Pokémon Mythology RPG
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~ O que é uma Aventura? |02| ~

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– Apresentação!? – o jovem Criador comentou em um lapso de memória, até desviar o olhar para os fundos do Contest Hall e fazer a conexão – Ah sim! Sim! Sem problemas, sempre temos algo para ocupar um tempinho por aqui. Entrem, entrem. – de repente podia ter um leve tom de súplica em sua voz, mas era facilmente mascarada pelo quê de empolgação em receber alguém ali.

Erick abria uma portinha na lateral da bancada de recepção, deixando que Leander e sua turma entrassem por ali. Se até o momento os Pokémon do Ottocard não tinham ainda terminado o lanchinho generoso que tinha custado umas dezenas de pokédolares, seria uma boa hora para fazê-lo com calma e antes de começarem a atividade seguinte.

– Sejam bem vindos! Aquela ali é a Ângela, caso precisem de algo e eu não esteja por perto. Mas... Ok, vamos lá. Você disse que tem os tickets. Posso...?! – ele estendia a mão para receber os tickets e, usando um Rotom Tablet, lia os respectivos códigos; a moça do outro lado do ambiente acenava e sorria – Oh! Da tenda de pesca, que daora!

Erick caminhava enquanto apresentava o lugar para os Ottocard. O primeiro terço do chão estava coberto de grama e feno, mas dava para sentir sob os pés o calçamento de concreto da rua sobre a qual o espaço tinha sido montado. Já o restante era a grama pura da área verde pertencente àquela parte da cidade.

Como dito antes, vários Pokémon estavam soltos por ali e alguns até se animavam em vir conhecer e brincar com os recém chegados, como era o caso de uma dupla de Aipom, um quarteto de Starly e uma simpática Buneary entre eles. Já aqueles de personalidade mais tímida ou desconfiada se mantinham distantes, apenas observando, tipo o Houndour solitário que se reunia entre um trio de Glameow num canto. Além disso, de arbustos e árvores por ali dava para ver e sentir olhinhos depositados sobre os visitantes, vindos de habitantes mais "apáticos", como Burmy e Magnemite. Talvez até tivessem mais Pokémon por ali espalhados.

– Então, os Ranger costumam precisar capturar alguns Pokémon selvagem, seja para salvá-los de alguma situação, seja para uso temporário em missões. Alguns deles os próprios Ranger adestram pra outros fins, lá nas suas Bases... Outros, como esses pequenos aqui, acabam sendo um "excesso de contingente", hehe! Seriam, ou serão, reintroduzidos na natureza. Mas, antes que isso aconteça, a Universidade de Criação, em parceria com os Ranger, quer tentar achar um novo lar e uma nova família pra essas belezinhas.

O rapaz estendia a mão para apanhar um Starly no colo e, sem cerimônia, ficar catando algo entre as penas da ave, feito um macaco em busca de piolhos; nisso, deixava evidente que alguns dos Pokémon tinham fitinhas coloridas presas em algum lugar do corpo, nos Starly era uma fitinha verde na patinha, por exemplo.

– Acho que já entendeu onde quero chegar, né?! Heh... Digo, não temos uma fauna aquática em Hearthome, mas na tenda da Dona Márcia você pescou Pokémon, e seria frustrante não sair com nenhum então... Voilà! Aqui estão eles. Pokémon da fauna local. Não aquáticos, lamento, mas farão você muito feliz e sua equipe muito forte, garanto. Palavra de Criador! – devolvia o Starly para o chão – Via de regra você conseguiu nada menos que dois dos nossos babies, que são os de fitinha verde. Mas... Vejo que sua equipe já é um tanto grande, então se preferir, ao invés de dois verdes, pode levar um dos de fitinha azul. Nós não vamos te julgar, relaxa! – se apressou a completar, sem jeito.

– Erick! O rapaz já disse que tá com o tempo corrido... Deixa ele livre, anda! Desculpe... – a Criadora se aproximava, trazendo um balde raso em uma das mãos – Tome aqui, querido. Pode ficar à vontade pra conhecer nossos amiguinhos enquanto nos ajuda distribuindo ração pra eles, que tal?! Qualquer coisa é só chamar a gente! Lembrando que você não é obrigado a nada, tá?! Se não quiser levar nenhum, tudo bem. Só não teremos nada mais a oferecer pelos seus tickets, hm... – entregava o balde com ração.

