Pokémon Mythology RPG 13
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Mensagem por Lelê Sex Dez 21 2012, 20:40

Bem, sobre o especial, não posso falar que ficou pequeno. Capítulos especiais, geralmente tendem a ser pequenos ou excessivamente grandes, na minha opnião, ficou ao meu gosto. Não teve muito drama, mas também não focou apenas em ser engraçado, mais sim em um desejo maduro da nossa querida, Nana. =\



Última edição por Vincent Moonrose em Sáb Dez 21 2013, 14:54, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Favor, sempre que postar nessa área, desative sua assinatura.)
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Mensagem por LauraC Seg Dez 31 2012, 19:52


Nota da autora:
LauraC escreveu:Tá, agora eu acho que ficou grande. Não tenho muito a dizer, só que demorei a postar, e peço desculpas por isso Sad Acho que não tem erros ai, mas eu fiquei com preguiça e só reli uma vez. Último capítulo de ano Razz Feliz Ano Novo! ^^

Capítulo 2 - Novas amizades e novos (re)começos! - Parte 2


O vento agitava os cabelos de Waishi ao mesmo tempo que o mesmo dava um mergulho em direção a Baycon City. Estava voando a demasiado tempo, e como sua comida havia acabado, Waishi estava com fome e necessitado de um repouso.
Decidido a não chamar atenção, optou por pousar em uma clareira que havia na floresta mais próxima da cidade. Ao realizar o pouso, Waishi olhou ao redor, observando as árvores queimadas. Era estranho, pois as únicas que estavam queimadas eram essas, que jaziam ao redor da clareira.
Enquanto pensava no assunto, Waishi ouviu uma voz misteriosa surgir do meio das árvores:
- Olá meu jovem. O que deseja? Vieste até essa clareira em busca de se tornar mais forte? - perguntou a voz, que possuía um tom um pouco rouco, mas direito e até mesmo assustador.
- O quê? Olhe, eu não quero nada. Por este motivo irei embora. - respondeu Waishi, desconfiado de que o dono daquela voz não era amigável, retirou-se rapidamente da clareira, perguntando a si mesmo de quem poderia ser aquela misteriosa voz e o que queria dizer com "se tornar mais forte".
O trio (Laura, Gabriel e Pina) caminhava lentamente pela estrada de terra rodeada por árvores variadas, cada uma diferente da outra. As que chegavam mais a destacar possuíam folhas verdes-claro e frutinhas, cada uma de uma cor. Eram conhecidas como Berries e eram deliciosas, sendo que cada uma causava um efeito diferente em que a comesse.
Laura havia pegado três e distribuído igualmente, eram frutos azuis que restauravam a energia da pessoa. Todos haviam guardado a que tinham, afinal, uma dessas sempre é útil ter. Gabriel exibia um rosto preocupado, estavam caminhando a vários minutos e ficar naquela estrada não iria ajuda-ló a encontrar Marshall.
- Meninas, por que não adentramos a floresta? Sei que tem muitas coisas interessantes lá. - Gabriel buscava uma artimanha que convencesse as duas a explorarem o local. Sabia que com atenção e sorte encontraria a clareira facilmente.
- Depende, - Laura respondeu rapidamente, conhecia a floresta muito também e sabia que havia certos perigos - se busca aventura. Podemos entrar, andar um pouco, mas precisamos seguir um caminho fácil e que não dificulte nossa volta a estrada e consequentemente a cidade.
Gabriel revirou os olhos, indiferente aos perigos que poderiam haver na floresta, só queria achar o Professor Marshall e se tornar aluno dele. Pina, diferente de Gabriel, mordeu os lábios, preocupada, mas como perceberá que era o desejo de seu amigo adentrar a mesma, concordou.
- Ótimo! - Laura ergueu um sorriso ao casal, virou-se para as árvores e correu rapidamente, desviando dos galhos e entrando na floresta. Pina e Gabriel se entreolharam, mas realizaram o que Laura fez, e desviando com certa dificuldade dos longos galhos e raízes que saiam da terra, depararam-se com um local belo.
Era repleto de lindas flores, cada uma mais bonita que a outra, as árvores eram altas o que fazia com que sombras se formassem ao redor do trio. Laura, que já visitará a floresta muitas vezes, exibiu um sorriso ao olhar ao redor, voltou-se para Gabriel e Pina e fez um sinal para que a seguissem.
- Vamos em linha reta. - orientou a jovem - Assim, se quisermos voltar, podemos simplesmente "dar macha ré". - Laura terminou a frase tentando fazer graça, mas como ninguém exibiu que havia gostado, seu sorriso vacilou e a mesma assumiu uma expressão séria.
Caminharam por aproximadamente 15 minutos e no máximo o que haviam encontrado de interessante eram as variedades de flores e os diversos saquinhos de bacon jogados no chão. Gabriel observava a floresta com o máximo de atenção necessária.
Seu desejo era adentrar mais profundamente a floresta e buscar pela clareira onde Marshall estava. Mas com Laura guiando-os não conseguiria, precisava convencer ela, mas como? A resposta veio depois de caminharem mais 5 minutos.
