Viridian. A procura de uma criadora...

Passamos rapidamente pela cidade de Viridian. Suas ruas cheias de flores e de cores. Seus treinadores e pokemon circulando pela cidade.

Lilith ia de um lado para outro, curiosa com tanto movimento, era a primeira vez que ela estava ali, fora de sua pokebola. Mas, aparentemente estava tomando mais cuidado não se afastando muito de mim e Tite estava literalmente na cola dela, para evitar que nos metesse em encrenca.

Karl era uma pessoa agradável e conversar com ele era uma coisa que fluía naturalmente.

Logo entramos na Floresta de Viridian e aquele ambiente me relaxou profundamente. O cheiro e o som da floresta recuperavam minha energia e me fazia sentir em casa, mesmo estando tão longe. Tite parecia se sentir assim também.

Lilith voava de um lado para outro, trazendo para mim tudo que achasse que seria de meu interesse. Quando cansou, pousou no meu ombro observando o ambiente ao seu redor.

Precisávamos encontrar a irmã de Jr. e como ela pesquisava pokemon selvagem deveria estar mais no interior da floresta.

Karl deveria saber a localização aproximada, então olhei interrogativamente para ele, esperando que nos guiasse pelo caminho...

Off: Flor, para encontrar a npc vou usar o sistema da dex, sorteando. Caso caia pokémon, você poderá batalhar e ir seguindo dentro da rota, se cair npc é ela quem aparece. Lembrando, para sair da rota serão necessários dois encontros.

A aspirante a estudante de criação, juntamente com seu time e Karl, passaram por dentro de Viridian, rapidamente, seguindo para a floresta.

Ao adentrar na floresta o sol raiava fortemente, mas as copas fechadas das árvores deixavam apenas pequenos fachos de luz adentrar, construindo um cenário poético.

Karl e Lilian tinham muitos assuntos em comum, e entendiam-se muito bem. Karl contou um pouco de sua vida, que seu sonho era ser líder de ginásio, mas que sua família era muito pobre e que para pagar seus estudos e suas aventuras começou a trabalhar com Jr., e desde então não parou mais. Disse que juntamente com o Criador conheceu quase o mundo inteiro, e que a próxima parada deles depois de resolver o problema do fóssil era em Cerulean para conversar com Ana Margareth.

Depois de muito conversarem, a garota olhou para Karl e o questionou sobre o caminho correto com um olhar interrogativo, logo o rapaz compreendeu e disse que não fazia a mínima ideia de onde encontrá-la, que provavelmente ela estaria mais adentro da floresta, como suspeitava Lilian.

off: Sem problema, mas se eu depender da minha sorte para encontrar a irmã de Jr., vou passar minha vida toda na Floresta de Viridian.rs.

Continuamos a caminhar, adentrando mais na floresta. O dia estava perfeito. O sol raiava e sua luz era filtrada pelas copas das árvores formando imagens abaixo delas.

Durante o caminho Karl e eu conversamos bastante, ele tinha uma vida cheia de emoções e aventuras, o que me fez ver que a falta de dinheiro não era uma justificativa para não aproveitar a vida, nem fugir de seus sonhos. Tinha certeza que com sua força de vontade e determinação ele alcançaria o seu sonho de ser líder de ginásio.

Ele também não sabia ao certo onde encontrar a irmã de Jr. A solução seria continuar procurando, então tive uma ideia que poderia a ajudar.
Olhei para Lilith e disse :

_ Lilith use o seu supersonic enquanto caminhamos e tente localizar uma pessoa, estamos procurando a irmã de Jr. e você poderia ajudar a encontrá-la.

Varias coisas poderiam acontecer, poderíamos encontrar ela de primeira, o que seria muita sorte. Poderíamos não encontrar nada, e continuaríamos a procurar. Ou poderíamos encontrar outras pessoas que poderiam nos dar mais informações. De qualquer maneira, era viável e manteria Lilith ocupada.

Tite quando ouviu o que falei para Lilith, desceu de meu colo e começou a procurar também.

Aproveitei a caminhada para relaxar no ambiente da floresta e da companhia agradável de Karl.

Enquanto Lilian caminhava ao lado de seus companheiros pokémons e Karl, o dia parecia delicioso. A garota então pede para sua nova companheira usar supersonic para tentar localizar algo, mas infelizmente Zubat ainda não tinha tanta ligação ainda com sua treinadora, logo, não conseguia interpretar perfeitamente as orientações.

