029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
É, acho que apesar dos muitos problemas que enfrentamos nesses poucos minutos de contato com o cliente, havia sim uma luz no fim do túnel para a hamburgueria e o sucesso do nosso Contrato. Estávamos com uma verba bem magrinha, mas minha cabeça já fervilhava de ideias para enxugar os gastos. Pois é... Até que ficar sóbrio mais tempo tinha suas vantagens, não é mesmo? Enfim, Karen, os Pokémon e eu deixamos o local e fomos na direção do Calçadão, mas nosso objetivo mesmo era dar a parada na Pracinha para achar o "garoto-problema". O local deveria ser fácil de ser encontrado, se usasse a "régua" de Nimbasa para julgar, onde as poucas pracinhas que tinham eram espalhafatosas, com neon e muito movimento. Não, não... As de Oreburgh não eram assim, na verdade eram mais escondidas que as de Verdanturf, pois aqui a cidade também não parecia seguir um planejamento ordenado.
Depois de um pequeno período de tempo nessa busca, encontramos o que provavelmente era a tal pracinha, meio abandonada e vazia. Não havia nenhum sinal aparente do rapaz que procurávamos, então deixei Ishikeru no chão um pouquinho para descansar os braços e fiquei dando uma voltinha ao redor do mesmo ponto — Não que sejamos muito velhos, né? Mas a gente tá nessa vida de jornada há tanto tempo que eu esqueci como era ser adolescente em uma vida pacata. São escorregadios... — Comentei com Karen, cruzando os braços e fazendo uma expressão meio pessimista. Porém, uma brisa trouxe mais do que um odor conhecido, nos trouxe a localização de Yori e, com ela, a informação de que o Pato Globeleza não gosta muito do menino (ou das atitudes dele). Havia algo a se resolver nessa relação familiar, eu podia sentir no ar... Inclusive, fechei os olhos e dei uma cheirada mais profunda:
— Cheiro de prensado de péssima qualidade que um "amigo" ofereceu, tem notas de bosta de Miltank, esporo de Shiinotic e um fundo de daddy issues do tipo "pai, por que temos que nos mudar se todos os meus amigos estão aqui? eu te odeio!" — Comentei, mais para o 'universo' do que para Karen, que também havia notado a animosidade entre o garoto e o Quaquaval e pensava em ir falar com ele, mas quis saber a minha opinião — Não diria que sou especialista, mas você pode deixar comigo. Acho que posso dar um papo nele e pelo menos convencer ele a ajudar a gente e, quem sabe, ele fica mais ligado nos negócios da família... Enfim, vou lá.. Faz um favor pra mim? Fica de olho no Ishikeru e na Kawaii enquanto isso...
E apontei para o Charmander e a Machop. O Pokémon de fogo escolhia um balanço, se sentava e pedia para a Emperucada lhe empurrar. No início era um empurrãozinho, mas a lutadora, sempre querendo se superar em força, começava a empurrar mais e mais alto, deixando Ishikeru mais aflito que animado conforme ia mais longe. Enquanto isso, eu me aproximava de Yori com algumas ideias em mente...
— Essa daí é uma merda, mas tem um sabor nostálgico, viu? — Disse, surgindo de supetão na frente do jovem — O foda é que o cheiro gruda mais que ferroseed na roupa depois de um passeio no bosque... E depois que tu melhora um pouquinho de vida, tu perde o paladar pra esses prensados bosta... Me deixa dar uma relembrada? — Perguntei, esticando a mão para o rapaz, enquanto me recostava na parede de frente para Yori.
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Bacomel Vegano
Nosso connoisseur de ervas especializadas decidia tomar a frente da situação, aproveitando a deixa que Karen deixava ao perguntar sobre. O pato do ex-pescador, mesmo irritadiço por conta da criança maconheira, se juntava a Charmander e Machop em um dos balanços, observando meio de relance o que Luch iria fazer. Ryota poderia odiar Yori, mas Renzo jamais perdoaria seu lutador se deixasse que algo de ruim acontecesse com seu filho...