Laura, distraída. não notará a enorme rapina a diante, e quando se deu conta, havia pisado em falso e agora escorregava em direção a morte certa, por sorte, Pina havia notado o perigo e agarrara a mão da guia, puxando-a para um local seguro.
- O-Obrigado. - Laura se largou no chão, deitada sobre a grama úmida, seu coração acelerado, a respiração ofegante. Vira a morte passar pelos seus olhos e por pouco iria dizer "Adeus" a este mundo. Apoiando-se em uma raiz longa, Laura olhou para Pina, que por causa do esforço que usará para salvar Laura, estava cansada.
As duas trocaram olhares, e novamente Laura agradeceu a Pina, que se levantou e ajudou a outra a também se levantar, depois de mais alguns agradecimentos, Laura, lembrando-se do seu posto de guia começou a falar:
- Vamos voltar. Acho que... já vivemos emoções demais. - sua voz era rouca e levemente triste, pois ainda estava um pouco assustada.
- Esperem. - Gabriel foi mais rápido e se encaminhou a uma árvore rodeada de cipós, arrancou um e amarrou-o em uma galho da árvore mais próxima, virou-se então para Pina e Laura: - Vamos continuar, seguimos pela direita e depois em frente, a rapina e o cipó serviram de pontos, para não esquecermos por onde viemos.
- Não sei... - Laura enrugou a testa enquanto fazia esforço para raciocinar, de repente seu cérebro havia parado de funcionar.
- Bom... - Pina parou de falar ao notar a expressão no rosto de Gabriel, ele exibia seu desejo de seguir por aquele lado, e por causa da profunda amizade que sentia pelo rapaz, Pina concordou com ele, e por fim, o trio acabou por tomar aquele caminho.
Passado um tempo, começaram a notar uma diferença nas árvores, algumas mais a frente, estavam negras, como se tivessem sido queimadas. Gabriel, esperançoso, se dirigiu as árvores sem hesitar, sendo seguido por uma Laura e uma Pina um pouco confusas e assustadas.
Parando bruscamente, Gabriel olhava para um arco entre as árvores, o arco era formada pelos galhos mais grossos das árvores, que pareciam ter se enroscado para formar o tal arco. Gabriel ergueu os olhos para uma placa de madeira sobre o arco e a leu, sorrindo ao terminar:
Placa escreveu: Prof. Marshall
Pina e Laura, confusas, perguntaram a Gabriel o que aquilo significava, mas o mesmo as ignorou atravessando o arco e se dirigindo ao centro da clareira. As duas se entreolharam e em silêncio seguiram o rapaz, que olhava ao redor da clareira, como se procurasse algo.
- Olá, senhoritas e senhor. O que desejam? - sua voz era fria e possuía um tom de riso, como se a simples presença do trio o fizesse rir. - Estão perdidos?
Gabriel, ficou com raiva, esperava que fosse recebido melhor, a voz (que ele próprio sabia de quem era) tratava-o como se fosse um muleque que por acaso encontrará a clareira. Já Laura olhava amedrontada pela clareira, se perguntando de quem seria aquela misteriosa voz. Pina, ao contrário, exibia um sorriso, como se quisesse rir junto com a voz.
- Meu nome é Gabriel, e quero tornar-me seu aluno! - a voz de Gabriel ecoou sobre a sombria clareira.
- Você? Meu aluno? - Marshall riu com desdém do garoto, sorrindo sarcasticamente enquanto se retirava das sombras, revelando sua verdadeira identidade. - Vá embora muleque, você não tem chance!
- Tenho sim, sempre tive, e vai se arrepender se não me aceitar. - Gabriel estava irritado,e sua expressão facial demonstrava o seu sentimento em relação ao que acontecia.
- Me arrepender? Eu iria me arrepender se eu te aceitasse. - Marhsal olhava com desdém para o rapaz, mas tentava também esconder sua preocupação... Se o garoto resolvesse ataca-ló fisicamente...
- Seu... - Gabriel sacou sua Dual Swords e olhou ameaçadoramente para Marshall, que recuou um passo a olhar a arma.
- Ninguém... ameaça... meu... mestre! - uma flecha disparou-se entre as sombras acertando a perna de Gabriel, que caiu sobre o chão, ao mesmo tempo que sangue escorria do ferimento.
- Gabriel! - Pina e Laura gritaram ao mesmo tempo, enquanto se dirigiam ao rapaz e olhavam-no, tentando ajuda-ló. Laura olhou para as sombras, e notou um vulto se agitando e caminhando na direção do Professor Marshall, uma mulher elegante que segurava uma Besta.
- Vamos embora Nana, já chega por hoje. - Nana olhou com raiva para o trio e em seguida levantou voo, com Marshall segurando-lhe a mão, e então, com velocidade, os dois dispararão em direção ao horizonte.
- Droga.. - Gabriel se apoiou em Laura e Pina e levantou com dificuldade, o sangue escorrendo lentamente sobre sua perna, o rosto pálido e cansado, guardou com dificuldade sua arma e olhou para as duas que estavam ajudando-a se levantar.
Nada disseram e então voltaram a andar, em direção a cidade. Cada um em seus pensamentos, seja de raiva, dor ou dúvida. O céu era coberto por um tom sangue, o sol sumia no horizonte, tudo parecia em paz, apesar do dia ter sido atrapalhado por um momento de dor.
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Mensagem por Nerkon Seg Dez 31 2012, 23:16

