Re: ~ O que é uma Aventura? |02| ~

por **Aforosa** Sex Ago 23 2024, 01:20

A noite parecia um pouco mais escura lá fora daquela casinha das beiras de Hearthome. Afinal, todas as lindas estrelas que iluminavam os céus estavam presentes nos sorrisos e risos das pessoas e Pokémon presentes naquela aconchegante morada. A família de Berta e o time Leander comemoravam entre amigos e família as memórias do dia e de outrora, conectando-se com suas histórias e carinhos do peito que, ali, vinham sem demora.

Quando Berta começou a agradecer, Arno - nosso querido Starly - pompou-se com peito estufado orgulhos- Quê?!?! expressava o passarinho assim que Berta docemente chamou-o de pestinha, buscando apoiar-se em Notredam... Bom, Notredam era um Pokémon espelho, mas seu olhar era de faca. O pobre Arno sentiu-se ainda mais chocado com as verdades ditas e não ditas sobre suas sapecagens. Era certo que Circe - nossa Misdreavus espertinha - incomodaria o pequeno passarinho sobre isso no futuro.

Já as trapalhadas de Tom para encontrar um nome para Timburr faziam ainda mais risos dançarem soltos. A pequena Marée - nossa doce Shellos - podia não entender muito ainda, mas aqueles entreolhares do garoto e do Pokémon de seu irmão divertiam-a ao ponto de parecer uma gelatina.

Leander fez questão de oferecer um abraço para todas pessoas e Pokémon dali, daqueles que muito se orgulhava... Os Ottocard podiam até parecerem ''rançudos'' ou frios como o coração de um Abosmanow, porém eles se orgulhavam muito dos belíssimos abraços que sabiam dar. Era um gesto repleto de carinho e que, pelos braços de Leander, tinham muita consideração sobre quem estaria os recebendo.

''Nos encontraremos novamente! Essa é uma promessa que estamos muito ansiosos e felizes para honrar,'' respondeu sorridente.

Off:

por **Koi** Sex Ago 23 2024, 22:18

Os abraços eram trocados junto aos risos, substituindo depressa as lágrimas emocionadas da anfitriã. Para selar o batismo, brindaram com xícaras de chá, enquanto alguns trocavam as últimas palavras.

Naquele momento muita atenção se voltou para Leander e o interesse em saber dos próximos passos do aventureiro, afinal para a família de Hearthome os próximos dias, em termos de planos, deveriam ser os mesmos, cada um em sua respectiva rotina.

Tom e Timburr seguiriam com seu trabalho na obra da Amity Square, eventualmente sendo visitados por Berta durante sua caminhada matinal com o velho Romildo. Em algum dia a senhorinha também visitaria Tim e Kricketot que, por sua vez, iam seguir tendo seu espaço na programação do festival de Hearthome durante aquela semana, até que então as aulas do menino voltassem.

A rotina também determinava que os garotos estavam quase atrasados para voltar para casa, distraídos com o encontro incomum que foi a chegada de Leander naquele dia. Enfim, eles precisavam voltar para casa pois a mãe os esperava para o jantar, desta vez enviado por Berta já que a filha dela havia estado o dia inteiro em trabalho no evento, junto a equipe da líder e coordenadora Fantina.

– Bem, vamos indo então. Leander, quer companhia até mais perto do centro da cidade? Vamos passar por lá. – convidava o mais velho.

– Oh, por falar nisso, uma última coisinha que quase me esqueço! – Berta deu passinhos apressados até a gaveta de uma cômoda na sala, tirando de lá uma caixinha de papel – Isso é pra você também, querido. Vai ser mais útil na sua jornada do que pra nós. – sorria com carinho quando entregou.

Na caixinha havia quatro pokébolas e dois frasquinhos de potion. Realmente, eram mais itens de um aventureiro viajante do que de pessoas caseiras como aquela família. Enfim, era hora de Leander decidir: ficar ou partir? E se partir, sozinho ou acompanhado dos rapazes? Afinal, não seria nada estranho se o Ottocard ainda tivesse disposição para explorar os bosques à noite, ou quem sabe até mesmo acampar?! Uma aventura se trata de viver experiências, mesmo.

