Uma pedra misteriosa, um eletrodoméstico muito doido e rumores dracrônicos!!

Ao ouvir as observações e palpites de Roark sobre o Rotom e sua preferência por máquinas mais robustas, fiquei impressionada com seu conhecimento sobre o comportamento desse pokémon. A medida que ele aponta para os destroços dos equipamentos espalhados pela área, começava a visualizar a cena em minha mente e concordo mentalmente com suas suposições.

Quando Roark mencionava o gerador da mina, senti uma empolgação. A possibilidade de encontrar o Rotom ali e ajudá-lo despertava meu espírito aventureiro e minha vontade de resolver o mistério por trás de sua presença na mina.

Ao ver o sorriso de satisfação no rosto de Roark, senti um orgulho genuíno por ter acertado em minha resposta. A confiança que ele demonstrava em nossa capacidade de lidar com a situação me motiva ainda mais.

Ainda absorvendo as informações e o convite de Roark para seguirmos até o gerador, olho para o Igneel e então para a Ralts, buscando algum sinal de suas opiniões. Por fim, prossegui, sorrindo e assentindo com entusiasmo.

- Claro, Roark! Vamos até o gerador encontrarmos o Rotom. Estou pronta para ajudar e descobrir o que está acontecendo. Obrigada pela orientação e pela confiança! - Carreguei a Ralts e a abracei.

Comecei a caminhar na direção indicada pelo líder da cidade, com a Ralts em meus braços, ansiosa para desvendar os mistérios da mina e encontrar o Rotom. Porém, algo despertava minha curiosidade tanto quanto o que estava ocorrendo. Olhei de canto em Roark e prossegui:

- Que história é essa de dragãozinho e um piloto de corrida? - Perguntei sem jeito.
           

Ao ouvir as palavras de Roark, fiquei um pouco surpresa com sua falta de entusiasmo inicial. No entanto, lembrava a mim mesma de que ele era o líder de ginásio e provavelmente estava acostumado com a presença de treinadores e histórias relacionadas a pokémon. Mantive um sorriso educado no rosto enquanto o observava caminhar pelas bifurcações da mina.

Enquanto ele mencionava o ex-corredor frustrado e suas tentativas de trapacear, minha curiosidade aumenta. O fato de ele estar roubando treinadores utilizando um Gible como isca era preocupante. Isso mostrava uma falta de ética e respeito pelos outros. Isso fazia minha mente se encher de perguntas.

E a observação intrigada de Roark me despertava ainda mais. Sentia que havia algo mais nessa história, algo que ele não compartilhou conosco. Por um momento, pensei em perguntar-lhe sobre isso, mas decidi guardar o mistério para mim e manter a conversa leve. Contudo...

- Entendo sua preocupação, Roark. Posso ajudá-lo a encontrar esse treinador se assim desejar. Mas antes me responda. Onde eu poderia encontrar um desses Gibles? Como pesquisadora, adoraria estudar o habitat de um pokémon raro. - Perguntei abrindo um largo sorriso.

Enquanto seguíamos em frente, decidi ficar atenta a qualquer sinal que poderia surgir. Afinal, Rotom ainda poderia estar nos espreitando e mais maquinas poderiam surgir do nada, precisávamos agir com cautela e garantir a nossa segurança.
           

Meu coração disparava ao ver a imponente criatura diante de nós. A sensação de tensão e medo se misturava com a empolgação da batalha iminente. Observando o Tyranitar de sucatas, senti a adrenalina correndo em minhas veias, e um sorriso se formou em minha face.

- Acho que ninguém vai acreditar no meu relatório... - Murmurei eufórica.

Agradeci silenciosamente a Ralts por sua prontidão em nos proteger, mas eu tinha em mente uma possível dupla que poderia dificultar a vida desse Rotom. Era hora de ser mais estratégica e enfrentar esse desafio de frente, mesmo que as circunstâncias não fossem as mais favoráveis.

Com a voz firme, dirigi-me a Roark:

- Não se preocupe, Roark, nós vamos enfrentar esse desafio juntos. Tenho certeza de que somos capazes de lidar com essa situação. - Olhei para Igneel e assenti com a cabeça para mostrar que estava preparada.

Encarei o Tyranitar improvisado e senti a determinação tomar conta de mim. Sabia que precisava confiar em meus Pokémon e em minha própria habilidade como treinadora. Era hora de provar do que éramos capazes.

Enquanto o rugido metálico ecoava no ambiente, eu me preparei mentalmente para a batalha que se aproximava. Sabia que o desfecho não seria fácil, mas estava disposta a dar tudo de mim. Olhei para Ralts, transmitindo confiança e gratidão.

- Obrigada, Ralts! Mas preciso que você fique atenta para nos teleportar daqui caso a coisa saia do controle. - Sorri gentilmente para ela.

Peguei duas de minhas pokébolas na bolsa.

- Vamos nessa, Nix, Parzival! Nix, comece com um Will-o-Wisp para enfraquecê-lo, e Parzival, coloque-o para dormir com sua Hypnosis! - Apontei para o Dragonzord à nossa frente. - Se tudo ocorrer bem, use o Hex, Nix! Mas, se ele te atacar ao invés de Hex, use Z-Curse! Quanto a você, Parzival, use Double Team!

Com a energia pulsando em meu corpo, avancei com determinação e coragem, pronta para enfrentar a batalha mais desafiadora até então.
           

Fiquei alíviada e esperançosa ao ver o progresso que nossa equipe estava fazendo contra o temível Rotomzilla. Os ataques de Nix e Karin estavam surtindo efeito, enfraquecendo gradualmente a imponente máquina de metal. O fato de o Rotomzilla ter parado de reagir após o golpe poderoso de Nix indicava que nossos esforços estavam valendo a pena.

Eu observava a batalha com intensidade, sentindo a adrenalina fluir pelo meu corpo. O sucesso do Confuse Ray de Karin havia nos proporcionado uma vantagem crucial. Ver Roark expressar sua animação de forma exaltada só reforçava o sentimento de que estávamos próximos da vitória.

No entanto, apesar da empolgação, eu também estava atenta aos possíveis contragolpes do Rotomzilla. Sabia que precisávamos permanecer vigilantes e não subestimar o poder restante daquela imponente criatura de metal. Mantive meu foco na batalha, à medida que o confronto prosseguia e os sons de metal rangendo e peças soltas girando se intensificavam, eu sentia a esperança crescer em meu peito, alimentada pela visão do adversário fragilizado. Contudo, também sabia que ainda tínhamos um caminho a percorrer.

Contudo, eu estava dividida entre trazer Parzival de volta ao combate ou fazer Nix aproveitar a oportunidade e dar um fim na batalha. Talvez eu devesse prezar pela prudência...

- Nix, use seu Hex mais uma vez! - Disse determinada, concentrando-me no próximo movimento a ser executado, pronta para enfrentar qualquer reviravolta que o confronto pudesse trazer. A batalha estava longe de terminar, mas eu acreditava na força do trabalho em equipe para superar qualquer obstáculo.