Vou ser honesto, ainda hão alguns errinhos lá e cá, irei apontar para os verbos conjulgados de forma errada, pois creio que mais atenção deve ser dado a eles, palavras erradas são mais fáceis de serem percebidas quando você faz uma releitura do que escreveu. ("perceberá" por exemplo é futuro do presente e não deve ser confundido com o "percebera" do pretérito mais-que-perfeito)

Mas, apesar daquele detalhe, eu acho que está melhorando bem, menos erros e um texto melhor no geral, eu pelo menos estou gostando da fan-fic e sei que você poderá continuar a melhorar. ^^
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Mensagem por Albert_Einstein Ter Jan 01 2013, 07:33

Adorei sua fic, apesar de alguns poucos erros típicos de quem não é muito experiente, não sei nem se ainda pode, mas eu mandei o meu personagem, e espero que ele apareça Senãopegareiumarotasuaefareimaldadesnela;*
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Mensagem por Lix Ter Jan 01 2013, 11:53

Bem legal gostei do capítulo, melhorou bastante a qualidade e meu personagem apareceu. Só tem uma coisa era pra ser Washi o nome não Waishi mas até que eu gostei mais assim. XD
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Mensagem por LauraC Sáb Jan 12 2013, 20:39


- Sem nota hoje -
Capítulo 3 - Pudim de banana! ^o^

O sol começara a dar seu primeiros sinais, apesar de cedo o céu já exibia um azul límpido que indicava que o dia seria ótimo. Mas pelo contrário, entre Laura, Gabriel e Pina havia tensão e tristeza no ar. Gabriel, que havia sido ferido por uma flecha, tinha uma parte da sua perna enfaixada.
O trio havia ido ao Hospital, onde o rapaz fora atendido, e por sorte não foi necessário explicação, ainda mais pelo fato de que depois que a perna havia sido enfaixada e as muletas entregues, os três saíram de fininho. Gabriel mancava e usava as muletas que tinha recebido, sua expressão era uma mistura de dor, raiva e tristeza.
Ignorava Laura e Pina, apesar de ainda lançar olhares para Pina, em seguida desviando-os. Já as duas, evitavam de conversar, mas olhavam-se com um ar de preocupação e de tristeza. Perambulavam pelas ruas, sem rumo, sem saber onde ir ou o que fazer, cada um seguindo o outro.
Por fim, Laura não suportou e se virou para os dois outros, dizendo:
- Olha, estou cansando disso. - jogou os cabelos para trás enquanto respirava profundamente. - Se é para resolvermos isso vamos resolver agora. Depois do que aconteceu - ela olhou com dureza para Gabriel - eu entendo que não queria falar sobre o assunto. Mas a hora vai chegar e precisaremos - ela indicou a si mesma e Pina - de uma explicação.
Gabriel abriu a boca para responder, mas Laura continuou ignorando-o:
- Precisamos fazer alguma coisa e acho que nenhum de nós três vai querer continuar nessa cidade. Eu nem se quer posso, por que... - Laura hesitou e então pensou: "Que se dane!" - por que eu fugi de casa e não vou voltar tão cedo.
Gabriel e Pina olharam-na, surpresos. Laura não aparentava ser rebelde, e sim uma menina comportada e educada. Ao notar os olhares dos dois a mesma suspirou e se virou.
- Pode vir com a gente. - Pina falou. De repente queria a companhia daquela garota, que tinha ajudado ela a levar Gabriel ao Hospital e ficará ao lado deles, ajudando-os. Olhou para Gabriel, que permanecia que cabeça baixa.
Laura se virou para os dois e olhou para Pina com um brilho no olhos, tinha encontrando uma amiga, uma verdadeira amiga em meio aquela confusão. Sem conseguir controlar o impulso, Laura abraçou a recente amiga fortemente, Pina, apesar de surpresa, retribui o abraço, feliz.
- Espero... não causar problemas para vocês. - Laura soltou Pina e deu um sorrisinho tímido, em seguida olhando para o céu negro e nublado enquanto falava. - Eu.. não mereço a companhia de pessoas como vocês.
Pina se sentiu sensibilizada com a menina, ela só queria amigos em que pudesse confiar. Sorrindo abertamente, Pina olhou para Gabriel, que continuava a olhar o chão. O rapaz mal ouvias duas conversando, estava concentrando em seus próprios pensamentos, entre eles um vingativo.
- Bom, então devemos ir para a próxima cidade: Pudim City.Ela é mais próxima daqui. - propôs Laura.
- Sim, acho que o certo, o que você acha Gabr...? - Pina se interrompeu ao notar que o amigo já ia andando em direção a estrada que levava a Pudim City. Pina olhou para Laura e com um aceno da cabeça as duas seguiram Gabriel.
. . .

