varda drachentochter
azalea town
treinadora
10 anos
1,35m / 30kg
Descrição física:
Varda é baixinha, franzina e de aparência bem moleca, como toda criança de sua idade. Seus traços são bem delicados como se ainda fosse um bebê que cresceu demais, o que a torna um alvo bem fofo. Sua pele é clarinha com algumas manchas de sol e — geralmente — de sujeirinhas, já que é uma criança teimosa no que se refere a banho. O rosto é redondo; o nariz, pequeno e redondo, é salpicado de sardas meio rosadas. Os cabelos de Varda são cor-de-rosa e bastante volumosos, curtos até a altura dos ombros ou um pouco abaixo deles, em um corte repicado apesar de ser liso.
Seus olhos são duas bolas de gude enormes na face infantil; as orbes verdes são brilhantes e muito curiosas. As pupilas estão quase sempre dilatadas de animação. Os cílios são longos e cheios. A boca é pequena e cheia de dentes — exceto com um faltante, bem na frente, na parte de cima. As bochechas são rechonchudas e rosadas pelo sol. Seu rosto fica extremamente vermelho quando fica muito agitada.
A menina sempre usa roupas leves que a permitem ser ativa fisicamente como toda criança que gosta de correr. Se usa vestidos, são sempre acompanhados por meia-calças e shorts. Se usa calças, são sempre feitas de tecido elástico que proporcionam bom movimento. Apesar de ser magrinha e baixinha, Varda é bem leve e atlética, com boa resistência física para corridas e saltos, bem como para se pendurar em coisas e subir em árvores. Não é lá muito forte, mas os braços conseguem segurar o próprio peso por certo tempo.
Sua cor favorita é o rosa. E o amarelo. E o laranja. E o verde. E o marrom. Mas principalmente o rosa. Então suas roupas costumam seguir essas cores — ou todas elas ao mesmo tempo.
Descrição psicológica:
Como toda criança de 10 anos, Varda é viciada em conhecer o mundo. Seu traço de personalidade mais marcante, nessa fase, é a curiosidade. Isso acaba por acarretar em outras consequências mais dinâmicas em seu jeito de ser — a teimosia quando algo a interessa; a impulsividade, quando é guiada pelo desejo de descobrir; e a inconsequência, que a leva a lugares inimagináveis em prol de saciar sua fome de fofoqueira. Dito isso, Varda é uma menina extremamente inteligente porque parece absorver muito do que descobre, experimenta e busca. É uma verdadeira aprendiz, ao pé da letra — ou da palavra.
Varda também é corajosa. E talvez isso acabe entrando em consonância com a sua inconsequência. Digamos que ela seja inconsequentemente corajosa, do tipo que não se assusta com os possíveis perigos — até porque ela não pensa muito neles antes de agir. Obviamente, como toda criança, ela ainda tem medos irracionais — tem medo de escuro, de insetos, de pokémons do tipo fantasma, e do chapelão de Fearow da tia-avó —, e de percepção quando acaba vendo que se meteu em alguma enrascada — o que é bem recorrente. Isso não a impede, entretando, de sempre buscar um jeito de se safar.
É tagarela. Muito falante. Gosta de falar pelos cotovelos e adora usar palavras difíceis que acaba aprendendo ao ler o dicionário só por diversão. Isso também a faz ser uma bico-de-siri, uma boca de sacola, uma matraca aberta; ou seja, dificilmente consegue guardar um segredo porque logo ele se torna interessante demais para ser contido em seu corpinho pequeno. É também extremamente sincera e sem papas na língua; às vezes o que diz pode ser um pouco duro e cruel demais, mas nunca é na intenção de ofender, porque, acima de tudo, Varda tem um bom coração. Nunca fala palavrões e acha muito feio quando o fazem.
No geral, a menininha é bastante carismática. Não tem sidiculdades em conquistar as pessoas, porque é muito fofa e sabe que é fofa. Sabe usar os olhinhos de gato de bota a seu favor e sabe contar mentirinhas para pessoas más afim se se safar. É esperta, afinal. Extremamente extrovertida e serelepe, adora fazer amigos e não é nem um pouco tímida; tem tanta energia que parece ter sido gerada num ovo de Electivire.
curiosidades :
+ Apaixonada por doces, especialmente pirulitos de Tutti Frutti. Mas nunca a deixe comer demais se não quiser um monstrinho ligado a todo vapor por 3 dias initerruptos.
+ Ama animaizinhos fofos, é completamente apaixonada por pokémons do tipo fada porque geralmente são cor de rosa. Mas sua verdadeira paixão, herdada de família, são os dragões.
+ Sabe jogar xadrez. Aprendeu com a tia-avó.
+ Se permitir que jogue de banqueira no Banco Imobiliário, é bem provável que você seja assaltado.
