Capítulo 3: Lembranças

Depois de passar alguns dias em Viridian, treinando e estudando, Blake decidiu que estava mais do que na hora de continuar seguindo viagem. O seu objetivo era auxiliar os professores Birch e Oak com suas pesquisas para a pokédex, então manter o pé na estrada é mais do que uma obrigação para o jovem.

Seu próximo destino era a Viridian Forest. De lá, o treinador ainda passaria pela Rota 2 e, por fim, chegaria na cidade de Pewter.

Ao entrar na floresta, algo acabou chamando a atenção do treinador: uma batalha Pokémon. Um senhor de idade estava acompanhado de um menino. Ao lado do senhor, havia um pequeno Ratata, que batalhava ferozmente contra um Weedle.

- Ratata, use Quick Attack mais uma vez! - Ordenou o idoso.

O roedor obedeceu a ordem e o pokémon inseto desmaiou após ser atingido pelo golpe. O velhinho não pensou duas vezes e logo arremessou uma pokébola, capturando o Weedle. Ele pegou a pokébola e entregou para o garoto que o acompanhava.

- Aqui está, meu neto. É assim que se captura um pokémon: você primeiro precisa enfraquecer ele com uma batalha e aí sim jogar a pokébola nele... É arriscado jogar uma pokébola em um pokémon selvagem sem enfraquecer ele.
- Entendi, vovô! - Respondeu o garoto, sorridente. - Prometo cuidar bem desse Weedle!

Ver aquela cena deixou Blake emocionado. Poucos dias atrás o treinador recebeu seu fiél parceiro Sheldon como presente do Professor Oak e com certeza foi um dos melhores presentes que recebeu na sua vida. Mas a cena também lhe trazia outras lembranças...



Blake estava deitado na grama, olhando para o céu, olhando para as nuvens. Olhava atentamente os formatos delas, pensando com quais pokémons cada uma delas parecia. De repente, uma garota loira de cabelos compridos aparece e chuta o garoto de leve, fazendo-o levantar.

- O que foi, Miranda? - Disse Blake, meio irritado. - É tão difícil me deixar descansar um pouco?

A garota não respondeu. Apenas mostrou uma pokébola para ele. Era possível ver o brilho nos seus olhos, esbanjavam felicidade.

- Finalmente! Eu consegui! - Disse a loira.

Instataneamente a raiva de Blake passou e ele deu um forte e apertado abraço na garota. Ainda abraçados, trocaram olhares, sentiram seus batimentos cardiacos acelerarem e logo se soltaram, envergonhados.


Depois de todo um filme de sua vida ter passado por sua mente, Blake "acordou" e se deparou novamente na entrada da Viridian Forest. O garoto e seu avô já tinham ido embora fazia algum tempo e aparentemente o treinador estava sozinho ali. Começou então a caminhar em frente, a direção aonde acreditava ser o caminho até Pewter.

OFF: Desculpe a demora inconveniente! >.<
Espero que se divirta com a rota e que eu não acabe fazendo alguma besteira. :3

Dias se passaram naquela pequena cidade conhecida pelo simples nome de "Viridian". Aprofundando-se nos estudos do mundo que o envolvia, o garoto permitira submergir-se no manto suave que separa a prática da teoria, ao passo que sua mente emergia em um acalentador mar de informações que há tempos conhecia.

Porém, não poderia sumir para sempre por entre as extensas e maravilhosas prateleiras entupidas de sabedoria da Academia, pois sua obrigação era concluir os estudos dos pokémons... Em seu aparelho avermelhado. Afinal, não fora essa a condição única imposta pelo Professor? Adquirira um companheiro que aos poucos metamorfoseara-se em um fiel aliado. Não poderia recusar o auxílio para o velho homem. Não depois disso. Não é mesmo?

Finalmente, seus passos traçaram estrada até a majestosa e intocada floresta de Viridian. Eis que ambos os nomes conciliavam-se em um sutil acordo, mas nada que interferisse em seu caminho. Que diferença um simples nome poderia fazer em sua Jornada?

O barulho de confronto e embatidas roubou a atenção do jovem moreno assim que seus pés tocaram o além dos limites da Floresta e, guiado pela curiosidade, seguiu lentamente até o local por onde os sons rasgavam a barreira silenciosa que envolvia as árvores.

