[Missão de aprendiz] Lysander Lestrange

Off: Se tiver como forçar um computador na escola pra substituir um mon da equipe... Eu agradeço. kkkkk
Trocar Sableye por Spiritomb Egg

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- Te ensinar... A ficar mais forte? - Repetia o rapaz, como se desejasse que aquilo não estivesse realmente sendo dito, afinal de contas, parecia mais algo que ele próprio dissera, ou ainda diria. Era algo que certamente Lysander não desejava ao garotinho, ainda muito pequeno para compreender com total razão tais dizeres. - Sinto muito... Mas não posso fazer isso. - Prosseguia, em um tom de sinceridade.

- Você ainda é só uma criança, Angelo... - Prosseguira o rapaz, abaixando-se para ficar à altura da criança. - Uma criança com um grande potencial, mas ainda assim, uma criança. Não cabe a você proteger os outros, mas sim ser protegido, Ok? E... Eu farei o possível para te proteger de agora em diante, Ok?

Dito isso, seus olhos recaiam sobre uma lesão sofrida em seu braço. Mas o mantinha apenas para si, pois provavelmente o garoto fugiria uma vez mais ao ser questionado sobre.

- Angelo, há muito mais no mundo do que o Venos, e esta realidade que você vive hoje. Esse é só um grupinho pequeno e insignificante perto do tamanho do mundo. Existem coisas ainda piores que Venos... E existem também coisas muito melhores. Você só precisa seguir focar nas coisas boas... - Pausava por um instante, ainda observando-o. - Eu... Eu posso te tirar daqui, se quiser... Posso fazer com que tenha um estudo de qualidade... Te mostrar uma realidade em que você pode sim ser diferente do Venos e de sua família. - Prosseguira, meio desconcertado enquanto já se colocava de pé.

- Não precisa me responder agora, se preferir... Pode pensar um pouco. De toda forma... Vamos entrando para a sala, sim? Na verdade, gostaria que ficasse um pouco na diretoria. Há algo que eu tenho que conversar com... Um certo grupo de alunos, e não é preciso que você esteja lá. Pode fazer isso por mim? - Seria o início de uma grande mudança para aquela escola, talvez. Antes de entrar na sala, procuraria por algum dispositivo para acessar seu Storage, já que desejava depositar mais um de seus pokémons.

Off: Obrigadin. ^^

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Lysander torcia seus lábios ao ver a fuga de Angelo uma vez mais. Compreendia a dificuldade do garoto, mas isto já começava a frustrá-lo. Como poderia ajudar alguém que só sabe fugir dele? É... A situação não parecia ser tão fácil com o garotinho. E para ajudar, novos problemas apareciam... Como uma cadeira repleta de cola na qual o rapaz sentara, e ainda o fato de nenhum de sua turma ter aparecido... Alguém ali realmente precisava de uma repreensão severa.

A situação entrava em seu ápice com uma ligação, de um número não identificado. Alguém lhe avisava sobre uma situação a envolver um de seus alunos, que parecia ferido ou algo assim. - Ok... Me envie a localização. Chego em um instante. - Respondera o rapaz, já saindo de sua sala e também da escola em si. - Rotom, use a localização enviada. Me guie até lá o mais rápido que puder, sim!? - Dava seus comandos ao monstrinho eletrônico que zumbia em resposta.

- Já chega de ser bonzinho... - Resmungava consigo mesmo enquanto lançava uma de suas Pokéballs ao ar. Dali, em um lampejo prateado tocava a calçada, a tomar forma de Absol. - Venha!

Off: Obrigadin. ^^

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A localização enviada pelo Aprendiz era na verdade o endereço do Ginásio local. Afinal, faz sentido, em caso de emergência este ter encaminhado as crianças feridas até um lugar de sua confiança. De toda forma, logo que chegara ao prédio, fora recepcionado pelo secretário à frente, que lhe informara que uma das crianças era na verdade Angelo, que agora estava aos cuidados de outro aprendiz... Afinal de contas, quantos outros aprendizes Christina teria? Pensava serem raros, se não o único a se dispor a ser seu aprendiz, mas aparentemente haviam outros casos perdidos como ele.

Enfim. Onde quer que esteja, Angelo está em boas mãos... E na verdade... Até mesmo receava encontrá-lo, já que provavelmente o garoto voltaria a fugir, ou ao menos era o que pensava. Assim, torcendo seus lábios diante da inpossibilidade de ajudar o garoto, seguindo o secretário até a tal sala de recreação, onde estaria a suposta irmã mais nova de Angelo, a qual também se encontrava nos relatórios de Angelo lidos na noite anterior. - Obrigado... - Agradecia o rapaz, já parado diante da porta de tal sala, como se a dispensar o secretário por hora, afinal, o dia parecia bem corrido por ali.