Exclamation Para facilitar a visualização e escolha, Leander pescou dois Pokémon de 1 estrela, são os de fitinha Verde: Starly, Aipom, Glameow, Magnemite e Burmy Trash (que pode vir evoluído, se preferir).
Mas, pode juntar os dois tickets e trocar por um Pokémon de 2 estrelas, de fitinha Azul: Swablu, Buneary, Misdreavus, Bronzor, Murkrow, Houndor e Wormadam Trash.

Exclamation Lvl e Trait dos Pokémon serão aleatórios. Gender você pode escolher, pedindo aos Criadores para identificarem para você.

Exclamation Te deixo livre para narrar como preferir a interação com os Pokémon do local, mesmo os que não foram citados na narração acima, pois na prática há pelo menos um de cada espécie da lista.


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Que notícia boa era aquela! Havia tempo para os Ottocard passearem mais um pouco e, claramente, aproveitarem uma área diferente do festival. A leve rebimbocada de emoções na fala de Erick fazia Leander se sentir empolgado, era motivador ver alguém mais novo acho eu no auge da paixão de suas atividades. Deu para sentir a melhor dupla do coração acadêmico, alegria e desespero.

Enfim, não menos acolhedor, o local 'naturalizado' aquecia um pouco o coração do rapaz, recordando-o das casinhas nas bordas de Hearthome lá pra perto de onde mora a dona Berta. Com a barriga agora cheia, a equipe entrou pela portinhola com toda disposição para ajudá-los por ali. Bom, ao menos Leander era capaz de perceber um pouco da pressa do outro rapaz, ligado no 220, e com toda razão. Era surpreendente ver apenas uma dupla de pessoas cuidando de tantos Pokémon ao mesmo tempo, ainda mais por estarem trabalhando com a própria recepção da tenda também.

Por alguns instantes, quando Erick apresentou sua colega de longe, o Ottocard até tendeu a dar uma de tiozão. O intuito era descontrair, obviamente, mas meter um ''que bacana poder trabalhar junto da sua parceira'' ia era dar espaço pra vergonha. Notredam sabia que seu amigo estava com as faculdades mentais um pouco descansadas, então rapidamente tilintou, antes que Leander pudesse abrir a boca, e fez seu jogo de olhares. Foi aí que o Ottocard percebeu que aquela dupla pareciam muito um com outro. No mínimo primos.

Depois de um riso silencioso, já mais focado, bateu uma saudade da família novamente. Enquanto nosso aventureiro acenava de volta para Ângela e contava para Erick, um pouco, sobre a barraca da dona Márcia, se lembrar da família fez Leander prestar mais atenção na explicação que Erick trazia logo em seguida. Parece que 'família' era, também, uma palavra importante pros Pokémon dali.

Uma vez que o rapaz terminou sua fala e a moça concedia a tarefa pro Ottocard, ele respirou fundo. ''Prazer conhecê-la também, Ângela. Olha, não vou mentir, se eu pudesse e fosse mais competente, adotaria muitos mais,'' ria com sinceridade, porém com um desconforto que fazia-o coçar sua nuca. ''Pode deixar, se for de nossa parte alguém sairá daqui com um novo lar,'' Leander completava enquanto recebia o balde raso das mãos da garota.

Foi então que chegava a hora de começarem as atividades. Leander resolveu separar a equipe em dois grupos. Arno já estava entregue né, quando seu treinador disse que ele podia aproveitar para dar um bom exemplo pros outros Starlys, o passarinho saltivoou direto ao ponto. Leander aproveitou que naquele grupo haviam outros Pokémon amigáveis e convidou Marée para se enturmar um pouco por ali. A ideia do Ottocard era aproveitar o espaço para desenvolver mais segurança na pequena Shellos, Leander não sairia de seu campo de visão e ao menos um de seus amigos estaria ali por perto, o mais valente se assim podemos dizer. Circe foi liberada para praticar seus sustos com a outra Misdreavus, porém, já prevendo o futuro, teve de ouvir seu treinador dizendo para que não assustasse muito o outro rapaz. Erick parecia uma vítima fácil, ao menos um pedido amigável, pra proteger o cuidador, precisava ser feito.