Ele observava a cena que seguia-se com atenção. Um homem, um garoto. Um selvagem, um doméstico. Um confronto. Nisso resumia-se o filme que se passava perante os olhos do rapaz, filme este que aos poucos mesclava-se com a camada doce das lembranças, raptando Blake para seus pensamentos mais profundos e silenciosos.

Pensamentos focados em uma garota. Em si. Em pokémons.

Mas de que adiantava frisar tal detalhe fútil? O moreno despertou de seus devaneios, desviando o olhas e fitando as extensas árvores. Ele via-se imerso na solidão. Há quanto tempo perdia-se em pensamentos? Há quanto tempo estava sozinho? Apenas Deus poderia saber, agora.

Por fim, ele respirou fundo, balançando fracamente a cabeça e deixando que seus pés o guiassem rumo ao desconhecido, rumo a um possível traçado de Pewter.

Cada vez mais, a copa das árvores confundiam-se em uma só, e a escuridão começava a fazer-se presente, ainda que suave, por sob a relva esverdeada que recobria o solo fértil da floresta. Ele sorria, pensando em todas as coisas que enfrentara até ali. Nada poderia impedir o jovem de prosseguir sua vida no mundo dos pokémons, ainda mais após tantos empecilhos que fora obrigado a enfrentar.

Os pokémons eram testemunhas de suas conquistas e superações.

A sombra e a brisa fresca que corria por entre os troncos de madeira bruta brincavam com os cabelos de Blake e transmitiam-lhe um frescor natural há muito tempo não sentido.

Porém, algo maravilhoso sempre há seus contratempos e perigos, não é verdade?

Começou com um simples zumbido. Um som tênue, sutil, facilmente ignorado. Porém, o som aumentava lentamente a medida que os passos de McBride adentravam a mata semi-fechada de Viridian. Rouco e meio abafado, aquele som constante começava a perturbar a mente do homem que, levado por uma quase inexistente irritação, voltou o olhar pela natureza, buscando o causador daquele som indecifrável.

Foi o tempo exato de uma mancha amarelada ocultar sua visão, e ele apenas sentiu um corte rápido na bochecha antes de recuar em um salto, mas ali nada mais havia. Um viscoso líquido começou a escorrer do local atingido, e a instantânea reação foi levar dois dedos para tal parte do corpo, tornando a recuá-los para fitar suas pontas. Uma tonalidade escarlate. O mais puro sangue.

Ele cerrou levemente o punho, estreitando o olhar com suavidade e movendo-os de encontro pela floresta. O zumbido guiava-o, mas sua íris não permitia-lhe acompanhar os movimentos do ser que investia contra seu corpo tão injusta e abruptamente.

Manchas amarelas, pretas, brilhos escarlates e raios de luz formados por algo provavelmente formado pela mais pura prata. Ou aço, quem sabe.

Nenhum formato definido.

O quê o treinador faria?

Off: Shi, nem se preocupe... A espera valeu a pena, já que sua narração é perfeita! *o*
Só complicou pra mim porque vai ser muito difícil eu conseguir fazer uma narração num nível equivalente ao seu. >_<
Enfim... Espero que essa rota seja proveitosa para ambos. ^^

---

Em questão de segundos, a sensação de tranquilidade foi tomada do jovem treinador. Uma injeção de adrenalina em suas veias fez seu coração pulsar com maior intensidade, seus olhos dilataram e seus reflexos ficaram mais apurados. Reflexos que por sua vez salvaram sua vida: se não tivesse desviado a tempo, o corte que levou em seu rosto poderia ter se tornado um ferimento mais grave. Pela primeira vez em sua jornada, sentiu que sua vida estava em perigo.

Sua mente estava embaralhada, confusa. Demorou segundos para perceber que o vulto amarelo que o rodeava era um Pokémon - e dos agressivos. O garoto pensou em correr, mas ao perceber que o inimigo era mais veloz, viu que não havia outra escolha a não ser enfrentar a criatura.

Atento aos movimentos do vulto, Blake retirou de seu bolso uma esfera bicolor com um botão central, pressionando-o e arremessando o item contra o chão. Em questão de segundos um raio rubro, igual ao sangue que escorria de seu rosto, surgiu e tomou a forma de uma pequena criatura com espinhos em suas costas, olhos vermelhos e pele rosada. O roedor olhava tudo ao seu redor, assustado, podia sentir a tensão que havia no local.

