014 - Discovery?
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Pokémon Mythology RPG :: Mundo :: Kanto :: Rotas :: Mt. Moon
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014 - Discovery?
Bom dia/tarde/noite, sr narrador. Após concluir sua curta rota de passagem aqui, Karen finalmente chega até o seu destino, Mt Moon, para encontrar o Steve Stone.
Só vim pra achar a pedra e esse rolo todo padrão... Espero que possamos fazer a boa. Pode me assumir que sou o mais divertido na roda de amigos, é sério.
Aquele esquisitão que ficava colecionando Pokémon macacos não me seguiu, sorte a minha... Por algum motivo, só dá maluco sempre que eu tento fazer algo fora de uma cidade.
– Arthur, eu tô sentindo que aquela bolinha de gude vai dar um trabalho pra ser descoberta, ainda... Espero estar errada...
Comentei sem direcionar a cabeça na direção do Passimian, porque estava ocupada contemplando a caverna que tínhamos acabado de entrar. Com um rápido giro da cabeça, -
Espera, desculpa narrador, eu queimei a largada. Vou esperar sua descrição.
– Tô meio enferrujada ainda. – Comentei para o ar, enquanto Arthur franzia o cenho e provavelmente questionava minha sanidade...
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Discovery?
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Re: 014 - Discovery?
OH MY GOD IS FOOD HI FOOD
Amigo acho que eu NUNCA tive o PRIVILÉGIO de te narrar, então espero que se divirta <3
Ah, o Monte Lua. A caverna acidentada, provavelmente impossível de ser explorada sem um Pokémon lutador, é conhecido MUNDIALMENTE como o lar de, ninguém mais ninguém menos que CLEFAIRY. Sim. Eu entendo a ironia disso, é quase como se essa filha da puta tivesse feito seu covil demoníaco como uma armadilha para queridos treinadores do tipo Lutador. Especialmente, uma quatro olhos com seu mamaco de 2 metros. Felizmente, ou não, ainda estava claro. Então para um bando de ratazanas rosadas que louvam a lua como um deus, era como se o ápice solar fosse o auge da madrugada. Se você se esforçar o suficiente, vai ver umas fadinhas bêbadas por aí se esforçando para achar o caminho de casa.
Pois bem. Se lembra que eu disse que estávamos no auge do dia? Exatamente, estamos numa caverna ígnea meu amigo, então todo aquele solzão lá fora fazia a caverna ficar um pouco mais quente que o normal. O clima abafado e árido favorecia, muito, a atividade dos Pokémon do tipo rocha e terrestres, então hoje, não seria incomum que a movimentação desses Pokémon cruzasse nosso caminho.
A entrada da Caverna não parecia especialmente problemática. Com uma trilha única, a priori, se caminhasse por tempo suficiente, Karen esbarraria numa bifurcação dupla. A esquerda, era possível se escutar alguns gritos, barulho de furadeira e uma discussão BEM acalorada de um grupo de pessoas, além de uns barulhos extremamente inconvenientes de atividade sísmica. Do lado direito, no entanto, a caverna parecia estranhamente mais calma e... úmida? Sim. Tinha a porra de alguns filetes de água escorrendo ocasionalmente pelas paredes. Não havia qualquer indício claro da presença humana por lá, inclusive, tudo era bem mais escuro do que se poderia imaginar.
Tendo isso em vista, o que Karen faria?
Pois bem. Se lembra que eu disse que estávamos no auge do dia? Exatamente, estamos numa caverna ígnea meu amigo, então todo aquele solzão lá fora fazia a caverna ficar um pouco mais quente que o normal. O clima abafado e árido favorecia, muito, a atividade dos Pokémon do tipo rocha e terrestres, então hoje, não seria incomum que a movimentação desses Pokémon cruzasse nosso caminho.
A entrada da Caverna não parecia especialmente problemática. Com uma trilha única, a priori, se caminhasse por tempo suficiente, Karen esbarraria numa bifurcação dupla. A esquerda, era possível se escutar alguns gritos, barulho de furadeira e uma discussão BEM acalorada de um grupo de pessoas, além de uns barulhos extremamente inconvenientes de atividade sísmica. Do lado direito, no entanto, a caverna parecia estranhamente mais calma e... úmida? Sim. Tinha a porra de alguns filetes de água escorrendo ocasionalmente pelas paredes. Não havia qualquer indício claro da presença humana por lá, inclusive, tudo era bem mais escuro do que se poderia imaginar.