Família é família no final das contas, né?
Karen, enquanto você observava seu companheiro de sociedade se dirigir até a bendita-árvore-meio-esfumaçada, lááá atrás, no teto de uma das casinhas que enfeitava a rua que entrava à direita da pracinha, você reconhecia algo que, honestamente, somente você poderia reconhecer: Arthur. Não que fosse difícil enxergar um símio de dois metros de altura saltando de telhado em telhado, mas na velocidade que estava era meio difícil - disparava de um telhado até o outro, como se buscasse algo, e em suas costas carregava uma trouxinha, que pela distância, não conseguia observar do que se trat-
... Pera! Enquanto você estava focada à distância tentando entender o que Arthur estava fazendo, em sua visão periférica conseguia ver algo se movimentando muito rápido em movimentos circulares. A brincadeira no balanço saía de controle: A força que Kawaii empurrou Ishikeru acabou fazendo o ígneo girar no eixo do balanço, eventualmente criando uma força que fazia o pequeno girar infinitamente em círculos. Quaquaval, assustado, olhou para Karen buscando algum tipo de direção sobre o que fazer, enquanto Machop tentava parar o balanço e acabava sendo nocauteada pela velocidade do negócio, que era quase um ExtremeSpeed natural.
Uma cena digna dos trapalhões, eu diria.
Luch, chegar de supetão em alguém que está fazendo algo "errado" é meio demais, não? A força do susto que Yori tomou foi o suficiente para fazer seu corpo tremer inteiro e o baseado cair de sua mão, numa tentativa falha de escondê-lo. Seus olhos arregalaram como se estivesse vendo Giratina e ficou tão vermelho que quase se camuflou com as raízes aéreas da árvore; se tivesse um pouco mais de idade, era capaz de ter um princípio de infarto.
- E-e- - gaguejou - Ma-ma- - gaguejou de novo, olhando em volta; foi, então, que prestou atenção no que o Especialista disse - Uff. Não vai contar pro meu pai? - relaxou a postura, pegando o baseado do chão - É ruim? Dizem que é o melhor que tem aqui na cidade.
Mentira, né? Conversa de boca. Não que eu saiba, mas já ouvi falar...
- Toma - acendeu e ofereceu o cigarro; sim, Luch, talvez seja um dos piores prensados que você já provou na vida... e isso é dizer muito, viu? - Difícil achar por aqui... Mas pelo menos- - Yori suspirou, escondendo um pouco os olhos na franja - Pelo menos me relaxa aqui nesse fim de mundo de merda.
Família é família no final das contas, né?
Karen, enquanto você observava seu companheiro de sociedade se dirigir até a bendita-árvore-meio-esfumaçada, lááá atrás, no teto de uma das casinhas que enfeitava a rua que entrava à direita da pracinha, você reconhecia algo que, honestamente, somente você poderia reconhecer: Arthur. Não que fosse difícil enxergar um símio de dois metros de altura saltando de telhado em telhado, mas na velocidade que estava era meio difícil - disparava de um telhado até o outro, como se buscasse algo, e em suas costas carregava uma trouxinha, que pela distância, não conseguia observar do que se trat-
... Pera! Enquanto você estava focada à distância tentando entender o que Arthur estava fazendo, em sua visão periférica conseguia ver algo se movimentando muito rápido em movimentos circulares. A brincadeira no balanço saía de controle: A força que Kawaii empurrou Ishikeru acabou fazendo o ígneo girar no eixo do balanço, eventualmente criando uma força que fazia o pequeno girar infinitamente em círculos. Quaquaval, assustado, olhou para Karen buscando algum tipo de direção sobre o que fazer, enquanto Machop tentava parar o balanço e acabava sendo nocauteada pela velocidade do negócio, que era quase um ExtremeSpeed natural.
Uma cena digna dos trapalhões, eu diria.