+ Algodão doce a faz ter diarréia. Eu sei, ninguém entende.
+ Zodíaco? Touro, ascendente em Sagitário e lua em Peixes.
Biografia:
No dia 25 de abril, em um vilarejo mais afastado de Johto chamado Azalea Town, Varda nasceu. Ela era um bebê de pulmões extremamente fortes, uma cara inchada pelo parto e vermelha pelo choro estridente, bracinhos gordos e mãozinhas que estavam fechadas em punhos, como se quisesse segurar o mundo inteiro e dizer que ele é seu. Na sala de parto estava o seu pai, Ragnar Drachentochter, acompanhando a mãezinha corajosa de ter parido aquela cabeçuda, Ingrid. Varda recebeu o nome da mãe de Ragnar, que já não estava mais entre eles; no lugar dela, havia Vinta, a tia-avó, que sempre usa vestidos de estampa florida e um chapéu de palha muito feio e assustador com uma miniatura de Fearow empalhada. Aquilo seria o terror de Varda.
A família Drachentochter possuía um sobrenome muito marcante. Queria dizer "filha o dragão", assim, no feminino, porque a sua história antepassada começou com outra Varda, a primeira Varda, séculos antes, cuja lenda dizia que havia sido criada entre Dragonites nas montanhas, e havia — não ironicamente — nascido de um ovo deles. Ela havia aprendido a se comunicar com eles e a domar pokémons do tipo dragão sem o uso de pokébolas, porque era simplesmente a protagonista da história da família e histórias têm dessas coisas mais over-power. Ela visitava Azalea Town de tempos em tempos e fazia demonstrações com seus dragões para a aldeia. Até que um dia um homem chamou sua atenção, e ela deixou as montanhas para formar uma família. Lendas, não? Seiscentos anos depois, lá estava a pequena Varda de fios rosados e gritos espalhafatosos nascendo no hospital de Azalea Town.
Já nos seus primeiros anos de vida, Ragnar e Ingrid souberam que sua pequena cria era equivalente a 70 moleques dos mais pestes que podiam existir. E isso queria dizer muita coisa. Varda brincava sem medo entre os pokémons de seus familiares e muitas vezes saía com eles de casa, só de fralda, sem proteção nenhuma, apenas pra voltar suja de lama e com um joelho ralado. Gostava do Trapinch de sua tia-avó, ao qual chamava de Cabeçudo. Gostava que ele havia criado o hábito de a levar até a escolinha como um fiel escudeiro. E gostava que ele sempre escondia aquele chapéu horrível que sua treinadora velha usava.
Varda aprendeu que seu pai era um aventureiro desde muito cedo. O sonho de Ragnar era conseguir encontrar a morada dos Dragonites, Dragonairs e Dratinis da lenda familiar. Seu sonho era conseguir capturar um e ser um treinador dragão completo. Varda amava o Altaria que pertencia a Ragnar, e que era o par perfeito para a Altaria que pertencia a Ingrid. Quando era bebê, dormia entre as asas de ambos e no conforto do que parecia serem nuvens de algodão. Mas sentia falta quando Ragnar passava meses fora de casa em suas empreitadas.
"Tudo bem, papai, um dia serei grande o suficiente para te ajudar a caçar Dragonites!", ela lhe dizia, talvez muito madura para a própria idade?, sempre que Ragnar partia.
Ingrid estava grávida do irmãozinho de Varda, e Varda tinha apenas sete anos, quando Ragnar deixou de voltar para casa. As equipes de busca encontraram o corpo do patriarca dos Drachentochter entre as montanhas, e o laudo de óbito foi que pereceu com uma tempestade, desabrigado. O Altaria de Ragnar havia voltado para casa uma semana depois, desolado, mas encontrou conforto em seu par.
Varda era uma criança feliz. Feliz demais, verdadeiramente alegre. Tanto que não sabia muito o que fazer ou como lidar com um sentimento tão diferente do normal quanto a tristeza era para si. Nem como conviver com o luto. Mas seu berço era muito amado, a família era seu porto-seguro, e, acima de tudo, Ingrid não deixou que o medo de tragédias e destinos cruéis a fizesse impedir Varda de seguir sonhos.
Dois meses depois, Ragnar II nasceu. Rechonchudo como a irmã. E, ao mesmo tempo, o Trapinch da tia-avó Vinta deu um ovo, que Varda reclamou para si e disse que seria seu primeiro pokémon em sua primeira jornada como seu primeiro e único papai. O herói dos Drachentochter.
Demorou quase um ano para que o ovo chocasse. Varda já tinha oito. E demorou dois anos para que tivesse idade suficiente para sair em aventuras. Seu sonho? O mesmo que o do pai. Mas queria ser muito mais forte que Ragnar havia sido, e ir muito mais além do que o pai jamais havia ido. Queria ser uma treinadora forte e poderosa.