Mais uma vez agindo depressa, Ayzen pousou na entrada da caverna, apenas para se deparar com uma situação um tanto quanto inusitada: um grupo de Gravelers, completamente acuados num canto, enquanto se defendiam de um monstro sem coração que parecia querer rouba-los de algo. Do outro lado da sala, um pequeno passarinho flamejante encarava o grupo com olhos vazios, nenhum pensamento na mente, e apenas um piozinho dele foi capaz de fazer um dos monstros rochosos disparar uma rajada de pedras contra o pequeno. Ele simplesmente desviou, fazendo as rochas baterem na parede da caverna e explodirem pra todo lado, quase acertando o ranger.
Era realmente uma cena esquisita e difícil de entender, mas claramente os Gravelers não queriam que o Fletchling ficasse, enquanto que ele, por sua vez, não parecia estar pronto para sair ainda. Qualquer que fosse o motivo, Ayzen teria de ajuda-los e apaziguar a situação, ou alguém ia acabar sendo acertado pelas pedras que voavam a torto e a direito. Quer dizer, uma hora os terrestres poderiam acertar o passarinho, e ele acabaria sendo completamente esmagado também... As opções de acidentes eram grandes demais para eu ficar aqui descrevendo.
PROGRESSO DA ROTA :
Lv. 60 - 158/158HP - Normal Lv. 65 - 180/180HP - Normal Lv. 46 - 140/140HP - Normal Lv. 65 - 185/185HP - Normal Lv. 65 - 172/172HP - Normal Lv. 65 - 60/60HP - Normal
Ao me aproximar da entrada da caverna, esperava encontrar um cenário tenso ou perigoso, mas o que vi foi, no mínimo, inusitado. Gravelers, conhecidos por sua força e dureza, estavam acuados em um canto, completamente apavorados, como se estivessem diante de um monstro terrível. E, de fato, havia uma criatura do outro lado da caverna, mas não era nada como eu imaginava. Ao olhar para o outro lado da sala, o que vi foi... um Fletchling. Um pequeno passarinho flamejante que, com seus olhos vazios e uma postura absolutamente despreocupada, não parecia ter a menor ideia do pânico que estava causando.
O Fletchling encarava o grupo de Gravelers com um olhar distante, sem emitir qualquer som ameaçador, apenas observando-os com curiosidade. Quando ele finalmente soltou um pio suave, um dos Gravelers, em puro desespero, lançou uma rajada de pedras em direção ao pequeno pássaro. Era uma cena absurda: uma ave minúscula, totalmente alheia ao que estava acontecendo, colocando em pânico esses gigantes de pedra.
Tive que agir rápido quando uma das pedras passou por mim, por pouco não me acertando. Dragonite, que estava ao meu lado, deu um ronco de preocupação, como se perguntasse se eu estava bem. Eu o tranquilizei com um gesto de mão, mas a situação definitivamente me pegou de surpresa. O Fletchling, por sua vez, continuava ali, sem se mover muito, mas claramente causando um verdadeiro tumulto.
Percebendo que o pequeno pássaro não representava perigo real, mas havia afugentado o bando de Gravelers por simples confusão, resolvi agir de forma amigável. Ajoelhei-me no chão, peguei um pouco de comida Pokémon e a esfarelei em minha mão, tentando atrair o Fletchling de forma gentil. Comecei a fazer sons que imitavam uma galinha ciscando, tentando chamar sua atenção de maneira calma e sem assustá-lo. Se ele se aproximar o suficiente e parecer mais confortável, aproveitarei o momento para sacar uma Pokébola. O objetivo era capturar essa "ameaça" que estava, sem querer, colocando os Gravelers em pânico. Ele nem é natural daqui pra ficar perturband este bioma.
Com um bom manejo e análise da situação, Ayzen pensa rapidamente numa ideia que possa atrair a atenção do Fletchling sem espantar ainda mais os gigantes de pedra, e que parecia ser a melhor para evitar a batalha eminente. O pequenino pareceu focar toda sua atenção no ranger quando este se abaixou e começou a chama-lo baixinho; virou sua cabeça para o lado, observando cada passo do rapaz, vendo ele estender a mão e examinando o que é que ele carregava ali.