- Duke, preciso de sua ajuda. - Disse o treinador, retirando um segundo item de seu bolso: o seu projeto, a pokédex. Coletar as informações do pokémon adversário seria uma vantagem para a batalha que estava por vir.

O pokémon venenoso observou assustado para o sangue escorrendo do rosto do treinador e entendeu a situação. Ficou em posição de ataque, aguardando ordens de seu mestre.

- Duke, mostre para esse pokémon seu potencial! Encare-o chamando para a batalha (Leer) e avance na direção dele e atacando-o com Peck!

O recém capturado Nidoran fez um sinal para o treinador e obedeceu suas ordens. Enquanto isso, Blake observava atentamente sua pokédex e descobriu que seu oponente era uma Beedrill. Inicialmente o garoto estranhou a presença de uma abelha selvagem na floresta, mas logo se lembrou de ter lido algo sobre isso no jornal. Era época de evolução das Kakunas, o que ocasiona uma superpopulação de Beedrills na Floresta. Era melhor terminar a batalha antes do resto do enxame aparecer...

OFF: Oi?
Minha narração é um lixo, Tie-Chan Ç-Ç
Eu gosto da sua <3
Mas, hm, fico feliz que esteja gostando... Ou pareça estar... Acho... Sei lá D8

Com a atenção voltada ao seu redor e com certa hesitação, o rapaz retirou um objeto esférico e bicolor de seu bolso. O pequeno item foi expandido com o simples toque, se firmando perfeitamente por entre os dedos de Blake. O moreno respirou fundo e, quase sendo confundido como um gesto de fúria, atirou a esfera contra o solo. De imediato, esta partiu-se ao meio, impulsionada por um feixe de raio esbranquiçado que rasgava o ar e projetava a pequena forma de um animal de grandes orelhas sob o chão. Os espinhos meio pontudos em suas costas eram facilmente identificados, assim como o pequeno chifre no meio da testa do roedor. Aos poucos, tomava a devida opacidade, adquirindo traços de tonalidade arroxeada e brilhantes olhos rubros.

O animal inclinou a cabeça para cima, farejando o ar e voltando o olhar para seu treinador, se assustando um pouco ao notar o corte no rosto do jovem, adquirindo uma expressão séria e até meio fria, balançando a cabeça e se pondo em posição de batalha, correndo os olhos pelo local e procurando seu mais novo oponente.

McBride retirou o aparelho avermelhado de seu bolso, o abrindo e preparando a lente do objeto para quando o animal que avançava com ofensivas sem explicação aparente estancasse em algum lugar para que suas informações pudessem ser recuperadas.

De imediato, o rapaz instruiu seu companheiro de batalha com os movimentos que deveriam ser utilizados no turno atual, e assim aconteceu.

Um brilho amarelado dominou as orbes do pequeno roedor. Bruscamente, em pleno ar, uma espécie de abelha com lâminas no lugar das mãos, parou, recuando um pouco em atordoamento, enquanto sua defesa recaía um estágio. (Leer)

Blake aproveitou a oportunidade, mirando a lente digital do aparelho no pokémon. Logo, uma voz robótica rasgou a barreira de som, com informações que poderiam ser valiosas para o moreno.

Beedrill
Spear

Possui dois grandes ferrões nos braços e um em seu rabo. O ferrão de seu rabo é o mais venenos. Costumam voar em altas velocidades e atacar em enxame.

O rapaz estranhou a presença de tal espécime na floresta, mas a lembrança da leitura de uma breve matéria sobre o período evolutivo de Kakunas fez seus músculos ficarem tensos. Precisava acabar com aquilo antes que os companheiros daquela abelha resolvessem fazer uma visita...

A abelha estreitou o olhar, lançando um zumbido alto e irritado, embatendo as lâminas das patas uma contra a outra antes de simplesmente desaparecer no ar. Aquilo chocou um pouco o rapaz que, assim como Duke, começava a olhar constantemente de um lado para o outro, assustado. E agora? O silêncio voltava a imperar e era impossível saber onde deveria avançar...