Tendo isso em vista, o que Karen faria?
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Re: 014 - Discovery?
Oiiiiii cunha from virtuum.
Acho que realmente nunca rolou, então espero que se divirta e eu faço muita piada merda...
Era evidente que entrar em uma caverna quente, num dia quente, seria como pedir licença dentro de um forninho natural. Por sorte, eu estava vestindo roupas mais frescas, mas sinto pena de Arthur, que era muito peludo e provavelmente sofreria com o clima abafado. Olhei para o lado, para checar o símio, sentado de qualquer jeito no chão.
– VO-VOCÊ JÁ MORREU?!
Ele levantou a cabeça e piscou o olho, provavelmente irritado com meu grito, e se levantou de novo. Devia estar achando que estávamos numa sauna e que poderia relaxar?
Ele fungou, balançando a cabeça negativamente, e coçou os olhos. Bem... Ele vem de uma região que fica bastante quente, até durante a noite, então deve estar habituado com calor, não é?
Nesse caso... Por que ele parecia estar tão abatido?
– Arthur, o que- E ai um "Atchooo!" do Passimian serviu para me interromper & responder a dúvida.
Certo. O Monte Lua é lar de Clefairy. O local não só era famoso por isso, como já tínhamos presenciados esses bichinhos perambulando por ai.
"Atchoo!"
Dei um suspiro e peguei um lenço da minha bolsa.
– Toma, bobão. – Não pensei que esse pó de fada iria causar uma alergia a ele, mesmo sendo um lutador! O símio aceitou de bom grado, assuando o nariz algumas vezes e amassando o pano depois.
Ele esfregou o objeto no peito, na intenção de limpar o meu paninho, mas só espalhou aquela melecona com glitter pelo seu corpo no processo. Em, seguida, estendeu o pano para mim, com um sorriso e o nariz escorrendo rosa.
– Ugh... – Segui em frente. Não tinha como responder aquela nojeira com nenhuma piada.
Com mais alguns passos e o velho monólogo inútil de sempre, chegamos em uma divisão de caminhos. Eu, Karen, aprendi desde cedo que ouvir discussões e vozes humanas é o equivalente de encrenca, em qualquer ambiente, desde debaixo d'água ou até em um mercado, por exemplo. Mas nesse caso em que eu queria achar uma pessoa em especial, Steve, sinto que eu teria que seguir essa gritaria para ter uma pista mais concreta.
– Arthur, fique na minha retaguarda. Se algo acontecer, você pula pra me salvar, tá? E cuidado pra não fazer baru- "ATCHOOOOOO!"
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Re: 014 - Discovery?
Com a Karen e seu mamaco resfriado tomando a decisão da esquerda, uma escolha sábia, diga-se de passagem, já que numa caverna conhecida por só ter arqueólogos e bandidos, e dum lado estava ESCURO E GOTEJANDO ÁGUA, eu acho que foi a melhor escolha, já que do outro lado eu teria que te matar. Brincadeira. Talvez. Enfim! Meu monólogo de narrador poderia continuar indefinidamente mas sendo bem franco, eu duvido muito que seria atrativo então vamos continuar a descrição: avançaram, por fim.
No caminho da esquerda, os túneis pareciam bem ornamentados, apesar de recentes. Diferentemente do terreno acidentado que eu e você nos acostumamos do post anterior, esse parecia bem cuidado, e me atrevo a dizer, até, que... levemante pavimentado? Calma aí, isso ta certo mesmo? Calma, Srta. Ranger. Tal qual uma estrada que corta uma floresta, a construção aqui parecia apenas, abrir caminho ao invés de destruir completamente o bioma local. Com muitos túneis à esquerda e a direita, a fauna local não parecia ser interrompida, já que Geodudes jogavam rochas de um para o outro e Clefairies saltitavam por aqui e acolá.
Demorou um tempo, talvez algo em torno de 10 minutos, claro, do lado de um mamaco com crise alérgica deve ter parecido uma eternidade, especialmente a partir do momento que o nariz começou a escorrer tanto que FEZ UM CAMINHO DE CATARRO no chão. É isso, caricato e idiota, bem a cara do Arthur, eu acho...