~ Um dividir e conquistar depois ~





Notredam ficou encarregado de acompanhar seu amigo, ajudando-o a alimentar os pimpolhos do local, e assim haviam seguido. Entretanto, vinha logo um momento difícil. Os valores de Leander deixavam-no numa encruzilhada. Como treinador, ele certamente teria em pouco tempo uma escolha certa de quem trazer para a equipe, ou ao menos tentar. Porém, como a pessoa que era, se tratando de uma adoção, Leander não queria ter de fazer uma escolha e, sim, ser escolhido por aquele/aquela que mais se enturmasse com ele e seus companheiros.

Os Ottocards fizeram questão de ajudar Erick e Ângela como possível, quem sabe com o esforço a mais eles não concediam uns minutos para a dupla de criadores respirar um pouco? Assim, Leander até aproveitou para ouvir um pouquinho sobre eles e os Pokémon dali também. Nosso rapaz comentou que desde quando chegara a Hearthome, várias fofurinhas amolaram seu coração. Além dos seus já queridos companheiros, é claro. Metade do tempo que passaria ali foi se rápido, ajudando os criadores e compartilhando histórias.

Foi então, quando o dever chamou os criadores e o Pokémon espelho recebeu um tempinho para descansar, que Leander parou para observar o que acontecia nos arredores. Havia um paciente Swablu mediando a conver-piarada entre Arno e os Starlys, estavam todos muito empolgados ali e sabe-se lá o porquê deles volta e meia marcharem enfileirados. Marée era distraída por aquela doce Buneary, trocando sorrisos e brincando com as pequenas poças d'água que a Shellos, timidamente, proporcionou. Circe sumiu e que Arceus proteja Erick. Notredam podia ser visto tirando um cochilo próximo aos curiosos Magnemites que se aproximavam para observá-lo.

Sentado no chão e ainda ansioso, contemplando as interações, o Ottocard percebeu que havia alguém próximo a ele. Sentado como se vigiasse todos, talvez introvertido e um pouco mais sério, estava um Houndour. Um Pokémon escuridão, um cão predador e uma das várias espécies rodeadas de contos sombrios e tenebrosos. A pequena 'fera' estava ali, parecendo tão perdida nas várias vozes, sons adversos e cores do momento quanto o humano ao seu lado. O verdadeiro macabro era imaginar que em um lugar tão cheio de pessoas e Pokémon, ainda haveriam aqueles se sentindo sozinhos.

Leander puxou seu caderninho do bolso de sua camisa e com a caneta em mãos fazia um breve desenho, daqueles rascunhos descontraídos mas, paradoxalmente, cheios de atenção. Na folha havia agora um pequeno Houndour criando uma cortina de chamas com sua baforada, atrás dele várias silhuetas simples de outros Pokémon. O Ottocard empurrou o restante de comida do baldinho, com sutileza, e deixou o desenho como uma nota ao lado.

''Seu pedido senhor,'' disse respeitosamente, tentando interpretar a mente do canídeo.




Off escreveu:

Oioi! Como vamos? Em época de fugir de fantasmas, certamente!

Koi, acabei fazendo uma resposta um tanto extensa pra ambientar o Leander na situação mesmo. Adorei a ideia da adoção, mas a dificuldade de escolha no coração ainda existe hauhauha. Não sabia o quanto narrar as interações, então deixei ganchos diferentes e um mais destacado. Sigo o lado que formos!


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A dupla de Criadores realmente não fazia tanta cerimônia com o visitante assumindo parte importante que era a alimentação dos Pokémon. Assim, a dupla de jovens acadêmicos pode ser vista circulando por lá em vários momentos e fazendo todo tipo de coisa. Desde limpeza de cocô e organização dos dormitórios, até exames rápidos para avaliarem a saúde dos Pokémon sob seus cuidados.

Da parte do time Ottocard, exceto por Leander e Notredam que se dedicaram na alimentação, os demais também puderam ser vistos em diversas atividades. Principalmente Arno, o mais enérgico, que tinha encontrado seus iguais de espécie e companheiros voadores, como Swablu. Circe se divertiu um bocado com seus parentes Misdreavus, acompanhadas de alguns Murkrow, antes que parassem para comer e em seguida tirar uma soneca, se preparando para a noite que viria em breve. Já Maré foi muito bem recebida no grupo de dóceis Buneary e Aipom que saltitavam brincando por aí.

