História de Criador!
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História de Criador!
#001 - Bulbasaur, o aventureiro
- Bulbasaur, de novo não!
Tobby corria em direção ao pequeno pokémon e logo o agarrava antes que ele caísse de uma terrível queda do penhasco. O pokémon semente ficou bravo, e logo começou a esperniar e gritar.
- Bulbasaur, quantas vezes terei que dizer?! Não fuga do DayCare, pode se machucar!
Bulbasaur protestou. Tobby o colocou chão, para que ele não arranhasse mais o garoto. Bulbasaur olhou para Tobby e encheu os profundos olhos de lágrimas...
- Nem vem, Espertinho. Isso não funciona mais!
Bulbasaur secou as lágrimas extremamente rápido, e olhou para o moreno. Encarou-o e berrou algumas palavras ao vento. Tobby, mudando de ideia, o pegou novamente no colo.
- Acho melhor você não ir apé. Lembra do que aconteceu da última vez, não é mocinho?! Tem que tomar cuidado. Eu sei que você quer explorar o mundo. Eu também... Mas tudo tem seu tempo. E seu dono não iria querer te ver espatifado no chão. Muito menos sendo nada mais, nada menos do que o Professor Oak. Meu Pai cortaria minha garganta se eu deixasse você cair...
Dizia Tobby, descendo o barranco com todo o cuidado possível. Seu cabelo estava bagunçado pela corrida atrás do pokémon semente, que só queria ver o mundo daquela altura. Ele adorava ficar lá o dia inteiro. Sentir a brisa no rosto. Ver o céu azul de mias perto. Sentir o cheiro das flores primaveris. Observar as Misdreavus aprontarem enquanto as Mareeps fugiam do Pobre Cacturne, que só queria um abraço. Aquilo era o paraíso para Bulbasaur. Mas Tobby teimava que ele poderia cair. E se caísse, nada de bom aconteceria á Tobby.
~Tempos atuais
- Mas peraí, pai! Tobby é seu nome, não é?! Ele não é você?
Perguntava um garotinho de cabelo loiro, com os olhos escuros e traços gentis.
- Lógico que é, Theodore! Francamente! Pai, por que Theodore e Liam foram nascer?! Eles são tão burros!
Respondia uma garota de cabelo rosa-escuro, de olhos azuis como o céu, com dois livros na mão.
- Pai, vou me atrasar! Se não chegar em uma hora, Finn vai me matar de novo!
Dizia a maior, com um cabelo encaracolado castanho-claro que chegava até sua cintura.
- Ora! Aquetem-se! Quando eu paro para contar uma história, quero que vocês ouçam!
A cena era uma família como todas: Uma grande sala com uma lareira quente. O patriarca da família sentando numa poltrona grande e velha com sua esposa agarrada ao seu ombro e seus filhos no chão frio, todos meio dispersos. A não ser por Liam e Theodore, os irmãos gêmeos caçulas. Os dois prestavam muita atenção na história. Adoravam ouvir esses contos que seu pai sempre contava. Os dois estavam firmemente abraçados, com as faces grudadas, embaixo de um cobertor desproporcional ao tamanho deles. Rosalie, a irmã do meio, admirava a concentração dos dois, mesmo após ter insultados a inteligência ingênua dos pequenos. Emily, a mais velha, estava com o celular na mão, sempre checando para ver se não perdera alguma mensagem. O pai já iria começar a falar quando a mãe interrompeu:
- Crianças, escutem seu pai. Ele tem muitas histórias boas para contar. Sigam o exemplo dos seus irmãos menores!
Ela olhou para o marido, admirado com a destreza dela, que continuou a história:
- Enfim...
~Passado
Já era tarde. Tobby colocava os últimos Swablus no poleiro, quando Bulbasaur começava seu plano genial. Ou quase genial. Quando seus companheiros Bulbasauros dormiam profundamente, o mais aventureiro dos aventureiros levantava vagarosamente. Não podia acionar o ´´alarme coruja``. Era um Noctowl que repousava num poste de luz alto. Ele monitorava aquela área. Qualquer um que quisesse se aventurar pelos portões abaixo, deveria enfrenta-lo. Isso sem contar que ele gritava incessavelmente, até Tobby ou sua família acordarem e logo botarem o fujão de volta ao respectivo dormitório. Bulbasaur aproveitava seu tamanho pequeno e esgueirava-se pela grama alta. Noctowl olhava para todo lado e para o outro. Nada escapava de seus olhos. Diziam que ele olhava através do espaço e do tempo....
~Tempos atuais
- Que nem Dialga e Palkia, né Papai?
Dizia Liam, curioso como só ele.
- Liam... Por favor! Não interrompa o Papai...
Dizia Emily, guiando Liam e orgulhando seu pai. Ou não.
- ... Além do mais, quando mais rápido acabar isso, mas rápido encontrarei-me com o Finn.
Tobby desviou um olhar de decepção para Emily e antes de mais interrupções, continuou a sua história.
~Passado
Bulbasaur já estava quase se orgulhando de sua escapulida quando Noctowl virou a cabeça rapidamente. Ele analisou toda a região onde Bulbasaur estava. Seus olhos frios atingiam Bulbasaur, que pensava que morreria naquele instante. O que aconteceria a ele? Provavelmente, voltaria para a pokébola, como fazem com pokémons fujões, e nunca mais sairia. Nunca mais sentiria aquela brisa de verão. Nunca mais veria os Misdreavus aprontando com os Slowpokes. Nunca mais sentiria liberdade. Nunca mais. Nunca mais. Nunca mais.
Noctowl, num rasante só, avançava como um Flash de câmera. Suas garras, mas afiadas do que a Foice do Ceifador, degolariam Bulbasaur num piscar de olhos se a coruja errasse um mínimo no cálculo de voo. Já sentia o ar sendo deslocado para cima dele. Já sentia as garras trovejantes rasgarem sua garganta. Já sentia o gosto do sangue quente. Num piscar de olhos, Noctowl desceu.
Seria morte certa?
...
...
...
Não desta vez. Noctowl Desceu e pegou uma maçã ao lado de Bulbasaur, e numa bicada só, a engoliu. Voltou para o poste e virou para o outro lado. Bulbasaur suspirou de alívio. Continuou até o portão, e com sua vinha, conseguiu abri-lo.
Estava finalmente do lado de fora! E como era bom lá... Oddishs andavam em fila indiana, cantarolando alguma coisa. A lua estava gigante e brilhante, cobrindo a terra de um cobertor de prata. Flores azuladas que só abrem durante a noite enfeitavam o caminho. Por onde começar?
Correr. É claro.
Bulbasaur saiu correndo e gritando. Estava muito empolgado! Finalmente estava livre! Livre daquela chatice sem fim do DayCare! Livre de Tobby pegando no seu pé o dia inteiro! Livre! Livre!
Até Tobby agarra-lo.
- Bulbasaur, o que faz a esta hora da noite? Deveria estar dormindo. Como Noctowl não te viu?