Zubat usou supersonic, mas ao invés de usá-lo como sonar, usou como golpe de batalha, direto em uma criaturinha que descansava à sombra de uma árvore. Ao invés de descobrir um humano, Zubat descobriu uma Venonat.

A pokémon inseto ficou confusa de imediato ao ser atingida pelo movimento da Zubat. Karl olhou para Lilian e deu uma risada por causa da trapalhada da pokémon da treinadora.

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A garota pegou três deliciosas maçãs em sua mochila enquanto Karl se recompunha da risada. Entregou uma das maçãs para Zubat e outra para Bulbasaur, a terceira colocou próximo a Venonat.

Enquanto isso a resposta da dex ficou pronta:

Venonat
Kongpang



Seus olhos grandes podem atuar como radares. Eles são compostos por diversos outros olhos menores. São ótimos para enxergar no escuro ou ver coisas minúsculas.

Ao sentir o cheiro da maçã Venonat levantou-se rapidamente, de maneira fofa e singela, olhou para um lado, olhou para o outro, encarou um pouco os estranhos, mas não deixou-se impedir, pulou na maçã e começou a comê-la.

Karl olhou para a garota e perguntou:

- O que pretende fazer agora?

Venonat era a coisinha mais fofa que eu já tinha visto. Aquele enormes olhos vermelhos. As anteninhas que se mexiam de um lado para outro quando ela olhava ao redor.

O jeitinho que ela olhou para a maçã e a maneira fofa e graciosa com que ela a comeu.

Ela parecia não querer uma batalha, ela só se sentiu incomodada com a atitude de Lilith. Não havia uma razão para uma batalha naquela hora. O mais importante era encontrar a irmã de Jr..

Com muito custo Karl conseguiu controlar seu ataque de riso e me perguntou o que fazer a seguir. Seria difícil fazer ele entender meu ponto de vista.

_ Talvez você não entenda o motivo da minha recusa em batalhar, mas veja bem, nós precisamos encontra a irmã de
Jr., então não podemos perder tempo em uma batalha desnecessária. Porque eu só iria batalhar para treinar meus pokemon, eu não poderia mante-la em minha equipe. E essa coisinha fofa aparentemente não quer batalhar.
_Devemos continuar a procurá-la, vamos nesse caminho na direção do interior da floresta.

A jovem treinadora disse a Karl que não teria necessidade de batalhar ali com Venonat, que a pokémon não encontrava-se em estado de raiva e nem mesmo sentindo-se desafiada. E, naquele momento, o foco era encontrar a irmã de Jr. Então resolveu seguir.

A treinadora, junto de seus pokémons e Karl seguiram a viagem adentrando a floresta, e para trás deixaram Venonat comendo sua maçã deliciosamente, ficando no caminho já trilhado.

Karl seguia contando suas aventuras ao lado de Jr, contou da vez que tiveram que salvar um Poliwag de um enorme Wailord enfurecido, e de quando tiveram que ajudar um ranger dando-lhe suporte na luta contra membros da equipe rocket.

Enquanto andavam distraídos pela floresta, Karl avistou uma criaturinha verde enrolada em uma fruta, como se estivesse guardando-a. Ele aproximou-se, analisou e apontou para a garota.

Era um pequeno Caterpie enrolado em uma Lum Berry.

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Caterpie era de fato um pokémon deveras simpático! Enquanto estava enrolado em seu fruto, ficava fazendo barulhinhos bem baixinhos, como quem acariciasse a berry.

A treinadora sacou seu caderno de desenho e logo fez questão de imortalizar aquela situação. Ao notar a berry no colo do pokémon selvagem, logo teve uma ideia, trocá-la por uma de suas maçãs.

Karl e bulbasaur olhavam atentos o fruto, um curioso para saber o resultado da estratégia e a outra querendo devorar a maçã vermelhinha que rolava no chão até perto do pokémon selvagem.

Caterpie olhou para cima, viu o rosto da treinadora, olhou para a maçã e olhou para seu fruto delicioso. Sem pestanejar o pokémon selvagem lançou String Shot, grudando a maçã e puxando-a para seu lado. O pokémon então enrolou-se entre os dois frutos, protegendo-os ainda mais. A troca havia falhado, caterpie era mais guloso do que Lilian podia imaginar!