Luch, chegar de supetão em alguém que está fazendo algo "errado" é meio demais, não? A força do susto que Yori tomou foi o suficiente para fazer seu corpo tremer inteiro e o baseado cair de sua mão, numa tentativa falha de escondê-lo. Seus olhos arregalaram como se estivesse vendo Giratina e ficou tão vermelho que quase se camuflou com as raízes aéreas da árvore; se tivesse um pouco mais de idade, era capaz de ter um princípio de infarto.
- E-e- - gaguejou - Ma-ma- - gaguejou de novo, olhando em volta; foi, então, que prestou atenção no que o Especialista disse - Uff. Não vai contar pro meu pai? - relaxou a postura, pegando o baseado do chão - É ruim? Dizem que é o melhor que tem aqui na cidade.
Mentira, né? Conversa de boca. Não que eu saiba, mas já ouvi falar...
- Toma - acendeu e ofereceu o cigarro; sim, Luch, talvez seja um dos piores prensados que você já provou na vida... e isso é dizer muito, viu? - Difícil achar por aqui... Mas pelo menos- - Yori suspirou, escondendo um pouco os olhos na franja - Pelo menos me relaxa aqui nesse fim de mundo de merda.
- Progresso de Rota:
- Luch escreveu:
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Dratini recebeu +800 de EXP e +8 de felicidade pelo Exp. Candy S. Subiu para o Lv. 9 [5/201]. Aprendeu Twister!
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+2 BCs por chocar dois ovinhos!Karen escreveu:
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- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Certamente não teríamos grandes problemas nessa pracinha, não é mesmo? Foi com esse pensamento que, despreocupadamente, me aproximei de Yori para aquela conversa "paz e amor". Lógico que primeiro ele se assustou e só não engoliu o baseado (sem querer ou por querer), por pura sorte. O beckzinho caiu no chão e eu não resisti a dar uma boa risada. Contudo, apesar do susto, era notável que ele havia se sentindo mais à vontade com a minha presença e meu papo. Ele até acendeu o fininho (que tava meio pastel) e me ofereceu, dizendo que haviam lhe "vendido" como o melhor da cidade. Bem, talvez fosse uma afirmação verdadeira se a outra opção era fumar as pedras da Mina da cidade em um copinho de Guaravita.
— Erm... COF COF COF — Tentei começar a dizer, mas aí o gosto impregnou na garganta fazendo aquela cócega marota — Santo Musharna Verde! Que porra é essa, colega? — Fiz a pior careta do mundo e devolvi o baseado para Yori — Não, não vou contar para o seu pai. Adolescente se mete com essas coisas mesmo, pelo menos comigo foi assim e até hoje tô nessa. Mas para não contar com o seu pai eu te peço duas coisa! — Disse, fazendo um "dois" com os dedos da mão direita, depois de dar uma batidinha no peito e mais uma tosse.
— Olha, seu pai tem um plano e certamente está tomando decisões que também devem ter sido difíceis para ele... Na vida isso acontece e quando a gente é adolescente acaba sendo a parte mais vulnerável e não tem jeito, tem que aceitar muita coisa. Mas confia no teu pai, Yori! Ele pode tomar umas decisões ruins, mas aí tu tem que dar apoio com suas boas ideias. A Karen e eu estamos aqui para ajudar também! Ajuda a gente a ajudar teu pai, vai! — Comentei, tentando ser o mais sério e responsável possível antes que aquela baforada do prensado MERDA pegasse a minha mente — O outro pedido é que tu não fume para aplacar os problemas. Eu fumo, não vou ser hipócrita de dizer pra não fazer isso, mas faça por gostar ou apreciar e não para se curar de algo. Não vai curar, só vai piorar... O problema a gente resolve do jeito certo! E é na marra! Inclusive, se quiser desabafar, tamo aí...
Eu sei lá se ele ia entender ou achar que era apenas papo careta de velho, mas não custava nada tentar. Não era por estarmos apenas cuidando de negócios que não poderia dar umas dicas boas para a vida, apesar dos meus pesares. Né?
