luzes fluorescentes piscavam vez ou outra, mas o importante é que não havia ninguém, repito, ninguém a vista.
Pelo menos até Bill se aproximar mais um pouco.
Quando finalmente alcançou o posto, viu que na parte de trás, abraçando a continuidade da floresta temperada característica da rota sete, estava uma lojinha de conveniência. Essa sim estava quase como nova, com cores vibrantes - não que o rapaz conseguisse identificá-las no momento - e devidamente abastecida com as mais diversas guloseimas. Junto com a brisa gélida que passava e arrepiava a espinha, um cheiro de café quentinho, daqueles que renovam a alma, sabe?
... Sabe?
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Bônus:
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- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
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- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
- OFF:
- Off escreveu:
Claro!
03 - O CHAMADO |
Talvez fosse as luzes piscando, a brisa gelada ou a fome - ou tudo isso junto -, e Bill estivesse delirando, mas ele jura que sentiu o cheiro de café. Não que ele gostasse muito, sempre achou meio forte e amargo, e “de amargo basta a vida” como ele dizia. Mas onde tem fumaça tem fogo, ou melhor: onde tem café, tem comida. Talvez chás, talvez pãezinhos, talvez uma sopa quentinha…
Ah, a boca de Bill salivava e ele foi guiado para o interior da lojinha como um personagem de desenho animado, ignorando tudo o que o posto era - ou já tenha sido - ou o qual suspeito poderia ser a incompatibilidade das estruturas, vide o posto velho e a loja nova.
Enfim, trazendo mais um ditado: o peixe morre pela boca.
Seria esse o desfecho de Bill?
A esperança residia no otimismo de que a única coisa que viria a morrer seria a fome dele…
Ah, a boca de Bill salivava e ele foi guiado para o interior da lojinha como um personagem de desenho animado, ignorando tudo o que o posto era - ou já tenha sido - ou o qual suspeito poderia ser a incompatibilidade das estruturas, vide o posto velho e a loja nova.
Enfim, trazendo mais um ditado: o peixe morre pela boca.
Seria esse o desfecho de Bill?
A esperança residia no otimismo de que a única coisa que viria a morrer seria a fome dele…
Bill- Treinador
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
Rota 07
Era tentador para qualquer um que passasse por ali, honestamente. Em uma estrada de madrugada, com fome, frio por conta da temperatura e das brisas gélidas, posso lhe garantir que não existe um único ser humano nesse universo Pokémon que não pararia em uma lojinha de conveniência tão... acolhedora quanto essa. Talvez um ou outro treinador extremamente desconfiado, mas são exceção, né?
Principalmente aqueles em início de jornada.
E foi com surpresa que Bill foi recebido no estabelecimento: no desespero de simplesmente saciar sua fome, o rapaz barbudo não ouviu um leve barulho que se deu atrás do balcão. Quando finalmente abriu um pacote de biscoito e botou para dentro que conseguiu prestar atenção em uma voz feminina que ecoava justamente daquele local.
- Ai...
De onde Bill estava, conseguiria ver somente longas madeixas em tons escuros jogadas no chão, com caixas de fornecedores por cima. Atrás do balcão talvez duas ou três dúzias de caixas enfeitavam a parede, com agora uma delas caída no chão, por cima de quem quer que esteja caído ou caída atrás do balcão.
Além disso, a loja cheirava a coisa nova. Sabe aquele cheirinho característico de carro novo? Exatamente. Era esse aroma misturado ao café - as cafeteiras e máquinas de bebidas estavam no fundo da loja - deixava bem claro que aquele lugar não deveria ter sequer uma semana de aberto. Dentro não havia ninguém além da pessoa acidentada e soterrada por caixas atrás do balcão.
- Me ajuda! S-se for um espírito não precisa, pode ficar longe!!!!!
Principalmente aqueles em início de jornada.
E foi com surpresa que Bill foi recebido no estabelecimento: no desespero de simplesmente saciar sua fome, o rapaz barbudo não ouviu um leve barulho que se deu atrás do balcão. Quando finalmente abriu um pacote de biscoito e botou para dentro que conseguiu prestar atenção em uma voz feminina que ecoava justamente daquele local.
- Ai...
De onde Bill estava, conseguiria ver somente longas madeixas em tons escuros jogadas no chão, com caixas de fornecedores por cima. Atrás do balcão talvez duas ou três dúzias de caixas enfeitavam a parede, com agora uma delas caída no chão, por cima de quem quer que esteja caído ou caída atrás do balcão.