A pergunta não era essa. Era como Tobby acordara? Ele já estava até de pijama. Um pijama bem... constrangedor, pra falar a verdade. Um pijama azul listrado com roxo. Bem engraçado. Bulbasaur só não riu por que queria chorar. Tobby estragara sua chance! Ele só queria ir embora daquele lugar e explorar os quatro ventos! Os Quatro Mares! Tudo! E agora, nunca surgiria uma chance igual. Seria confinado na Pokébola para o resto da vida. Nunca veria o mundo de verdade. Sua vida acabara ali.
Ele começara a chorar. Desta vez, de verdade.
- Ah não, Bulbasaur! Não chora! Não posso te perder, ou Professor Oak me mata! Sem contar com meu Pai! O que falarei pra ele?!
Bulbasaur não queria saber de Tobby e sua vida sem graça. Só queria curtir sua vida adoidado, sem preocupações e nem imprevistos. Só ele, uma pilha de maçãs, e muito vento no rosto. Ele esperneava, e isso fez Tobby se desequilibrar, cair batendo com o corpo num tronco de árvore. Isso desencadeou uma fúria em massa. Milhares e Milhares de Spearows acordaram. Tobby tratou de pegar Bulbasaur e sair correndo em direção ao DayCare!
- PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIII! ABRE OS PORTÕES! SOCORRO!
O garoto estava desesperado! Os portões estavam perto, mas os Spearows estavam mais ainda! Cada vez mais perto, já dava para sentir as bicadas, mas doloridas do que agulhas. Tobby não gostava de Agulhas. Muito menos de Spearows.
Quando estava á poucos centímetros do portão, Bulbasaur apontou para a esquerda. Puxava Tobby para pular para a esquerda. Tobby dizia não, obviamente. Estava quase entrando em casa! Agora iria pular?
Mas se demorasse para abrir os portões, certamente se machucaria. Os portões eram velhos, grandes e pesados. Era capaz dele morrer antes de abrir os portões. Mas a opção de Bulbasaur era viável? O que aconteceria se ele pulasse.
Não. Ele continuaria para abrir o portão. Era o que deveria fazer! Abrir o portão! Abrir o portão!
Tobby pulou para a esquerda.
...
...
...
Quando limpou a poeira dos olhos, Bulbasaur pulava pra um lado e pro outro, comemorando. Os Spearow baterem os bicos incheridos deles no portão e saíram voando, bravos. Aquilo não ficaria impune. Mas por hora, tudo estava bem. Tudo acabara bem. Mas nem tudo que acaba, tem final.
- Bulbasaur... Isso sim foi uma ótima atitude! Foi a maior aventura que você teve, não foi?
- Bulba, Bulba!
Bulbasaur pulou em Tobby, demonstrando amor. Os dois entraram no DayCare de volta. Tobby olhou para bulbasaur e disse, singelamente:
- Olha, Bulbasaur. Vamos ser francos. Você não gosta daqui e quer ser livre, não é?! Esse é a oportunidade. Eu falo pro meu Pai que você simplesmente fugiu de noite. Vai ficar tudo bem!
Bulbasaur ficou surpreso. Era a chance de sua vida! Olhou para Tobby e virou-se para o destino. Ele poderia ter inúmeras aventuras.
Mas sabia que sua maior aventura seria ficar ali. Fugir para o barranco centrar de vez em quando. Se esconder do ´´Alarme Coruja``. E fazer parte daquele DayCare. Olhou para Tobby, passou reto por ele. Deitou-se nos campos verdejantes e fingiu estar dormindo. Por final, deu uma piscada para o garoto e dormiu.
Tobby, impressionado com tudo aquilo, sentiu-se feliz. Estava quase morrendo de sono, caindo ali mesmo. Mas precisava de um banho! Estava cheirando á terra molhada e suor, tudo junto. Sem mais, partiu para o chuveiro, deixando o Bulbasaur aventureiro fingir que estava dormindo, para logo depois, tentar fugir novamente.
~Tempos atuais
- Então, crianças, gostaram?
- Sim, papai! - Disseram Theo e Liam em uníssono. Logo depois, um completando a frase do outro, disseram: - Agora sabemos que o personagem é você!
- Sabem, pequenos? Porque?
- Porque você também cheira á Terra molhada e suor!
Todos começaram a rir descontroladamente, menos Tobby, com o ego ferido.
- Quer saber? Vou tomar um chocolate quente que ganho mais!
Esse é o começo da minha Fic, que conta a história dos tempos joviais de Tobby, meu personagem, mesclando com o presente, onde vivem seus filhos e sua esposa, Valerie. Ela vai contar uma história sobre cada um dos pokémons! Isso tudo com Tobby no DayCare do seu pai! Então, o que acharam? Por favor, comentem, critiquem, xinguem, mas postem, Okay? Se eu tiver um bom resultado, Teremos o próximo episódio!
- Bulbasaur, de novo não!
Tobby corria em direção ao pequeno pokémon e logo o agarrava antes que ele caísse de uma terrível queda do penhasco. O pokémon semente ficou bravo, e logo começou a esperniar e gritar.
- Bulbasaur, quantas vezes terei que dizer?! Não fuga do DayCare, pode se machucar!
Bulbasaur protestou. Tobby o colocou chão, para que ele não arranhasse mais o garoto. Bulbasaur olhou para Tobby e encheu os profundos olhos de lágrimas...
- Nem vem, Espertinho. Isso não funciona mais!
Bulbasaur secou as lágrimas extremamente rápido, e olhou para o moreno. Encarou-o e berrou algumas palavras ao vento. Tobby, mudando de ideia, o pegou novamente no colo.
- Acho melhor você não ir apé. Lembra do que aconteceu da última vez, não é mocinho?! Tem que tomar cuidado. Eu sei que você quer explorar o mundo. Eu também... Mas tudo tem seu tempo. E seu dono não iria querer te ver espatifado no chão. Muito menos sendo nada mais, nada menos do que o Professor Oak. Meu Pai cortaria minha garganta se eu deixasse você cair...
Dizia Tobby, descendo o barranco com todo o cuidado possível. Seu cabelo estava bagunçado pela corrida atrás do pokémon semente, que só queria ver o mundo daquela altura. Ele adorava ficar lá o dia inteiro. Sentir a brisa no rosto. Ver o céu azul de mias perto. Sentir o cheiro das flores primaveris. Observar as Misdreavus aprontarem enquanto as Mareeps fugiam do Pobre Cacturne, que só queria um abraço. Aquilo era o paraíso para Bulbasaur. Mas Tobby teimava que ele poderia cair. E se caísse, nada de bom aconteceria á Tobby.
~Tempos atuais
- Mas peraí, pai! Tobby é seu nome, não é?! Ele não é você?
Perguntava um garotinho de cabelo loiro, com os olhos escuros e traços gentis.
- Lógico que é, Theodore! Francamente! Pai, por que Theodore e Liam foram nascer?! Eles são tão burros!
Respondia uma garota de cabelo rosa-escuro, de olhos azuis como o céu, com dois livros na mão.
- Pai, vou me atrasar! Se não chegar em uma hora, Finn vai me matar de novo!
Dizia a maior, com um cabelo encaracolado castanho-claro que chegava até sua cintura.