— E aí, temos um acordo?! — Disse para o rapaz, esticando o braço para um aperto de mãos.
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Não conseguia ver direito, mas pela forma que articulava, acho que Luch estava conseguindo manter um "terreno comum" entre ele e Yori, o que me parecia um ótimo sinal pra apaziguar o ânimo do rapaz. Entretanto, enquanto via mais a árvore do que eles ali na conversa, notei uma mancha branca com uma cauda bem longa e movimentos característicos, lááá no fundo.
OH CÉUS, MEU ARCEUS,
– MI SE RI CÓRDIA! – Acabei colocando as duas mãos na cabeça enquanto via o Passimian, LONGE, aprontando alguma coisa. O pânico só não se igualou ao do pequeno Charmander de Luch, que com uma rápida olhada para o lado, me fez notar que bastou meio segundo desatenta pra tudo começar a dar errado.
Num primeiro momento, fiquei tão incrédula que meu cérebro não entendeu o que se passava. Quando o pato de Renzo me encarou que a ficha começou a cair. A Kawaii no chão, aparentemente desmaiada, foi o toque final praquela situação estúpida que era digna de algo que TINHA que acontecer comigo, né?!
– Uhhh... Ah! Ah... AH?!
Eu nunca tentei parar um balanço em movimento desses, mas nem preciso. Pra entender que um movimento errado catapultaria Ishikeru não é necessário muitos cálculos profundos. Minha cabeça já apitava com o sinal de perigo, e comecei a futucar os bolsos da calça em busca de uma Pokébola.
Pra minha sorte, pouco antes eu tinha trago para o time um dos poucos Pokémon que eu tenho que poderia, da maneira menos perigosa e física possível, tentar resolver aquela situação.
– Carlin! – Convoquei o Mr Mime de Galar, saltitante como sempre. – Por favor, pare esse balanço com seus poderes psíquicos, junto de Ishikeru! – Não queria arremessar nenhum bebê para longe.
Com sorte, Luch não olharia para trás pra ver aquela loucura toda. Se o Mr Mime resolvesse o problema o quanto antes, ele poderia continuar a negociação com o filho de Renzo e, quem sabe, darmos um avanço considerável nessa parte da missão.
Controle DC escreveu: +19
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
off escreveu:post curtinho só pra nao deixar vcs sem
Bacomel Vegano
-Te-temos.
A resposta do adolescente foi curta e receosa, mas foi. Luch conseguia enxergar as engrenagens mexendo na cabeça de Yori, como se tentasse processar muito bem toda a lição de moral que esse "desconhecido" havia acabado de contar, que de certa forma fazia um pouco de sentido. O nosso Especialista, inclusive, conseguia enxergar um pequeno, quaaase invisível meio-sorriso surgir no rosto do emocore.
Por outro lado, Karen liberava seu Mr. Mime de Galar para tentar resolver o problema em mãos (haha!) e até que demorou, mas o mímico conseguia diminuir um pouco a velocidade do balanço, de onde caía um Ishikeru meio desmaiado e meio acordado, se é que me entende. Ao despertar desse meio-transe, olhou em volta, olhou para o balanço novamente, ajeitou seu lacinho e começou a bater palmas, como quem dissesse: "De novo! De novo!", isso enquanto a pobre Kawaii ainda estava deitada desmaiada do impacto.
À essa altura Luch e Yori já se aproximavam do restante do bando novamente, com um cheiro meio suspeito, mas nada que quem fique perto do nosso Especialista já não tenha sentido antes. Quaquaval fuzilou o adolescente com os olhos, que respondia o afronte da mesma forma: Talvez de fato exista uma rixa entre filho-homem e filho-Pokémon?
- Se esse pato idiota veio é porque meu pai mandou vocês buscarem coisa, né? - o garoto perguntou a Luch - Calçadão, imagino? Mas olha... - respirou fundo - Se meu pai disse que tem tanto de dinheiro, já vão sabendo que vai ter menos... Ele é muito ruim com finanças.