Além disso, a loja cheirava a coisa nova. Sabe aquele cheirinho característico de carro novo? Exatamente. Era esse aroma misturado ao café - as cafeteiras e máquinas de bebidas estavam no fundo da loja - deixava bem claro que aquele lugar não deveria ter sequer uma semana de aberto. Dentro não havia ninguém além da pessoa acidentada e soterrada por caixas atrás do balcão.
- Me ajuda! S-se for um espírito não precisa, pode ficar longe!!!!!
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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
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Karinna- Especialista Psychic II
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Re: 01 - A união de dois
- OFF:
- Off escreveu:
Você narra muito rápido, tô amando! >3
04 - Prazer, Bill. |
Bill se assustou tanto com a situação que é incrível como ele não se engasgou com os biscoitos mal triturados pela fome.
-"E-Eu... Eu não sou um... um... espírito!"
Disparou com a voz trêmula e indignada.
- "E você?"
Concluiu.
Ao que dizia, Bill reunia toda sua coragem para espiar por de trás do balcão, esticando o pescoço o máximo que conseguia.
"É, não é um espírito." - Pensou - "Eu acho...".
Ao perceber que era uma pessoa, todo e qualquer medo que Bill tinha foi embora. Ele era assim, afinal, não existia medo que o impedisse de ajudar alguém.
O pacote de biscoito caiu e lá ao lado Bill parou tão rápido quanto um Abra fugindo. Com o braço esquerdo segurou a caixa sozinho e a levantou. Uma baita força nos dedos, adquirida do seu trabalho antigo. A outra mão esticou, em sinal de quem oferece ajuda, para aquela pessoa que estava ali, caída, e se apresentou como se fosse um super-herói.
-"E-Eu... Eu não sou um... um... espírito!"
Disparou com a voz trêmula e indignada.
- "E você?"
Concluiu.
Ao que dizia, Bill reunia toda sua coragem para espiar por de trás do balcão, esticando o pescoço o máximo que conseguia.
"É, não é um espírito." - Pensou - "Eu acho...".
Ao perceber que era uma pessoa, todo e qualquer medo que Bill tinha foi embora. Ele era assim, afinal, não existia medo que o impedisse de ajudar alguém.
O pacote de biscoito caiu e lá ao lado Bill parou tão rápido quanto um Abra fugindo. Com o braço esquerdo segurou a caixa sozinho e a levantou. Uma baita força nos dedos, adquirida do seu trabalho antigo. A outra mão esticou, em sinal de quem oferece ajuda, para aquela pessoa que estava ali, caída, e se apresentou como se fosse um super-herói.
Bill- Treinador
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
off escreveu:que bom que tá gostando <3
Rota 07
Se a rota onde Bill está não fosse tão mal falada por toda Kanto, com fama de mal assombrada e completamente deserta, dava para dizer até que estava em uma esquete ou pegadinha de algum programa de auditório. Não só a pessoa acidentada estava com medo de espíritos como também o próprio rapaz, o que gerou uma interação um tanto quanto cômica. Quem se divertia com isso era Gastly, que gargalhava de ambos seres humanos atrapalhados.
Quando finalmente o barbudo resolveu ajudar a voz feminina a se levantar, foi recebido com uma cruz no rosto - sem tocá-lo, mas tão próxima do seu nariz que podia sentir o cheiro do verniz da madeira. Quando tirou a última caixa, seus olhos se encontraram com duas janelas tão castanhas quanto o tronco de uma árvore, pertencentes a uma jovem que devia estar no meio de seus vinte anos, assim como Bill.
- aaaaaaAAAAH NAO ME MATAAAAAA - era visível o nervosismo da mulher, que se levantou com a ajuda do nosso herói; trajava um uniforme da própria conveniência, com seus longos cabelos castanhos soltos e uma pulseira com um pingente de cruz no braço esquerdo - ... De-desculpa. Você não é um fantasma. - quando finalmente seu consciente processou que o rapaz não era um espírito, se acalmou - Bem-vindo a lo-loja Cyclitudo. Nossa, se meu chefe souber desse acidente, me demite na hora. - ajeitou suas vestes com as mãos, logo em seguindo abrindo um sorriso sem graça para Bill - Um café por conta da casa. Sou nova aqui, comecei hoje e os barulhos são assustadores. - suspirou, caminhando na direção do fundo da loja; sinalizou para que o rapaz a acompanhasse - Um... Gastly? Que fofinho. Qual o nome dele?
