Com lágrimas secas no rosto e um Pokemon amarelo flutuando atrás de si, Amanda cortava a mata apressadamente, mas sem rumo. Ela ofegava enquanto rasgava seus vestidos nos arbustos e sujava suas sapatilhas brancas na terra regada de orvalho. Ela seguiria sem rumo indefinidamente se uma pedra não mudasse seu destino e a deixasse com o rosto no chão.
Amanda não teve forças pra levantar. Com o coração acelerado, ela começou a chorar e chorar copiosamente no chão daquele bosque.
— Abra…
— O que a gente faz, Abra? Pra onde a gente vai? Eu não sei o que fazer…
Antes que Abra respondesse, um barulho interrompe a interação dos dois: algo se movendo nas árvores. Amanda levantou amedrontada e olhou em volta para tentar encontrar o perigo. Com as mãos suadas ela agarra no seu Pokemon e, quando algo ainda ameaçava sair de entre as árvores, Abra já levou sua treinadora para longe dali.
Ainda com o coração a mil, Amanda agora suja seus pés na areia da praia da Rota 115, a algumas centenas de metros da sua casa. O lugar onde ela por vezes passeou, sozinha, com Abra e, principalmente, com Agatha.
— Você viu, Abra? - diz ela com as lágrimas de volta ao rosto e se sentando no chão - Como eu vou ajudar a Agatha? Eu devia ter ficado em casa, mostrado o bilhete pra polícia. Eu só sou uma criança…
— Abra.
— Eu sei… se ela me pediu ajuda é porque ela acha que eu consigo. Mas como? Pra onde eu vou? Por onde eu começo? Será que eu não deveria voltar pra casa e fazer as coisas mais devagar?
— Abra?
— Não, meus pais não deixariam. Como sempre, você está certo, Abra. Mas pra onde eu vou? O que eu faço?
— Abra.
— É verdade! Agatha só ficou forte porque treinou e capturou vários Pokemon fortes para ajudarem ela e a Gardevoir. Precisamos fazer isso se quisermos encontrar e ajudar ela. Mas… ainda assim, precisamos decidir por onde começar a procurar por ela.
— Abra!
— Isso, Abra! Meteor Falls! Foi onde a Agatha treinou muitas vezes e onde ela encontrou vários Pokémons fortes. Vamos pra lá, seguindo com o mar à nossa esquerda uma hora chegamos lá.
— Abra.
— Não sei o que eu faria sem você, Abra. Você é o meu melhor amigo! - disse a garota abraçando o Pokemon e derramando uma lágrima - A gente vai achar ela né?
— Abra!
Encontrando uma pequena formação rochosa que cobria uma parte do vento, a dupla se escondeu para dormir. Antes de usar a bolsa que sua irmã deixou para ela como travesseiro, Amanda olhou dentro e encontrou alguns itens interessantes que as ajudariam na sua viagem. Com a habilidade de Abra de pressentir o perigo mesmo dormindo, eles deveriam estar seguros pelo menos até o amanhecer, quando começariam sua aventura pela rota 115.
Amanda não teve forças pra levantar. Com o coração acelerado, ela começou a chorar e chorar copiosamente no chão daquele bosque.
— Abra…
— O que a gente faz, Abra? Pra onde a gente vai? Eu não sei o que fazer…
Antes que Abra respondesse, um barulho interrompe a interação dos dois: algo se movendo nas árvores. Amanda levantou amedrontada e olhou em volta para tentar encontrar o perigo. Com as mãos suadas ela agarra no seu Pokemon e, quando algo ainda ameaçava sair de entre as árvores, Abra já levou sua treinadora para longe dali.
Ainda com o coração a mil, Amanda agora suja seus pés na areia da praia da Rota 115, a algumas centenas de metros da sua casa. O lugar onde ela por vezes passeou, sozinha, com Abra e, principalmente, com Agatha.
— Você viu, Abra? - diz ela com as lágrimas de volta ao rosto e se sentando no chão - Como eu vou ajudar a Agatha? Eu devia ter ficado em casa, mostrado o bilhete pra polícia. Eu só sou uma criança…
— Abra.
— Eu sei… se ela me pediu ajuda é porque ela acha que eu consigo. Mas como? Pra onde eu vou? Por onde eu começo? Será que eu não deveria voltar pra casa e fazer as coisas mais devagar?
— Abra?
— Não, meus pais não deixariam. Como sempre, você está certo, Abra. Mas pra onde eu vou? O que eu faço?
— Abra.
— É verdade! Agatha só ficou forte porque treinou e capturou vários Pokemon fortes para ajudarem ela e a Gardevoir. Precisamos fazer isso se quisermos encontrar e ajudar ela. Mas… ainda assim, precisamos decidir por onde começar a procurar por ela.
— Abra!
— Isso, Abra! Meteor Falls! Foi onde a Agatha treinou muitas vezes e onde ela encontrou vários Pokémons fortes. Vamos pra lá, seguindo com o mar à nossa esquerda uma hora chegamos lá.
— Abra.
— Não sei o que eu faria sem você, Abra. Você é o meu melhor amigo! - disse a garota abraçando o Pokemon e derramando uma lágrima - A gente vai achar ela né?
— Abra!
Encontrando uma pequena formação rochosa que cobria uma parte do vento, a dupla se escondeu para dormir. Antes de usar a bolsa que sua irmã deixou para ela como travesseiro, Amanda olhou dentro e encontrou alguns itens interessantes que as ajudariam na sua viagem. Com a habilidade de Abra de pressentir o perigo mesmo dormindo, eles deveriam estar seguros pelo menos até o amanhecer, quando começariam sua aventura pela rota 115.