OFF: \o
Acabei narrando o encontro e a ação do pokémon selvagem. Sei que isso cabe ao narrador, mas como acho que só atrasaria as coisas e meio que seria só o desfecho da história, não teria problema. e.e Se tiver pensado em algo para isso, fala por MP que eu edito. ^^
Acompanhado pelo pokémon sapo lutador, Vincent caminhava apressadamente por aquela rota. Já havia perdido tempo demais naquela batalha e não sabia o quão debilitado aquele Spearow estaria. Se ele pertencesse a algum treinador, o repouso na pokéball até um centro pokémon seria suficiente para mantê-lo a salvo. Pokémons selvagens, em sua maioria, também sabem onde se encontrar as berries capazes de curá-los, mas aquele era turrão e provavelmente não sairia de perto do seu ninho.
Seguindo o mesmo caminho que usou para chegar ao local onde batalhou, não demorou muito para que o mono-treinador encontrasse aquela árvore solitária. A chuva e o vento balançavam os seus galhos, mas mesmo assim o ninho se mantinha firme. Trabalho realmente digno daquela dedicação em protegê-lo.
Após pedir para que o Croagunk novamente ficasse com a posse do ovo e que vigiasse a sua mochila, Vincent foi até a árvore e, dessa vez, ele mesmo a escalou. Pallet tinha muitas árvores e as crianças da cidade adoram subir nelas para brincar de se esconder e coisas do tipo, não foi diferente com o mono-treinador. Devido a tal experiência, a dificuldade maior em subir ali estava no fato da forte ventania.
Ao chegar onde queria, sentando-se em um galho próximo do ninho e se esticando para ter acesso a ele, Vincent deu de cara com o pokémon voador acordado. Estava amuado, retraído em seu canto, encarando o treinador e ensaiando levantar, mas logo sentiu dores e voltou a se deitar.
– Shh! Calma, por favor. Eu vim aqui para ajudar. – Explicava-se com os olhos meio fechado devido a água que batia em seu rosto. – Eu sinto muito pelo veneno do meu pokémon, mas trouxe isso aqui para ajudar. – Tirou a fruta rosa do bolso, que por sorte não caiu na subida, e a deixou dentro do ninho.
Instantaneamente a ave começou a bicar a fruta, para alivio de Vincent que esboçava um sorriso satisfeito. Este desceu da árvore, indo ao encontro do pokémon anfíbio e do seu ovo, pondo sua mochila nas costas e pegando-o novamente.
– Agora vamos sair daqui Croagunk, creio que ele ficará bem. – Disse, partindo meio sem rumo pela rota. Tinha caminhado por tantos lugares que agora, no meio daquele temporal, o mesmo se viu meio que perdido.