Primeiro ele deu alguns pulinhos a frente, mais pra próximo do ranger, depois ele olhou, olhou, e deu uma bicadinha na mão dele, pegando um pouco da ração esmagada. Quando ele saboreou e constatou ser algo de seu interesse, voltou a comer, até devorar tudo. Os Gravelers assistiam toda a cena horrorizados, sem entender como Ayzen tinha coragem de se aproximar de um monstro tão cruel quanto aquele, mas interessados em como aquilo se desenrolaria. Se o comandante planejava capturar o pequeno, aquela era a hora perfeita.
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Enquanto eu continuava fazendo sons para atrair o Fletchling, ele finalmente se rendeu à isca – ou melhor, aos "ciscos". O pequeno pássaro começou a comer diretamente da minha mão, mordiscando a comida com satisfação, completamente alheio ao caos que havia causado momentos antes. Os Gravelers, ainda encurralados, olhavam incrédulos, provavelmente pensando como alguém podia ter tanta coragem de interagir com aquele "monstro" flamejante que os assustara tanto.
Ao menos, com essa ação, parece que ganhei o respeito do grupo de pedras. Eles começaram a relaxar, percebendo que o perigo não era real, apenas um mal-entendido causado pelo pequeno Fletchling. Satisfeito, consegui me levantar devagar, o passarinho ainda em minha mão, saboreando a ração Pokémon sem pressa.
Estendi uma Pokébola diante dele, oferecendo um abrigo mais seguro. - Ei, garoto. Acho que você se perdeu nessa rota. Você não deveria tá aqui. Os Pokémon ficaram inquetos. Que tal vir comigo onde tem muita comida, hein?
Mais um problema resolvido, mais um monstrinho pra coleção. Com destreza, o ranger havia salvo mais um grupo de monstrinhos de uma confusão, dessa vez saindo com passarinho para a equipe. A Fletchling nem ouviu nada do que ele falou, apenas continuou comendo, até escutar a palavra "comida", e bater o bico no centro da pokébola, sendo absorvida pela mesma, e logo enviada ao armazenamento de Ayzen. Os rochosos observaram tudo aquilo incrédulos, e quando o passarinho desapareceu, todos eles levantaram as mãos ao alto e começaram a gritar seus próprios nomes, cercando o ranger e girando ao redor dele, num sinal de agradecimento.
Se o comandante prestasse bastante atenção, poderia ver no canto da sala um Geodude, encolhido, sem um dos braços. O pequenino nem mesmo se mexia, enquanto os outros comemoravam, o que talvez significasse uma falta de energia. Não dava para saber a quanto tempo ele estava ferido daquela distância, mas uma coisa era certa: os Gravelers não deixariam que Ayzen chegasse perto. Ainda mais com aquele dragão imenso ao lado dele. A melhor opção seria fingir que não viu e seguir viagem, acreditando que a natureza faria sua parte em salvar o pequeno.
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Capturas: Capturou uma Inkay! Capturou uma Fletchling!
O Fletchling, um pouco avoado demais, entrou na Pokébola sem resistência, desaparecendo no fundo dos dados como se nunca tivesse sido uma ameaça para os Gravelers. Ao ver o pássaro sumir, o grupo de Gravelers explodiu em comemoração, ovacionando o feito de terem sido "salvos" de um perigo tão "grande". Eu não pude evitar um sorriso, observando a cena com um toque de humor.
Um Geodude no canto chamou minha atenção, parecendo acuado e com um ferimento, talvez, mas decidi não interferir. Aquela sociedade de rochas sabia cuidar dos seus, e os Gravelers, por mais agradecidos que fossem, não pareciam dispostos a deixar um estranho se aproximar mais. Estava seguindo a dica do meu narrador. Longe de mim de querer contrariá-lo.