- Ora! Aquetem-se! Quando eu paro para contar uma história, quero que vocês ouçam!
A cena era uma família como todas: Uma grande sala com uma lareira quente. O patriarca da família sentando numa poltrona grande e velha com sua esposa agarrada ao seu ombro e seus filhos no chão frio, todos meio dispersos. A não ser por Liam e Theodore, os irmãos gêmeos caçulas. Os dois prestavam muita atenção na história. Adoravam ouvir esses contos que seu pai sempre contava. Os dois estavam firmemente abraçados, com as faces grudadas, embaixo de um cobertor desproporcional ao tamanho deles. Rosalie, a irmã do meio, admirava a concentração dos dois, mesmo após ter insultados a inteligência ingênua dos pequenos. Emily, a mais velha, estava com o celular na mão, sempre checando para ver se não perdera alguma mensagem. O pai já iria começar a falar quando a mãe interrompeu:
- Crianças, escutem seu pai. Ele tem muitas histórias boas para contar. Sigam o exemplo dos seus irmãos menores!
Ela olhou para o marido, admirado com a destreza dela, que continuou a história:
- Enfim...
~Passado
Já era tarde. Tobby colocava os últimos Swablus no poleiro, quando Bulbasaur começava seu plano genial. Ou quase genial. Quando seus companheiros Bulbasauros dormiam profundamente, o mais aventureiro dos aventureiros levantava vagarosamente. Não podia acionar o ´´alarme coruja``. Era um Noctowl que repousava num poste de luz alto. Ele monitorava aquela área. Qualquer um que quisesse se aventurar pelos portões abaixo, deveria enfrenta-lo. Isso sem contar que ele gritava incessavelmente, até Tobby ou sua família acordarem e logo botarem o fujão de volta ao respectivo dormitório. Bulbasaur aproveitava seu tamanho pequeno e esgueirava-se pela grama alta. Noctowl olhava para todo lado e para o outro. Nada escapava de seus olhos. Diziam que ele olhava através do espaço e do tempo....
~Tempos atuais
- Que nem Dialga e Palkia, né Papai?
Dizia Liam, curioso como só ele.
- Liam... Por favor! Não interrompa o Papai...
Dizia Emily, guiando Liam e orgulhando seu pai. Ou não.
- ... Além do mais, quando mais rápido acabar isso, mas rápido encontrarei-me com o Finn.
Tobby desviou um olhar de decepção para Emily e antes de mais interrupções, continuou a sua história.
~Passado
Bulbasaur já estava quase se orgulhando de sua escapulida quando Noctowl virou a cabeça rapidamente. Ele analisou toda a região onde Bulbasaur estava. Seus olhos frios atingiam Bulbasaur, que pensava que morreria naquele instante. O que aconteceria a ele? Provavelmente, voltaria para a pokébola, como fazem com pokémons fujões, e nunca mais sairia. Nunca mais sentiria aquela brisa de verão. Nunca mais veria os Misdreavus aprontando com os Slowpokes. Nunca mais sentiria liberdade. Nunca mais. Nunca mais. Nunca mais.
Noctowl, num rasante só, avançava como um Flash de câmera. Suas garras, mas afiadas do que a Foice do Ceifador, degolariam Bulbasaur num piscar de olhos se a coruja errasse um mínimo no cálculo de voo. Já sentia o ar sendo deslocado para cima dele. Já sentia as garras trovejantes rasgarem sua garganta. Já sentia o gosto do sangue quente. Num piscar de olhos, Noctowl desceu.
Seria morte certa?
...
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Não desta vez. Noctowl Desceu e pegou uma maçã ao lado de Bulbasaur, e numa bicada só, a engoliu. Voltou para o poste e virou para o outro lado. Bulbasaur suspirou de alívio. Continuou até o portão, e com sua vinha, conseguiu abri-lo.
Estava finalmente do lado de fora! E como era bom lá... Oddishs andavam em fila indiana, cantarolando alguma coisa. A lua estava gigante e brilhante, cobrindo a terra de um cobertor de prata. Flores azuladas que só abrem durante a noite enfeitavam o caminho. Por onde começar?
Correr. É claro.
Bulbasaur saiu correndo e gritando. Estava muito empolgado! Finalmente estava livre! Livre daquela chatice sem fim do DayCare! Livre de Tobby pegando no seu pé o dia inteiro! Livre! Livre!
Até Tobby agarra-lo.
- Bulbasaur, o que faz a esta hora da noite? Deveria estar dormindo. Como Noctowl não te viu?
A pergunta não era essa. Era como Tobby acordara? Ele já estava até de pijama. Um pijama bem... constrangedor, pra falar a verdade. Um pijama azul listrado com roxo. Bem engraçado. Bulbasaur só não riu por que queria chorar. Tobby estragara sua chance! Ele só queria ir embora daquele lugar e explorar os quatro ventos! Os Quatro Mares! Tudo! E agora, nunca surgiria uma chance igual. Seria confinado na Pokébola para o resto da vida. Nunca veria o mundo de verdade. Sua vida acabara ali.
Ele começara a chorar. Desta vez, de verdade.
- Ah não, Bulbasaur! Não chora! Não posso te perder, ou Professor Oak me mata! Sem contar com meu Pai! O que falarei pra ele?!
Bulbasaur não queria saber de Tobby e sua vida sem graça. Só queria curtir sua vida adoidado, sem preocupações e nem imprevistos. Só ele, uma pilha de maçãs, e muito vento no rosto. Ele esperneava, e isso fez Tobby se desequilibrar, cair batendo com o corpo num tronco de árvore. Isso desencadeou uma fúria em massa. Milhares e Milhares de Spearows acordaram. Tobby tratou de pegar Bulbasaur e sair correndo em direção ao DayCare!
- PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIII! ABRE OS PORTÕES! SOCORRO!
O garoto estava desesperado! Os portões estavam perto, mas os Spearows estavam mais ainda! Cada vez mais perto, já dava para sentir as bicadas, mas doloridas do que agulhas. Tobby não gostava de Agulhas. Muito menos de Spearows.
Quando estava á poucos centímetros do portão, Bulbasaur apontou para a esquerda. Puxava Tobby para pular para a esquerda. Tobby dizia não, obviamente. Estava quase entrando em casa! Agora iria pular?
Mas se demorasse para abrir os portões, certamente se machucaria. Os portões eram velhos, grandes e pesados. Era capaz dele morrer antes de abrir os portões. Mas a opção de Bulbasaur era viável? O que aconteceria se ele pulasse.
Não. Ele continuaria para abrir o portão. Era o que deveria fazer! Abrir o portão! Abrir o portão!
Tobby pulou para a esquerda.
...
...
...
Quando limpou a poeira dos olhos, Bulbasaur pulava pra um lado e pro outro, comemorando. Os Spearow baterem os bicos incheridos deles no portão e saíram voando, bravos. Aquilo não ficaria impune. Mas por hora, tudo estava bem. Tudo acabara bem. Mas nem tudo que acaba, tem final.
- Bulbasaur... Isso sim foi uma ótima atitude! Foi a maior aventura que você teve, não foi?
- Bulba, Bulba!