O tempo, que já não era muito, passou e logo toda ração tinha sido devidamente distribuída. Leander se via com o grande peso da incógnita sobre seus ombros, pois diferente do comum da jornada em que o próprio acaso se encarrega de realizar os encontros do destino, ali ele estava literalmente visualizando cada caminho que podia seguir, dadas suas escolhas. Até porque, é certo dizer: depois daquele tempo ali qualquer um dos Pokémon conquistados iria com aquele grupo facilmente!  

Ao lado do rapaz, quando Notredam tirou um descanso rodeado de curiosos Magnemite, o sério Houndour levantou a cabeça e fitou a tigela com ração por um tempo, antes de estender o olhar para o rapaz que lhe entregava a comida. Não tinha o olhar de tristeza, mas sim distante e reflexivo, por isso parecia sério. Além disso, agora de perto dava para ver que o cão tinha duas cicatrizes: uma cruzava seu olho direito de cima a baixo, enquanto a outra parecia ter sido um profundo arranhão no lado esquerdo, próximo a boca. O olhar foi sustentado por um tempo, sendo interrompido para que ele comesse quando finalmente notasse a aproximação de Ângela.

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imagem ilustrativa

– Aaah! Te peguei jogando seu charme, hein?! – ela falava com Houndour, é claro; até sentou no chão, de frente para ele, digitando distraidamente algumas coisas em seu tablet profissional – Não se deixe enganar por esse poço de charme, rapaz. Esse aí é bastante brabo! Cão de guardar terreno! Hehe... – agora falava com Leander, claro; comentando em tom de brincadeira – Então, já se decidiu? – enfim tirava os olhos da tela para perguntar com curiosidade genuína.


Exclamation Para facilitar a visualização e escolha, Leander pescou dois Pokémon de 1 estrela, são os de fitinha Verde: Starly, Aipom, Glameow, Magnemite e Burmy Trash (que pode vir evoluído, se preferir).
Mas, pode juntar os dois tickets e trocar por um Pokémon de 2 estrelas, de fitinha Azul: Swablu, Buneary, Misdreavus, Bronzor, Murkrow, Houndor e Wormadam Trash.

Exclamation Lvl e Trait dos Pokémon serão aleatórios. Gender você pode escolher, pedindo aos Criadores para identificarem para você.

Exclamation Te deixo livre para narrar como preferir a interação com os Pokémon do local, mesmo os que não foram citados na narração acima, pois na prática há pelo menos um de cada espécie da lista.

Tudo certinho por aqui! Praguejando o calor, como sempre, e me preocupando antecipadamente com o verão que ainda nem chegou e já quero que se vá... xD

As interações são todas livres, como disse, assim como a escolha. Claro, não vai ser a única nem última oportunidade de encontrar essas espécies de Pokémon, já que são bem comuns. Talvez fique mais "fácil" (ou menos difícil de) escolher assim xD

Qualquer coisa, vai ali no Papo Livre e joga uns dados, pra deixar a "sorte" escolher por você hihihi
https://pokemyrpg.forumeiros.com/f14-papo-livre


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O olhar resiliente daquele Houndour falava o bastante por si. Em nome de qual seria sua história, até mesmo as cicatrizes pareciam contarem coisas. Leander não precisava de uma entrevista para tomar sua decisão, aqueles curtos momentos já eram o bastante para ajeitar seu coração. O treinador acreditava na força e no espírito de equipe de seus companheiros, porém, considerando as diversas personalidades, ele não tinha dúvidas que a brincadeira de Ângela tinha um pouco de verdade e, assim, a experiência das marcas e presença séria do Houndour viriam a somar nos Ottocards. Todos tinham capacidade de desempenharem os diferentes papéis no grupo, entretanto, respeitar o forte de cada um viria a calhar. Sem falar que, sim, ele era um poço de charme, mas um daqueles elegantes.

Dessa vez a descrição extensa da Pokédex estava dispensada. Com seu interesse em mistérios e lendas do mundo Pokémon, não era surpresa que os boatos tenebrosos acerca daquela linha evolutiva teriam chegado até o treinador durante seus estudos. Uivos macabros, aparência demoníaca, chamas que machucam para toda uma eternidade... Aquela era uma ótima oportunidade para desmistificar um mito o outro e auxiliar um Pokémon a usar suas forças no melhor caminho que ele poderia oferecer. Talvez um Pokémon de popularidade tão assustadora pudesse  afastar os verdadeiros monstros do mundo a fora.

