001 - {Evento} -Lies are like Sour Candy

Finalmente, eu estava bem aliviada que tudo aquilo acabou. Me aproximei de Hermes e Naveen e os abracei, emocionada. Eu também devia tudo isso graças a Alomomola, ela havia feito um trabalho espetacular com as suas curas que manteve o Greninja de pé todo esse tempo.

Me aproximei junto a Reese e Anna e nos aproximamos próximos a dois potes, pegamos eles e então entreguei um a Reese. O que será que tinha ali dentro? Bom coisa boa não era, era só ver que da outra vez tinha naquela caixinha vermelha um doce estranho.

Guardei os doces e logo Reese e eu seguimos por aquele caminho das escadas, nos preparando para uma possível nova batalha. Antes disso eu havia entregado uma Super Potion para Alomomola, ela seria crucial caso houvesse mais alguma batalha a frente, pois com o auxílio de suas curas a gente iria conseguir se dar bem.

- Falta pouco Anna, logo vamos tirar você daqui tá bom? - Disse enquanto abracei Anna e então seguimos na direção da escada sem medo algum, já estávamos na pior então não teria problema, ou teria?

E vem aí nossa derrota

Senti a adrenalina correndo em minhas veias enquanto lutava contra o cultista que controlava as aberrações Pokémon. Observamos atentamente cada movimento do inimigo, procurando uma brecha em sua defesa. Com estratégia e habilidade, meus Pokémon lutaram em perfeita sincronia, combinando seus ataques para enfraquecer o oponente.

À medida que a batalha se intensificava, eu não podia deixar de admirar a coragem e a força de meus Pokémon. Eles estavam se superando, enfrentando essas criaturas distorcidas com coragem e determinação. E eu sabia que meu trabalho árduo em treiná-los estava valendo a pena.

Após a derrota guardei o potinho de líquido verde chamado Curingada e, então subimos as escadas com determinação. Cada degrau parecia trazer mais luz e esperança, guiando a gente para o confronto final.

Enquanto caminhava refletia sobre os desafios que enfrentamos até agora. Eu estava orgulhosa da minha equipe e de como eles haviam superado cada obstáculo, eu não podia deixar de elogiar também Reese que mesmo estando no início de sua jornada ele não iria desistir tão facilmente. A confiança crescia dentro de mim, me impulsionando a continuar.

Com nossas mentes e corações focados no objetivo final caminhamos a passos firmes. Cada vez mais perto do confronto com Gilatina, nós estávamos sentindo a tensão e a emoção aumentarem. Sabia que o verdadeiro teste de minha coragem e habilidade estava próximo, mas estava pronta para enfrentar qualquer desafio que colocasse em meu caminho.

Precisávamos chegar atento líder dessa seita doida e acabar de uma vez por todas, quem sabe não conseguíamos encontrar os pais de Anna também? Mas será que ainda estavam vivos ou ela iria ficar órfã assim como todos os outros treinadores por aí?

- Resse tenha modos, tem uma criança aqui! - Proferi após escutar o palavreado do meu amigo, alertando ele de que Anna não poderia ouvir aquelas palavras, mas provavelmente ela já tinha ouvido palavras piores no tempo que ficou trancafiada ali.

Enquanto seguimos em frente Sundae, o Spheal de Reese, havia evoluído para um Sealeo majestoso.

Eu não podia deixar de sentir um misto de admiração e maravilha ao olhar para a forma evoluída de Sundae. Seu corpo redondo e peludo agora havia se transformado em uma figura mais imponente e robusta, com presas afiadas visíveis em sua mandíbula. Os olhos brilhantes de Sundae transmitiam uma confiança renovada.

- Como eles crescem rápido! Já é um poderoso Sealeo! Com ele teremos chance contra nosso grande inimigo, vamos em frente! - Proferi animada enquanto segui junto ao treinador e Anna até o nosso objetivo final.

É gataaas

Meu coração batia forte em meu peito enquanto adentrávamos o majestoso salão. A sensação de estar em um ambiente limpo e cheiroso era um alívio após atravessarmos os esgotos sujos e insalubres.