- Bom dia... - Disse o rapaz assim que abrira a porta da tal sala. Tentava parecer amigável e simpático, a forçar um sorriso perfeitamente convincente em sua face. - Você que é a Angela? Irmã do Angelo, isso? - Prosseguia, seguindo até a garotinha. - Você... Sabe me dizer o que é que aconteceu? Fiquei sabendo que o Angelo se machucou... Como que foi? E você? Está machucada também? Me conta um pouco sobre vocês.

- Isso... Laura... - Respondia o rapaz, corrigindo o nome da garota, um tanto desconcertado. Como pudera se confundir tão facilmente quando o secretário havia lhe dito o nome da garota ainda a segundos antes? Talvez pela memória de Angelo, acabara confundindo e a chamando de Angela. - Hm... Como sabe que não gosto de sorrir? - Emitira logo após o comentário da garota, seu sorriso já a se desmanchar, como se não precisasse disfarçar diante dela.

Absol, a notar o anseio de Laura, segue até ela, fazendo com que sua pelugem acariciasse suas mãos. Lysander, por sua vez, apenas assentia positivamente com a cabeça, incentivando a garota a acariciá-la. - Ela parece gostar de você. - Comentava naturalmente, enquanto procurava algum lugar para se sentar enquanto ouvia os comentários da garota sobre a situação que ela e o garoto se envolveram, seus punhos se cerrando com uma crescente agonia em seu interior

- Hm... Acho que eu fui uma destas pessoas a quem ele pediu ajuda... - Respondia o rapaz, a observar o ambiente, um tanto receoso de encarar Laura diretamente. - E no fim, não fui capaz de protegê-lo. - Prosseguira em um tom de tristeza. - MAS! Por que ele é um garotinho teimoso! Tsc... Não se tem como ajudar alguém que foge de você a cada vez que piscar os olhos. - Prosseguira, em um tom de frustração, pois a atitude do garoto certamente também o deixara descontente.

- Tsc... Mas não está acabado ainda. - Prosseguiu Lysander, a se colocar de pé. - Este outro garoto, ele e os adultos que estavam com ele estão com o tal colar de vocês? Você consegue me levar até eles? Até onde tudo aconteceu? Vamos recuperar esta lembrança da família de vocês. - Não pretendia voltar a ver Angelo por enquanto, já que este continuava a ser tratado. Voltaria a encará-lo mais tarde, quando já estivesse com o colar de volta, a servir de garantia que poderia ajudá-lo.

- Senhor... Da lua? - Repetia Lysander, um tanto incerto da forma que a garotinha o enxergava. - Não é um pouco... Demais? - Pensava consigo. Ora veja... Em seu íntimo, Lysander não era de todo ruim. Mas certamente também estava distante de ser considerado um Super Herói. Segundo a garota, o rapaz ainda não combinava com um olhar de tristeza, e parecia acreditar que realmente era um dos mocinhos da história. Mas... Será mesmo? Aquelas palavras, na verdade, apesar de ditas por uma criança, realmente mexiam com seu psicológico, tanto que não conseguia esboçar muitas reações sobre o assunto.

- Como Absol, e um... Pyroar? - Comentava o rapaz, forçando um fino sorriso ao ver a dificuldade da garota a dizer tal nome. Desviava um rápido olhar para a Absol, confortável ao lado de Laura, afinal, era difícil de vê-la tão confortável até mesmo para com seu próprio mestre. E então, logo em seguida, Angelo chegava à mesma sala, acompanhado do tal Aprendiz de Ranking superior ao seu. De alguma forma ele parecia conhecer Lysander, ou ao menos algumas informações dele, como seu ranking enquanto aprendiz. Lysander o agradecia por trazer Angelo até ali, o fazendo com um rápido acedo de cabeça. - Obrigado...

- E Angelo... Não me importo com o quão fortes eles sejam. Vou recuperar seu colar de família. - Prosseguira enfim, a observar o garotinho por um breve instante. Não tinha muito jeito para lidar e conversar com crianças, mas faria o possível para que pudesse se conectar a eles, mesmo que fosse entrando nesta situação de recuperar um objeto roubado. - Posso não ser um super herói, como os da tv. Mas farei o possível e o impossível para ajudá-los. - Finalizava.

- Só um instante, Ok? - E com isto, se retirava da sala por um rápido momento. Ao retornar, vestia também uma roupa mais formal, assim como a do outro aprendiz, porém em um estilo mais vintage, por assim dizer. Na verdade... Teria a fantasia perfeita para a situação em breve, mas ainda estava sendo confeccionada. Então, ao menos por hora, se satisfaria com a atual.


- Prontos para ensinar uma lição à eles e recuperar seu colar? - Emitia enfim, permitindo que as crianças o guiassem até onde tudo ocorrera.