Bulbasaur pulou em Tobby, demonstrando amor. Os dois entraram no DayCare de volta. Tobby olhou para bulbasaur e disse, singelamente:
- Olha, Bulbasaur. Vamos ser francos. Você não gosta daqui e quer ser livre, não é?! Esse é a oportunidade. Eu falo pro meu Pai que você simplesmente fugiu de noite. Vai ficar tudo bem!
Bulbasaur ficou surpreso. Era a chance de sua vida! Olhou para Tobby e virou-se para o destino. Ele poderia ter inúmeras aventuras.
Mas sabia que sua maior aventura seria ficar ali. Fugir para o barranco centrar de vez em quando. Se esconder do ´´Alarme Coruja``. E fazer parte daquele DayCare. Olhou para Tobby, passou reto por ele. Deitou-se nos campos verdejantes e fingiu estar dormindo. Por final, deu uma piscada para o garoto e dormiu.
Tobby, impressionado com tudo aquilo, sentiu-se feliz. Estava quase morrendo de sono, caindo ali mesmo. Mas precisava de um banho! Estava cheirando á terra molhada e suor, tudo junto. Sem mais, partiu para o chuveiro, deixando o Bulbasaur aventureiro fingir que estava dormindo, para logo depois, tentar fugir novamente.
~Tempos atuais
- Então, crianças, gostaram?
- Sim, papai! - Disseram Theo e Liam em uníssono. Logo depois, um completando a frase do outro, disseram: - Agora sabemos que o personagem é você!
- Sabem, pequenos? Porque?
- Porque você também cheira á Terra molhada e suor!
Todos começaram a rir descontroladamente, menos Tobby, com o ego ferido.
- Quer saber? Vou tomar um chocolate quente que ganho mais!
Esse é o começo da minha Fic, que conta a história dos tempos joviais de Tobby, meu personagem, mesclando com o presente, onde vivem seus filhos e sua esposa, Valerie. Ela vai contar uma história sobre cada um dos pokémons! Isso tudo com Tobby no DayCare do seu pai! Então, o que acharam? Por favor, comentem, critiquem, xinguem, mas postem, Okay? Se eu tiver um bom resultado, Teremos o próximo episódio!
Última edição por Tobie_black em Ter Mar 19 2013, 10:26, editado 3 vez(es)
Tobie_black- Treinador
- Alertas :
Re: História de Criador!
Olá.
Gostei muito do seu estilo de escrever. É uma leitura simples, agradável, e em sua grande maioria, boa descrição.
Reparei apenas nesse erro de gramática:
Sobre a idéia da fic e a história, super originais. Está de parabéns.
Pode ter certeza que vou acompanhar a fic, ok?
Gostei muito do seu estilo de escrever. É uma leitura simples, agradável, e em sua grande maioria, boa descrição.
Reparei apenas nesse erro de gramática:
Sugiro que da próxima vez você escreva no Word ou qualquer outro programa com corretor gramatical para evitar errinhos como esse.[...]Já sentia o ar sendo deslocado para sima dele. [...]
Sobre a idéia da fic e a história, super originais. Está de parabéns.
Pode ter certeza que vou acompanhar a fic, ok?
Última edição por Artieee em Qua Mar 20 2013, 00:36, editado 1 vez(es)
Artie- Especialista Water I
- Alertas :
Re: História de Criador!
#002 - Ivysaur, o medroso
Já era tarde na residência dos Blake. Todos estavam dormindo, aparentemente. Menos o pequeno Liam. Ele assistira um seriado sobre zumbis ou alguma coisa assim com Rosalie, que adora esse tipo de coisa. Mas Liam não. Ele morre de medo de qualquer coisa que possa pular do seu armário durante seu sono. Ele dormia na mesma cama que Theodore, já que faziam absolutamente tudo juntos, mas daquela vez, ele não conseguia dormir. Primeiro por causa dos seus medos. Segundo que Theo roncava tão alto que poderia ser confundido facilmente com um Loudred gritalhão. Liam decide então partir para a cama de seus pais, que segundo ele, era o lugar mais seguro do mundo.
Com seus passos curtos e desajeitados, tentava fazer o mínimo de barulho. Passou pelo quarto de Rosalie e foi possível ouvir ela acordada ainda, assistindo algum seriado médico. Na frente do quarto de Emily, ouvia-se seus suspiros doces e o fone de ouvido no último volume. Como ela conseguia dormir com aquela algazarra, se perguntava o pequeno. Seus cabelos loiros-escuro estavam bagunçados devido o travesseiro. Mesmo sendo Gêmeo de Theodore, ele nasceu diferente de seu irmão. Enquanto Theo havia belas madeixas loiras extremamente claras, seu cabelo era um loiro fosco, quase castanho. Seus olhos, puxou do pai, já que eram castanhos claros. Os olhos de Theo eram negros como a noite. Quanto a personalidade, Theo não tinha medo de nada, enquanto Liam arrepiava-se só de contarem histórias de mentira para ele.
O pequeno gêmeo logo chegou ao quarto de seus pais. Tobby dormia profundamente, virado para o lado da porta. Seus cabelos encaracolados e castanhos se espalhavam pelo travesseiro branco. Valerie estava ocupando mais da metade da cama, como era costumeiro. Estava acostada no peitoral de Tobby, com a cabeça baixa, segurando com as mãos a camisa de seu marido. Liam os observou por um tempo, com medo de que eles fossem brigar caso o pequeno os acordasse. No final, tomou coragem e disse bem baixinho, mas audível ainda:
- Pai... Pai... Paiê... Acorda papai!
Tobby não acordava de jeito nenhum. Liam teve que puxar sua camisa algumas vezes. Por fim, sua mãe acordou e consequentemente, acordou Tobby também. O pai do garoto, meio atordoado por ter acabado de acordar, se encosta na cabeceira da cama e pergunta:
- Liam? O que está fazendo que não está na cama?
Liam explicou toda a história desde o começo. Tobby acompanhava atentamente, mesmo que quase caindo na cama de sono. Depois de toda a explicação, Tobby o pegou e colocou o pequeno entre ele e sua mãe. Valerie estava cansada pois trabalhou o dia inteiro, mas ainda tinha tempo para seus filhos. Era uma das coisas que Tobby admirava nela. Sem demora, começou seu discurso:
- Ai ai Liam... Quantas vezes sua mãe disse para não assistir as coisas que Rosalie assiste?! Ela tem idade, você não... Enfim, o que posso fazer por você?!
- Posso dormir aqui hoje?!
- Poder, pode... Mas você vai continuar sendo medroso assim? Não pode, Li... Não pode deixar seu medo te controlar, é você que deve controla-lo.
Por alguns instantes, o silêncio reinou. Após um tempinho de reflexão do pequeno Liam, ele indagou:
- Mas eu não sei como se faz isso aí.
- Não sabe, pequeno? Então deixe-me contar uma história...
- E lá vamos nós de novo...
