Pokémon Mythology RPG
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Força Rangers! Salvem o vovô!

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Rayssa olhava os portões da grande mansão e respirava fundo. Ela sabia o que esperar lá dentro: Rockets! Não foi 1 treinador, nem 2, nem 3... Mas dezenas que relataram o encontro. Como Ranger era seu dever ir atrás dos criminosos. Helena estava séria de seu lado. Após o encontro com Sassy, a pequena Charmander sentia certo prazer em prender os criminosos semelhantes. Ambas respiraram fundo mais uma vez, preparando-se para a aventura que as esperava. Entretanto o destino queria diferente...

- Anda logo menina! - A bengala atingiu a cabeça de Rayssa com toda a força que Vovô possuía, mas mesmo assim foi dolorido. - Ficar sentada reclamando não vai te ensinar nada.

Vovô começou a subir as escadas lentamente. A bengala não lhe permitia avançar como gostaria. Rayssa, sem perceber onde o senhor de idade ia, esfregava a cabeça resmungando. Nunca pensou que aquele "gentil" vovô que se oferecerá para lhe ensinar todo seu conhecimento adquirido na saída do safári estava falando sério. Também não imaginou que teria de bancar a babá do "pobre" senhor.

- Char.

Helena apontava para o topo das escadas, onde o vovô abria a porta, que estranhamente não rangira como o esperado, e entrava no desconhecido. Ele era idoso, não tinha pokémons para protegê-lo e estava entrando em um ninho de Rockets... Rayssa tinha de agir.

- Vovô espera!

A menina subiu as escadas voando e, ao entrar na sala, escutou a porta fechando atrás de si sozinha. O imenso salão era assustador. A luz da lua mal era vista através das janelas sujas e cobertas de teias de aranhas. Tudo parecia ter sido organizado para despertar o pânico na garota que tentava se mostrar forte. Helena de repente parecia ter ouvido algo e esticava a cabeça, farejando o ar. Era uma pokémon muito protetora.

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Mais um dia turbulento. Mal chegava em Viridian City e me despedia das minhas lembranças deixadas no Contest Hall da cidade. Eu queria apreciar as “férias” que eu decidi me dar, mas parecia que tudo ali estava conspirando para que eu deixa-se a minha vida folgada de tantas missões para adentrar em mais uma grande aventura que se pode chamar de missão!

De certo, mesmo se não fosse convocado pelo próprio Joy Maximus eu iria para aquela missão. Os Rockets já fizeram baderna demais no mundo Pokémon e eu teria que detê-los, custe o que custar. Eu queria muito mais que paz para o mundo, queria justiça... Seres tão deploráveis como os foguetes não deveriam existir... Mas de fato se não existissem não iriam precisar de tantos rangers... Era uma rivalidade de coexistência! Um dependia do outro para viver e praticar o seu devido oficio.

Depois de sair do Pokémon Laboratory eu partia à longos passos diante da ilha que era um importante ponto turístico e agora abrigava muita gente, principalmente devido ao Gym e Contest Hall local. Eu seguia com Aipom ao meu ombro. Ela já estava mais que preparada para a missão que se sucederia ali e logo me dedicava à ela e tentava acompanhar a sua concentração.

O que poderia se encontrar na Pokémon Mansion? Certamente Rockets e mais Rockets, cercados de uma boa dose de Pokémon Psychic. Eu olhei para Aipom e sorria. Pessoas haviam acabado de entrar no local. Eu poderia segui-las, então mudei os passos longos para uma pequena corrida.

- Aipom, assim que entrar no local quero atenção total de ti, ok? Espero que possamos ajudar os Rangers e treinadores que existem lá dentro, certo?

Aipom nem precisava ser avisada do perigo que nos rodearia no primeiro passo para dentro do santuário colossal que era aquela mansão. Estava tão boquiaberta pela magnitude da mansão que acho que me ignorou quando pedir a sua atenção, mas eu sabia que ela iria dar tudo de si para podermos completar uma excelente missão.