No entanto, apesar da aparência impecável, o ar estava carregado de tensão e mistério.

Observando o grandioso salão, meu olhar percorreu as paredes de mármore, onde vitrais coloridos retratavam ilustrações de Arceus. Era como se estivéssemos em um templo sagrado, preparado para adoração.

Bancos longos de igreja estavam estrategicamente posicionados, e tapeçarias ricamente decoradas exibiam visões e interpretações da criatura lendária, que bizarro. Lustres pendiam do teto, adornados com diamantes brilhantes, cujo brilho refletia a luz suave que iluminava o ambiente.

Meus olhos foram atraídos para o norte, onde um homem trajando roupas semelhantes às dos cultistas que enfrentamos anteriormente estava posicionado atrás de um púlpito de mármore. Sua máscara vermelha, com chifres entalhados em madeira e expressão nula, se destacava naquele cenário imponente. Um livro antigo repousava aberto no púlpito, suas palavras misteriosas inacessíveis à distância.

Uma bandeira com a imagem adornada de Gilatina adornava a parede atrás do homem mascarado. Meus olhos também pousaram em duas ou três televisões exibindo imagens ao vivo de câmeras escondidas. Uma na entrada do prédio, outra no calabouço e a terceira no laboratório. Era como se ele estivesse monitorando cada movimento nosso.

A voz grossa do homem ecoou pelo salão, preenchendo o ar. Seu tom de decepção e sarcasmo era inconfundível. Meu coração apertou em meu peito, sabendo que estávamos diante do líder dos cultistas de Gilatina.

Seus olhos brilhavam com uma malícia perversa quando ele começou seu monólogo egocêntrico. A cada palavra, sentia um arrepio percorrer minha espinha. Anna se escondeu atrás de um dos bancos de igreja, aterrorizada pelas palavras sinistras que ecoavam no salão. Enquanto ele apontava para os murais de Arceus, suas palavras distorcidas penetravam em minha mente. Sua risada macabra ecoava pelo ambiente, revelando a profundidade de sua maldade. O homem alegava que Arceus era uma farsa, e que ele seria aquele a mostrar a todos o porquê.

Minhas mãos tremiam ligeiramente, mas eu me mantive firme. Não podíamos permitir que as mentiras e a perversão desse homem abalassem nossa determinação. Ele afirmava que a reputação de Arceus estava caindo, que Gilatina era a verdadeira divindade. Mas eu sabia em meu coração que aquilo era uma distorção da verdade.

- Então, meu querido, se você acha que pode nos converter para o seu culto sombrio, lamento informar que seu discurso falacioso e suas tentativas de distorcer a verdade não serão suficientes. Arceus é a essência da criação e da ordem, e nada que você diga irá mudar isso - Minhas palavras eram firmes e carregadas de convicção, reforçando minha determinação em proteger a verdade e lutar contra as ideias perigosas do cultista.

Com o coração pulsando de adrenalina, eu agarrei as esferas bicolores que continham as poderosas Jynx e Alomomola. Sabia que aquele combate contra o lunático líder cultista seria implacável, e eu precisava de toda a ajuda que pudesse ter ao meu lado.

Com movimentos rápidos, liberei as duas Pokémon para a batalha. Marin, meu Alomomola gracioso, emergiu das águas de sua esfera, exibindo sua beleza serena. Seus olhos gentis transbordavam de determinação, pronto para proteger e curar nossa equipe. Kissa, a Jynx vibrante e cheia de personalidade, apareceu com um salto gracioso, seus lábios avermelhados curvados em um sorriso confiante.

Olhando para eles, senti uma onda de confiança e gratidão. Eles estavam dispostas a lutar ao meu lado, não importando os desafios que enfrentássemos. O vínculo que compartilhávamos era mais do que apenas treinadora e Pokémon; éramos uma família unida por laços de amizade e confiança e nenhum cultista iria mudar isso.

É agora que a gente morre Reese

Aqui jaz um gae e uma lésbica