Dizia Valerie, agarrando seu marido ainda mais para não sentir frio. Era uma noite fria naquele lugar. Tobby pigarreou um pouco e começou sua história;
~Passado
Era uma vez... Um Ivysaur. Ivysaurs são evoluções dos Bulbasaurs. Estes pokémons tipo grama são extremamente corajosos, fortes por natureza. Mas toda regra tem sua exceção. Uma vez, cuidei de um Ivysaur muito medroso. Qualquer barulho que ele ouvia, saía correndo. Apesar de tudo isso, Tobby tinha uma enorme amizade com ele. Era seu anjo da guarda, de acordo com seu pai. Tobby vivia ensinando vários e vários golpes para Ivysaur, fazendo o ter um Moveset muito expanso. Mas mesmo com todas estas armas no seu arsenal, ele continuava como uma criancinha sem doce. Tobby pensava o por que dele ser assim.
Será que era por causa do Pai de Ivysaur? Seu pai era um enorme Abomasnow, que morava pra lá das cavernas do Mt. Coronet. O gigante rei gelado que ele era pertencia ao pai de Tobby. Só que ele preferia criar seus pokémons ao ar livre. Era politicamente correto, de acordo com ele. O Pai de Ivysaur nunca se importou com seu filho na realidade, só queria que ele fosse alguém na vida. Tecnicamente, Ivysaur era alguém. Só que esse alguém era uma pessoa que morria de medo de qualquer coisa que voe, rasteje, nade, grite e berre. Ou seja, tudo que se meche.
Talvez ele fosse assim por causa de que na sua infância ele teve um trauma terrível. Se perdeu no meio da floresta e foi mordido por um Sandile desobediente. Não, teoria boba demais.
Pode ser que seja pelo fato de que mesmo evoluindo, Ivysaur foi abandonado. Ele nasceu por encomenda, mas quem o pediu nunca realmente apareceu. Ele ficou lá, e Tobby insistiu para treina-lo, para que alguém o adotasse. Mas quem adotaria alguém tão medroso?
Sem mais ideia, Tobby retirou-se dos seus devaneios. Determinado de retirar aquele medo todo de Ivysaur para que alguém possa adota-lo finalmente. Tobby não gostava de ver o pobre pokémon excluído, sem dono, sem nada.
Foram dar um passeio na floresta.
~Presente
Liam observava atentamente seu pai contando a história. Apesar de sonolento, Tobby explicava tudo muito detalhadamente. Valerie acariciava o cabelo de Liam, para logo depois, acariciar o de Tobby. Dava para ouvir Theodore roncando extremamente alto. Dava para ouvir a música de Emily trocar de uma melodia suave para uma música pesada. Dava para ouvir Rosalie indo pegar um copo de água na cozinha, mesmo que ela esteja ão distante do quarto do casal.
~Passado
Eram dez horas da manhã quando Tobby decidiu passear com Ivysaur. Foi necessário vinte minutos só para convence-lo á ir, e mais quarenta para faze-lo passar do portão. Havia um bosque não muito grande nem muito pequeno á alguns metros do DayCare de Tobby. Não foi necessário muito tempo para chegar lá.
A floresta em que eles foram estava meio sombria aquela manhã. O sol estava forte, mas as copas das árvores formavam uma espécie de peneira para os raios solares, deixando somente os mais aventurados passarem. Não estava na época da colheita, portanto, não era possível coletar nenhum fruta. Folhas amareladas caíam ao chão. Não havia vento, nem brisa, nem nada. Estava até abafado naquele local. Tobby aproveitava para observar a natureza mais de perto, já que sua mãe o fazia estudar esse tipo de coisa.
Estava tudo calmo, até romper aquele silencio todo:
- Viu, Ivysaur. Não é tão difícil assim, é?
Tobby foi interrompido por algum pokémon fazendo barulho. Ivysaur estava ´´segurando`` Tobby com sua vinha verde. Quando ouviu o tal ruído, correu em disparada para onde achava melhor. Tobby foi puxado freneticamente, e gritava:
- CALMA! CALMA!
Depois de toda aquela correria, foram parar na parte densa e escura da floresta. Ivysaur, que já estava tremendo-se todo, agora quase morria do coração. Estavam na parte perigosa do bosque! E Tobby acabara se perdendo, já que foi ´´obrigado`` á chegar até ali.
- Ivysaur! Não... Agora estamos perdidos! Maravilha!
Tobby percebeu o quanto Ivysaur temia. Parecia que teria um colapso nervoso á qualquer momento.
- Ivysaur... Não! Não fique assim, carinha. Eu e você formamos uma bela dupla, não acha? Podemos contornar essa situação. De acordo com um livro que eu li, é só você analisar essa árvore aqui e...
BUM! Ouviu-se um estrondo, e eram dois Tangelas saindo debaixo de uma pedra, escondidos. Lançaram seus cipós verdes e amarraram Tobby numa velocidade impressionante, nunca vista antes pelo aspirante de Criador. Ele, desesperado, gritou:
- Ivysaur, fuja, fuja!
Ivysaur estava paralisado. Seus olhos, esbugalhados. Sua planta rosa fechou-se imediatamente, diante tais fatos. Quando percebeu que estava em perigo e precisava procurar ajuda para seu amigo, apareceu seu pior pesadelo. Um crocodilo alto, bípede, com olhos sedutores e delirantes ao mesmo tempo. Seus dentes eram pequenos, mas cortavam mais que navalhas, afiadíssimos. A única coisa fofa nele era sua barriga rosada, que mesmo assim, assustava por poder conter até um Rapidash na barriga. Suas guarras, muito bem afiadas, podiam cortar o mais duro dos troncos de Baobá. Sua cauda grande servia de chicote facilmente. Era um Krokorok, a imagem da perdição em pessoa, o senhor da escuridão. Nem nos piores delírios de Ivysaur ele se vira em tão vil perigo.
O crocodilo obscuro evocou incontáveis olhos arroxeados, que cercaram o pokémon bulbo. Os olhos de Krokorok estavam pálidos, brancos como a neve. Já os olhos roxos que ele evocara lançaram raios e mais raios vermelhos com sangue, que atingiram Ivysaur, que berrava, formando um escarcéu. Ele adquiriu uma aura negra, que não permitia ele fugir de modo algum. Estava ferrado. Não podia fugir do meio de uma floresta negra e fechada. Era seu fim.
Tobby conseguiu soltar-se por poucos segundo e gritou antes de ser interrompido:
- Seus ataques! Use os ataques que eu ensinei! Você con...
Foi interrompido por chicotes que amarravam sua boca. Ivysaur agora estava só, na frente de seu maior medo. Era batalhar ou morrer.
Batalhar.
Krokorok zombava do pokémon bulbo, que sentia-se inseguro. O crocodilo preparou-se e de repente, o chão ruiu. O que era terra virou buraco. Um turbilhão de areia puxava Ivysaur para dentro de uma tumba, que engoliria ele sem nem fazer esforço. Era areia e pedras para tudo quanto é lado, afogando Ivysaur em lágrimas, medo e terra. Caía desesperadamente naquele buraco sem fim. Onde daria aquilo? Ivysaur não sabia, mas nunca seria um lugar bom. O que ele faria? Teria que usar todo seus arsenal que Tobby ensinara.