Por fim, ao chegar no final do túnel, Karen podia ver que a estrutura da passagem se alongava bastante, até ter um nítido posto de trabalho, com alguns banheiros químicos, uma retroescavadeira e umas duas furadeiras gigantes, toda aquela barulheira, parecia, enfim, parte de uma organização de trabalho. Enquanto explorasse ao redor, num primeiro momento, veria alguns peões para lá e para cá, tirando terra por aqui e ali, enquanto,
com as máquinas paradas, uma engenheira parecia ser pressionada por um homem de terno, enquanto alguns homens de jalecos, estudavam, junto de alguns Yanmas, as paredes para as quais as máquinas apontavam.
O homem de terno, antes impaciente, ficou em polvorosa quando o próximo cientista se aproximou. - Senhores, vamos ter que descer MESMO. Não há possibilidade de seguirmos em frente com a perfuração. Logo a frente, tem algo que pode se chamar de... casa? É, acho que é uma espécie de toca para as Clefairies. Seguindo em frente, vamos danificar o habitat desses Pokémon. - Disse o homem sério, enquanto segurava um aparelho que analisava... vibrações? Uau! A convivência com Pokémon é realmente incrível.
O homem de terno agora explodia. - PORRA, QUE SE FODAM ESSAS FADAS DE MERDA! OLHA A GRANA QUE ISSO VAI CUSTAR! VAMOS ATRASAR O CRONOGRAMA EM QUASE TRÊS MESES! - Esbravejou. - Não tem fiscalização nenhuma! Quem vai me obrigar a fazer isso? Se uns Pokémon de merda vão perder a casa EU NÃO LIGO. - Gritava, enfim, deixando todos em silêncio por um momento.
No caminho da esquerda, os túneis pareciam bem ornamentados, apesar de recentes. Diferentemente do terreno acidentado que eu e você nos acostumamos do post anterior, esse parecia bem cuidado, e me atrevo a dizer, até, que... levemante pavimentado? Calma aí, isso ta certo mesmo? Calma, Srta. Ranger. Tal qual uma estrada que corta uma floresta, a construção aqui parecia apenas, abrir caminho ao invés de destruir completamente o bioma local. Com muitos túneis à esquerda e a direita, a fauna local não parecia ser interrompida, já que Geodudes jogavam rochas de um para o outro e Clefairies saltitavam por aqui e acolá.
Demorou um tempo, talvez algo em torno de 10 minutos, claro, do lado de um mamaco com crise alérgica deve ter parecido uma eternidade, especialmente a partir do momento que o nariz começou a escorrer tanto que FEZ UM CAMINHO DE CATARRO no chão. É isso, caricato e idiota, bem a cara do Arthur, eu acho...
Por fim, ao chegar no final do túnel, Karen podia ver que a estrutura da passagem se alongava bastante, até ter um nítido posto de trabalho, com alguns banheiros químicos, uma retroescavadeira e umas duas furadeiras gigantes, toda aquela barulheira, parecia, enfim, parte de uma organização de trabalho. Enquanto explorasse ao redor, num primeiro momento, veria alguns peões para lá e para cá, tirando terra por aqui e ali, enquanto,
com as máquinas paradas, uma engenheira parecia ser pressionada por um homem de terno, enquanto alguns homens de jalecos, estudavam, junto de alguns Yanmas, as paredes para as quais as máquinas apontavam.
O homem de terno, antes impaciente, ficou em polvorosa quando o próximo cientista se aproximou. - Senhores, vamos ter que descer MESMO. Não há possibilidade de seguirmos em frente com a perfuração. Logo a frente, tem algo que pode se chamar de... casa? É, acho que é uma espécie de toca para as Clefairies. Seguindo em frente, vamos danificar o habitat desses Pokémon. - Disse o homem sério, enquanto segurava um aparelho que analisava... vibrações? Uau! A convivência com Pokémon é realmente incrível.
O homem de terno agora explodia. - PORRA, QUE SE FODAM ESSAS FADAS DE MERDA! OLHA A GRANA QUE ISSO VAI CUSTAR! VAMOS ATRASAR O CRONOGRAMA EM QUASE TRÊS MESES! - Esbravejou. - Não tem fiscalização nenhuma! Quem vai me obrigar a fazer isso? Se uns Pokémon de merda vão perder a casa EU NÃO LIGO. - Gritava, enfim, deixando todos em silêncio por um momento.
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Re: 014 - Discovery?
Hum... Eu já estive em cavernas, mas nenhuma era tão bem cuidada assim. Será que essas Clefairy tem algum tipo de instinto de design de interiores?
