06 - O plano é... |
Quando ela tocou o ombro de Bill, foi como se ele acordasse. Como se aquilo tudo parecesse um sonho que durou alguns segundos entre comer os biscoitos e o toque.
Era real, a fome o estava deixando confuso, mas a energia dos - poucos - biscoitos que comera fez efeito.
Bill estava feliz e seu Gaslty estava entusiasmado.
Bill aceitou o café de bom grado, por mais que não fosse sua bebida favorita, ele ainda estava com fome e não ia fazer essa recusa. Suas mãos grandes enveloparam a xícara e a aproximaram dele, e dali não saíram, afinal é a segunda melhor forma de esquentar as mãos numa noite gelada. Mas por hora foi só disso que serviu a bebida, pois estava muito quente para Bill beber e ele resolveu esperar um pouquinho.
Bill a admirava enquanto ela continuava falando sem parar. Já era um traço que ele adorava nela, sua voz era bonita, seus movimentos com as mãos enquanto falava eram engraçados e ela dizia cada palavra com um sorriso no rosto. Bill não ousava interromper.
Bill poderia a escutar por horas, num monólogo, mas ela fez uma pergunta e deu uma brecha para a resposta.
Bill não a tinha.
Parando pra pensar, nenhum plano que não “sair de Lavender” jamais foi feito.
-”Eu acho… Não sei…”
Suspirou.
-”Eu só queria sair daquela cidade. Meu sonho desde pequeno é ser treinador Pokémon, mas acho que já estou ficando velho demais para isso, não? É como se eu parasse minha vida para esperar uma carta convite de um castelo de magia com 17 anos de atraso… Eu tenho condições de fazer isso?”
Bill dizia pensativo e ria ironicamente como se fosse dizendo as palavras imediatamente após pensar nelas pela primeira vez.
-”Bem… tem um ditado que diz que se você não sabe onde ir, qualquer lugar serve…”
Bill encarou os olhos castanhos por um instante e deu um gole no café. Sua cabeça girou. Tantos anos acostumado com um café amargo, mas o dela não era assim. Era forte, claro, mas doce. Não muito a ponto de ser enjoativo, e parecia ter um toque de… canela? Talvez, era uma delícia e quanto Bill viu ele já não tinha mais seu aquecedor de mãos, mas, pelo menos, seu corpo estava quentinho por dentro.
-"Poderíamos te acompanhar, se quiser…"
Disse rápido.
-”Quer dizer, lhe fazemos companhia aqui até você fechar, e depois te acompanhamos até seu próximo emprego… Quem sabe até lá o sono venha depois de beliscar alguma coisa?”
Bill disse enquanto se levantava e ia na direção das prateleiras iniciais onde pegará o biscoito. A intenção era fazer uma compra o suficiente pelo menos por uma semana. Pães, biscoitos, um suco, frutas e…
-”Você faz ideia do que um Gastly come?”
Disse alto se dirigindo a Hana.
Era real, a fome o estava deixando confuso, mas a energia dos - poucos - biscoitos que comera fez efeito.
Bill estava feliz e seu Gaslty estava entusiasmado.
Bill aceitou o café de bom grado, por mais que não fosse sua bebida favorita, ele ainda estava com fome e não ia fazer essa recusa. Suas mãos grandes enveloparam a xícara e a aproximaram dele, e dali não saíram, afinal é a segunda melhor forma de esquentar as mãos numa noite gelada. Mas por hora foi só disso que serviu a bebida, pois estava muito quente para Bill beber e ele resolveu esperar um pouquinho.
Bill a admirava enquanto ela continuava falando sem parar. Já era um traço que ele adorava nela, sua voz era bonita, seus movimentos com as mãos enquanto falava eram engraçados e ela dizia cada palavra com um sorriso no rosto. Bill não ousava interromper.
Bill poderia a escutar por horas, num monólogo, mas ela fez uma pergunta e deu uma brecha para a resposta.
Bill não a tinha.
Parando pra pensar, nenhum plano que não “sair de Lavender” jamais foi feito.
-”Eu acho… Não sei…”
Suspirou.
-”Eu só queria sair daquela cidade. Meu sonho desde pequeno é ser treinador Pokémon, mas acho que já estou ficando velho demais para isso, não? É como se eu parasse minha vida para esperar uma carta convite de um castelo de magia com 17 anos de atraso… Eu tenho condições de fazer isso?”
Bill dizia pensativo e ria ironicamente como se fosse dizendo as palavras imediatamente após pensar nelas pela primeira vez.
-”Bem… tem um ditado que diz que se você não sabe onde ir, qualquer lugar serve…”
Bill encarou os olhos castanhos por um instante e deu um gole no café. Sua cabeça girou. Tantos anos acostumado com um café amargo, mas o dela não era assim. Era forte, claro, mas doce. Não muito a ponto de ser enjoativo, e parecia ter um toque de… canela? Talvez, era uma delícia e quanto Bill viu ele já não tinha mais seu aquecedor de mãos, mas, pelo menos, seu corpo estava quentinho por dentro.
-"Poderíamos te acompanhar, se quiser…"
Disse rápido.
-”Quer dizer, lhe fazemos companhia aqui até você fechar, e depois te acompanhamos até seu próximo emprego… Quem sabe até lá o sono venha depois de beliscar alguma coisa?”
Bill disse enquanto se levantava e ia na direção das prateleiras iniciais onde pegará o biscoito. A intenção era fazer uma compra o suficiente pelo menos por uma semana. Pães, biscoitos, um suco, frutas e…
-”Você faz ideia do que um Gastly come?”
Disse alto se dirigindo a Hana.