''Sim senhora-''
se interrompia, ''senhorita,'' corrigiu com uma tosse.

''Gostaria de convidar esse pequeno Houndour a seguir viagem conosco. Ou melhor, unir-se a nossa família,''
o Ottocard comentava ajeitando sua gravata.

Olhando para o Pokémon, continuou, ''Seu charme de guerreiro me conquistou! E também sinto que nós podemos oferecer um lugar que vala a pena lutar por.''

''Isso é, se a gente tiver conquistado ele também, né?'' disse, descontraindo com um riso enquanto olhava para a garota.




Off escreveu:
Meeeee, nem me fale. Jesus cristo. É todo tipo de calor, calor do sol sem nuvem, calor de tempo abafado pra chuva... No mesmo dia que você me respondeu haviam me falado ''isso que nem é verão!''. Acho que eu ficaria melhor na ignorância, que Apollo nos poupe quando a hora chegar.

O charme que você deu pro Houndour ajudou bastante hehe. Eu até cheguei a pensar em jogar um dado, mas desde que você descreveu o Houndour isolado eu já tinha sido fisgado.

Falando em rolar dado... Loterias, como sempre, lembrando que sorte é um bicho safado, hauhauha. Parece que pelo menos acertamos o Gengar  Cool

Ps: O pobre do Houndour tem o preto como a cor principal, vai ser um tom invisível de diferença em comparação aos outros quando aparecer no texto mas ele estará lá hausdhasudhsau

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– Oooh ouviu isso, velho?! – Ângela sorria com a resposta e brincava, passando a mão depressa sobre a cabeça do cão, tirando assim que ganhou a atenção e o olhar dele – Algo que valha a pena lutar... Acho que é exatamente o que ele precisa. Parece que ele tinha uma matilha, que teve o desprazer de encontrar alguns criminosos. Daí ele foi ferido e, bem, uma matilha nunca abandona ninguém... Então encontraram um fim pior. – o semblante da Criadora tinha automaticamente migrado para algo mais reflexivo e triste, antes dela se recompor – Mas... ! Ele foi praticamente o responsável por farejar os criminosos pros Ranger fazerem justiça ser cumprida!

Ângela terminava o relato trocando olhares com Leander e gesticulando para apontar para o próprio tablet. Um jeito sutil de dizer que tal história constava nos registros do Pokémon, certamente fornecido pelos Ranger que tiveram contato com ele no passado. Também podia ser esse evento o responsável pelas cicatrizes externas e internas de Houndour, afinal são Pokémon muito leais às suas matilhas, tanto quanto aos seus treinadores quando estabelecem um vínculo.

– Muito que bem então, moço. Acho que seu grupo animado vai trazer novos e saudáveis ares pro nosso amigão charmoso aqui. Então, se tiver certo do que quer, fique à vontade pra tentar confirmar com ele e então capturá-lo. Ou, se precisar, nós podemos fazer os trâmites por você, basta nos fornecer uma pokébola livre. Ah, isso é... Se precisar de pokébola, podemos te vender uma das famosas Apricorn Balls que nós mesmos produzimos!

A moça já estava de pé e fazia menção de se afastar, conforme a resposta do Ottocard. Daria privacidade para o momento da captura, se ele precisasse, ou se organizaria para ela própria trabalhar nisso, caso fosse necessário.


Ainda nem é verão! Sempre ouço isso quando digo que tô sofrendo com o calorão T-T

E ah, eu descrevi mais o Houndour porque foi ao lado de quem Leander se posicionou no fim e parece ter observado o suficiente para ilustrar. Achei que valia investir na descrição! Mas todos os outros teriam algo de peculiar e especial ^^


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''Muito obrigado, Ângela,'' respondia o Ottocard. A história dolorosa do misterioso Houndour ressoava com os sentimentos de Leander que, em seguida as orientações, logo dispensava os auxílios da cuidadora.

Todos possuem cicatrizes, mais recentes ou não, por fora ou no coração. Essas marcas do passado, feitas tanto por inimigos quanto amigos, precisam de tempo e soluções mágicas para serem curadas. Por mágico se escolhe para cada um sua receita: carinho, amor, novos amigos ou uma nova família. Nesse momento Leander, junto de sua nova família, queria oferecer um pouco dessa magia para o Pokémon.