Tá, eu sei que foi uma piada ruim, mas claramente não era a natureza desgastando o caminho todo pelo tempo que passou. Não é uma conclusão de gênia e detetive, mas parecia ter a mão de seres humanos ali, pelo modo que o caminho se moldava.
E os gritos com certeza ajudavam essa hipótese...
Eu estava um pouco preocupada se saberia voltar depois, inclusive. Querendo ou não, estávamos andando num local escuro e sem nenhum tipo de placa ou guia. Mesmo que o caminho fosse intuitivo, já sofri por conta de situações semelhantes. Mas, se servia para algo, a meleca brilhante de Arthur marcava o caminho, e eu sinceramente não sei se queria ter notado isso!
– Ssh, Arthur. Acho que estamos chegando, fica quieto.
Andamos por mais algum tempo e, pela sensação da conversa ficando cada vez mais alta e próxima, senti que eu iria "desaguar" exatamente onde estava ocorrendo a discussão, mas... Não!
Eu tinha chegado no que só conseguiria descrever como um canteiro de obras, mas dentro de uma montanha! Arthur fungou um pouco mais, enquanto puxava alguns lenços da minha bolsa. Estava ocupada demais olhando os arredores, então não o impedi, mas espero que ele não suje minhas coisas de meleca rosa.
Foi aí que avistei onde os gritos pareciam começar de verdade.
Me aproximei lentamente, mas fiquei pensativa... Imagina você, em uma empreitada, dentro de uma cavernona, e do nada brota uma menina perguntando o que tá acontecendo e te pedindo pra ter calma e não ficar gritando? Ele ia me mandar catar coquinho!
– Ei! Pera aí, você nã-Ah. – Mas daí, quando ouvi ele falando sobre os Pokémon, acabou escapulindo.
Ótimo, Karen...
Como uma memória muscular, virei a cabeça na direção de Arthur, que deu de ombros como se dissesse: "dessa vez, quem futucou a encrenca foi você, não tenho nada a ver com isso, nem vem!", enquanto assoava o nariz. Realmente, dessa vez, os papéis tinham se trocado.
– Hu-hum... Com licença... – Ajustei o óculos e me aproximei um pouco, ainda mantendo certa distância. – O que está acontecendo aqui...? Pensei que era uma área que não permitisse obras.
Poderia parecer que eu estava sendo ingênua e me fingindo de boba, mas, veja bem, praquele moço já começar me tacando pedras, não custaria muito. E misericórdia, meu guarda costas não está na sua condição ideal...
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Re: 014 - Discovery?
Sabe quando você fala merda e parece que todo mundo fica em silêncio apenas para ouvir? Pois é, dava pra ver que aquele homem de terno trancou o cu la do outro lado da caverna, tipo, pegaram no pulo, sabe? Agora coçando a garganta e meio vermelho, ele tratou apenas de responder de forma bem moderada. - Certo... comece com as perfurações verticais. Burle os habitats desses Pokémon, por favor. - E saiu, manso como um gatinho assustado, sem mais explicações nem nada.
Aliviados, o cientista e a engenheira suspiraram e em seguida pareciam relaxar o corpo rígido. Indo na direção do maquinário, o cientista parecia pronto para instruir sua equipe, enquanto a engenheira se apresentava e explicava a situação. - Boa tarde, mocinha. Eu sou a Lena, Engenheira de Minas responsável pela obra e criação do túnel no Monte Lua. - E se curvava levemente, em sinal de respeito. Uau! Uma pessoa bem tradicional da região, ein? Não se vê uma educação oriental tão fortemente impregnada nas pessoas hoje em dia mas enfim. - Peço desculpas pela última cena, nosso CEO está meio... estressado. - Sorriu, visivelmente sem jeito. - A gente batalhou alguns anos pra conseguir o licenciamento dessa obra, um projeto bem grande e que vai dar um lucro enorme, mas os últimos meses têm sido... complexos, eu diria. - E suspirou.
Sabe, era bem difícil nomear os problemas naquele local, tudo parecia bem organizado, mas a profundidade do túnel realmente não deixava exatamente evidente que haviam MESES de obra. Com uma extensão máxima de 3 km, ele inteiro parecia estranho para Karen, quer dizer, não sei se ela já sobrevoou a área alguma vez, mas um túnel direto de um canto a outro não parecia precisar de uma extensão maior que 2 km, então... o que estava acontecendo?