Bruscamente, a abelha apareceu na frente do rosto do pobre Nidoran, que emitiu um som assustado e saltou para trás, mas não a tempo de se esquivar das inúmeras ofensivas das lâminas contra sua pele, resultando em diversificados cortes e arranhões em uma velocidade sobrenatural. (Fury Attack/Fury Attack)

Mesmo sendo brutalmente ferido, Duke entendeu que aquela seria sua única chance para contra atacar. Seu chifre adquiriu um brilho esbranquiçado e, tomando um impulso curto no solo, embateu contra o corpo de Beedrill fortemente, a atirando contra uma árvore, provocando alguns cortes no animal que rapidamente voltou a sumir após uma rápida recuperação. (Peck)

Hora da Batalha
Campo: As copas das árvores confundem-se umas com as outras, e a escuridão suave domina o local, por sob a relva esverdeada que recobre o solo. Uma brisa fresca corre por entre os troncos das diversas árvores que se estendem por todo o local.

	Vs.
Beedrill (F) Trait: Swarm Hold Item: Chesto Berry Lv. 7 70% Status: -1 Defense		Nidoran (Duke/M) Trait: Poison Point Lv. 6 90% Status: Normal

Off¹: Sua narração é um lixo? Comassim?
Nem vem, Shi. Você é essa Coca-Cola toda. <3

Off²: Posso te pedir um favor? Queria que você desse uma ajeitada em uma parte do meu Box. É que sou cheio dos toc's. LOL
Na verdade, tá QUASE tudo certinho. Só a parte dos locais tá meio incompleta, mas já deixei tudo no Code pra facilitar sua vida. ^^

Spoiler:

Se quiser, pode deixar pra editar no final da batalha, quando for pra adicionar a EXP. ^^

---

Duke havia começado bem a batalha, reduzindo as defesas e causando danos em Beedrill. Porém, não foi nada agradável para seu treinador olhar para sua pequena mascote cheia de cortes e arranhões causados pela abelha de braços de lança.

- Duke, você está bem? - Blake perguntou logo após o contra ataque de Nidoran.

- Nido, Nido! - Respondeu o pequeno Pokémon. Seus olhos rubros brilhavam. O ataque poderia ter machucado sua carne, mas seu espirito estava mais vivo do que nunca, era possível ver sua sede pela vitória.

Blake ainda possuía certas dificuldades em conseguir visualizar Beedrill, mas seu parceiro parecia mais seguro. Decidiu então focar apenas na estratégia.

- Nidoran, seu primeiro Leer foi usado com sucesso. Vamos enfraquecer as defesas de Beedrill para depois atacar com força total! Utilize o Leer duas vezes, prestando atenção nos movimentos dela!

O pokémon roxo prestou atenção em cada detalhe e fez o máximo possível para obedecer as ordens de seu treinador. Como nesse turno não haveria um ataque direto, era importante o pequenino ficar atento aos movimentos do inimigo. Uma ferroada de Beedrill nunca é bem-vinda.

Enquanto observava aos movimentos dos monstrinhos de bolso,o garoto de cabelos negros sentiu uma leve brisa em seu rosto, provocando um leve incomodo devido ao seu corte e fazendo com que percebesse que ainda não havia limpado o sangue que havia escorrido. Com cuidado, retirou um lenço de sua mochila e limpou cuidadosamente seu rosto. O corte ardia um pouco. Após a batalha o treinador iria precisar parar por alguns minutos para fazer um curativo.

OFF: Sou nada. Você que é, seu lindo <3
Ah, eu te entendo LOL'z. De boa, já consertei )o)

O garoto preocupou-se um pouco com o estado do corpo de Nidoran, mas tinha a consciência de que o pequeno estava perfeitamente bem. O rapaz abriu um calmo sorriso, ainda que não tivesse a capacidade de ver a pequena abelha-louca.

Pensando por alguns momentos, definiu rapidamente sua estratégia: Focaria-se na defesa e logo após partiria para a ofensiva. Duke assentiu com um tênue movimento de cabeça. Esforçaria-se ao máximo para auxiliar seu Treinador.

Blake limpava levemente o ferimento que cobria sua bochecha. E isso marcou o começo da batalha.