Lançou um chicote vistoso e verde num galho forte e robusto. Num piscar de olhos, puxou-se para cima e saiu daquela terrível armadilha. Krokorok urrou de raiva. Nunca alguém escapara daquele turbilhão de areia. Mas o crocodilo maléfico ainda tinha seus truques.
Quanto Ivysaur pensava que saíra do perigo, percebeu que estava profundamente enganado. Krokorok abaixou a cabeça e deu um sorriso cínico. fechou os olhos negros. Estendeu as guarras. De repente, um vento tenebroso era evocado. Areia e mais areia começava a voar. Em pouco tempo. Já não se conseguia ver Krokorok. A Areia consumira sua imagem. Uma tempestade arenosa foi lançada para cima de Ivysaur, que ao lado da árvore grande, sofria. Os urros assustadores de Krokorok aumentavam e aumentavam. O som que ele emitia alternava de lado, transformando aquele lugar numa eterna paranoia. Caretas do mal saíam da areia, o rosto demoníaco do crocodilo sombrio aparecia em forma de areia, com os olhos vermelhos como o sangue. Ivysaur não conseguiria desta vez. O medo era mais forte, medo que consumiu toda sua força, vontade e fé. Tobby já não tinha mais esperanças. Talvez fosse seu fim, afinal. Nem teve tempo de despedir-se. Krokorok, no meio daquela cena amaldiçoada, saiu das trevas arenosas e pulou no pescoço de Ivysaur, desferido uma terrível mordida. Mordida. Foi assim que tudo começara, há um tempo atrás. Foi assim que Ivysaur tornou-se aquela criatura medrosa, a qual todos zombavam. Foi assim que tudo começara. Foi assim que tudo acabara.
Num ataque megalomaníaco, Ivysaur começou a vingança. Estava farto de ter que aguentar todas aquelas pessoas falando pelas suas costas ´´Hey, aquele não é o Ivysaur medroso?`` ´´Nossa, é ele mesmo. Coitadinho dele, tenho até dó``.
Os olhos do pokémon bulbo brilharam como duas esmeraldas. O chão começara á tremer. Do nada, vinhas gigantes, plantas fascinantes e todo tipo de flora rasgaram o chão como folha sulfite. Atacaram o Crocodilo, que sofreu pela desvantagem. Saiu correndo com os Tangelas atrás. As vinhas o seguiram. Era o Frenzy Plant mixado com o Grass Pledge, uma combinação perigosa, tanto para quem atacava e pra quem era atacado, já que gastava muita, mas muita energia.
Quando finalmente a tempestade de areia cessou, Ivysaur caiu no chão, desacordado.
...
...
...
...
No outro dia, acordou, se perguntando o que acontecera. Tobby explicou que ele expulsara a gangue do Krokorok do Bosque. De acordo com ele, várias pessoas foram saqueadas por dois Tangelas e um Krokorok. Aquele Ivysaur medroso ficara para trás. Era a vez do Ivysaur que salvara a floresta dos ladrões. Um novo Ivysaur nasceu. E este orgulhava Tobby.
~Tempos atuais
Tobby, terminado a história, completa:
- Alguns meses depois, quando a história já estava famosa, Ivysaur foi adotado por um explorador de cavernas. Ele alegou que sempre encontrava pokémons de pedra, água e terra nas cavernas, e que Ivysaur era perfeito para ele. Nunca mais vi meu amigão...
Tobby acabou a história e observou ao redor. A música de Emily cessara, sinal de que Rosalie, que dormia muito tarde, deve ter desligado a música, como sempre. Theo já dormia tranquilo, aparentemente, já que parou de roncar. Rosalie conversava com alguém pelo celular. Liam, tão bonitinho, dormia no colo da mãe, que ouviu a história atentamente. Ela acariciava as belas madeixas do pequeno garotinho. Valerie viu que a história acabara e falou com seu amor:
- Ivysaur medroso, é? Me lembra você. Você pode até não admitir, mas morre de medo de qualquer coisinha, né seu bobo?
OS dois se beijaram por um longo tempo, até que Tobby disse:
- Eu, medroso? Eu sou mais corajoso que um Ursaring, querida. Você casou com o homem mais...
Tobby dá um grito ensurdecedor quando Algo o toca com uma mão gelada. Era Theo, que logo disse:
- Calma, Papai! Só vim perguntar onde estava o Liam... Ele não estava na cama, fiquei preo.. preocupado que se diz, né?
Emily começou a gritar, depois que ela e Rosalie chegaram correndo para ver o que aconteceu:
- Francamente! Não dá para se dormir em paz nessa casa!
Rosalie riu um pouco e berrou:
- Nossa, Pai. Nessa idade, levando susto do pequeno Theo... Que feio!
Valerie, por final, disse bem baixinho:
- Corajoso, né?!
A noite acabou com todos eles numa grande guerra de travesseiros. Liam no final conseguiu dormir em paz. E Ivysaur... Bem. Ivysaur continua medroso. Mas agora, sabe controlar seu medo. Graças ao brilhante Tobby.
Voltando! Thank you para os que leram, e muito, muito obrigado aos que comentaram, vocês são os melhores!
Comentem, falem, xinguem, mas digam o que acharam, certo?
Thank you! Bye Bye! Até a próxima! Ou melhor, o Próximo. O Próximo capítulo.
Já era tarde na residência dos Blake. Todos estavam dormindo, aparentemente. Menos o pequeno Liam. Ele assistira um seriado sobre zumbis ou alguma coisa assim com Rosalie, que adora esse tipo de coisa. Mas Liam não. Ele morre de medo de qualquer coisa que possa pular do seu armário durante seu sono. Ele dormia na mesma cama que Theodore, já que faziam absolutamente tudo juntos, mas daquela vez, ele não conseguia dormir. Primeiro por causa dos seus medos. Segundo que Theo roncava tão alto que poderia ser confundido facilmente com um Loudred gritalhão. Liam decide então partir para a cama de seus pais, que segundo ele, era o lugar mais seguro do mundo.
Com seus passos curtos e desajeitados, tentava fazer o mínimo de barulho. Passou pelo quarto de Rosalie e foi possível ouvir ela acordada ainda, assistindo algum seriado médico. Na frente do quarto de Emily, ouvia-se seus suspiros doces e o fone de ouvido no último volume. Como ela conseguia dormir com aquela algazarra, se perguntava o pequeno. Seus cabelos loiros-escuro estavam bagunçados devido o travesseiro. Mesmo sendo Gêmeo de Theodore, ele nasceu diferente de seu irmão. Enquanto Theo havia belas madeixas loiras extremamente claras, seu cabelo era um loiro fosco, quase castanho. Seus olhos, puxou do pai, já que eram castanhos claros. Os olhos de Theo eram negros como a noite. Quanto a personalidade, Theo não tinha medo de nada, enquanto Liam arrepiava-se só de contarem histórias de mentira para ele.