Com o olhar longe, Lena começou a falar. - Sabe, a obra não devia demorar e nem ser tão longa, mas logo no início, esbarramos numa estrutura oca, que parecia ser o lar de Geodudes e afins, como não podemos interferir na fauna, precisamos desviar o caminho, até chegar aqui, e agora todo nosso orçamento já ficou extremamente comprometido. - Suspirou. - O chefe é uma boa pessoa, mas tudo tem ficado insustentável, especialmente, porque alguns Pokémon aparecem as vezes nesses túneis de conexão e começam a nos atacar. Quase não saí viva da última vez que um Graveler nos atacou com um ataque de autodestruição. - Dizia, segurando o braço esquerdo, onde algumas bandagens começavam no meio do braço e sabe-se la deus até onde iam. Houve um momento de silêncio, antes da moça voltar a falar. - Ai, me desculpa, eu não devia te encher com meus problemas. Mil desculpas, senhorita. - Se curvou novamente, como pedido de desculpas. - Mas e você, quem é? O que faz aqui?
Aliviados, o cientista e a engenheira suspiraram e em seguida pareciam relaxar o corpo rígido. Indo na direção do maquinário, o cientista parecia pronto para instruir sua equipe, enquanto a engenheira se apresentava e explicava a situação. - Boa tarde, mocinha. Eu sou a Lena, Engenheira de Minas responsável pela obra e criação do túnel no Monte Lua. - E se curvava levemente, em sinal de respeito. Uau! Uma pessoa bem tradicional da região, ein? Não se vê uma educação oriental tão fortemente impregnada nas pessoas hoje em dia mas enfim. - Peço desculpas pela última cena, nosso CEO está meio... estressado. - Sorriu, visivelmente sem jeito. - A gente batalhou alguns anos pra conseguir o licenciamento dessa obra, um projeto bem grande e que vai dar um lucro enorme, mas os últimos meses têm sido... complexos, eu diria. - E suspirou.
Sabe, era bem difícil nomear os problemas naquele local, tudo parecia bem organizado, mas a profundidade do túnel realmente não deixava exatamente evidente que haviam MESES de obra. Com uma extensão máxima de 3 km, ele inteiro parecia estranho para Karen, quer dizer, não sei se ela já sobrevoou a área alguma vez, mas um túnel direto de um canto a outro não parecia precisar de uma extensão maior que 2 km, então... o que estava acontecendo?
Com o olhar longe, Lena começou a falar. - Sabe, a obra não devia demorar e nem ser tão longa, mas logo no início, esbarramos numa estrutura oca, que parecia ser o lar de Geodudes e afins, como não podemos interferir na fauna, precisamos desviar o caminho, até chegar aqui, e agora todo nosso orçamento já ficou extremamente comprometido. - Suspirou. - O chefe é uma boa pessoa, mas tudo tem ficado insustentável, especialmente, porque alguns Pokémon aparecem as vezes nesses túneis de conexão e começam a nos atacar. Quase não saí viva da última vez que um Graveler nos atacou com um ataque de autodestruição. - Dizia, segurando o braço esquerdo, onde algumas bandagens começavam no meio do braço e sabe-se la deus até onde iam. Houve um momento de silêncio, antes da moça voltar a falar. - Ai, me desculpa, eu não devia te encher com meus problemas. Mil desculpas, senhorita. - Se curvou novamente, como pedido de desculpas. - Mas e você, quem é? O que faz aqui?
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Re: 014 - Discovery?
Talvez eu tenha tido uma primeira má impressão daquele moço, porque ele até que foi cordial em mudar de ideia e sair correndo... Acho que, momentos de cabeça quente, todo mundo tem, mesmo.
– O-oi, eu sou a Karen! – Eu acabei me curvando também, mesmo que não tivesse esse costume, porque ela fez. Foi instintivo, tá?
Pelo pouco que ela havia me dito, já conseguia achar compreensível a falta de paciência daquele moço. E, o pior, não tinha bem uma solução fácil. Não faço ideia do que queria construir ali, ou há quanto tempo estavam nessa empreitada, mas dava pra notar que o clima no ar estava meio chato. E nem digo porque era abafado ali dentro, no caso.
– Hu-hum. Desculpe me intrometer, eu sou só uma treinadora Pokémon. – E aí eu apontei com o polegar para mostrar Arthur do meu lado, que se ajoelhou e fez uma reverência como se Lena fosse um imperador ou algo assim. – Não liga pra ele. É o meu Passimian, Arthur. Ele não leva nada a sério. – E provavelmente estava tirando sarro da reverência dela com uma mais escandalosa...