Off:

Hearthome – Noite | 22ºC – Leander

Progresso:

por **Aforosa** Sáb Ago 24 2024, 01:28

Antes que Leander pudesse responder Tom, a corridinha de Berta tomou sua atenção. Quando a senhora retornara até o grupo com aquela singela caixinha de papel, enquanto o treinador ficava com o coração ainda mais quentinho - ao menos o que restou após ser derretido - enquanto seus Pokémon olhavam com curiosidade e sorrisos. O braço direito de Leander ficava orgulhoso. Notredam, que conhecia o rapaz a mais tempo, sabia que seu amigo ficava muito modesto e tímido ao receber presentes, mas num dia e noite tão belos assim, receber ainda mais surpresas pensadas carinhosamente, certamente marcaria ainda mais o seu treinador... Era como se ambos, de diferentes formas, sentissem-se saindo de suas antigas ruínas cada vez mais.

Com as duas mãos, Leander recebeu a caixinha e, de rosto iluminado, respondeu a senhora Berta, ''Faremos com que sim! Tenho certeza que completarão o topo desse importante pilar...'' pensava no dia que tivera, ''Desse incrível começo da nossa jornada.''

''Obrigado de novo, Berta,'' brilhavam os olhos.

Guardou com cuidado a caixinha dentro de sua pasta. Leander já tinha planos para enfeitar a caixinha no futuro e guardá-la com muito carinho. Além do mais, olhando para sua equipe, não só as pokébolas vinham muito a calhar como aqueles frasquinhos de remédio tinham o nome de Arno praticamente estampados neles. Ai ai, já era de se imaginar as futuras empreitadas haha.

Com a atenção voltando novamente para Tom e seu convite, Leander descansou uma das suas mãos na sua cintura e a outra levou a coçar o queixo...

''Vamos juntos!'' respondeu após os pensamentos fluírem. Acampar era um plano muito interessante que orbitou a cabeça do Ottocard, porém, como nos planos do treinador, dos quais havia pensado durante a tarde em meio as conversas com a família, já era meio certo que passariam um tempo longe da cidade futuramente. Então, assim, seria ótimo aproveitarem as luzes, vozes e vida noturna da cidade mais um pouco.

''Nós vamos passear um pouquinho pela cidade ainda. Ter sua boa companhia até lá com certeza vai restaurar ainda mais a nossa energia,'' acrescentou Leander com um estalar dos dedos, mudando o olhar dos irmãos para seus próprios parceiros.

Leander ofereceu outro abraço para Berta e Romildo antes de partirem, o que foi quase uma oferta grupal da equipe Ottocard já que nem mesmo Notredam quis ficar de fora. ''Uma ótima noite desejamos. Que esse até logo desse capítulo seja na verdade um olá, parte do próximo,'' soltava espontaneamente já cansado de guardar palavras para as pessoas queridas durante sua vida inteira.

O Ottocard cogitou muitas possibilidades, fora o momento para seu pensamento ''neuro-analítico'' entrar em jogo. Seria incrível, por mais que assustador, explorar o bosque durante a noite... imagine as possibilidades?! Era também tentador ficar mais um pouco por ali, mas o rapaz não queria prolongar sua estadia mais do que devia e, sendo tarde, já deveria estar próximo da senhora Berta e Romildo descansarem também. Bom, talvez depois de dar uma volta na cidade o Ottocard até tivesse tempo pra ativar seu Murkrow interior e aventurar-se na noite, ainda mais que tinha a segurança certa de pelo menos dois amigos já bem acostumados com a luz do luar.

De um jeito ou de outro, a noite ainda era uma criança para esse aventureiro recém nascido.

Off:

por **Koi** Sáb Ago 24 2024, 18:33

As despedidas daquela noite tiveram início com Berta e Romildo, que compartilharam e retribuíram o abraço sem timidez. Por parte da velha senhora ficava um desejo de, algum dia, revê-los e que, para isso, suas portas estariam sempre abertas àquele grupo.

Minutos depois, numa área bem mais urbana de Hearthome, era a vez de Tom e Tim se despedirem também, com um abraço um pouco tímido do menor, mas que fora dado com sinceridade. Como a avó optaram por dizer "até mais" ao invés de "adeus", afinal nunca se sabe o que pode acontecer no futuro.

Os irmãos dobravam a esquina numa rua asfaltada, de mão única e com casas de ambos os lados. Tinham deixado Leander numa das avenidas principais que levariam até o coração de Hearthome, onde ele descobriria não ser o único a encarar a noite como uma criança. Não só isso, pelo caminho também já teria visto que a vida noturna da cidade era completamente outra, com vários Murkrow, Houndour e Rattatas espreitando de cantos escuros e topos de edifícios.