Quando finalmente o barbudo resolveu ajudar a voz feminina a se levantar, foi recebido com uma cruz no rosto - sem tocá-lo, mas tão próxima do seu nariz que podia sentir o cheiro do verniz da madeira. Quando tirou a última caixa, seus olhos se encontraram com duas janelas tão castanhas quanto o tronco de uma árvore, pertencentes a uma jovem que devia estar no meio de seus vinte anos, assim como Bill.
- aaaaaaAAAAH NAO ME MATAAAAAA - era visível o nervosismo da mulher, que se levantou com a ajuda do nosso herói; trajava um uniforme da própria conveniência, com seus longos cabelos castanhos soltos e uma pulseira com um pingente de cruz no braço esquerdo - ... De-desculpa. Você não é um fantasma. - quando finalmente seu consciente processou que o rapaz não era um espírito, se acalmou - Bem-vindo a lo-loja Cyclitudo. Nossa, se meu chefe souber desse acidente, me demite na hora. - ajeitou suas vestes com as mãos, logo em seguindo abrindo um sorriso sem graça para Bill - Um café por conta da casa. Sou nova aqui, comecei hoje e os barulhos são assustadores. - suspirou, caminhando na direção do fundo da loja; sinalizou para que o rapaz a acompanhasse - Um... Gastly? Que fofinho. Qual o nome dele?
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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
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Re: 01 - A união de dois
05 - Castanho encanto. |
Os olhos dela eram lindos, definitivamente. De uma cor tão pura que pareceram com um abismo que atraía Bill pouco a pouco, como se o encantasse.
Bill a ajudou enquanto ela falava sem parar, fornecendo nenhuma brecha sequer pro coitado respondê-la.
Assim que ela ficou de pé, Bill percebeu que ela era tão linda e atraente quanto seus olhos. E ela seguia falando mas Bill não entendia. Era como nos filmes onde o fundo ficava desfocado e o som sumia, o único foco era seu sorriso, suas mãos espanando as roupas, ou virar do seu corpo sem que tirasse o peito do pé do chão e suas mãos convidativas bem cuidadas.
Ela fez uma pergunta, mas teve que repetir para trazer Bill de volta a realidade.
-“Ele…? Humm… é Gaslty!”
Disse balbuciando.
-“Não!”
Disse alto.
-“É Roy! Gastly é a espécie. Ele é um pokémon… é… fantasma e venenoso… e… hum…o corpo dele é feito de gás…”
Sua voz falhava e foi diminuindo enquanto percebia que ele estava explicando o básico de um pokémon bastante conhecido.
-“E ele tem que tomar cuidado com o vento…”
Nessa sentença sua voz ficou tão baixa que sumiu.
Seu rosto ficou corado de vergonha, seu peito pulsava com ansiedade e ele jurava que estava tendo um piripaque. Só não falou nada pra não preocupar a moça.
Andaram pouco quando ele voltou a falar, dessa vez mais calmo:
-“E… eu sou o Bill, prazer… Eu acho que já havia falado isso antes…"
A vergonha voltou a se mostrar em seu rosto.
Ele sacudiu sutilmente a cabeça de modo a quem tentava tirar pensamentos ruins e emendou:
-”E você? Qual é o seu nome?”
Bill a ajudou enquanto ela falava sem parar, fornecendo nenhuma brecha sequer pro coitado respondê-la.
Assim que ela ficou de pé, Bill percebeu que ela era tão linda e atraente quanto seus olhos. E ela seguia falando mas Bill não entendia. Era como nos filmes onde o fundo ficava desfocado e o som sumia, o único foco era seu sorriso, suas mãos espanando as roupas, ou virar do seu corpo sem que tirasse o peito do pé do chão e suas mãos convidativas bem cuidadas.
Ela fez uma pergunta, mas teve que repetir para trazer Bill de volta a realidade.
-“Ele…? Humm… é Gaslty!”
Disse balbuciando.
-“Não!”
Disse alto.
-“É Roy! Gastly é a espécie. Ele é um pokémon… é… fantasma e venenoso… e… hum…o corpo dele é feito de gás…”
Sua voz falhava e foi diminuindo enquanto percebia que ele estava explicando o básico de um pokémon bastante conhecido.
-“E ele tem que tomar cuidado com o vento…”
Nessa sentença sua voz ficou tão baixa que sumiu.
Seu rosto ficou corado de vergonha, seu peito pulsava com ansiedade e ele jurava que estava tendo um piripaque. Só não falou nada pra não preocupar a moça.
Andaram pouco quando ele voltou a falar, dessa vez mais calmo:
-“E… eu sou o Bill, prazer… Eu acho que já havia falado isso antes…"
A vergonha voltou a se mostrar em seu rosto.