Eu poderia confiar nela, tanto quanto em Togetic, Snorunt, em todos os meus Pokémon. Estavam todos aptos a defender-me, com uma pequena exceção, que era Azurill. O seu jeito doce e meigo de ser era ainda um problema em missões. Mesmo perante Nidorino, o qual tentava imitar, ele permanecia uma escolha perigosa em usar em batalha... Escolha essa que eu gostaria de evitar ao se tratar dos Rockets.

A mansão se estendia a minha frente e logo eu acelerava para poder acompanhar as outras pessoas que tinham acabado de entrar. Aipom sorria com isso, mesmo sendo uma missão, ela mantinha a sua animação de sempre, por isso que eu adorava ela.

Com toda força, abria a porta de madeira, gigantesca, que se estendia a minha frente. Nem conseguir fitar a Pokémon Mansion na parte interna, devido ao fato de esbarrar contra algo e cair no chão, junto com esse ser.

Felizmente a macaquinha saltava assim que o meu corpo colidia contra a menina que se estendia a minha frente. Ambos caíamos no chão e Aipom ficava na frente de um Pokémon Fire, que eu demorei para identificar devido a sua cor inusitada. Ao lado, um senhor que aparentava ter muitos anos de vida e uma morena servira de “almofada” para mim.

Levantava velozmente e puxava a garota pelo braço dela, colocando-a de pé delicadamente, porém ainda confuso. Reparei o local e o velho que logo começava a resmungar algo, mas pelo fato de ainda me encontrar desnorteado, mal entendi ele.

Envergonhado, e com Aipom rindo de mim, eu começava a me desculpar com ela e com o senhor, mesmo não o atingindo, mas ele parecia realmente incomodado com a minha presença, tanto que não parava de resmungar e resmungar, mas nem muita importância eu ei.

- Mil perdões, eu não queria... É que eu entrei, pensando que vocês já estavam longe... Pera ai, você é uma Ranger? Muito prazer, Ayzen Kitshomo... Me desculpe mais uma...

Me embaraçava em minhas própria palavras enquanto Aipom ria abafado comigo e depois começava interagir com o Pokémon Fire ali. Eu olhei para ela e percorri o meu olhar sobre a figura, de ponta a ponta.

- É um... Charmander? Que legal, é Shiny.

Dizia apontando a Pokédex para ele e assim o aparelho apitava duas vezes e mostrava as suas informações. Eu olhei para a ranger na minha frente e olhei para o senhor ao lado. Uma dúvida pairava sobre a minha mente: “Por que trazer um velho para um lugar tão perigoso? Será que ela não sabe?”.

- Bem... Você sabe que aqui se encontra acontecendo uma guerra, certo? Não é muito incomum trazer o seu avó para aqui?

Perguntava para a jovem, percebendo no momento que havia uma mancha vermelha ao lado da sua cabeça, na qual parecia que tinha sido atingida por algo... Pensei e logo senti esse algo. O velho ali logo metia com toda a sua força, que não era muito, mas suficiente para arrancar um grito meu, em minha cabeça. A dor passava e eu logo me encolhia com ambas mãos sobre a cabeça e apertando para tentar aliviar a dor.

- Aiaiaiaiaiaiaia

Aipom sorria ao lado do Charmander Shiny. Eu estava realmente atrapalhado logo no primeiro passo ali dentro e o pior era o perigo que aquele lugar guardava, ofuscado perante aquela cena um tanto que cômica de dois rangers, um velho e seus Pokémon.

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OFF :

Rayssa White


A garota encarava o portão enquanto imaginava o que lhe esperaria atrás daquela porta, já ouvia falar de encontros com os foguetes, mas não sabia a real dimensão que aquele problema poderia ter tomado e como uma boa Ranger tinha que verificar o que estava ocorrendo e combater seja lá o que fosse aquilo que os foguetes estariam armando dessa vez.