Eu confesso que fiquei meio sem graça de falar do meu pequeno problema de achar uma pessoa ali dentro, sabendo até da situação de perigo de vida que Lena passou. Minha vontade era de dizer que esqueci algo no Centro Pokémon, voltar e tentar o outro caminho da bifurcação agora. Mas isso seria maldoso demais, misericórdia. Não consigo.
– Sinto muito por eles e o estresse que vocês tem passado... – E não sei porquê isso soou como se os Graveler fosse filhos meus que eu coloquei numa creche e estavam dando trabalho. – Eu vim aqui porque me falaram que é onde Steve Stone estava. Quero entender melhor o que é isso. – E tirei a bolinha de gude do meu bolso, que estava enrolada num paninho como os que Arthur usou para assoar o nariz (sim, esse estava limpo!).
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Re: 014 - Discovery?
Assim que Arthur se curvava daquela maneira escandalosa, Lena afrouxou um sorriso. Parecia pelas olheiras e a expressão fraca, que não havia muito tempo para piadas num ambiente de trabalho tão tenso... Bem, quando Karen a mostrou sua bolinha e mencionou o nome de Steven, a engenheira ficou concentrada na esfera, e pareceu surpresa com a presença do tão aclamado treinador por ali. - Bem... eu não faço ideia do que é isso, me desculpa. - E suspirou, antes de voltar o assunto a pessoa procurada. - Quanto ao Steven, eu não sei onde ele está, infelizmente. - E colocou a mão sobre o machucado no braço. - Quer dizer, ter um treinador forte para nos ajudar com os Pokémon seria perfeito. - A última frase parecia relembrá-la da dor do machucado.
Sabe aquela questão bad timing pois é. Nesse instante, por mais que Lena pudesse querer continuar o assunto, ela não conseguiria, já que o barulho infernal de algumas brocas começavam a tomar o lugar novamente, onde o cientista de antes parecia sorrir contente, com o progresso. No entanto, antes que Karen pudesse tentar sair daquele espaço, a engenheira de minas a chamava para o que parecia um chalé, acredito que se tratava de um espaço de descanso, no entanto, bo caminho até lá, algo em torno de três minutos, a voz do cientista era ouvida, ainda mais alta que as brocas. - PARA, PARA, PARA! PARA PELO AMOR DE ARCEUS!!! - Gritava.
Bom, para Arthur e Okido, aquilo podia não parecer nada demais, no entanto, a movimentação estranha dos funcionários, se afastando da broca, a expressão do cientista em pavor enquanto seus Yanmas se afastavam o mais rápido possível do buraco escavado. Se reparasse bem na expressão de Lena, Karen iria reconhecer a expressão de alguém em pânico, uma pessoa completamente aterrorizada e assustada. A engenheira suava frio enquanto era incapaz de se mover, e, ouvindo a gritaria, o CEO correu de dentro da cabana e rumava a zona de escavação até ver o estado de Lena. - Meu deus, garota, me ajuda, precisamos levar ela pra dentro. - Disse, enquanto pegava a mulher em seus braços. - Ela ta tendo um ataque de pânico. Pedi para que ela fosse ao médico porque parece ser Estresse Pós-traumático, mas ela insiste em permanecer no posto. - Falou, enquanto corria para dentro.
E ai, Karen? Vai socorrer a moça ou vai ver o que ta acontecendo? Estresse pós-traumático parece algo sério, mas tão sério quanto o que causou ele?
Sabe aquela questão bad timing pois é. Nesse instante, por mais que Lena pudesse querer continuar o assunto, ela não conseguiria, já que o barulho infernal de algumas brocas começavam a tomar o lugar novamente, onde o cientista de antes parecia sorrir contente, com o progresso. No entanto, antes que Karen pudesse tentar sair daquele espaço, a engenheira de minas a chamava para o que parecia um chalé, acredito que se tratava de um espaço de descanso, no entanto, bo caminho até lá, algo em torno de três minutos, a voz do cientista era ouvida, ainda mais alta que as brocas. - PARA, PARA, PARA! PARA PELO AMOR DE ARCEUS!!! - Gritava.