Estavam caminhando a vários minutos até que notaram uma placa se estendendo em meio a grama alta que situava a beira da estrada:
Placa escreveu:
Pudim City
Onde existe pudim de tudo!
Laura riu da placa, porque achava impossível em um único lugar houvesse pudim de todos os sabores. Até mesmo dos mais estranhos, como de cogumelo, ou os mais nojentos, como de caracol (coisa que só um doido come). Pina a olhou e começou a rir também, logo as duas rolavam de rir, já tanto que haviam esquecido o porque.
Quando a graça já estava ao fim, as duas assumiram uma outra postura e foram até Gabriel que permanecia de cabeça baixa. Elas se entreolharam assustadas mas nada disseram, simplesmente continuaram a andar, agora começando a ver construções, algumas singelas, outras extravagantes com placas chamativas, cada uma anunciando algum sabor especial.
Sem saber em qual ir, debateram entre si para ver se chegavam em um acordo, Laura queria ir em um extravagante e Pina em um singelo, Gabriel somente murmurou um "Concordo com a Pina" e eles se dirigiram a uma construção de madeira, com cartazes de promoções e uma placa escrita "Pudim Universal" com o desenho de um universo com pudim's como planetas.
Entraram no mesmo e se surpreenderam com a aparência do local: cadeiras e mesas de todas as cores, as paredes pintadas de azul-escuro com desenhos de estrelas, o teto coberto por desenhos de pudim novamente em forma de planetas. Luzes de várias cores em forma de lasers eram lançadas em todas as direções e os funcionários usavam pistolas de brinquedo e roupas espaciais.
Sentaram na mesa mais próxima e após alguns minutos olhando o cardápio e um dos "astronautas" se aproximou e disse:
- Hoje estamos experimentando novos sabores. Vou trazer para vocês alguns e então provem! - ele soltou uma risadinha histérica e então foi buscar os pudim's. Depois de algum tempo esperando, o "astronauta" chegou com um bandeja com três pudim's e distribui um para cada.
Laura ficou com um vermelho-vivo, Pina com um verde com tom de vômito e Gabriel com um amarelo. Eles se entreolharam e então comeram. Laura abafou uma exclamação, o pudim era ótimo e tinha gosto de... Bacon! Pina fez um careta engraçada, e disse que o seu era de bambu e Gabriel ficou calado, sem dizer o sabor.
Depois de terminarem de comer o pudim (Pina fez uma cara feia, mas disse que o bambu era um pouco doce e até gostoso) eles foram pagar.
- Não precisa - disse a atendente vestida de E.T - Como estamos experimentando sabores um pouco "exóticos" decidimos dar uma certa folga.
O trio então agradeceu a hospitalidade e saíram, notaram então que ficaram muito tempo no local, foram consultar a hora e viram que já era mais de meio-dia, o que não aparentava, já que o céu continuava nublado e escuro.
- Então.. - Laura começou, sem saber direito o que falar - É apropriado procurarmos um lugar para dormir? Ou só para comer? Afinal aqui só deve ter pudim. Ao menos que a gente coma pudim de arroz ou algo assim.
- Dormir? Bom está cedo... demais. - argumentou Pina - E eu não iria comer um pudim de arroz, feijão, carne. - Pina fez um careta e então olhou para Gabriel, que fingia estar interessado com uma placa de pudim próxima, somente para evitar sua participação nas conversas.
- Eu também não, mas... - Laura parou por um minuto enquanto pensava se seria gostoso um pudim no almoço, mas então se deu conta do que estava pensando. - É. Seria ruim mesmo. Bom... - ela correu os olhos pelas diversas placa, então seu olhar caiu sobre uma que dizia: "Almoço grátis". A jovem então cutucou Pina e apontou para a placa, Pina mal começou a ler a palavra almoço e então saiu em disparada, a barriga roncando de fome.
Laura correu atrás de Pina e Gabriel as seguiu mancando. Ao se aproximarem notaram que o local era uma hospedaria, o que fez com que Pina e Laura e se animassem mais ainda. Com essa animação toda elas adentraram o estabelecimento.
Depararam-se com um recepcionista sorridente e corpulento, um Machoke para ser exato, por trás de um balcão de madeira, ele cumprimentou amigavelmente o trio e perguntou se queriam um, dois ou três quartos. Enquanto Laura ajeitava tudo com o homem Pina correu os olhos pelo local: Poltronas vermelhas e aparentemente confortáveis estavam espalhadas pelo Hall, tapetes de veludo antialérgico e mesas de vidro eram apenas algumas coisas que haviam.