Porém qualquer pensamento e plano fora enterrompido com a voz rouca atingindo-lhe os timpanos e a dura bengala a cabeça, o senhor que acompanhava a garota começava a se queixar de como a garota estava perdendo tempo, enquanto o mesmo gostaria de lhe ensinar coisas novas. Vendo que a garota ainda estava imóvel o senhor tomou a iniciativa e começou subir as longas escadas em direção aos portões, não tão ágil quanto gostaria devido a idade. A bela salamandra de cores excêntricas chamou atenção de sua treinadora enquanto o velho abria lentamente a porta que daria para o covil, inesperadamente a porta não emitiu um ruído sequer e sem pestanejar o senhor, talvez guiado pela adrenalina de estar novamente em uma aventura, adentrou a porta o que obrigou a garota a sair em disparada logo atrás, afinal sabia que o velho apesar de experiente não teria como se defender das ameaças que estariam por vir.

Sem muita dificuldade a mesma alcançou o velho, porém agora se encontrava em um local digno de um filme de terror, a iluminação era extremamente precaria, e o local parecia ter sido abandonado a séculos, isso se é que algum dia realmente havia sido habitado! Pouco havia adentrado até que a jovem salamandra começasse a fareja algo diferente no ar.


Ayzen Kitshomo


O jovem garoto acabara de ter suas recém tiradas "férias" interrompidas, a notícia de que os Rockets estavam agindo de novo não agradava nem um pouco o garoto, que pregava por justiça em todo mundo, e a mesma só poderia existir depois que todos os ladrões e malfeitores fossem devidamente punidos por seus atos. Antes mesmo de ser escalado para a missão o mesmo já estava disposto a partir para a mesma, e não demorou muito para que fosse para o Heliponto da cidade onde se encontrava para partir em direção a Cinnabar, mais propiamente, Pokémon Massion.

O garoto se apreçou pela cidade, tinha certa pressa para chegar ao tal glorioso local rico em conhecimento e arquitetura, mas que agora estava infestado pelos imundos Rockets e por resquícios de seus atos inconsequentes, isso era apenas um combustível a mais para o garoto ou para qualquer outro que fosse contra as ações absurdas praticadas por tal classe. A pequena macaquinha se encontrava no ombro de seu treinador, o mesmo dava algumas ordens antecipadas a ela, sabia que poderia confiar nela para cumprir sua missão e seu time contava com boas opções em caso de algum revés.

Quanto mais se aproximava da imensa mansão mais sua Pokémon ficava fascinada, o que levava o garoto a se perguntar se ela havia entendido sua ordem em ficar atenta, porém não demorou muito para a mesma demonstrar atos de prontidão enquanto o garoto se encontrava de frente a pesada porta de madeira, o mesmo a empurrou com alguma dificuldade, apesar de fácil abertura ela se demonstrava relativamente pesada. O garoto começaria a se aventurar pela mansão não fosse um pequeno acidente de percurso.


Ayzen Kitshomo & Rayssa White


Mal o garoto havia entrado e colidiu contra alguma coisa, que levou os dois de encontro ao chão, sua Pokémon em um rápido movimento se lançou de forma a cair de pé a frente de outro Pokémon, o garoto logo constatou que não era alguma coisa e sim alguém, que havia caido por cima! Uma bela e jovem garota, de cabelos pretos e pele clara, deveria uma garota daquele idade estar por ali?! Se não fosse o seu uniforme que o garoto reconheceu com certa facilidade com certeza ele teria a feito sair naquele momento.

Tentando se recompor o mesmo levantava-se e ajudava a menina a se levantar também. Enquanto isso seu companheiro de jornada reclamava do atraso que aquilo estaria causando, e que gostaria de continuar logo a seguir em frente e explorar a mansão, quem sabe o velho já não tivesse estado ali anteriormente?!

O garoto não perdeu tempo em se desculpar, mesmo que o acompanhante da jovem a qual levara ao chão não parecece muito contente. Logo em seguida o garoto conseguiu finalmente conseguiu constatar que o Pokémon que estava a frente ao seu era uma Charmander, porém um raro exemplar da espécime! Enquanto ele se atrapalhava em suas perguntas e pedidos a sua companheira Pokémon tentava abafar o riso provacado pela situação em que seu treinador se encontrava.