Os olhos de Nidoran começaram a brilhar fortemente em tons amarelados, e apenas se pôde ver Beedrill parando seu voo vez ou outra, meio atordoada, enquanto seu estágio de defesa lentamente caía. (Leer/Leer)

Abruptamente, o espécime tornou a aparecer na frente de Nidoran, que deu um salto para trás. O pequeno tentou se concentrar, mas foi atacado com diversos cortes e arranhões por todo seu corpo, o fazendo dar um grito fraco de dor. A abelha rapidamente prendeu seu chifre entre as lâminas, mudando a expressão para um tipo de sorriso tenebroso, erguendo Duke do chão e o atirando contra uma árvore. O pequeno tentou recuar, mas vários cortes foram infligidos no seu corpo por conta disso. Finalmente, quando o espécime tornou a sumir, Nidoran tentou voltar para perto de seu dono, mas não conseguia se mover. (Fury Attack/Fury Attack)

A madeira o havia prendido.

Hora da Batalha
Campo: As copas das árvores confundem-se umas com as outras, e a escuridão suave domina o local, por sob a relva esverdeada que recobre o solo. Uma brisa fresca corre por entre os troncos das diversas árvores que se estendem por todo o local.

	Vs.
Beedrill (F) Trait: Swarm Hold Item: Chesto Berry Lv. 7 70% Status: -3 Defense		Nidoran (Duke/M) Trait: Poison Point Lv. 6 70% Status: Normal

Off: Oi Shi, desculpa a demora pra postar... >_<
Meu final de semana foi super corrido e eu acabei ficando doente de ontem pra hoje. D:

---

A batalha acabou por tomar um rumo inesperado para Blake: após um ataque de Beedrill arremessar Duke em uma árvore, o pequeno Nidoran acabou ficando preso. Pelo menos o pokémon de olhos rubros teve tempo para armar a estratégia de seu treinador, reduzindo drásticamente as defesas de Beedrill.

Na esperança de que o pokémon inseto ainda rodeasse Duke, McBride resolveu partir para a ofensiva. Se seu aliado conseguisse atacar com sucesso, causaria grandes danos no seu adversário e daria tempo para pensar em alguma forma de soltar Nidoran.

- Duke, espere que Beedrill se aproxime de você e ataque-o com Peck o máximo de vezes que conseguir! (Peck/Peck)

Enquanto seu pokémon se preparava para atacar a Beedrill, Blake observava atentamente o local, pensando em como ajudar seu pokémon a se soltar.

OFF: Tie-Chan, se tem uma coisa que eu não reclamo, são meus mestrandos demorando a postar -q
Não precisa se desculpar não! <3
Espero que melhore ;-;
PARABÉNS POR ENTRAR PRA STAAAAAAAAAAAAFF *O*~
E você narra rápido, puxa vida! o-o
Vai ter que me narrar um dia, tá entendendo? u3u ~sendochata

Apenas uma coisa passou pela cabeça do moreno quando ele pôde presenciar o rumo do último turno produzido:
Estava preso. Preso entre a sorte e o azar, preso entre um abismo talvez infindável. Como poderia definir exatamente aquilo? Ainda que conseguisse ter reduzido as defesas de Beedrill, seu pokémon possivelmente estaria impossibilitado de batalhar.

Ele respirou fundo, passando uma mão por suas mechas escuras, antes de focar-se na batalha novamente. Ainda que não pudesse ver, seus instintos apontavam que a furiosa abelha não fugiria do combate, ainda mais sabendo que seu adversário estava preso.

McBride cerrou levemente os punhos, dando as próximas ordens para seu pequeno Nidoran, enquanto olhava em volta. Como poderia auxiliar seu companheiro a escapar de tal cilada?

Enquanto isso, Duke apoiava ambas as patas dianteiras no tronco, se empurrando para trás com certo desespero. Precisava urgentemente soltar-se daquela árvore, principalmente se pretendesse vencer aquele combate.

De todo modo, Beedrill apareceu na lateral do animal, com um sorriso irônico nos lábios de abelha. entendia a situação de seu oponente e não preocupava-se com o animal. Embateu suavemente as lâminas uma na outra, dando de ombros ao sumir novamente. De imediato, vários cortes apareceram por toda a extensão do corpo do pequeno Nidoran que emitiu um baixo som de dor, se encolhendo. O animal começou a dar mais impactos no tronco, danificando a madeira lentamente. Será que aquela seria a saída? (Fury Attack/Fury Attack)

E agora?

