• Sobre começos, cabeças e fins.
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• Sobre começos, cabeças e fins.
Era uma segunda-feira. Sei disso porque no dia anterior eu estava quase explodindo de tanta ansiedade para que o dia seguinte, no caso a segunda-feira em questão, chegasse logo. Eu sabia que tinha que dormir rápido para que a noite passasse bem rapidinho e o dia raiasse mais rápido ainda, mas era impossível desligar meu célebro — célebro? cérebro? — quando eu sabia que no dia seguinte, a SEGUNDA-FEIRA, eu estaria prontinha para começar minha jornada. O choro de Ragnar Júnior também não ajudou muito. Ok todo mundo dizia que eu chorava muito mais alto que esse bebê lindo gorducho mas quem liga eu precisava dormir rapidinho porque iria começar minha JORNADAAAAAAAA.
Minha mãezinha linda havia arrumado minha mochila de viagem no dia anterior. Colocara algumas mudas de roupa, um sapato extra caso eu perdesse os que estavam em meus pés, comida suficiente para a caminhada até a próxima cidade, águaaaaaa que eu esquecia de beber hahahahaha! — não esqueçam de beber água! — e, claro, algumas pokebolas vazias para que eu pudesse começar bem aquela empreitada deliciosa uiuiui. Ela também havia comprado um Rotom Phone novinho para que eu pudesse me comunicar caso algo acontecesse durante as viagens. Mas é claaaaro que eu não iria precisar, por favor né, ninguém podia com a melhor treinadora de pokemons dragõezinhos do mundo — e outros pokemons fofos aqueles cor-de-rosa sabe? impossível não querer todos quero todos!
Onde eu tava?
Ah é.
ENTÃO, naquela manhãzinha de segunda-feira eu acordei ELÉTRICA, parecia 50 Pikachus todos dando as mãos enquanto soltavam o choque do trovão pro céu. A animação fazia até meu coração acelerar. Mas eu tive que me conter, ou ao contrário minha família pensaria que eu estava tentando me livrar deles. Talvez eu estivesse tentando me livrar apenas do chapéu feio da tivó Vinta. Encontrei todos eles na mesa do café da manhã — isto é, a mamãe, o meu irmãozinho, a tia-vovó e meu primo Lucas Fernando que viera passar as férias lá em casa na esperança de brincar comigo o verão todo coitado HIHIHIHI.
— Olha só quem acordou! Como está se sentindo, querida? — quem me cumprimentou primeiro foi minha linda e bela e glamourosa mamãe, e depois minha tivó me deu um beijo banguela na cabeça enquanto passava geleia na minha torrada.
— Eu tô ótima! Mal posso esperar pra começar! Já olhei no mapa e sei exatamente pra onde eu vou sabe aquele caminho que sai daqui pelo norte? então é só seguir direto e acho que no mato tem mosquitos né mas tudo bem eu uso calça mamãe você deve ter colocado repelente na mochila e.
— Mimimi...
Minha cascata de palavras foi interrompida pelo Lucas Fernando. Ele estava com inveja, é claro. Ele só tinha oito anos e ainsa não podia sair por conta própria. Hihi
Tomamos café e eu fui a que terminei primeiro. Óbvio, estava com pressa. Enquanto me arrumava e dava os últimos retoques de dicas com minha tivó, minha mãe foi buscar uma surpresa para mim. Bem que eu estava estranhando a ausência do Trapinch que era filhote da Trapinch da tivó. Ele havia nascido dois anos antes, mas não era treinado ainda. Ainda. Agora iria ser! Meu primeiro companheiro pra vida toda.
Minha mãe voltou do seu quarto com uma pokebola em mãos. Ela era daquelas normais, vermelha e branca, mas estava enfeitada com uma fitinha rosa que eu reconhecia ser um antigo adereço de cabelo meu.
— AI MEU DEUS NÃO ME DIGA QUE.
O Trapinch quase nunca ficava em sua pokebola, já que ficava em casa conosco. Mas agora seria necessário, né? Iríamos viajar e enfrentar perigos juntos, tinha que ser tudo muito profissional. Eu peguei a pokebola das mãos de mamãe e a abracei bem forte. Em seguida, chamei meu companheiro para fora da pokebola.
— Aliás, precisa parar de chamá-lo de Cabeçudo Dois como filho da Trapinch da vovó. Você deve escolher um nome melhor, querida. — Minha mãe me avisou.
Mas não entendi.
Cabeçudo não era um bom nome?
Me abaixei — nem precisava muito — ao lado do meu MEEEEU Trapinch. Ele era tão cabeçudinho, meu lindinho. Igual euzinha.
— Ok, ok, ok... Que tal... — olhei bem no fundo dos olhos daquele cabeçudo que eu amava tanto e sorri. — Avocado? Avocado? Você vai ficar bem verdinho um dia! AHHHH VOCÊ GOSTOU! — ele havia me empurrado com uma CABEÇADA e agora tentava engolir meu braço. Um gesto de amor. Um gesto de carinho!
E então finalmente Avocado, o Trapinch, havia sido batizado. Eu me despedi de minha mãe com muitos abraços e beijos, também dei muitos abraços e beijos em minha avó, fiz um cartão de despedida barra já volto logo para o meu irmãozinho — também dei abraços e beijos! — e dei um tapão na nuca do meu primo Lucas Fernando só pra ele ficar esperto.
Aquele não era o fim da vida domiciliar. Ok.
Aquele era apenas o início de uma aventura espetacular!
Pink- Membro
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Re: • Sobre começos, cabeças e fins.
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Inicial entregue! Pode começar sua jornada em Azalea Town ou rotas adjacentes!
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