Ele sacudiu sutilmente a cabeça de modo a quem tentava tirar pensamentos ruins e emendou:
-”E você? Qual é o seu nome?”
Bill- Treinador
- Alertas :
Re: 01 - A união de dois
Rota 07
Você já viu um homem de vinte e oito anos sem jeito e todo atrapalhado? Além de ser engraçado, também é um pouquinho evidente, coisa que a funcionária percebia logo de imediato. A moça deu um risada, colocando a mão no ombro direito de Bill assim que se aproximaram das máquinas de café:
- Tá tudo bem. Me chamo Hana, Bill. - abriu um sorriso - Pode se acalmar, acho que estamos certos que o único fantasma aqui é o Roy! - acenou para o fantasminha do rapaz - Muito prazer.
É capaz de Hana ter errado exatamente o porquê de Bill estar nervoso, mas tudo bem, o importante é que agora o barbudo não teria outra coisa a fazer a não ser se acalmar - era isso ou então explodir igual um personagem de desenho animado e sair voando por aí como uma bexiga esvaziando. A morena pegou uma xícara de café bem alta e encheu com o café fresquinho - pela máquina dava para perceber que era de grãos moídos, o que o torna ainda mais gostoso - e ofereceu para o rapaz.
- Ai, você sabe a fama que essa bendita rota tem, né? Quando você entrou tão rápido e fazendo barulho, achei que fosse um espírito vindo me assombrar. Aí perdi o equilíbrio e caí!- brincou, semi cerrando os olhos enquanto dava uma leve gargalhada - Desculpa de novo pela recepção. - apontou para umas mesinhas altas - Se quiserem sentar, fiquem a vontade. - suspirou - Você é na verdade meu primeiro cliente! Comecei meu turno às 6 da noite e não tinha aparecido ninguém até agora, acredita? Espero que eu esteja me saindo bem. - brincou - Acho que fiquei meio alerta porque tem uma hora que tô escutando uns barulhos estranhos vindos lá de fora... De dar calafrios. E eu ainda tenho que fechar essa loja já já e ir para a outra no final da rota. - respirou fundo - Tô morrendo de medo de ir sozinha, mas fazer o quê, precisava de um emprego... É pesado mas paga bem já que ninguém quer trabalhar aqui. - coçou a nuca - Ai, desculpa, Bill! Não era nem para eu estar te perturbando com isso! - deu uma risada sem graça, ajeitando suas longas madeixas castanhas para trás dos ombros - Você e Roy vão para onde?
- Tá tudo bem. Me chamo Hana, Bill. - abriu um sorriso - Pode se acalmar, acho que estamos certos que o único fantasma aqui é o Roy! - acenou para o fantasminha do rapaz - Muito prazer.
É capaz de Hana ter errado exatamente o porquê de Bill estar nervoso, mas tudo bem, o importante é que agora o barbudo não teria outra coisa a fazer a não ser se acalmar - era isso ou então explodir igual um personagem de desenho animado e sair voando por aí como uma bexiga esvaziando. A morena pegou uma xícara de café bem alta e encheu com o café fresquinho - pela máquina dava para perceber que era de grãos moídos, o que o torna ainda mais gostoso - e ofereceu para o rapaz.
- Ai, você sabe a fama que essa bendita rota tem, né? Quando você entrou tão rápido e fazendo barulho, achei que fosse um espírito vindo me assombrar. Aí perdi o equilíbrio e caí!- brincou, semi cerrando os olhos enquanto dava uma leve gargalhada - Desculpa de novo pela recepção. - apontou para umas mesinhas altas - Se quiserem sentar, fiquem a vontade. - suspirou - Você é na verdade meu primeiro cliente! Comecei meu turno às 6 da noite e não tinha aparecido ninguém até agora, acredita? Espero que eu esteja me saindo bem. - brincou - Acho que fiquei meio alerta porque tem uma hora que tô escutando uns barulhos estranhos vindos lá de fora... De dar calafrios. E eu ainda tenho que fechar essa loja já já e ir para a outra no final da rota. - respirou fundo - Tô morrendo de medo de ir sozinha, mas fazer o quê, precisava de um emprego... É pesado mas paga bem já que ninguém quer trabalhar aqui. - coçou a nuca - Ai, desculpa, Bill! Não era nem para eu estar te perturbando com isso! - deu uma risada sem graça, ajeitando suas longas madeixas castanhas para trás dos ombros - Você e Roy vão para onde?
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer RuinsDungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Mausoléu AssombradoVenceu a Dungeon de Mausoléu AssombradoDungeon Sky PillarVenceu a Dungeon de Sky Pillar
- Alertas :
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