Foi penoso, mas a lataria caiu, assim como suas três outras parceiras. A Ninetales continuava de pé, mas de forma muito custosa. Lyla percebia que ela precisava de descanso e de tratamento, porque sua vitalidade estava baixa e ela estava machucada. Foi por isso que a chamou de volta para a pokébola, mantendo-a guardada em segurança no interior da sua esfera pessoal, assim como fizera com Mankey. A treinadora, no entanto, enfrentava um dilema horrível — só tinha aqueles dois pokémons e ambos estavam em estado deplorável após aquela aventura não tão querida assim; o que haveria de fazer caso tivesse de enfrentar algum outro inimigo? Lyla apenas queria encontrar Luan e encontrar uma saída dali o mais rápido possível.
Teve de escutar a ladainha do cientista maluco de novo. Já havia constatado que ele era cem por cento insano, parecia ter fugido de uma instituição psiquiátrica e ido parar diretamente naquela caverna. Se perguntou se ele havia feito tudo aquilo sozinho ou se havia mais pessoas para ajudá-lo com suas sandices. Se havia algum
cabeça. Então lembrou do que o velho prisioneiro havia dito: é uma seita, havia mais pessoas como ele que adoravam aquelas monstruosidades e aberrações gelatinosas.
—
Não, espera! — ela gritou quando ele foi embora. —
Já chega disso! Já é hora de parar com toda essa merda. Volta aqui, seu velho asqueroso! — mas ele já havia deixado.
Lyla então seguiu pelo único caminho disponível. Antes disso, ela visualizou o frasco que o cientista havia deixado para si e o analisou. Boa coisa não era, de fato. Ou será que era? Ele havia lhe deixado uma pedra evolutiva e aquilo havia ajudado Kyuubi, não era? Todos os fatos eram muito contraditórios para a loira, nada se encaixava e nada nunca iria se encaixar porque estava lidando com
loucos. Simples. Ela jogou o frasco dentro da própria bolsa e seguiu em frente.
STONJOURNER EGG — (27/40)