É claro que, a essa hora, o centro da cidade não estaria tão fervilhante e cheio quanto mais cedo, mas ainda havia um bom movimento de pessoas por lá. Os locais de trabalho e comércio, agora fechados, davam espaço para que as fachadas de restaurantes, pubs e até casas de jogos revelassem suas belezas peculiares, bem iluminadas e convidativas. Outras casas de atrações também era sabido que haviam por ali, como teatro, cinema, casa de shows e dança.

Numa das esquinas da rua principal o Centro Pokémon se manteria pleno, agora bem mais destacado com as luzes externas acesas, pois obviamente estava 24h de portas abertas para todos. Afinal, estamos no mundo Pokémon e aqui eles são a estrela da vez, por isso estavam em tudo que se possa imaginar:

Nos restaurantes? Eram como garçons ou recepcionistas, quando não faziam parte das dinâmicas do rodízio de batalhas - uma prática de entretenimento para e com os frequentadores. Nas casas de jogos? As apostas podiam até mesmo ser em cima deles, desempenhando competições diversas que não batalhas diretas. Nos cinemas e teatros? Eles podiam ter os holofotes todos voltados para si, é claro.

E errado é quem acredita que não se tem nada a aprender de noite! Aqui, tem sim! Artistas de rua atraem plateia disposta a aprender truques simples. Alguns estabelecimentos procuram, de última hora, mão de obra freelancer (e remunerada) para ajudar nos serviços, hoje bem requisitados graças ao evento de Fantina que trouxe turistas à cidade. Se procurar bem, até mesmo em lugares inesperados como um teatro deve haver algo de interessante e lucrativo, por detrás das cortinas.

Hearthome – Noite | 22ºC – Leander

Progresso:

por **Aforosa** Seg Ago 26 2024, 00:59

Com o ''até logo'' dos irmãos Tim e Tom, Leander completava sua primeira despedida da sua jornada. Claro, não era uma despedida permanente, como já dito, ele tinha em mente um futuro reencontro com toda aquela família. Amigos para ver rever. Toda despedida, entretanto, dava espaço para algo maior. Dessa vez, as neuroses do rapaz haviam, por exemplo, dado um certo adeus, abrindo espaço para a pessoa confiante que há em Leander, escondida por trás de todos aqueles fantasmas do passado. Além disso, uma das melhores mudanças foi a chegada de todos os novos parceiros do rapaz e de seu amigo Notredam. Arno, Circe e Marée preenchiam o coração daquela dupla, eram companhias de importantes lembranças e, certamente, muito dispostas a criarem novas dessas memórias na cidade do estrelato.

O envolver da noite dando vida aos estabelecimentos noturnos e até mais brilho para outros ativos também durante o dia, recebia Leander com luzes e sons dignos de uma cidade mais movimentada do que sua terra natal. Por mais que, então, o festival fosse majoritariamente dono do dia, parecia que o anoitecer ainda tanto apresentava suas belas joias quanto também, possivelmente, escondia alguns tesouros por aí. O sentimento disso tudo era muito gostoso, como Leander mesmo sabia, o rapaz foi quase um Pokémon noturno durante boa parte de sua vida. A cidade só fazia-o se sentir de uma forma... abraçado. Bom, assim seria se não... -

A paisagem noturna não dava espaço somente para pessoas, mas Pokémon também. Os pequenos Rattata eram até fofos de vê-los sorrateiros de lá pra cá, enquanto os Houndour já traziam memórias das lendas contadas pelos velhinhos de Celestic, onde as evoluções do Pokémon eram ditas terem uivos tão sinistros que eram considerados o som do próprio ceifador. Porém, o último Pokémon que completava a fauna da noite afetava o rapaz de uma forma... diferente.

- Murkrow, o Pokémon escuridão que Leander podia avistar em meio aos telhados e postes de luz da cidade, recordava Leander de sua infância.

Na família Ottocard, muitos legados familiares eram passados de geração em geração. Um desses boatos se tratava de uma história, um conto em formato de aviso para os descentes da família. A história tratava-se de uma antiga líder da família Ottocard, que Leander acreditava até então ser a avó de seu pai. O conto dizia que essa antepassada tinha como parceiro um temível Honchcrow, um Pokémon tão agressivo e traiçoeiro que amaldiçoara a visão da família sobre toda sua espécie, gerando uma era de mistério e boatos sinistros para quem ousasse perguntar. Essa história foi, também, contada para Leander quando pequeno, considerando que sua bisavó teria sido uma das treinadoras mais habilidosas de sua família e essa habilidade era um dos desejos dos pais do Ottocard de passarem adiante ao filho.