As pinturas na parede eram de arte abstrata e era havia uma plaquinha escrita "Sorria você está sendo filmado!" com uma carinha amarela sorrindo abaixo da frase. Pina ao ler aquilo deu um sorriso e em seguida olhou para Laura que estava pegando as chaves dos quartos. A garota distribuiu as chaves e então olhou para o número da própria chave: 6. Pina havia ficado com o número 7 e Gabriel com o número 8.
Cada um se dirigiu ao quarto determinado e adentrou ao mesmo. Os três quartos assim como a grande parte do Hotel eram iguais: um local espaçoso e arejado, com uma cama, escrivaninha e cadeira, uma janela com vista para cidade e um banheiro pequeno e um pouco apertado.
Não era classe A. Mas dava para passar a noite, mas também o que interessava era o almoço grátis. Logo Laura estava descendo as escadas que levavam a "cantina" onde serviram o almoço. Ao chegar no local, a menina notou os dois amigos sentados em uma mesa coberta por um forro branco e com uma cadeira vaga.
Laura sentou na cadeira vazia e deu um sorriso para Pina, que assim como ela estava quase desmaiando de fome. Gabriel ignorava Laura, já que ainda não confiava nela e não a achava digna da amizade de Pina. Olhando disfarçadamente para Pina, o rapaz notou que Laura o olhava com curiosidade, como se estivesse lendo os pensamentos dele.
Sentindo um arrepio, Gabriel evitou de olhar novamente para Pina e principalmente Laura. Após alguns minutos que pareceram séculos, um homem também corpulento com o recepcionista se dirigiu a mesa deles, mas ao contrário do colega não era sorridente, sua cara era fechada e o mesmo tinha um ar de rabugento.
- Hoje temos um especial - sua voz saia rouca e grossa, e era possível notar que suas vestes eram finas e elegantes: um terno vermelho com gravata preto e uma calça jeans preta, assim como o recepcionista era um Machoke - Vamos fazer ao contrário - ele parecia odiar o próprio trabalho, sua era como se cada palavra dita doesse - primeira a sobremesa depois o almoço. Então aproveitem seu pu...
- Podemos escolher o pudim não é? - Laura o interrompeu, teria de comer mais pudim e sua barriga clamava um almoço decente. O homem a fuzilou com o olhar mas respondeu educadamente:
- Não, sinto muito senhorita. Temos um pudim especial para vocês, hospedes tão legais e simpáticos. - não era preciso elogiar tanto, mas mesmo assim ele disse aquilo, por mais que aparentasse querer se matar. - Já voltarei com o delicioso pudim.
O homem deus as costas a mesa e se dirigiu a uma porta dupla de ferro, empurrou a mesma com força e entrou na cozinha, ou pelo menos era isso que os hóspedes pensavam.
- Simpático não? - disse Laura sarcasticamente - Até o velho rabugento que mora perto da minha casa é mais legal que esse cara.
- Não sei... Vai ver ele só não gosta do trabalho. - respondeu Pina, enquanto brincava distraidamente com a colher.
- Se não gosta por que traba... - a voz de Laura morreu enquanto a mesma olhava para a porta de ferro, o homem vinha na direção da mesa segurando um bandeja prateada com vários pudins. Ao chegar na mesa colocou três pudins, um para cada dizendo antes de se dirigir a outra mesa:
- Bom apetite. - sua voz parecia mais raivosa que antes. Mas Laura não olhava mais para ele e sim para o pudim a sua frente, era amarelo e parecia bastante apetitoso. Mergulhando uma colherada Laura provou um pouco do pudim e então saboreou o gosto: Banana! Aquilo fez ela fazer uma cara engraçada e então a comer mais do pudim...
Mas enquanto comia se sentia sonolenta e cansada, não sabia o por que mas queria dormir. Olhou então para Pina e Gabriel que aparentavam também estarem cansados. Apesar do sono ela continuou a comer, olhando ao redor e observando os outros hóspedes, eles também comiam o pudim e aparentavam o mesmo padrão de sonolência que Pina, Gabriel e Laura estavam tendo.
Algumas colheradas depois, o pudim já havia acabado e Laura estava de bruços sobre a mesa, com um bocejo ela se levantou um pouco tonta por causa do sono e se dirigiu ao seu quarto, assim como todos os outros. O sono era tanto que ela não aguentaria o almoço, talvez depois... jantasse. Nesse estado ela abriu com dificuldade a porta do quarto e entrou, antes de mais nada ela caiu na cama, fechou os olhos e adormeceu instantaneamente.