Curioso com toda situação o Ranger perguntou a garota sobre a presença de senhor que lhe acompanhava, o que não agradou em nada o velho, que já estava bastante irritadisso com a presença atrapalhada do garoto, o que fez o mesmo acerta-lhe com tudo com sua bengala, o que obrigou o garoto a levar a mão a cabeça e permitir que alguns gemidos saíssem de sua boca. Era curioso, em um local tão soturno e em uma situação tão curiosa as coisas começaram de uma maneira cômica. Poderia ser aquele um bom sinal? Talvez? Porém teriam que se preocupar com outra coisa nesse momento, pois a criatura com uma chama na ponta da cauda dava sinais de que algo estranho estava acontecendo ali próximo, logo a frente, o grupo iria averiguar o que a tipo fogo havia detectado?

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off: sei bem como é perder um post ç.ç mto triste ç.ç


Rayssa foi pega de surpresa quando um garoto caiu em cima de si após entrar correndo na Mansão Pokémon. A menina não teve nenhuma chance de reagir. Entretanto ele logo saiu de cima de si, pedindo desculpas e se atrapalhando em sua fala. Os fatos se desenrolam tão rapidamente que a menina não teve muito tempo para assimilar tudo. Primeiro foi esmagada, pedido de desculpas, o garoto falando de Helena (algo sobre a coloração dela), a roupa do garoto, claramente outro Ranger... Tudo passou a andar mais lentamente graças a intervenção de vovô que acertava a cabeça do garoto com sua bengala, de novo.

- Garoto pertinente. Na minha época as garotas eram respeitadas. Não saíamos correndo e nos atirando em cima delas assim...

Rayssa batia com a mão em sua testa. O senhor de idade claramente confundira tudo e agora tentava dar uma lição de moral em seu colega Ranger, que aliás ainda nem conhecia o nome...

- Oi, meu nome é Rayssa. E o seu?  - A garota interferia no discurso de vovô que passava a reclamar da falta de educação e a dissertar algo sobre adolescentes apressados que não podem ver um rostinho jovem do outro sexo e já esquecem seus objetivos.

Talvez se apresentar não tivesse sido a melhor ideia, mas dois rangers eram melhor do que um, ainda mais se teriam de enfrentar rockets... Aumentava e muito as chances de vitória. Enquanto aguardava o nome do garoto, Helena começou a rosnar baixo, olhando para frente, em direção a um corredor escuro no lugar das escadas. Se não fosse a pokémon, Rayssa nem teria percebido a presença do caminho alternativo. Ao mesmo tempo, o jovem questionava a presença do senhor de idade no lugar. A morena suspirou enquanto via vovô caminhar em direção ao beco, dizendo que as crianças de hoje são muito lentas e que na época dele um treinador confiava em seu pokémon e rumava para o desconhecido sem medo. Helena olhou sua treinadora, aguardando instruções.

- Vovô é um antigo campeão da liga que resolveu me ensinar tudo o que sabe. Já pode imaginar os problemas que isso me causa não é? - A menina perguntou antes de correr atrás de vovô, pedindo para que ele lhe esperasse já que não era seguro andar sozinho por ai. Helena, ainda desconfiada do estranho apesar do uniforme do mesmo, correu atrás da ranger sem exitar.

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Off: Muito triste ç.ç E o seu poste está perfeito ^^
Realmente me sentia bastante desengonçado diante do que houve naquele pequeno espaço de tempo na Pokémon Mansion. Minha agonia e vergonha só aumentava na medida que Aipom ria de mim, mas piscava os olhos, tentando insinuar algo, que nem eu mesmo sabia direito. O velho que acompanhava a morena ranger era muito rabugento, mas longe de mim em poder falar isso ali, já que poderia ser golpeado novamente pela bengala do idoso.