Leander sentia um certo medo em seu coração ao empunhar o legado familiar. Embora já fosse um adulto e bem estudado, capaz de compreender as inúmeras condições que podem levar tanto uma pessoa quanto um Pokémon a desenvolverem suas personalidades, ainda era difícil não se deixar assombrar. Por isso, ele acelerou um pouco seus passos ao lado de sua equipe, dirigindo-se aos locais mais movimentados e iluminados, onde poderia encontrar distrações para si e para o time. Seu medo residia na possibilidade de herdar o caráter macabro da bisavó ao lado daquele Pokémon, uma das tentativas desagradáveis de um de seus avôs para com o neto... Se o destino o faria encarar o Pokémon das trevas e usar tanto seus poderes quanto seu caráter sombrio para o bem, isso ainda era um mistério a ser desvendado.

''Que tal irmos atrás de um teatro para esse fim de noite?'' perguntava aos amigos, acalmando seu coração. A equipe talvez tivera percebido o breve nervosismo do treinador, mas, com um convite empolgado daqueles se formando... ''Deve ter algum parte do festival da senhorita Fantina ainda acontecendo, quem sabe damos sorte? Tenho certeza que vão gostar,'' era difícil de recusar.

O teatro, sem sombra de dúvidas, seria o lugar capaz de iluminar o coração do aventureiro e deslumbrar seus companheiros. Quem sabe quais histórias e atores estariam aguardando por eles lá? Era hora de explorarem os contos escondidos por trás das cortinas.

por **Koi** Seg Ago 26 2024, 21:58

A agitação do centro da cidade trazia um alto contraste com a parte mais rural onde Leander passou o dia, na humilde casinha de Berta, no bosque da periferia. Também havia um grande contraste em si na agitação da cidade, dado o encontro de culturas diversas que coexistiam naquela "bagunça organizada". De bronzeados alolianos aos trajes tradicionais kantonianos, tinha de tudo aqui.

Apesar da pequena expectativa criada, a essa hora da noite já não havia mais nenhuma atração oficial relativa ao evento de Fantina. Mas isso não queria dizer que não haviam os extraoficiais! Principalmente porque, é claro, a noite é uma criança e apesar do evento ter horário comercial a vontade das pessoas não tinha tanto prazo.

Para descobrir que o Contest Hall já tinha fechado as portas, Leander teve que atravessar vários estabelecimentos dispostos pela rua principal. Podia até se decepcionar em descobrir que nenhum espetáculo oficial estaria disponível, mas ainda encontraria esperança ao lembrar que passou por ao menos três teatros pelo caminho.

No que ficava mais perto do Hall anunciava-se uma apresentação em estilo tradicional da lenda dos Tapus de Alola. No segundo, que ficava a uma quadra dali, kimono girls fariam uma apresentação artística que prometia muito glamour ao melhor estilo de Tohjo (Kanto e Johto). A terceira, um pouco mais distante do Hall mas perto da agitação, devia ter uma versão ousada e de improviso, algo mais contemporâneo, feito por Coordenadores profissionais que provavelmente se reuniam pela cidade atraídos pela fama de Fantina. Neste último, inclusive, havia possibilidade de o público participar diretamente das dinâmicas propostas.

Se fosse optar por um espetáculo, era bom se apressar antes que as sessões começassem! Chegar atrasado no meio do show pode ser deselegante xD

Hearthome – Noite | 22ºC – Leander

Progresso:

por **Aforosa** Ter Ago 27 2024, 02:55

Era realmente uma pena que Leander não tivera chegado a tempo de encontrar uma das atrações principais ainda em atividade. Porém, não seria isso que abalaria o nosso camarada. Chegando ao Contest Hall, após plaquinha de fechado em plaquinha de fechado, o Ottocard provavelmente encontrou uma grandona placa de fechado. Isso tudo provavelmente geraria um comportamento ainda mais cuidadoso em Notredam, pensando em alguém ali restaurar a assiduidade para planejamentos do treinador.

