- Foi - Ponderei, botando um dedo no queixo de forma pensativa. Era estranho um POLICIAL não saber o que aconteceu, mas não seria eu quem iria questionar tal ordem - Parece que uns malucos estavam tentando comemorar o aniversário disso. Um troço sem pé nem cabeça, sabe?
Minimizei. Não por achar que era de fato mínimo, mas por querer muito que a conversa não avançasse demais em áreas que não deveriam. Se ele não sabia nada sobre ~seitas~, falar que agi contra uma não iria me dar credibilidade alguma, só me faria parecer mais lelé e mais associada ao crime ainda.
Eu sabia da possibilidade de ser uma suspeita, mas o rumo daquela conversa não me ajudava nem um pouquito a sair disso. Por isso, decidi fazer aquilo que um dia Nicholas me fez aprender na marra: falar menos e ouvir mais. O garoto usava tanto essa técnica comigo que eu sempre acabava me enforcando nas minhas próprias histórias e pensamentos.
- Ah, você também é um treinador? - Perguntei, num tom surpreso, mas não ofensivo. Em geral treinadores viram Rangers para poderem ser nômades, guardas-local tendem a ser mais sésseis - Tu também treina Dark?
Esse era um ponto central da minha teoria; treinadores que não têm muito contato com pokémons Darks não estão tão acostumados com personalidades esguias que se alteram ao decorrer do dia. Quase todo o pokémon noturno é assim: tem uma personalidade durante o dia e outra pela noite; alguns com variações mais ou menos intensas, mas o desbalanço de energia das espécies torna essa oscilação quase que inerente a eles.
Bom, como imaginado, a conversa não durou muito mais; o tempo do trajeto era o cronômetro. Quando cheguei, fiquei sozinha por uns bons minutos e revisitei minha fan fic enquanto cantarolava alguma coisa. Soltei Hati ali mesmo - sem saber se poderia ou não - e fiquei a acariciando mais um tico. Eu iria usar poções nela, mas só depois de usá-la mais um pouco.
Quando fui chamada, obedeci os comandos. Entrei na sala com um sorriso meia-boca e o coração levemente acelerado. De uma forma muito estranha, aquele encontro me lembrava o interrogatório que Sabrina fez comigo num dia gelado e traumatizante.
- Bom dia - Iniciei sem muito entusiasmo. Sentei na cadeira que achei e Hati sentou-se no chão ao meu lado - Então doutora, cheguei no psicólogo hoje e quando fui acionar a minha pokébola, a Hati tava assim...
Sabe quando você já ta no meio de um TROÇO e percebe que teve uma ideia HORROROSA? Pois é, aqui eu tive certeza absoluta que tive uma ideia horrorosa. Primeiro que a cidade devia ter um milhão de câmeras, então eles provavelmente iam procurar o caminho que eu fiz até o psicólogo PORQUE EU VIREI UMA SUSPEITA. Ok, eu não estava com Hati nesse caminho e eles não poderiam negar minha versão, mas se continuassem muito a fundo, eles iriam atrás de Fabíola.
Ela pareceu muito boa em manter o sigilo? Sim, mas ai eu vou ter que confiar nela pra ela ficar quieta. Sem contar que aquilo não foi uma sessão de terapia, foi uma sessão de treino, eu nem sei se ela deveria ficar quieta sobre isso! Além disso, e se eles quiserem fazer corpo delito em Hati e descobrir que as lesões batem com dos meus próprios pokémons?! Eu vou ter que inventar outra desculpa pra justificar o falso testemunho. Eu basicamente cometi um crime À TOA!!!
E exatamente por isso minha história não poderia ter brechas...
... boa sorte pra mim. Talvez seja prudente eu começar a dar uma de maluca e deixar esse B.O. pra lá e começar do zero essa investigação.
Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 21
Minimizei. Não por achar que era de fato mínimo, mas por querer muito que a conversa não avançasse demais em áreas que não deveriam. Se ele não sabia nada sobre ~seitas~, falar que agi contra uma não iria me dar credibilidade alguma, só me faria parecer mais lelé e mais associada ao crime ainda.
Eu sabia da possibilidade de ser uma suspeita, mas o rumo daquela conversa não me ajudava nem um pouquito a sair disso. Por isso, decidi fazer aquilo que um dia Nicholas me fez aprender na marra: falar menos e ouvir mais. O garoto usava tanto essa técnica comigo que eu sempre acabava me enforcando nas minhas próprias histórias e pensamentos.
- Ah, você também é um treinador? - Perguntei, num tom surpreso, mas não ofensivo. Em geral treinadores viram Rangers para poderem ser nômades, guardas-local tendem a ser mais sésseis - Tu também treina Dark?
Esse era um ponto central da minha teoria; treinadores que não têm muito contato com pokémons Darks não estão tão acostumados com personalidades esguias que se alteram ao decorrer do dia. Quase todo o pokémon noturno é assim: tem uma personalidade durante o dia e outra pela noite; alguns com variações mais ou menos intensas, mas o desbalanço de energia das espécies torna essa oscilação quase que inerente a eles.
Bom, como imaginado, a conversa não durou muito mais; o tempo do trajeto era o cronômetro. Quando cheguei, fiquei sozinha por uns bons minutos e revisitei minha fan fic enquanto cantarolava alguma coisa. Soltei Hati ali mesmo - sem saber se poderia ou não - e fiquei a acariciando mais um tico. Eu iria usar poções nela, mas só depois de usá-la mais um pouco.
Quando fui chamada, obedeci os comandos. Entrei na sala com um sorriso meia-boca e o coração levemente acelerado. De uma forma muito estranha, aquele encontro me lembrava o interrogatório que Sabrina fez comigo num dia gelado e traumatizante.
- Bom dia - Iniciei sem muito entusiasmo. Sentei na cadeira que achei e Hati sentou-se no chão ao meu lado - Então doutora, cheguei no psicólogo hoje e quando fui acionar a minha pokébola, a Hati tava assim...
Sabe quando você já ta no meio de um TROÇO e percebe que teve uma ideia HORROROSA? Pois é, aqui eu tive certeza absoluta que tive uma ideia horrorosa. Primeiro que a cidade devia ter um milhão de câmeras, então eles provavelmente iam procurar o caminho que eu fiz até o psicólogo PORQUE EU VIREI UMA SUSPEITA. Ok, eu não estava com Hati nesse caminho e eles não poderiam negar minha versão, mas se continuassem muito a fundo, eles iriam atrás de Fabíola.
Ela pareceu muito boa em manter o sigilo? Sim, mas ai eu vou ter que confiar nela pra ela ficar quieta. Sem contar que aquilo não foi uma sessão de terapia, foi uma sessão de treino, eu nem sei se ela deveria ficar quieta sobre isso! Além disso, e se eles quiserem fazer corpo delito em Hati e descobrir que as lesões batem com dos meus próprios pokémons?! Eu vou ter que inventar outra desculpa pra justificar o falso testemunho. Eu basicamente cometi um crime À TOA!!!
E exatamente por isso minha história não poderia ter brechas...
... boa sorte pra mim. Talvez seja prudente eu começar a dar uma de maluca e deixar esse B.O. pra lá e começar do zero essa investigação.
Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 21
_________________
O Mahiro é o melhor do mundo <3