De certo que a Rayssa, como a própria se intitulou, estava ali mediante ao chamado de Joy Maximus, líder geral dos Rangers, e assim era nítido que não só eu iria me aventurar diante do casarão. O local, por sua vez, estava repleto de uma escuridão sem fim, com exceção dos poucos pontos da casa, que se mostrava menos escuros que a ala principal.

O velho não parava de reclamar e ainda vinha com lições de morais sobre mim, sem saber ele que foi apenas um acidente... Eu fiquei meio constrangido, mas logo a morena me explicou sobre a posição de vovó, como ela chamou-o, que era de ensina-la, já que como um Pokémon Master, tinha muito a mostrar. Mas a idade e o sentimento perverso do velhote iria deixar a morena aprender algo?

Logo Charmander se apontava para o fundo daquela mansão. A Pokémon de cores divergentes das habituais logo indicava que naquela casa havia algo e a ranger também percebeu isso e foi na direção, sendo seguida pela Pokémon salamandra, que pelo visto não gostava de mim, assim como Vovó, que ia logo na frente.

Aipom retornava para o meu ombro e a longo passos acompanhei a jovem e logo me prontifiquei para ajudá-la.

- Pois bem, sou Ayzen e acho poderíamos nos ajudar aqui dentro e colocar esses Rockets para correr, certo? Ainda tem o Mewtwo, segundo fontes não tão confiáveis, está aqui e ele é o real motivo da aparição de tantos foguetes... Mas conte-me, você está na corporação há muito tempo? Nunca te vi na base de Pewter City....

Falava com a menina que estava ao meu lado, enquanto Aipom continuava a esbanjar um sorriso alienante sobre a face, mostrando-se a Pokémon mais feliz do mundo, se comparada à Charmander.


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Assim que a Charmander mostrava o caminho, todo e qualquer poder de escolha que os Rangers recém-conhecidos tinham era deixado de lado. O Vovô Edson seguia o Pokémon fielmente dando lições de moral e broncas para os jovens, o que deixava Ayzen um pouco envergonhado, mas logo Rayssa explicava um pouco, enquanto ele se distanciava, então após uma rápida apresentação, os dois seguiram a Charmander e o Vovô.

Seguindo o corredor a direita, não dava para ver muito da casa, que estava imersa no breu, felizmente não tinha nada a frente para que eles trombassem, ou se tinha o Vovô tinha dado um jeito com sua bengala, já que a Charmander o ajudava com a visão, mas não muito tempo depois, já estavam todos juntos novamente, já que Edson não era muito rápido, assim os Rangers que tiveram que desacelerar para acompanhá-lo.

E então, Helena parou, olhava para uma porta no meio do corredor, era dali que ela havia visto algo ou sentido. A luz da cauda iluminava-a, a maçaneta era dourada e não tinha uma poeira sequer, o que era estranho naquela mansão semi-abandonada, os entalhamento da porta em si, ajudava a trazer o ar de majestosidade do lugar, mas era apenas uma porta, não algo para ser apreciado e novamente o Vovô não deu nem tempo para os Rangers pensarem. Em um segundo a porta estava aberta.

A base de velas, aquele cômodo, ao menos, era iluminado. Ele não estava em suas melhores condições, é claro, mas parecia ser mais usado, grande parte do chão era coberta de destroços e nos dois cantos, havia um vão de escada que levava a um semi-andar, aproveitando que o pé-direito era bem alto, lá de cima dois homens conversavam apoiados no para-peitos, mas pararam imediatamente ao verem a porta aberta, um correu para trás e ouviu-se uma porta fechando-se.

Mas o outro permaneceu olhando os três invasores, parecia um pouco entediado e apenas olhou para eles com desgosto, esperando eles fazerem algo, nem mesmo a visão de um senhor de quase oitenta anos tirou ele do tédio, apoiou seus cotovelos na madeira, de boa qualidade, assim como da porta e parecia que ia falar algo, mas desistiu e continuou achando melhor apenas esperar ser realmente necessário ele fazer algo a respeito.