Leander não sabia assobiar, complicava um pouco na hora de convocar seus companheiros de forma estilosa. Para não perder o timing, voltou sua atenção ao cão solitário e ajoelhou-se em sua frente, com uma distância respeitosa, somente em uma de suas pernas.

''Argos,'' disse o treinador ao apresentar uma das pokébolas de sua mochila. ''Eu te ofereço um nome: Argos,'' repetiu.

O Ottocard pegou o desenho que havia feito e guardou em seu peito, onde segurou com a mão logo após. ''Quando digo que ofereço um nome é porque acompanha-se muito mais: Arno, Circe, Marée, Notredam, eu Leander e todos aqueles que queremos bem,'' os nomes ditos pelo treinador chegara a atrair a atenção de seus amigos, que já haviam percebido um pouco da movimentação daquele rapaz diplomático. Aos poucos chegavam a se aproximarem em frente ao Houndour.

Arno vinha 'saltitoso', com um brilho no olhar. Encantado pelas marcas de bravura no rosto do Houndour, o pequeno Starly logo o saudava com sua asinha. Via ali uma fonte de inspiração para seu futuro como um grande guerreiro.

Circe flutuava com um sorriso travesso ao lado do treinador, parecia que teria um novo amigo para pregar peças. Porém, a fantasminha ainda demonstrava um pouco de ternura ao notar as cicatrizes do canídeo, era como se as orbes escarlates de seu colar brilhassem um pouco mais intensamente por um instante, harmonizando com o olhar destemido que surgia em seu rosto naquele momento.

Marée vinha toda sorridente ali abaixo, parece que teve mais um dos melhores dias de sua vida. Quando a pequena Shellos trocara seu olhar para Houndour, era impossível não perceber que ali havia mais do que podia ser visto. Talvez suas próprias cicatrizes internas fizessem-na perceber um pouco da dor que via em sua frente. Felizmente, ela vinha aos poucos recuperando sua própria luz e, com o mesmo sorriso de antes, balançou-se divertidamente na frente do outro Pokémon. Uma doce tentativa de divertí-lo.

Notredam foi o último a se aproximar, espelhando Circe ao chegar pelo lado oposto de Leander. Sendo o mais velho na equipe, era ele que até então carregava o posto de protetor de todos ali. De uma forma à altura, o espelho místico refletia o olhar do Houndour em seu próprio encarar. Não era uma provocação, mas uma troca. Por mais que ele não partilhasse de uma história tão soturna quanto o Pokémon em sua frente, as dores de seu treinador não eram esquecidas e certamente ele faria o possível para impedir que ocorressem outra vez.

''Argos é o nome de um Pokémon cão de uma história bem antiga, conhecido pela sua lealdade e resiliência,'' Leander tomava os holofotes novamente. ''Possivelmente uma ficção, somente, até então. Eu vejo em você a chance de tornar esse conto real, isso já desde o momento que vier a aceitá-lo,'' incendiavam-se os olhos do treinador.

''Sua matilha vive em você,'' dizia com os dedos machucando a palma de sua outra mão. Seu punho oposto era cerrado com o mesmo aperto em seu coração. ''Aceite-nos em sua matilha e unam-se a nossa família...'' Leander estendia a pokébola novamente, porém agora em um tenro e determinado pedido ''Argos.''



Off escreveu:
Que ventiladores não queimem e as chuvas não se acumulem ao menos né!

E tenho certeza que todos os outros poderiam ter ótimas histórias hehe, boto no coração que quem vier pela frente terá tão boas quanto.

Perdão a demora. Espero que, mesmo dentro do prazo, sirva como uma folga. As emoções de final de ano tem desalinhado um pouco das estrelas por aqui.

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Com um olhar distante, Houndour assistiu ao rapaz que se ajoelhava diante dele e começava a discursar palavras carregadas de sentimento e emoção. O cão, pego de surpresa, finalmente pode demonstrar outras reações, como a curiosidade ao inclinar a cabeça de leve ouvindo o nome que era para lhe pertencer; o interesse ao esticar o pescoço para farejas a pokébola que estava sendo ofertada; até um súbito ânimo na forma de um olhar brilhante e um rabinho que brigava consigo entre ficar estático ou se agitar, quando outros Pokémon vieram lhe arrodear.

