Off: Já disse no chatbox que adorei sua idéia, né? Depois de muito pensar, decidi a direção que vou seguir na história da amnésia. E é muito bizarra.
E aí vem um post meloso e cheio de mimimi para a história do meu personagem. Era algo que eu queria fazer para introduzir de uma vez uma NPC, que ainda estou na dúvida se boto como rival ou como parceira. :3
E eu já peço desculpa pelo post monstruoso. ;-;
De repente, Blake se levantou. Seu corpo estava dolorido, sentia algo que parecia uma forte corrente elétrica percorrer por suas veias. Não sabia exatamente o que havia acontecido naquele momento. Tudo que lembrava é que minutos atrás havia sentido medo e, principalmente... solidão.
Várias memórias percorriam por sua cabeça, mas nenhuma delas era relacionada a Kanto. Esqueceu da conversa que teve com seu ídolo Prof. Oak. Esqueceu de seu fiél e medroso parceiro Sheldon, assim como seu amigos Skylar e Duke. E esqueceu até mesmo de seu novo objetivo de vida.
Tudo que o jovem lembrava era que estava vivendo uma vida feliz em Hoenn, trabalhando em um projeto importante com o Professor Birch. Estava muito feliz profissionalmente, ganhando sua vida com algo que gostova muito e, de sobra, com boa companhia. Os assistentes de laboratório o tratavam como um irmão caçula e seu ambiente de trabalho sempre era descontraído.
Porém, as várias lembranças que tomavam sua cabeça naquele momento revelavam que apesar de ter uma vida feliz em Littleroot, havia uma mistura de sentimentos que existiam, mesmo que escondidos, na cabeça do treinador: uma mistura de arrependimento e rancor. Tudo relacionado – como de costume – à aquela garota loira dos olhos verdes: Miranda.
Miranda. Só de pensar nesse nome o coração de Blake disparava. Se conheciam desde a infância, em Slateport, aonde eram vizinhos. Com o passar dos anos, os laços foram se estreitando e ali surgia uma forte paixão que, por imaturidade de ambos, acabou sendo reprimida por um bom tempo.
Acontece que, junto dessa paixão de Blake e Miranda, a vida colocou mais duas grandes paixões paralelamente no coração desses jovens: ele caiu de amores pela ciência; ela, pela aventura e adrenalina. E foram essas paixões paralelas que ruiram uma relação tão bela.
Quando fez 17 anos, Miranda decidiu que iria iniciar uma jornada pokémon por Hoenn acompanhada pelo Mudkip que havia ganhado de seu pai. Assim que descobriu que sua amada iria partir, o jovem de cabelos castanhos enfim declarou seu amor pela loira. Dividida entre realizar um sonho ou alimentar sentimentos, a garota optou pela primeira opção e foi embora sem nem se despedir de Blake.
Depois disso, longos meses de tristeza acompanharam o aspirante a cientista. Abandonado, acabou por alimentar seu amor pela ciência e se formou em biologia pokémon.
Até que, 2 anos depois, a situação se inverteu: Miranda havia se tornado uma grande treinadora, inclusive ganhando todas as insigneas de Hoenn. Havia decidido retornar para sua cidade natal e viver uma nova aventura: uma vida ao lado de seu grande amor. Mal sabia a treinadora que Blake havia recebido uma proposta de emprego em outra cidade e ele, rancoroso, foi embora sem se despedir.
Os dois ainda se encontraram algumas vezes desde então. Mas parecia que havia algo faltando. No fundo, a chama da paixão ainda queimava dentro do coração dos pombinhos, mas o medo e a insegurança de ambos fez com que se afastassem.
Ao olhar em sua volta e se deparar com vários pokémons abatidos no chão, a mente do garoto tentava entender o que estava acontecendo. Ele não recordava de ter visto aquela floresta na vida dele e a sensação de dor e medo que ainda sentia o deixava intrigado. Havia acontecido algo antes dele despertar no meio da vegetação, mas não sabia o que.
Extremamente confuso, McBride chegou a uma conclusão bizarra: aquela floresta era o purgatório.
Um local estranho; a visão de vários pokémons abatidos; a mistura de sentimentos fortes como dor e medo; um acúmulo repentino de memórias que representavam arrependimento. Todos esses ingredientes juntos dizeram com que a mente do garoto delirasse a ponto dele achar que havia morrido e estava revivendo alguns momentos de sua vida para saber qual seria seu destino final.
Se levantou, pegou sua mochila e começou a caminhar por aquela floresta que nunca havia visto em sua vida – pelo menos era o que achava. Ele pensava que o que iria encontrar pelo caminho seria seu destino final. Mas, na verdade, o que ele estava prestes a encontrar eram suas lembranças que haviam se perdido por ali.