Hora da Batalha
Campo: As copas das árvores confundem-se umas com as outras, e a escuridão suave domina o local, por sob a relva esverdeada que recobre o solo. Uma brisa fresca corre por entre os troncos das diversas árvores que se estendem por todo o local.

	Vs.
Beedrill (F) Trait: Swarm Hold Item: Chesto Berry Lv. 7 70% Status: -3 Defense		Nidoran (Duke/M) Trait: Poison Point Lv. 6 60% Status: Normal

Off: Sim, eu imagino... Se um mestrando seu demora um pouco pra postar, isso quer dizer que você tem um minuto de paz e sem pressão pra postar. XD
Já estou melhor, ainda um pouquinho doente, mas como estou tomando a medicação direitinho, logo estarei 100%! o/
E obrigado pelas parabenizações. ^^
Tenho narrado muito rápido sim, mas é porque estou com muuuuuuito tempo de sobra. Aqui em Floripa tá tendo greve de ônibus, então minhas aulas estão suspensas até o fim da greve, previsto pra quinta. ._.'
E narrar pra você? Ao mesmo tempo que a idéia me assusta, pois acho estranho um mestrando narrando melhor que o próprio narrador, seria uma honra! *-* ~ShinuncaseráchataS2

---

Enquanto o podre Duke era atacado sem dó pelo maldoso pokémon inseto, Blake começou a se descabelar pensando na melhor saída possível para aquela situação. O treinador não queria arriscar para uma substituição, deixaria como última escolha. Pelo pouco que conviveu com seu Nidoran, havia percebido que a pequena criatura não confiava muito em seu próprio potencial e ele sabia que se chamasse Sheldon ou Skylar para a batalha, a baixíssma auto estima do tímido animal roxo iria diminuir mais ainda. Já uma vitória sozinho contra um oponente tão poderoso como essa abelha veloz, seria uma boa e merecida massagem no ego do roedor.

Por fim, percebeu que os ataques da furiosa Beedrill não só feriam seu aliado como também estavam danificando os galhos da árvore que o segurava. O jovem sabia que uma hora ou outra a madeira iria ceder, mas o quanto antes isso ocorresse, melhor. Seu Nidoran poderia ser leve, mas como também era pequeno, isso indicava que o galho que o prendia não era grande. Sendo assim, uma pequena estratégia surgiu em sua cabeça.

– Duke! – Blake chamou seu pokémon, que voltou seus olhos para seu treinador. – Vou te passar um comando um pouco complexo, então quero que preste atenção.

O encontro dos olhos verdes e vermelhos parecia transparecer os sentimentos que pokémon e treinador sentiam naquele momento. A dor, o medo, a preocupação e ao mesmo tempo a disciplina, o respeito e – principalmente – a confiança. Conviveram juntos por tão pouco tempo, mas já eram tão dependentes um do outro!

– Eu quero que você a princípio use o Leer quando Beedrill estiver perto de você. – O pokémon escutou o comando de seu mestre e fez um sinal afirmativo com a cabeça. – Depois de utilizar o Leer, jogue todo o seu peso na direção de Beedrill! Se o galho quebrar, use o corpo de Beedrill para amenizar o impacto da queda.

Em sua mente, Blake conseguia imaginar esse cenário acontecendo. Sempre que o treinador ordenou sua mascote utilizar o movimento que reduz as defesas, o inseto ficava imobilizado por alguns segundos, provavelmente incomodado com o golpe. Esses segundos seriam o tempo necessário para que o pokémon imobilizado utilizasse o próprio peso para quebrar a madeira fragilizada pelos golpes de Beedrill. Se na primeira tentativa o pokémon venenoso obtivesse sucesso, a queda seria uma certeza, mas como seu peso teria sido arremessado na direção de Beedrill, as chances de um impacto corporal eram grandes e o inimigo poderia servir como um aliado, pois seu corpo poderia amortecer a queda.

– Se você conseguir quebrar o galho e pular em Beedrill, use o Peck logo em seguida! A defesa de Beedrill está baixa e qualquer golpe para ela agora pode ser fatal.

Novamente, Duke fez um gesto com a cabeça, indicando que estava entendendo a ordem. As duas mentes pareciam funcionar perfeitamente juntas e já haviam trabalhado com a primeira possibilidade: o peso de Nidoran quebrar a madeira. Mas ainda havia a possibilidade da madeira ser mais resistente que o esperado e a mesma não seder na primeira tentativa.