Bom, para Arthur e Okido, aquilo podia não parecer nada demais, no entanto, a movimentação estranha dos funcionários, se afastando da broca, a expressão do cientista em pavor enquanto seus Yanmas se afastavam o mais rápido possível do buraco escavado. Se reparasse bem na expressão de Lena, Karen iria reconhecer a expressão de alguém em pânico, uma pessoa completamente aterrorizada e assustada. A engenheira suava frio enquanto era incapaz de se mover, e, ouvindo a gritaria, o CEO correu de dentro da cabana e rumava a zona de escavação até ver o estado de Lena. - Meu deus, garota, me ajuda, precisamos levar ela pra dentro. - Disse, enquanto pegava a mulher em seus braços. - Ela ta tendo um ataque de pânico. Pedi para que ela fosse ao médico porque parece ser Estresse Pós-traumático, mas ela insiste em permanecer no posto. - Falou, enquanto corria para dentro.
E ai, Karen? Vai socorrer a moça ou vai ver o que ta acontecendo? Estresse pós-traumático parece algo sério, mas tão sério quanto o que causou ele?
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Re: 014 - Discovery?
Você sente que a coisa tá séria quando nem Arthur consegue arrancar uma reação muito relevante de alguém. Lena parecia realmente no limite, ou algo semelhante a isso. Tive um pouco de pena dela, apesar de odiar sentir isso das pessoas, e mesmo inicialmente relutante, decidi tentar me oferecer para protegê-los.
– E-eu não sou exatamente forte, ma-
Daí, demorei um pouco para entender tudo e cair a ficha. Os sons da broca, a movimentação do ambiente, a reação de Lena. Acabei ficando imóvel, tentando ligar os pontos enquanto meus olhos petecavam de local a local da caverna. Foi quando aquele moço CEO me chamou que consegui entender tudo de verdade.
– M-meu Arceus.
Foi uma decisão rápida, mas ainda sim meio "desnorteada": reflexivamente coloquei a mão na bolsa em busca da Pokébola de Bedivere. Era um psíquico que poderia ajudá-la de alguma maneira, eu imagino, mesmo que apenas naquele instante.
Minha mão parou na bolsa, daí, quando lembrei que deixei ele cuidando de alguns bebês e naquela fração de segundo, meu pulso manobrou para a esfera de Galahad, que se invocou assim que encostei em sua Pokébola azul.
– Vai com eles, Galahad! Tenta o negócio da luz colorida! – Ajeitei os óculos e tentei sorrir com um aceno de cabeça para o moço, tentando sinalizar que as coisas ficariam bem, mesmo que eu não tivesse muito argumento naquele momento pra justificar isso. – Arthur, vem! – E comecei a correr na direção daquele barulho.
Galahad já havia me mostrado e feito comigo aquele truque da tal aura que falam que os Lucario conseguem manipular. Eu não sei o nome daquele negócio, mas que pelo menos eles se sintam mais seguros com ele do lado, já me é suficiente por enquanto...
Foi uma decisão no calor do momento, então não sabia se quem fazia os barulhos iria ser tão forte que eu precisaria de Galahad. Em nove de dez vezes, iria preferir prestar socorro a uma pessoa do que arranjar uma briga, mas acredito em Galahad para segurar as pontas por mim... Talvez ele se saia até melhor do que eu me sairia.
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Re: 014 - Discovery?
Chamando para jogo seu aclamado Capitão, Galahad saía de sua esfera ajoelhado, como se estivesse pronto para servir e levantava rapidamente, ajeitando o chapéu de explorador com confiança. Ouvindo os comandos de sua treinadora, assentiu com a cabeça e tratou de tomar Lena dos braços do homem de terno. Com agilidade única, rumou construção adentro com bastante agilidade, forçando o engomadinho a correr bem mais rápido do que estava acostumado. Da pra dizer que aparentemente, o confiável Metálico de Karen teria a situação sob comando... eu acho.
Enfim! Tendo deixado a pemba nas mãos de seu parceiro mais confiável, Okido rumou a direção do estrondo, ainda que com ressalvas. E que bom que fez, aliás. Com todo mundo se afastando o mais rápido possível das máquinas pesadas, os Yanmas se colocavam em posição de batalha para proteger seu amado treinador-cientista, e esse, por sua vez, quando viu a Rosinha chegar com seu grande macaco de 2 metros, ele correu em sua direção. - Você! Você é treinadora, não é? - Disse, antes de tropeçar e ficar de joelhos para Karen. - Mocinha, por favor, nos ajude! - Dizia, entre soluções e um choro nada amigável, pouco antes da máquina com a broca gigante ser arremessada para trás e ficar de cabeça para baixo.