E aí vem um post meloso e cheio de mimimi para a história do meu personagem. Era algo que eu queria fazer para introduzir de uma vez uma NPC, que ainda estou na dúvida se boto como rival ou como parceira. :3
E eu já peço desculpa pelo post monstruoso. ;-;
De repente, Blake se levantou. Seu corpo estava dolorido, sentia algo que parecia uma forte corrente elétrica percorrer por suas veias. Não sabia exatamente o que havia acontecido naquele momento. Tudo que lembrava é que minutos atrás havia sentido medo e, principalmente... solidão.
Várias memórias percorriam por sua cabeça, mas nenhuma delas era relacionada a Kanto. Esqueceu da conversa que teve com seu ídolo Prof. Oak. Esqueceu de seu fiél e medroso parceiro Sheldon, assim como seu amigos Skylar e Duke. E esqueceu até mesmo de seu novo objetivo de vida.
Tudo que o jovem lembrava era que estava vivendo uma vida feliz em Hoenn, trabalhando em um projeto importante com o Professor Birch. Estava muito feliz profissionalmente, ganhando sua vida com algo que gostova muito e, de sobra, com boa companhia. Os assistentes de laboratório o tratavam como um irmão caçula e seu ambiente de trabalho sempre era descontraído.
Porém, as várias lembranças que tomavam sua cabeça naquele momento revelavam que apesar de ter uma vida feliz em Littleroot, havia uma mistura de sentimentos que existiam, mesmo que escondidos, na cabeça do treinador: uma mistura de arrependimento e rancor. Tudo relacionado – como de costume – à aquela garota loira dos olhos verdes: Miranda.
~x~
Miranda. Só de pensar nesse nome o coração de Blake disparava. Se conheciam desde a infância, em Slateport, aonde eram vizinhos. Com o passar dos anos, os laços foram se estreitando e ali surgia uma forte paixão que, por imaturidade de ambos, acabou sendo reprimida por um bom tempo.
Acontece que, junto dessa paixão de Blake e Miranda, a vida colocou mais duas grandes paixões paralelamente no coração desses jovens: ele caiu de amores pela ciência; ela, pela aventura e adrenalina. E foram essas paixões paralelas que ruiram uma relação tão bela.
Quando fez 17 anos, Miranda decidiu que iria iniciar uma jornada pokémon por Hoenn acompanhada pelo Mudkip que havia ganhado de seu pai. Assim que descobriu que sua amada iria partir, o jovem de cabelos castanhos enfim declarou seu amor pela loira. Dividida entre realizar um sonho ou alimentar sentimentos, a garota optou pela primeira opção e foi embora sem nem se despedir de Blake.
Depois disso, longos meses de tristeza acompanharam o aspirante a cientista. Abandonado, acabou por alimentar seu amor pela ciência e se formou em biologia pokémon.
Até que, 2 anos depois, a situação se inverteu: Miranda havia se tornado uma grande treinadora, inclusive ganhando todas as insigneas de Hoenn. Havia decidido retornar para sua cidade natal e viver uma nova aventura: uma vida ao lado de seu grande amor. Mal sabia a treinadora que Blake havia recebido uma proposta de emprego em outra cidade e ele, rancoroso, foi embora sem se despedir.
Os dois ainda se encontraram algumas vezes desde então. Mas parecia que havia algo faltando. No fundo, a chama da paixão ainda queimava dentro do coração dos pombinhos, mas o medo e a insegurança de ambos fez com que se afastassem.
~x~
Ao olhar em sua volta e se deparar com vários pokémons abatidos no chão, a mente do garoto tentava entender o que estava acontecendo. Ele não recordava de ter visto aquela floresta na vida dele e a sensação de dor e medo que ainda sentia o deixava intrigado. Havia acontecido algo antes dele despertar no meio da vegetação, mas não sabia o que.
Extremamente confuso, McBride chegou a uma conclusão bizarra: aquela floresta era o purgatório.
Um local estranho; a visão de vários pokémons abatidos; a mistura de sentimentos fortes como dor e medo; um acúmulo repentino de memórias que representavam arrependimento. Todos esses ingredientes juntos dizeram com que a mente do garoto delirasse a ponto dele achar que havia morrido e estava revivendo alguns momentos de sua vida para saber qual seria seu destino final.
Se levantou, pegou sua mochila e começou a caminhar por aquela floresta que nunca havia visto em sua vida – pelo menos era o que achava. Ele pensava que o que iria encontrar pelo caminho seria seu destino final. Mas, na verdade, o que ele estava prestes a encontrar eram suas lembranças que haviam se perdido por ali.