A luz entrou pela fresta da janela e bateu diretamente nos olhos de Laura, a mesa acordou e com um bocejo, se dirigiu ao banheirinho que tinha no quarto. Ela não conseguia se lembrar de quase nada, só que tinha comido aquele pudim e então o sono veio. Ela lavou o rosto e penteou o cabelo, em seguida descendo para a cafeteria.
Ao chegar no local encontrou Pina e Gabriel, idênticos a ontem, sentados na mesma mesa. Laura sentou na cadeira "de ontem" e cochichou para os dois:
- Gente, vocês ontem... dormiram assim que chegaram no quarto? - ela olhou para os dois séria, e viu Pina concordar com a cabeça e Gabriel resmungar um sim. Laura ficou um pouco confusa mas teve de deixar isso para depois, pois nesse momento o homem que atendera eles ontem se aproximou:
- O pagamento senhorita, esqueceu que é diária? - a voz como a ontem, parecia que tudo estava igual... Laura pegou o dinheiro e entregou ao homem: 150 P$. Pina se surpreendeu e pediu a Laura que não pagasse, mas a mesma só riu.
Passou-se poucos minutos e o homem chegou com a bandeja de pudim amarelo, dizendo:
- A promoção vai durar a semana inteira. E não confundam com café da manhã, já está tarde.
Os amigos se entreolharam enquanto o homem ia servir as outras mesas, e então comeram o pudim de banana. E novamente, eles ficaram sonolentos assim como os outros hóspedes. Laura estranhou, como isso pode acontecer duas vezes por dia? Ela tentou parar de comer, mas não conseguia, era gostoso demais.
O pudim já havia acabado, ela se levantou e repetiu o que havia feito ontem: Ir para o quarto, cair na cama e dormir instantaneamente. Ao acordar, sentiu uma luz, como se Arceus estivesse clareando suas ideias: Havia algo no pudim que fazia todos dormirem e pagarem mais e mais! Laura nem se quer se arrumou, desceu as escadas rapidamente, a cabeça a mil.
Agitada, ela se sentou no mesmo lugar, e olhou para Pina e Gabriel, cochichando rapidamente o que achava.
- Eu concordo - sussurrou Pina - já estava estranhando, mas agora, tenho certeza. Precisamos sair daqui, e rápido.
Pina olhou para Gabriel, que com o rosto sério, estava decidido a sair dali com Pina a salvo. Nem ligava para Laura, por isso concordou silenciosamente, enquanto escutava pina e Laura bolando um plano.
O homem se aproximou, o que fez com que eles interrompessem a conversa, Laura pagou o necessário e esperou que trouxessem o pudim. Enfim, o pudim de banana chegou, e resistindo a tentação eles se levantaram e disse em alto e bom som:
- Não comam esse pudim! Ele está com drogas, fazendo a gente dormir para pagar mais! - eles chegavam a gritar, e chocados, os hóspedes ficaram com a colher suspensa no ar, sem saber se comiam ou não. Mas antes de fazerem alguma coisa o recepcionista e o "garçom" escancararam as portas de ferro e correram na direção do trio, que pegos de surpresa só tiveram tempo para desviar.
Atenta novamente, Laura usou Vine Whip, fazendo vinhas se irromperem do chão e agarrarem o garçom, que com força as arrancou. Laura se concentrou, uma aura verde se formava em torno dela, então folhas começaram a girar em torno dela, enfim acertando o Machoke que caiu inconsciente no chão.
Quando olhou para Pina e Gabriel, viu o amigo segurando suas Dual Swords apesar de o rosto está exibindo dor, afinal com uma perna enfaixada fica difícil lutar, o recepcionista tentava avançar para Pina, mas Gabriel o impedia, provocando vários cortes sobre a pele do outro.
- Ninguém machuca a Pina! - ele exclamou em voz baixa e acertou com menos força o peito do recepcionista, que com o impacto caiu no chão, ainda vivo mas ferido. Ouviram-se passos apressados e vozes, Gabriel guardou rapidamente suas Dual Swords ao mesmo tempo que policiais irromperam pelas portas do Hotel, armas apontavam para todos os lados, mas não havia ninguém para tirar.
Após muita conversa e explicações, o trio foi parabenizado pelo ato de heroísmo, o dinheiro foi devolvido de volta para todos, e o verdadeiro dono do Hotel foi encontrado fazendo pudins. Laura, Pina e Gabriel caminhavam para fora da cidade, em direção a ponte que cruzava o Rio Sty. Pina agradecia imensamente a Gabriel por te-lá protegido, e o mesmo parecia satisfeito consigo mesmo. Tudo estava em paz... por enquanto.