– Se você não conseguir quebrar o galho, fique tranquilo, é só uma questão de tempo. Se esse for o caso, peço para que seja forte e resista a qualquer ataque de Beedrill e utilize o Leer uma segunda vez.

O treinador sentia um forte aperto em seu coração ao saber que a possibilidade de seu pokémon levar mais um golpe direto poderia acontecer. Mas era assim que uma batalha funcionava e nada poderia ser feito a respeito. Restava apenas torcer pelo melhor.

OFF: Pois é, né. -q
Só eu detestei o novo espaço pra escrever?
E, yay <3
Uma honra, me narrar? Tá me estranhando? D:
Estou me confundindo toda com esse espaço maligno de escrita... Awn ;-;
Desculpa a demora D8

McBride observava cada rodada que se seguia com extrema preocupação. O garoto via-se perdido, encurralado. Questionava-se se deveria alternar o pokémon presente na batalha, no entanto, Duke já havia o ego e auto-estima pisoteados no chão. Como poderia permitir-se trocar seu aliado e destruir completamente as confianças do pobre Nidoran? Ele também reparou nos danos ocasionados à madeira por conta das rápidas ofensivas de Beedrill, respirando fundo antes de começar a pensar. Diversas estratégias poderiam ser feitas a partir dali, mas possivelmente, apenas uma resultaria em complexidade e sucesso.

Em um baixo suspiro, chamou a atenção de seu companheiro, dando-lhe as ordens calmamente - ou talvez não tão calmo assim -. Diversos sentimentos e temores rasgavam a mente dos dois parceiros, que fitavam o desenrolar da batalha com pleno nervosismo. E se algo desse errado? Claro, ambos necessitavam de confiança mútua, positivismo. Mas era quase impossível tê-lo com o pensamento fixo na prisão amadeirada de Duke.

Era praticamente incrível a dependência que ambos haviam contraído um pelo outro. Mentes unidas em uma só, eles preparavam-se para o combate novamente.

Os olhos de Nidoran perderam opacidade, enquanto um forte tom dourado dominava suas orbes, fazendo-os brilhar em destaque. A alguns centímetros do pequeno, a abelha bicolor estancou em pleno ar, parada, encarando o animal fixamente. Parecendo meio atordoada, era pega de surpresa ao ter suas defesas reduzidas a mais um nível. (Leer)

Aproveitando a abertura ocasionada pela distração, Duke começou a remexer-se constantemente, apoiando as duas patas dianteiras no tronco e se empurrando para trás, procurando ao máximo repelir aquela árvore que tanto o estava incomodando. O roedor dava fortes impactos com suas patas firmes, mas não possuía muito sucesso em livrar-se da madeira. Necessitava fugir dali antes que Beedrill tivesse a chance de se recompôr e...

...

Tarde demais.

A abelha estreitou o olhar, zumbindo frustradamente e atirando-se na direção do companheiro de Blake, fincando-lhe ambas as lâminas por entre a pele arroxeada. Em um som de dor, o espécime parou de lutar contra o tronco, caindo no chão, ofegando baixo, ao passo que um líquido escarlate escorria levemente por entre dois cortes aprofundados. A confusão dos ataques se encontravam presentes, sufocando o coração do treinador. (Fury Attack/Fury Attack)

No entanto, algo chamava sua atenção. Pequenas lascas de madeira voavam para as laterais dos dois distraídos pokémons. Parecia até que a abelha os auxiliava inconscientemente... Mas o que estava acontecendo, afinal?

Em um Ultimato do turno, os olhos de Duke adquiriram um brilho amarelado, ocasionando uma paralisia temporária da abelha, a atordoando um pouco, reduzindo suas defesas novamente. (Leer)

Parecia que as coisas poderiam ter chance de mudar... O que o rapaz deveria fazer?

Hora da Batalha
Campo: As copas das árvores confundem-se umas com as outras, e a escuridão suave domina o local, por sob a relva esverdeada que recobre o solo. Uma brisa fresca corre por entre os troncos das diversas árvores que se estendem por todo o local.

	Vs.
Beedrill (F) Trait: Swarm Hold Item: Chesto Berry Lv. 7 70% Status: -5 Defense		Nidoran (Duke/M) Trait: Poison Point Lv. 6 50% Status: Normal