Off: Já devem estar sabendo, estou assumindo a rota.
E que a sorte sempre esteja ao seu lado :3

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Rayssa tinha vontade de bater a cabeça na parede quando viu Vovô abrir a estranha porta sem a mínima precaução. Entretanto, nada se comparava ao pânico que lhe atingiria em pouco tempo.

A porta era muito bem trabalhada e, estranhamente, limpa. Dentro da sala, velas iluminavam o ambiente, melhorando a visibilidade. Em um mesanino, um estranho fugiu, entretanto outro ficou encarando a dupla. A menina tinha a sensação de que era um rocket e pensava na melhor abordagem. Estava lá para prender o homem, mas também para descobrir informações úteis para Maximus.

- Na minha época, ficar encarando os mais velhos era falta de educação seu garoto insolente.

Vovô deixava claro que não gostava que o ficassem olhando seriamente por muito tempo e assumia a liderança de novo (obviamente sem o menor cuidado...). Rayssa se preocupava e olhava para o outro Ranger, se perguntando como poderia calar a boca do antigo campeão por alguns instantes. O estranho no mesanino ergueu uma sobrancelha, intrigado com o atrevimento do senhor de idade.

- Vou te ensinar a ter mais respeito moleque. Não tenho uma batalha há anos.

Com a mão tremendo, vovô retirava sua única pokébola do bolso e liberava Arcanine. Na primeira vista, o pokémon parecia imponente e majestoso. Porém, ao erguer a cabeça e preparar seu mais poderoso Flamethrower, o pobre cão engasgou e começou a tossir.

- Maldita poeira. Esqueci a rinite dele. Rayssa! Tem remédio pra rinite com você?

A menina olhou a cena sem saber o que fazer. Era jovem e saudável, além de desconhecer todas as doenças do pokémon idoso. Óbvio que não tinha o remédio adequado. Helena dava pequenos tapinhas na pata de arcanine, dando apoio moral ao velho pokémon. Aipom, intrigada, saltou nas costas largas e grisalhas, atingindo infelizmente a quinta vértebra do pokémon, a mais frágil e derrubando-o na mesma hora.

- Pokémon insolente. Não sabe que não se deve pular nos mais velhos assim? Rayssa! Arcanine precisa de massagem nas costas, ou não vai conseguir se levantar.

O pobre cão choramingava no chão e Helena continuava dando tapinhas no pokémon, sem sucesso. Aipom estava se sentindo culpada por ter ferido o grande cão, mas não tinha como adivinhar o desgaste que ele tinha na quinta vértebra... Com cuidado, a macaquinha desceu das costas, olhando para Helena, em busca de ideias para se desculpar com o cachorro.

Ambos os Rangers ficavam temporariamente desnorteados entre observar e analisar o estranho (que continuava com olhar incrédulo na cena), ajudar Arcanine, repreender vovô por mandar um pokémon idoso para o combate... Muitos pensamentos e pouco tempo para ordená-los...

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Diante da Pokémon Mansion, um casal de Rangers e um velho começavam a desvendar o paradeiro dos rockets, que estavam naquela ilha para mais uma vez perturbar o equilíbrio do mundo Pokémon. Meu coração acelerava apenas em pensar como poderia um velho daquela idade tentar mostrar algumas coisa.

Certamente era perigoso para ele, mas, assim como Rayssa, sabia que realizar algum ato para impedir o tráfego do velho naquele ambiente, receberia uma bengalada na cabeça, capaz de me derrubar dali com dois segundos de espera. Perante esse receio, nem falei nada.

O velhote adentrava um local e assim eu e os demais jovens, em comparação com o indivíduo da terceira idade, adentramos em uma nova ala do casarão. Ali, duas pessoas se encontrava sobre o mezanino e assim um saiu correndo, enquanto o outro permaneceu ali.

O homem sobre as sombras do alto encarava todos e mais uma vez Vovô dava um passo, mostrando-se bem corajoso, ou apenas rabugento. O velhote reclamava coisas em comparação a sua idade e coisas assim...