Uma vez frente a necessidade de recalcular sua rota, Leander puxava da sua memória qual das atrações vistas ao longo da rua principal seria capaz de preencher a noite com chave de ouro. Escolher não era bem o forte do treinador, ainda mais se tratando histórias via arte. A ideia de verificar os Coordenadores profissionais era um pouco provocativa demais para o Ottocard, lá pro sentido de intimidadora, uma vez que ele sentia que sua bateria social não estivesse lá grandes coisas para uma reuniam daquelas. Sendo assim, restava escolher entre alguma das atrações exóticas da noite.

Entre a apresentação em estilo tradicional da lenda dos Tapus de Alola, que Leander certamente tinha interesse de conhecer mais, e uma apresentação artística das kimono girls, que sem dúvida apresentariam cultura com muita graciosidade, restava somente uma opção... Leander jogou uma moeda para cima, em caso de coroa ele iria diretamente para a atração de Tohjo e... cara. Por alguma razão ficou um pouquinho frustrado.

Arno e Marée pareciam distraídos entre si, pensando sobre qual das atrações atrairia mais os dois. Foi quando Notredam se aproximou um pouco mais para ver o resultado, tilintou para chamar a atenção de Leander. ''É amigo, a sorte decidiu para nós que hoje vamos de c-'' a moeda havia virado quando o treinador olhou novamente, ''coroa?''

Enquanto o grupo se dirigia rapidamente para o teatro da cultura parte das terras natais de Berta, Leander estava muito confuso com a súbita mudança na moeda. Ele ficaria se fazendo perguntas sem respostas por um tempo... Mas, talvez aquelas risadinhas escondidas entre os sons da cidade indicassem que uma certa fantasminha simplesmente preferiu o outro lado da moeda.

por **Koi** Ter Ago 27 2024, 19:45

Poderíamos dizer que foi o destino quem escolheu para onde Leander deveria ir aquela noite mas, na verdade, o nome dela era Circe e tinha sido recém batizada assim. Tudo bem, faremos com que esta tenha sido uma boa escolha também!

Clique aqui para entrar no clima!
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Já na porta do teatro, Leander seria recebido por música e pela meia luz avermelhada das lanternas de modelo antigo que tinham sido penduradas do lado de fora, tudo para que o público pudesse começar a mergulhar no clima do show. Quem chegava também era recepcionado por uma moça gentil trajada com um elegante kimono. Ela também era a responsável por cobrar a entrada, por honestos Pk$ 10 por pessoa. Por mais 2 trocados ele conseguiria uma pipoca tamanho família para acompanhar a atração.

Uma vez lá dentro, veria que o teatro inteiro tinha sido adaptado para aquela apresentação, deixando de lado quaisquer assentos para a plateia que deveria se acomodar nas almofadas e colchonetes que tinham sido dispostos sobre esteiras de bambu, no chão. Ainda era bastante confortável, apesar disso, além de dar uma visão sem obstáculos do palco, e manter Leander perto dos seus Pokémon, assim como outras pessoas e os delas.

O som ouvido de fora era fruto de uma dupla de damas, acompanhadas de seus respectivos Chimechos. Ambas se apresentavam numa dança sincronizada e lenta, bem na parte do palco que ficava em frente às cortinas que, até aquele momento, mantiveram-se fechadas ocultando o grande espetáculo.

Pouco a pouco o teatro foi se enchendo, e os espaços foram sendo preenchidos, até que uma voz grave anunciou, dos bastidores, que o show começaria em cinco minutos... Era hora de se todos se ajeitarem e os Pokémon se aquietarem. Nos minutos que antecederam o começo, um sinal sonoro solicitou o silêncio e as luzes diminuíram até apagarem, tudo para que todos os holofotes ficassem no palco.

Acomode-se e desfrute do show das Kimono Girl de Johto!
Aconteceu exatamente assim...

Clique aqui pra ver a apresentação Like a Star @ heaven

Hearthome – Noite | 22ºC – Leander

Progresso:

por **Aforosa** Qua Ago 28 2024, 00:52

Já no momento que chegara, Leander começava a ser encantado pelo pré-espetáculo, se assim podemos chamar, de toda ambientação realizada dentro do teatro. Com todo o trabalho de luzes e enfeites, era como se o rapaz pudesse sentir um gostinho das terras e culturas Tohjoenses. O preço da entrada certamente era muito honesto, tanto a boa recepção quanto o trabalho inteiro que viria pela frente, ambos, eram dignos de até maior investimento. Leander pagou a entrada e logo pegou também uma pipoca para dividir com a turma. Desde essa chegada, Circe era quem parecia mais empolgada, era como se o show de cores, que vinha se montando aos poucos, encantasse mais e mais a fantasminha.