O pequeno gêmeo logo chegou ao quarto de seus pais. Tobby dormia profundamente, virado para o lado da porta. Seus cabelos encaracolados e castanhos se espalhavam pelo travesseiro branco. Valerie estava ocupando mais da metade da cama, como era costumeiro. Estava acostada no peitoral de Tobby, com a cabeça baixa, segurando com as mãos a camisa de seu marido. Liam os observou por um tempo, com medo de que eles fossem brigar caso o pequeno os acordasse. No final, tomou coragem e disse bem baixinho, mas audível ainda:
- Pai... Pai... Paiê... Acorda papai!
Tobby não acordava de jeito nenhum. Liam teve que puxar sua camisa algumas vezes. Por fim, sua mãe acordou e consequentemente, acordou Tobby também. O pai do garoto, meio atordoado por ter acabado de acordar, se encosta na cabeceira da cama e pergunta:
- Liam? O que está fazendo que não está na cama?
Liam explicou toda a história desde o começo. Tobby acompanhava atentamente, mesmo que quase caindo na cama de sono. Depois de toda a explicação, Tobby o pegou e colocou o pequeno entre ele e sua mãe. Valerie estava cansada pois trabalhou o dia inteiro, mas ainda tinha tempo para seus filhos. Era uma das coisas que Tobby admirava nela. Sem demora, começou seu discurso:
- Ai ai Liam... Quantas vezes sua mãe disse para não assistir as coisas que Rosalie assiste?! Ela tem idade, você não... Enfim, o que posso fazer por você?!
- Posso dormir aqui hoje?!
- Poder, pode... Mas você vai continuar sendo medroso assim? Não pode, Li... Não pode deixar seu medo te controlar, é você que deve controla-lo.
Por alguns instantes, o silêncio reinou. Após um tempinho de reflexão do pequeno Liam, ele indagou:
- Mas eu não sei como se faz isso aí.
- Não sabe, pequeno? Então deixe-me contar uma história...
- E lá vamos nós de novo...
Dizia Valerie, agarrando seu marido ainda mais para não sentir frio. Era uma noite fria naquele lugar. Tobby pigarreou um pouco e começou sua história;
~Passado
Era uma vez... Um Ivysaur. Ivysaurs são evoluções dos Bulbasaurs. Estes pokémons tipo grama são extremamente corajosos, fortes por natureza. Mas toda regra tem sua exceção. Uma vez, cuidei de um Ivysaur muito medroso. Qualquer barulho que ele ouvia, saía correndo. Apesar de tudo isso, Tobby tinha uma enorme amizade com ele. Era seu anjo da guarda, de acordo com seu pai. Tobby vivia ensinando vários e vários golpes para Ivysaur, fazendo o ter um Moveset muito expanso. Mas mesmo com todas estas armas no seu arsenal, ele continuava como uma criancinha sem doce. Tobby pensava o por que dele ser assim.
Será que era por causa do Pai de Ivysaur? Seu pai era um enorme Abomasnow, que morava pra lá das cavernas do Mt. Coronet. O gigante rei gelado que ele era pertencia ao pai de Tobby. Só que ele preferia criar seus pokémons ao ar livre. Era politicamente correto, de acordo com ele. O Pai de Ivysaur nunca se importou com seu filho na realidade, só queria que ele fosse alguém na vida. Tecnicamente, Ivysaur era alguém. Só que esse alguém era uma pessoa que morria de medo de qualquer coisa que voe, rasteje, nade, grite e berre. Ou seja, tudo que se meche.
Talvez ele fosse assim por causa de que na sua infância ele teve um trauma terrível. Se perdeu no meio da floresta e foi mordido por um Sandile desobediente. Não, teoria boba demais.
Pode ser que seja pelo fato de que mesmo evoluindo, Ivysaur foi abandonado. Ele nasceu por encomenda, mas quem o pediu nunca realmente apareceu. Ele ficou lá, e Tobby insistiu para treina-lo, para que alguém o adotasse. Mas quem adotaria alguém tão medroso?
Sem mais ideia, Tobby retirou-se dos seus devaneios. Determinado de retirar aquele medo todo de Ivysaur para que alguém possa adota-lo finalmente. Tobby não gostava de ver o pobre pokémon excluído, sem dono, sem nada.
Foram dar um passeio na floresta.
~Presente
Liam observava atentamente seu pai contando a história. Apesar de sonolento, Tobby explicava tudo muito detalhadamente. Valerie acariciava o cabelo de Liam, para logo depois, acariciar o de Tobby. Dava para ouvir Theodore roncando extremamente alto. Dava para ouvir a música de Emily trocar de uma melodia suave para uma música pesada. Dava para ouvir Rosalie indo pegar um copo de água na cozinha, mesmo que ela esteja ão distante do quarto do casal.
~Passado
Eram dez horas da manhã quando Tobby decidiu passear com Ivysaur. Foi necessário vinte minutos só para convence-lo á ir, e mais quarenta para faze-lo passar do portão. Havia um bosque não muito grande nem muito pequeno á alguns metros do DayCare de Tobby. Não foi necessário muito tempo para chegar lá.
A floresta em que eles foram estava meio sombria aquela manhã. O sol estava forte, mas as copas das árvores formavam uma espécie de peneira para os raios solares, deixando somente os mais aventurados passarem. Não estava na época da colheita, portanto, não era possível coletar nenhum fruta. Folhas amareladas caíam ao chão. Não havia vento, nem brisa, nem nada. Estava até abafado naquele local. Tobby aproveitava para observar a natureza mais de perto, já que sua mãe o fazia estudar esse tipo de coisa.
Estava tudo calmo, até romper aquele silencio todo:
- Viu, Ivysaur. Não é tão difícil assim, é?
Tobby foi interrompido por algum pokémon fazendo barulho. Ivysaur estava ´´segurando`` Tobby com sua vinha verde. Quando ouviu o tal ruído, correu em disparada para onde achava melhor. Tobby foi puxado freneticamente, e gritava:
- CALMA! CALMA!
Depois de toda aquela correria, foram parar na parte densa e escura da floresta. Ivysaur, que já estava tremendo-se todo, agora quase morria do coração. Estavam na parte perigosa do bosque! E Tobby acabara se perdendo, já que foi ´´obrigado`` á chegar até ali.
- Ivysaur! Não... Agora estamos perdidos! Maravilha!
Tobby percebeu o quanto Ivysaur temia. Parecia que teria um colapso nervoso á qualquer momento.
- Ivysaur... Não! Não fique assim, carinha. Eu e você formamos uma bela dupla, não acha? Podemos contornar essa situação. De acordo com um livro que eu li, é só você analisar essa árvore aqui e...
BUM! Ouviu-se um estrondo, e eram dois Tangelas saindo debaixo de uma pedra, escondidos. Lançaram seus cipós verdes e amarraram Tobby numa velocidade impressionante, nunca vista antes pelo aspirante de Criador. Ele, desesperado, gritou:
- Ivysaur, fuja, fuja!