A resposta do adolescente foi curta e receosa, mas foi. Luch conseguia enxergar as engrenagens mexendo na cabeça de Yori, como se tentasse processar muito bem toda a lição de moral que esse "desconhecido" havia acabado de contar, que de certa forma fazia um pouco de sentido. O nosso Especialista, inclusive, conseguia enxergar um pequeno, quaaase invisível meio-sorriso surgir no rosto do emocore.
Por outro lado, Karen liberava seu Mr. Mime de Galar para tentar resolver o problema em mãos (haha!) e até que demorou, mas o mímico conseguia diminuir um pouco a velocidade do balanço, de onde caía um Ishikeru meio desmaiado e meio acordado, se é que me entende. Ao despertar desse meio-transe, olhou em volta, olhou para o balanço novamente, ajeitou seu lacinho e começou a bater palmas, como quem dissesse: "De novo! De novo!", isso enquanto a pobre Kawaii ainda estava deitada desmaiada do impacto.
À essa altura Luch e Yori já se aproximavam do restante do bando novamente, com um cheiro meio suspeito, mas nada que quem fique perto do nosso Especialista já não tenha sentido antes. Quaquaval fuzilou o adolescente com os olhos, que respondia o afronte da mesma forma: Talvez de fato exista uma rixa entre filho-homem e filho-Pokémon?
- Se esse pato idiota veio é porque meu pai mandou vocês buscarem coisa, né? - o garoto perguntou a Luch - Calçadão, imagino? Mas olha... - respirou fundo - Se meu pai disse que tem tanto de dinheiro, já vão sabendo que vai ter menos... Ele é muito ruim com finanças.
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Quando o rapaz respondeu positivamente à minha proposta de acordo, não pude evitar de dar um sutil, mas vitorioso sorriso. É impressão minha ou o próprio Yori também deu um meio-sorriso de uma fração de segundo? Enfim... Agora mais tranquilo quanto ao apoio do filho do Cliente, poderíamos voltar para próximo do restante do grupo que nos aguardava. Contudo, duas coisas (ou mais) colocavam uma "vírgula" na nossa missão. A primeira era o cenário de guerra que havia ali no Parquinho... Ishikeru parecia animado com algo, enquanto Karen tentava acudi-lo, ao mesmo tempo Kawaii estava desmaiada e havia... Um mímico... Um maldito mímico. Olha... Eu vou ser sincero com vocês leitores, há poucas coisas nessa vida que me tiram do sério e a existência de mímicos é uma delas, talvez uma das mais altas na lista. De onde esse ser desprezível havia surgido?! Encarei a criatura com um olhar de desprezo e mal notei qualquer interação entre os outros personagens durante este evento. Eu tentava me aproximar da Machop, mas não podia evitar de trocar farpas no olhar com o abjeto ser.
— Ok... — Disse, quase "entre os dentes", enquanto tentava evitar o mímico. Desviei só depois o olhar para o Charmander, que estava bem, seguindo até a Machop, agora mais apressado — Caramba, Kawaii! Tu tá bem?! Vamos te levantar primeiro... — Disse, segurando-a cuidadosamente para que ficasse pelo menos sentada — Precisa ir ao Centro Pokémon?! Quebrou algo? Que houve aqui, Karen?! — Questionei, primeiro a rosa emperucada, depois a rosa não emperucada. Mas enfim... Independente do que havia ocorrido, tínhamos uma missão (literalmente) para fazer e as informações dadas por Yori, até meio que sem querer, despretensiosamente, seriam valiosas! O rapaz entendeu de cara que precisávamos comprar algo no Calçadão e teceu um comentário sobre a péssima capacidade administrativa-financeira de seu pai, o que me chamou a atenção.