Com a pipoca em mãos, a equipe Ottocard encontrou um canto para se sentar. Leander buscou sentar-se o mais próximo possível do palco, assim, não só facilitaria que seus Pokémon pequenos pudessem assistir melhor - sem interromper o resto da plateia - como também se sentiria mais conectado com a apresentação. Arno se pudesse fazia um ninho ali mesmo, sim, dentro do balde de pipoca. Entretanto, o comportamento calmo de Marée fazia com que o Starly sentisse vergonha de ser tão afobado para comer.

A dança da dupla de damas era encantadora, talvez o coração do rapaz até palpitasse de admiração... mas, nada que seu amor por mitos não trouxesse-o de volta para terra nos momentos seguintes assim que avistou os Pokémon sino espalhando melodias por ali. Além do mais, se o Ottocard iria perder a cabeça em algum momento, esse, seria o da grande apresentação. Notredam, em especial, que já vinha acompanhando com um olhar cuidador toda a equipe, teve sua atenção partilhada ao soar dos sinos... Talvez ressoassem de um jeito diferente com o Pokémon espelho.

Com o teatro cada vez mais cheio, Leander - tal qual a mamãe Swanna do filme inter-regional ''Os Sete Ducklettinhos'' - aproximou a turma de si próprio, garantindo de todos sua segurança, conforto e educação durante a apresentação que logo tinha seu início anunciado. E enfim, logo chegava o momento... cortinas abertas e luzes ao palco!

O show - dito e feito - envolveu a mente e coração do rapaz em uma linda jornada pela lenda das duas torres e seus guardiões. Toda a turma, na verdade, se encantou de formas diferentes. Alguns dos Pokémon até mesmo querendo interagir com os acontecimentos do palco. Mas, Leander, encatava-se com todo enquadramento da peça, desde os movimentos sutis até o carnaval de efeitos especiais. A vontade de puxar a pokédex e registrar as evoluções da raposinha eevee estava ali, mas, como aparelhos eletrônicos atrapalham nem chegou a considerar.

Toda história, atrizes, Pokémon e produção da peça eram responsáveis por fazer a chama da curiosidade se ascender ainda mais em Leander. Sem falar que o rapaz provavelmente saiu com um crush em uma das dançarinas (solteiro, ninguém é de ferro né). Quando acabou, estava sem palavras... e sem pipoca, mas com um Starly bem gordinho.

Off:

por **Koi** Qua Ago 28 2024, 18:42

O espetáculo terminou com os aplausos ensurdecedores da plateia e olhares brilhantes voltados para as artistas no palco. Após uns segundos disso, os mais ansiosos já começavam a se arrumar para levantar e irem embora, julgando que o entretenimento tinha encerrado. Estavam enganados!

– Somos muito gratas por terem vindo aqui hoje, e estamos muito honradas de podermos trazer um pouco da nossa cultura até Sinnoh. – dizia Kuni, a de kimono azul e treinadora de Vaporeon.

Com doçura na voz e o traquejo de quem sabe lidar com o público, Kuni foi agradecendo aos espectadores e toda a equipe, com isso também foi ganhando a atenção das pessoas novamente, fazendo com que aqueles ansiosos voltassem a se sentar e, enfim, entendessem que ainda tinha coisa pela frente.

– Também faz parte do nosso show mostrar a beleza e bravura dos nossos companheiros Pokémon, em honra e tributo aso lendários. Para isso, costumamos ofertar um desafio a um bravo treinador. – isso justificava o olhar amplo dela sobre a plateia, buscando os rostos do público – Você, jovem dos muitos parceiros... – graciosamente estendeu a mão, apontando para Leander, no meio do povo, sendo ele o único a estar acompanhado por mais de um Pokémon – Gostaria de participar de uma batalha em dupla contra uma de nossas irmãs? A jovem Naomi. – a mesma mão da moça indicava o fundo do palco, onde uma moça tímida tinha se posicionado com dois Eevees ao seu lado – Prometemos que não sairá de mãos vazias.

As kimono girl sorriam gentilmente para o jovem desafiado, enquanto os muitos olhos da plateia se voltavam para ele também. Os sentimentos eram diversos, mas prevaleciam as palavras de incentivo e apoio para que o rapaz aceitasse o desafio e levasse seus companheiros para a próxima atração.

Off:

Hearthome – Noite | 22ºC – Leander

Progresso:

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