Aquilo foi o suficiente para espantar todo mundo que estivesse próximo. Com todos os trabalhadores acuados, com medo do último incidente de Self-Destruct, os autores do estardalhaço se mostravam, enfim! Um bando de três Gravelers parecia proteger o que era uma espécie de túnel...? Devem ser aqueles pequenos dutos de passagem de mais cedo. Infelizmente, tiveram o azar de iniciar àquela perfuração bem no momento que os Pokémon estavam de passagem.
O Graveler mais a esquerda parecia tímido e receoso. Cauteloso, ele tentava se esconder atrás dos outros dois. O da direita, mais confiante, ele não parecia querer sair dali tão cedo, e tentavam se impor para quem quer que se aproximasse. Um exemplo: um dos Yanmas do cientista voou um pouco mais para frente e quase foi acertado com um Rock Throw... isso que chamam de se impor? Mas que ladainha! O do meio, parecia rabugento. Com uma cicatriz no olho esquerdo, ele fazia cara de poucos amigos, e parecia estar pronto para briga.
É possível que eles se acalmassem e fosse embora depois? Sim. Mas para onde ia o moral dessa galera? Tipo, eles quase morreram uma vez, tudo que precisam é se sentir seguros! Enquanto o cientista ficava de joelhos, ele insistentemente implorava pela ajuda de Karenmachena. - Por favor, menininha! Não tenho muito a oferecer, mas por favor, nos ajude. Eu, Winston Bereaux, juro que farei o possível para te recompensar. - Dizia, aos prantos. - Eu não quero morrer! Não quero morrer! - Gritava, o homem aterrorizado, antes de seu sexteto de Yanma vir em seu apoio, tirando-o de perto da Especialista em Lutadores.
E aí, Karen? Vai encarar o desafio?
Enfim! Tendo deixado a pemba nas mãos de seu parceiro mais confiável, Okido rumou a direção do estrondo, ainda que com ressalvas. E que bom que fez, aliás. Com todo mundo se afastando o mais rápido possível das máquinas pesadas, os Yanmas se colocavam em posição de batalha para proteger seu amado treinador-cientista, e esse, por sua vez, quando viu a Rosinha chegar com seu grande macaco de 2 metros, ele correu em sua direção. - Você! Você é treinadora, não é? - Disse, antes de tropeçar e ficar de joelhos para Karen. - Mocinha, por favor, nos ajude! - Dizia, entre soluções e um choro nada amigável, pouco antes da máquina com a broca gigante ser arremessada para trás e ficar de cabeça para baixo.
Aquilo foi o suficiente para espantar todo mundo que estivesse próximo. Com todos os trabalhadores acuados, com medo do último incidente de Self-Destruct, os autores do estardalhaço se mostravam, enfim! Um bando de três Gravelers parecia proteger o que era uma espécie de túnel...? Devem ser aqueles pequenos dutos de passagem de mais cedo. Infelizmente, tiveram o azar de iniciar àquela perfuração bem no momento que os Pokémon estavam de passagem.
O Graveler mais a esquerda parecia tímido e receoso. Cauteloso, ele tentava se esconder atrás dos outros dois. O da direita, mais confiante, ele não parecia querer sair dali tão cedo, e tentavam se impor para quem quer que se aproximasse. Um exemplo: um dos Yanmas do cientista voou um pouco mais para frente e quase foi acertado com um Rock Throw... isso que chamam de se impor? Mas que ladainha! O do meio, parecia rabugento. Com uma cicatriz no olho esquerdo, ele fazia cara de poucos amigos, e parecia estar pronto para briga.
É possível que eles se acalmassem e fosse embora depois? Sim. Mas para onde ia o moral dessa galera? Tipo, eles quase morreram uma vez, tudo que precisam é se sentir seguros! Enquanto o cientista ficava de joelhos, ele insistentemente implorava pela ajuda de Karenmachena. - Por favor, menininha! Não tenho muito a oferecer, mas por favor, nos ajude. Eu, Winston Bereaux, juro que farei o possível para te recompensar. - Dizia, aos prantos. - Eu não quero morrer! Não quero morrer! - Gritava, o homem aterrorizado, antes de seu sexteto de Yanma vir em seu apoio, tirando-o de perto da Especialista em Lutadores.
E aí, Karen? Vai encarar o desafio?
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