— Cara, seu pai tem mesmo dificuldades com dinheiro, né? A gente convenceu ele a fazermos uma reforma no Salão do Restaurante, pelo menos para ninguém morrer num acidente grave. Acho que a gente consegue espremer o orçamento, mas... Não sei se vai rolar um milagre, né?? — Comentei, já levantando a lutadora para que se mantivesse firme com os próprios pés — Não vamos perder tempo, ok? Mas no caminho tu podia explicar um pouco pra gente como que vocês vieram parar aqui e como seu pai passou de pescador para empresário. Acho que entender a situação vai nos dar uma luz... Ou não, sei lá... O que acha Karen? — Comentei, enfim, já encaminhando todos para que nos locomovêssemos até o Calçadão (me mantendo afastado do mímico). Tinha uma certa curiosidade sobre a história da família...
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Passado o susto inicial e a ajuda pontual de Carlin, suspirei fundo, aliviada, que pelo menos não é hoje que catapultaria um bebê tão bonitinho. Não tardou muito, na verdade nada, para Luch se aproximar. Num primeiro momento, fiquei constrangida para pensar em uma forma convincente de explicar aquela situação estupida.
Pra minha sorte (?) a atenção do especialista se virou completamente para Carlin.
– Hu-hum... – Eu não entendi direito a tensão que tinha se instaurado no ar, mas Carlin levantou uma de suas sobrancelhas e girou os punhos, imitando uma espécie de pugilista magrelo e desengonçado.
...?
O que estava acontecendo aqui?
POR QUE O LUCH TÁ OLHANDO ASSIM PRA ELE?
– Ah-ahn... – Um pouco desnorteado por aquela estranha troca de olhares, tomei um tempo para explicar a situação. – A Kawaii se empolgou na brincadeira de empurrar o balanço e o Ishikeru estava girando beeem rápido. Precisei da ajuda do Carlin para parar a situação sem acabar lançando o coitado do Charmander no processo. – Tentei deixar claro o aspecto positivo da existência do Carlin na cena, mas duvido que isso ajude essa primeira impressão odiosa...
Aproveitei para me aproximar de Yori e me apresentar novamente, com mais educação, né?
– Oi, Yori! Bem, sim... – Não adiantaria mentir sobre nossa missão e eu sou péssima disfarçando isso de qualquer jeito. – Precisamos ir comprar algumas coisas pro seu pai e, assim como Luch, eu também queria saber mais sobre vocês! – Olhei para o pato, notando que não era só Luch e o Mr Mime que tinham algum tipo de rixa no ar. – Por favor?!
Ainda sentia a pequena sensação de perigo, o "Sentido Okido" de que Arthur estava aprontando algo sem eu conseguir ver, mas tive que ignorar para prestar atenção na mediação daquelas duas duplas.
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Bacomel Vegano
Talvez algum dia Luch possa explicar para todos o porquê de odiar mímicos com toda sua força, mas é necessário pontuar que todo mundo percebeu o leve desconforto do especialista com o Pokémon de Karen.
... Sério.
Talvez pela personalidade do nosso querido especialista em fumo e voadores seja geralmente bem simpática, a energia negativa que emanava do seu corpo era quase que palpável de tão, digamos, "diferente" era do que Drac geralmente exala. Muitas analogias só pra dizer que até o próprio Pokémon percebeu, focando seu olhar em Luch para tentar decifrar o que possivelmente poderia ter acontecido.
- Então... - Yori ajeitou a franja, caminhando ao lado de nossa dupla enquanto chutava algumas pedrinhas no caminho; os monstrinhos vinham atrás, todos tentando consolar Kawaii que estava mais para lá do que para cá - Meu pai tem umas histórias muito boas, mesmo. E todo mundo sabe o que dizem de história de pescador, né? - colocou ambas as mãos no bolso da calça - Mas as dele são verdade, eu tava presente em algumas e esse pato aí em todas. Tem da mais absurda até a mais simples possível, mas todas sempre muito boas porque meu pai é um cara... - parecia que Yori tentava medir as palavras pra não elogiar demais o próprio pai - Muito bom.