Houndour era visivelmente tão novo, mas por dentro tão velho - no sentido de maduro, claro - devido o seu histórico de vida conturbado. Vai ver era essa familiaridade que Leander encontrava naquele olhar profundo e negro do Pokémon. Era um reconhecimento recíproco, pois Houndour podia enxergar a semelhança quando sustentava o olhar do rapaz que agora estava diante dele.

Havia uma tensão leve no ar durante os segundos em que a resposta foi aguardada. Vai ver por isso, os Pokémon de Leander se aproximaram ainda mais, fechando o círculo em volta do cãozinho, como se estivessem reunindo a energia de um abraço coletivo... Ou um empurrãozinho, por que não?!

Logo Houndour, ou Argos, ficou de pé; seu rabinho livre para se agitar discretamente, a orelha baixar mostrando um pouco de vulnerabilidade, e ele próprio esboçar um latido que, naquele momento, saiu um pouco fraco e abafado, como se tivesse sido guardado por bastante tempo. Mas, o Noturno parecia disposto a mudar isso quando deu passinhos tímidos para a frente e, enfim, aceitou entrar na pokébola que Leander estendia.

Nem fale... Eu já perdi o ar condicionado esses meses. Sem ventilador eu não sobrevivo xD

E, tudo bem a demora. Parece que o fórum todo entrou em marcha lenta esse fim de ano. Tudo sob controle ^^


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Temer as sombras não é algo incomum, há muito o que espreita na escuridão com más intenções. Entretanto, nesse caso os Ottocards recebiam o Pokémon sombrio de braços abertos. A oportunidade de ver o coração do pequeno Noturno expressar sua vulnerabilidade, com clareza, era considerada com carinho e, através de sorrisos e agitos, a equipe comemorava a adição de Argos à família Ottocard.

A jornada agora seguiria com mais um membro, provavelmente proporcionando de todas as emoções mais um pouco. Era uma responsabilidade a mais para o treinador, que felizmente sabia que podia contar com o auxílio de seus companheiros e, ainda assim, tinha  sua auto-confiança sendo revigorada a cada nova surpresa.

Era importante de considerar, também, que a adição de Argos, numa perspectiva mais... protetiva, resultava em maior segurança para a equipe em sua jornada. Sem sombra de dúvidas, Argos seria tão bem cuidado quanto cuidaria de sua nova matilha.

Leander em seguida trouxe o novo companheiro para fora de sua Pokébola, para que o pequeno pudesse socializar com seus novos amigos e o próprio treinador finalizasse os trâmites da adoção. Já aproveitando, o Ottocard educadamente pediu para dar uma olhada nas Apricorn Balls que os criadores produziam. Nunca se sabe quando alguma poderia ser útil no futuro da aventura.


Off escreveu:
Cada dia que eu respondo fica mais quente. Jesus, a morte do ar condicionado deve ter sido um fenômeno muito divertido.
Fim de ano né, época de cansar a alma antes das festas. Mas seguimos! Derretidos e chamuscados.

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Com Argos oficialmente fazendo parte do time, ao sair da pokébola o cãozinho já demonstrava uma mudança de humor e postura, mesmo que sutil e coberta por uma grossa camada de timidez que seria quebrada com tempo e convivência.

Pela captura, ambos os Criadores vieram cumprimentar e parabenizar Leander e o próprio Houndour, alegando que teriam uma ótima parceria juntos, consequentemente desejando para eles um futuro brilhante.

– Sempre bom ver um Pokémon tão querido ganhando um novo lar! – o garoto comentava, por fim, enquanto conduzia Leander para perto do balcão e de lá tirava caixinhas rasas contendo cada uma alguns pares de esferas de captura com design e coloração um tanto incomuns, as apricorn balls – São feitas de apricorn, frutinhas de casca dura e cores diversas. Cada cor de fruta indica propriedades únicas da apricorn, por isso cada "ball" tem um efeito diferente.

De maneira sucinta o Criador apontava e explicava o que cada uma daquelas pokébolas fazia de singular, havendo desde aquela capaz de atuar na relação entre treinador e Pokémon, até a que aumentava suas taxas de sucesso durante a noite.