Ivysaur estava paralisado. Seus olhos, esbugalhados. Sua planta rosa fechou-se imediatamente, diante tais fatos. Quando percebeu que estava em perigo e precisava procurar ajuda para seu amigo, apareceu seu pior pesadelo. Um crocodilo alto, bípede, com olhos sedutores e delirantes ao mesmo tempo. Seus dentes eram pequenos, mas cortavam mais que navalhas, afiadíssimos. A única coisa fofa nele era sua barriga rosada, que mesmo assim, assustava por poder conter até um Rapidash na barriga. Suas guarras, muito bem afiadas, podiam cortar o mais duro dos troncos de Baobá. Sua cauda grande servia de chicote facilmente. Era um Krokorok, a imagem da perdição em pessoa, o senhor da escuridão. Nem nos piores delírios de Ivysaur ele se vira em tão vil perigo.
O crocodilo obscuro evocou incontáveis olhos arroxeados, que cercaram o pokémon bulbo. Os olhos de Krokorok estavam pálidos, brancos como a neve. Já os olhos roxos que ele evocara lançaram raios e mais raios vermelhos com sangue, que atingiram Ivysaur, que berrava, formando um escarcéu. Ele adquiriu uma aura negra, que não permitia ele fugir de modo algum. Estava ferrado. Não podia fugir do meio de uma floresta negra e fechada. Era seu fim.
Tobby conseguiu soltar-se por poucos segundo e gritou antes de ser interrompido:
- Seus ataques! Use os ataques que eu ensinei! Você con...
Foi interrompido por chicotes que amarravam sua boca. Ivysaur agora estava só, na frente de seu maior medo. Era batalhar ou morrer.
Batalhar.
Krokorok zombava do pokémon bulbo, que sentia-se inseguro. O crocodilo preparou-se e de repente, o chão ruiu. O que era terra virou buraco. Um turbilhão de areia puxava Ivysaur para dentro de uma tumba, que engoliria ele sem nem fazer esforço. Era areia e pedras para tudo quanto é lado, afogando Ivysaur em lágrimas, medo e terra. Caía desesperadamente naquele buraco sem fim. Onde daria aquilo? Ivysaur não sabia, mas nunca seria um lugar bom. O que ele faria? Teria que usar todo seus arsenal que Tobby ensinara.
Lançou um chicote vistoso e verde num galho forte e robusto. Num piscar de olhos, puxou-se para cima e saiu daquela terrível armadilha. Krokorok urrou de raiva. Nunca alguém escapara daquele turbilhão de areia. Mas o crocodilo maléfico ainda tinha seus truques.
Quanto Ivysaur pensava que saíra do perigo, percebeu que estava profundamente enganado. Krokorok abaixou a cabeça e deu um sorriso cínico. fechou os olhos negros. Estendeu as guarras. De repente, um vento tenebroso era evocado. Areia e mais areia começava a voar. Em pouco tempo. Já não se conseguia ver Krokorok. A Areia consumira sua imagem. Uma tempestade arenosa foi lançada para cima de Ivysaur, que ao lado da árvore grande, sofria. Os urros assustadores de Krokorok aumentavam e aumentavam. O som que ele emitia alternava de lado, transformando aquele lugar numa eterna paranoia. Caretas do mal saíam da areia, o rosto demoníaco do crocodilo sombrio aparecia em forma de areia, com os olhos vermelhos como o sangue. Ivysaur não conseguiria desta vez. O medo era mais forte, medo que consumiu toda sua força, vontade e fé. Tobby já não tinha mais esperanças. Talvez fosse seu fim, afinal. Nem teve tempo de despedir-se. Krokorok, no meio daquela cena amaldiçoada, saiu das trevas arenosas e pulou no pescoço de Ivysaur, desferido uma terrível mordida. Mordida. Foi assim que tudo começara, há um tempo atrás. Foi assim que Ivysaur tornou-se aquela criatura medrosa, a qual todos zombavam. Foi assim que tudo começara. Foi assim que tudo acabara.
Num ataque megalomaníaco, Ivysaur começou a vingança. Estava farto de ter que aguentar todas aquelas pessoas falando pelas suas costas ´´Hey, aquele não é o Ivysaur medroso?`` ´´Nossa, é ele mesmo. Coitadinho dele, tenho até dó``.
Os olhos do pokémon bulbo brilharam como duas esmeraldas. O chão começara á tremer. Do nada, vinhas gigantes, plantas fascinantes e todo tipo de flora rasgaram o chão como folha sulfite. Atacaram o Crocodilo, que sofreu pela desvantagem. Saiu correndo com os Tangelas atrás. As vinhas o seguiram. Era o Frenzy Plant mixado com o Grass Pledge, uma combinação perigosa, tanto para quem atacava e pra quem era atacado, já que gastava muita, mas muita energia.
Quando finalmente a tempestade de areia cessou, Ivysaur caiu no chão, desacordado.
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No outro dia, acordou, se perguntando o que acontecera. Tobby explicou que ele expulsara a gangue do Krokorok do Bosque. De acordo com ele, várias pessoas foram saqueadas por dois Tangelas e um Krokorok. Aquele Ivysaur medroso ficara para trás. Era a vez do Ivysaur que salvara a floresta dos ladrões. Um novo Ivysaur nasceu. E este orgulhava Tobby.
~Tempos atuais
Tobby, terminado a história, completa:
- Alguns meses depois, quando a história já estava famosa, Ivysaur foi adotado por um explorador de cavernas. Ele alegou que sempre encontrava pokémons de pedra, água e terra nas cavernas, e que Ivysaur era perfeito para ele. Nunca mais vi meu amigão...
Tobby acabou a história e observou ao redor. A música de Emily cessara, sinal de que Rosalie, que dormia muito tarde, deve ter desligado a música, como sempre. Theo já dormia tranquilo, aparentemente, já que parou de roncar. Rosalie conversava com alguém pelo celular. Liam, tão bonitinho, dormia no colo da mãe, que ouviu a história atentamente. Ela acariciava as belas madeixas do pequeno garotinho. Valerie viu que a história acabara e falou com seu amor:
- Ivysaur medroso, é? Me lembra você. Você pode até não admitir, mas morre de medo de qualquer coisinha, né seu bobo?
OS dois se beijaram por um longo tempo, até que Tobby disse:
- Eu, medroso? Eu sou mais corajoso que um Ursaring, querida. Você casou com o homem mais...
Tobby dá um grito ensurdecedor quando Algo o toca com uma mão gelada. Era Theo, que logo disse:
- Calma, Papai! Só vim perguntar onde estava o Liam... Ele não estava na cama, fiquei preo.. preocupado que se diz, né?
Emily começou a gritar, depois que ela e Rosalie chegaram correndo para ver o que aconteceu:
- Francamente! Não dá para se dormir em paz nessa casa!
Rosalie riu um pouco e berrou:
- Nossa, Pai. Nessa idade, levando susto do pequeno Theo... Que feio!
Valerie, por final, disse bem baixinho:
- Corajoso, né?!
A noite acabou com todos eles numa grande guerra de travesseiros. Liam no final conseguiu dormir em paz. E Ivysaur... Bem. Ivysaur continua medroso. Mas agora, sabe controlar seu medo. Graças ao brilhante Tobby.
Voltando! Thank you para os que leram, e muito, muito obrigado aos que comentaram, vocês são os melhores!
Comentem, falem, xinguem, mas digam o que acharam, certo?
Thank you! Bye Bye! Até a próxima! Ou melhor, o Próximo. O Próximo capítulo.
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