Aqui o adolescente fazia uma pausa para apontar para algumas das lojas grandes do calçadão: Indo desde a mais chique Poké&Stok até a mais simples Amigão, todas pareciam ter coisas que Luch e Karen poderiam usar na pequena reforma externa e do salão. Já tem uma lista?
- O último lugar que viajamos foi em Galar, quando fomos conhecer o Ballimere Lake. Não sei se conhecem. - suspirou - Meu pai nunca tinha pensado em parar, apesar de eu reclamar sempre disso há pelos menos uns cinco anos. - no Amigão, algumas promoções de mesas chamavam atenção; apesar de serem de plástico, imitavam madeira - Nesse dia, a gente brigou feio e eu roubei o barco de outro pescador e uma tempestade surgiu do nada. - Quaquaval reagiu encarando feio o adolescente - ... Quase morri e foi aí que meu pai resolveu parar. Até hoje acho que ele não me perdoa por isso, mas- - ajeitou a franja - Ele nunca vai falar. E aí como vivíamos sempre com o mínimo do mínimo, ele pegou as economias da nossa vida inteira e decidiu vir pra cá tentar a sorte. - bufou - Como nunca gastávamos dinheiro com nada, ele ficou deslumbrado e saiu gastando com o que viu pela frente e ele também não estudou muito, enfim...
Drama familiar, lojas com música alta e vendedor gritando no alto-falante e ambulantes no meio da calçada...
Calçadão é calçadão em qualquer lugar do mundo mesmo.
... Sério.
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- Então... - Yori ajeitou a franja, caminhando ao lado de nossa dupla enquanto chutava algumas pedrinhas no caminho; os monstrinhos vinham atrás, todos tentando consolar Kawaii que estava mais para lá do que para cá - Meu pai tem umas histórias muito boas, mesmo. E todo mundo sabe o que dizem de história de pescador, né? - colocou ambas as mãos no bolso da calça - Mas as dele são verdade, eu tava presente em algumas e esse pato aí em todas. Tem da mais absurda até a mais simples possível, mas todas sempre muito boas porque meu pai é um cara... - parecia que Yori tentava medir as palavras pra não elogiar demais o próprio pai - Muito bom.
Aqui o adolescente fazia uma pausa para apontar para algumas das lojas grandes do calçadão: Indo desde a mais chique Poké&Stok até a mais simples Amigão, todas pareciam ter coisas que Luch e Karen poderiam usar na pequena reforma externa e do salão. Já tem uma lista?
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
Eu imaginava que todos haviam notado a minha insatisfação com o mímico, mas sinceramente preferia guardar para mim meus motivos até que realmente me questionassem, por enquanto certamente só me julgariam e fariam suposições sobre o clima nada sutil que havia sido construído entre o Pokémon e eu. Mas enfim... Com Kawaii já levantada e ouvindo a explicação de Karen, entendi que não havia ocorrido exatamente um grave acidente. Felizmente todos estavam bem e inteiros, o que nos permitia seguir adiante e ao mesmo tempo ouvir o que Yori tinha a dizer sobre seu pai e as histórias que antecedem essa missão. Ao que tudo indicava, foi meio que por culpa do garoto que o Pescador abandonou a vida dos mares para se arriscar nos negócios de um restaurante em um lugar tão distante. Bem... Que moleque pau no cu, hein? Com todo respeito...
— Po cara, namoral, essas coisas acontecem. Eu mesmo fiz minha família sair fugida de Unova porque fiquei jurado de morte, lá. Faz parte! Mas aí tu tem que pensar, se deu ruim lá, então vou tentar fazer o melhor possível aqui, né? Eu tenho tentando compensar assim as merdas que eu fiz. Entende? Se deu certo? Acredito que sim, acho que desde que saí de jornada fiz muita coisa boa e por mais que não apague os erros que cometi, sinto que estou tendo um saldo positivo na vida... — Comentei com Yori, contando um pouco da minha vida pessoal, mesmo que fora de contexto. Na real, nem sabia se Karen conhecia esse meu passado, mas agora certamente tinha uma noção de que alguma merda eu fiz. Enfim! Enquanto conversávamos, fomos adentrando mais e mais o calçadão e indo parar numa loja popular chamada AMIGÃO, onde o "garoto propaganda" era um Feraligatr com uma camisa vermelha estampada com um grande A amarelo. Curioso...