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– Só lamento não poder te vender nenhuma assim, livremente. Sendo um acervo da Universidade, nós só disponibilizamos pra quem vier resgatar um Pokémon e não tiver, ou puder usar, suas próprias pokébolas... Heh! Mas! Se você se interessou, nós Criadores temos outras tendas por aqui, uma em cada ponta da avenida de tendas. Seguindo por aqui, você chega no artesanato de Incensos. E por ali, no artesanato de Apricorn Balls, de lá você certamente sairá com ao menos uma esfera dessas, talvez até feita pelas suas mãos! – indicava os caminhos, sendo o primeiro aquele pelo qual Leander viera.

Apesar do convite tentador, havia o pequeno conflito na programação do jovem Ottocard, que devia começar a se organizar para ir até o Contest Hall ver a apresentação do neto de Berta que começaria em breve. Por "organizar" entendem-se coisas como ir ao banheiro se preciso, comprar comidas e bebidas se quisessem, achar bons lugares, quem sabe encontrar uma brecha de tempo livre para reencontrar rostos familiares... Coisas desse tipo. Porém, cabe a Leander decidir o que fazer de seu tempo e roteiro.

kkkkkkk aqui na capital de repente voltou o frio, pena que deve durar pouco.


Hearthome – Tarde | 22ºC – Leander

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As pokébolas de apricorn eram como um doce para os olhos, todas aquelas cores pintando diferentes símbolos nas esferas encantavam o Ottocard. Inclusive, não era muito difícil lembrar da antiga coleção de brinquedo que seu primo trazia nas férias. Isso fazia o rapaz se perguntar sobre seus efeitos, se realmente seriam reais como livros, vendedores e o próprio criador partilham.

Por mais que Leander não pudera efetuar uma compra de alguma das diferenciadas pokébolas, ver tantas daquelas belezinhas de perto valia um pouco mais da viagem. E, pelo menos, de acordo com Erick, ainda havia uma possibilidade de visitar a outra tenda dos criadores quem sabe.

O Ottocard até cogitava fazer alguns planos ao ouvir o tentador convit-

''Tilin-Tilon~'' vibrava Notredam ao lado de Leander, muito mais atento ao relógio de pulso de seu treinador do que o próprio dono.

Já estava quase na hora da apresentação no Contest Hall, todo tempo de sobra servia somente para a garantia de bons lugares e com boas condições. Por boas condições quero dizer arrumar refrescos e alguns docinhos, não dava pra faltar energia naquela turma. O dia ainda seguiria e os espíritos precisavam estarem revigorados para aproveitarem o restante das atrações.

Além do mais, Argos merecia fazer parte da brincadeira de comes e bebes né? Ainda por cima, nada melhor do que participar em meio a um show musical!

Leander agradeceu toda a atenção dos criadores e desejou sucesso para ambos em seus estudos, além de parabenizá-los por seu trabalho carinhoso com os Pokémon selvagens junto aos rangers.

Enquanto se despedia o rapaz, a turma de Ottocards dava seus adeus para os amiguinhos que fizeram naquele meio tempo. Marée, em especial, incentivou o tímido Houndour a se despedir também. Teve direito ao sorriso mais divertido da pequena Shellos, obviamente junto de seu balanço cheio de molejo.

Argos, de modo discreto, abanava feliz seu rabinho enquanto olhava até para os criadores. Por mais que o pequeno não tivera latido de volta para todos que conheceu, como expressão de sua gratidão, o seu corpo dizia tudo que precisava.

''Tá na hora pessoal!'' Leander convocava. Arno subia pelo braço estendido do treinador, formou rapidinho seu ninho na cabeça do companheiro. Circe e Notredam flutuavam em lados opostos do Ottocard, o espelho interessava-se pelas muitas barraquinhas que surgiram na direita, enquanto a fantasma observava as multidões que caminhavam pelo lado esquerdo. Já Marée, sem fazer festa, entrava novamente na mochila conforme o treinador arrumava espaço, novamente, para sua amiga.

''E você Argos, se quiser ver as coisas um pouco mais de cima é só latir,'' dizia Leander, gesticulando com seus braços. Porém, parece que o canídeo estava bem feliz seguindo ao lado, próximo a mochila do treinador.

Finalmente, logo conheceriam o Contest Hall. O que e quem aguardavam-nos por lá? Com as bebidas e guloseimas em mãos, a ansiedade tornava-se entusiasmo, passo a passo até o coração dos shows.




Off escreveu:
Ouvi dizer que se o coração for bom e você acreditar bastante o calor vai embora. Fé hauashusah

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