Com a situação resolvida, montei em Dragonite novamente, ajustando meu boné e os apetrechos para me proteger do calor. Com um bater firme das asas, levantamos voo, desta vez em direção ao topo do Mt. Chimney, atrás dos responsáveis pelos distúrbios na rota. Algo ou alguém estava mexendo com a paz da região, e eu precisava descobrir o que era. Nota de rodapé: só tem 1/3 do cantil de água, e já está ficando morna.
Post pra enrolar até o cunha me mandar as infos da dungeon.
Com mais um problema resolvido, Ayzen poderia seguir sua jornada em direção ao topo do Chimney, dessa vez definitivamente, torcendo para que nenhum outro Pokémon estivesse perdido pelo caminho. O pobre do Dragonite já estava coberto de fuligem, e a água que o comandante trouxe já estava se acabando, ele não teria muito mais tempo para desvios, teria que focar em chegar no topo do vulcão e descobrir o que estava causando tudo aquilo. Isto é, se é que ele encontraria alguma coisa lá, né? Tudo que ele estava fazendo era com base das vozes da cabeça dele, não havia nenhum indicativo que ele encontraria a resposta no pico do monte, mas mesmo assim ele seguia.
As vezes a vida tinha dessas, né? Fazer algo mesmo sem saber se é real ou não, apenas pelo sentimento de fazer o certo. Cada bater de asas do Dragonite jogava uma onda de ar quente na direção do rapaz, e isso piorava ainda mais a situação, se é que isso é possível. A temperatura, naquela proximidade, já era quase insustentável, mas os equipamentos do ranger davam um pouco de segurança para ele continuar. Abaixo era possível enxergar mais monstrinhos se ajudando, mas nenhum em perigo. Aparentemente a situação estava sob controle, e Ayzen poderia seguir em paz para seu destino.
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Capturas: Capturou uma Inkay! Capturou uma Fletchling!
Enquanto Dragonite voava, já coberto de fuligem, cada bater de suas asas parecia lançar ondas de calor ainda mais insuportáveis. Eu sentia o ar quente invadir cada brecha do meu uniforme, e apesar da blusa térmica ajudar a regular a temperatura, estava claro que o calor estava no limite do suportável. Precisava focar. A ÁGUA TA ACABANDO TA ACABANDO
As vozes na minha cabeça - instinto, intuição, realatos bem ouvidos de moradores - me empurravam para o topo do Mt. Chimney. Não havia evidências concretas de que algo estaria lá, só o sentimento de que o caminho certo era seguir até o fim. Às vezes, a vida se resumia a isso: seguir em frente, mesmo quando não se tem certeza de nada, apenas com a convicção de que fazer o certo era o único caminho. O problema é se este percurso causar a morte... Aí, meu amigo, iremos ter algumas coisas antifisiológicas acontecendo.
- Vamos lá, Dragonite. É hora de encarar o que nos espera no topo. - Com um último ajuste nos Safety Goggles, senti a determinação me guiar. Talvez eu não encontrasse nada, ou talvez estivesse prestes a enfrentar algo grande. Mas uma coisa era certa: não desistiria agora. E não ia ser um calorzinho que me mataria hoje. Exceto se fosse o magma do vulcão..... ~qqqq
Mesmo com a determinação para seguir acima, o universo não queria que ele chegasse no topo. No canto do olho, Ayzen pôde ver uma explosão de fogo no pé do monte; algumas chamas erupcionavam de dentro do que parecia ser um buraco no vulcão. Seguindo a lógica, provavelmente era a entrada para o Fiery Path, um caminho que ligava a rota 112 a Falarbor, e permitia que os viajantes atravessassem o Chimney sem precisar dar uma volta completa no ponto turístico. Conhecendo o comandante, ele não pensaria duas vezes: daria meia volta e desceria até o lugar de onde saiam as chamas. Apesar do instinto dele dizer que o perigo estava no topo do vulcão, o altruísmo definitivamente falava mais alto, e ele já provou isso diversas vezes durante essa aventura.
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Capturas: Capturou uma Inkay! Capturou uma Fletchling!