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Mensagem por Nerkon Ter Jan 15 2013, 02:22

Quanto ao tamanho, acho que ficou perfeito! Ficou grande comparado aos outros capítulos mas também não tanto ao ponto de enjoar a leitura.
Já a grafia... encontrei vários erros de português, ainda sugiro sempre fazer uma releitura, mesmo que isso possa atrasar um pouquinho o capítulo...


Ainda acho que você está melhorando com o passar do tempo, mesmo que o final desse capítulo tenha sido, na minha opnião, um pouco "corrido". Estou gostando da fic, tem o que melhorar sim, mas vamos por etapas ^^
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Mensagem por Kiire Dom Jan 20 2013, 10:53

Está ficando cada vez melhor Laura! O cap está bom e não está cansativo de se ler ( quem diria que Pudim é perigoso o.O). Como o Nerk disse, ainda tem alguns erros de português, mas nada que uma revisão não resolva xD

Espero pelo próximo episódio ansiosa xD, quero aparecer u.u
Ta não vou ficar pedindo, mas estou curiosa quanto ao próximo cap.


Última edição por Kiire em Dom Jan 20 2013, 13:52, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lix Dom Jan 20 2013, 13:08

Gostei, ficou grande o capitulo. Mas concordo com o Nerk sobre o final ter sido corrido, estou gostando bastante mal posso esperar pelos próximos capítulos.
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