Apesar do som terrível, meio abafado e chiando de um narrador insuportável que anunciava promoções e da super lotação irritante de consumidores sem educação, haviam promoções de verdade e opções criativas de decoração. Não era nada que faria juz a um restaurante 5 estrelas, mas dada a situação da espelu... Digo, do estabelecimento, isso pareceria um grande luxo! Uma das coisas que me chamou a atenção foi uma mesa de falsa-madeira, feita de plástico — Oh isso aqui! Chega a ser irônico, né? — Comentei, rindo bobamente enquanto batia com os dedos no tampo, fazendo som de tampão de plástico — O restaurante de frutos do mar e daí tem mesa de plástico, com toda a questão envolvendo as Squirtles e os canudos e tal... Mas é o que podemos comprar, né? Pelo menos não corre o risco da mesa partir em dois quando forem cortar o jantar em cima dela! Será que tem as cadeiras do jogo também? Quaquaval vai ter que empilhar já uma porrada dessas... E depois temos que ver o piso. Será que tem piso dessa falsa-madeira também? Aliás CADÊ O PREÇO?! VAMOS LEVAR UMAS DEZ! — Dizia, abaixando para ver por baixo da mesa se tinha o preço colocado por ali.
OFF escreveu:
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Re: 029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante
A história de Yori com seu pai e posteriormente de Luch soaram muito mais dramáticas do que pensei. Não quis intervir naquela conversa e quebrar o "clima sincero", mas... Misericórdia, Luch, jurado de morte?! Quase quis dar um tapinha no seu ombro e dizer que ele estava indo muito bem sim, mas, senti que soaria muito superficial já que eu não sabia de nada disso até essa conversa começar.
– Acho que existe uma grande chance de você se divertir no restaurante também... – E não sabia se seria um adendo que ia ser relevante pra um jovem, mas nunca custa falar. – Eu também já tive meus dias trancafiada num interior, no meio do nada, mas agora que estou longe, notei que tinham coisas legais que eu não posso mais fazer. Mesmo que eu tenha mais liberdade.
E pelo menos você estaria cercado de hambúrgueres! Eu estava cercada de berries e mato!
– Ah, fora que as vezes pode brotar um gringo ou um figurão e ai você ouve umas boas histórias, né? Eu ficava numa fazenda e ninguém em sã consciência tentava ir lá. Muita gente tentava fugir, tipo meus irmãos! Ma-mas isso não vem ao caso. – E apesar de escorregar um pouco, terminei de falar o que pensava.
Ouvi leves palmas de Carlin, que andava saltitante e atrapalhado atrás de nós. Sei que parece que ele está me parabenizando, mas pela feição que fazia, tive a estranha sensação de que estava é zombando do meu tropeço no discurso. Que esquisito...
Assim que fomos chegando na parte mais movimentada, os barulhos começaram a vir de todos os lados. Levemente desnorteada, fui deixada pra trás por Luch que logo começou a atacar as promoções. Ele se preocupava com mesas e começava a caçar pisos. Eu, por outro lado, estava pensando em como iríamos decorar tudo, e algo me dizia que teríamos que sobreviver com pouco.
Por isso, acabei me segurando e apenas conferindo com o especialista em voadores.
– Acho que essas mesas são uma ótima! Mas... Aahn... Problemas ambientais a parte, quanto será que temos mesmo? Acho que seria legal algumas toalhas de mesa bonitinhas. – Mas preferi garantir antes que não iríamos criar uma divida pro Renzo.
Controle DC escreveu: +21
+19
Oreburgher
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15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)
- O Arthur não faz parte da Virtuum:
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