Mas no fim o Vovô estava certo: aquele cara parecia suspeito. Erguendo a sua Pokéball, o velho lançava para o alto a luz escarlate que dava a forma a um potente Arcanine... Rayssa havia comentado que ele era um Pokémon Master e assim ele poderia acabar com tudo ali em uma palavra.

Meu coração acelerou e meus olhos passaram a brilhar. Eu ficava nas pontas do pé, me inclinando perante o Pokémon que logo iria demonstrar o poder de um Pokémon no leval dele. Arcanine preparava as suas chamas e... Falhou!

O pobre cão começava a torcer em campo e eu também me desequilibrava em desilusão. Além disso o Pokémon sofria de renite? Era de se esperar... O pior é que Aipom ainda pós a correr sobre as costas do cão e assim quebrava um osso, mostrando que o Pokémon estava realmente em suas últimas.

Toda solidária e com o peso na consciência, a macaquinha usava as suas três mãos para realizar uma massagem ótima nas constas do Pokémon Fire, que era consolado com leves tapinhas de Helena. O Pokémon recebia a massagem de tal forma que fazia-o revirar os olhos de tanto prazer.

Depois de tudo, eu teria que me manifesta.

- Com licença. Ranger White e ranger Kithisomo se apresentamos. Pedimos pelo nome da Lei que se identifiquem sobre requerimento de missão, por favor.

Dizia calmamente, mas ainda demonstrando poder. Ele teria que se identificar, afinal teríamos que saber com quem estamos sendo vistos.

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O Vovô Edilson liberava da Pokébola seu Arcanine, o Ranger ficava entusiasmado ao ver o Pokémon do mestre Pokémon, porém o Vovô não fora o único a envelhecer, seu Arcanine, além de não esbanjar mais de sua coloração semelhante ao Sol, ainda sofria de problemas nas costas, respiratórios e mais outros, mais graves ou menos agudos.

O Aipom, por ter machucado o Pokémon, começou a massageá-lo, enquanto a Charmander o consolava e o Vovô ainda esperava pelo remédio, que Rayssa nem sabia ao certo qual era. Porém, os conflitos internos eram os menos importantes, Ayzen tomou a fala, para chamar atenção do homem no andar de cima.

Ele havia dormido mais ou menos na hora em que as costas do Arcanine começaram a doer, assim ele levou um pequeno susto com o tom de voz alto do Ranger, mas após olhar para os dois lados, ele voltou seu olhar para baixo, com o mesmo tédio e então abriu a boca, sua voz era rouca, um pouco difícil de entender, mas em geral era bem comum.

- Ranger Whithisomo se blabl...- ele simplesmente desistiu de falar pela metade e balançou a mão para que eles continuassem.

Aproveitando que já havia a movido, ele pegou uma caixinha, tirou um tubinho dela, guardou, pegou um esqueiro e acendeu o que pelo visto era um cigarro e então começou a fumar - provavelmente o fumo que o fez ter a voz roca - ele analisava a cena, que poderia despertar muitas emoções, diversão, surpresa, espanto, mas ele olhou como se fosse uma coisa normal.

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Rayssa ouvia o que seu companheiro ranger falava e lembrava de seu objetivo na mansão. A jovem dava um passo a frente, ignorando vovô, que fazia um sermão sobre a falta de educação do estranho ao não responder uma pergunta, ainda mais com essa vinda de homem da lei. Helena continuava ao lado de Arcanine, tentando auxiliar o pokémon mais velho.

- Creio que meu parceiro lhe fez uma pergunta senhor. Responda-a.

A morena não reconhecia sua própria voz. De repente ela não parecia uma menina que fugiu de casa para treinar pokémons, mas sim uma Ranger querendo informações de um suspeito. Helena se mantinha de aguarda, pronta para uma batalha caso fosse necessário, entretanto sentia que ficaria de guarda do pokémon idoso e de vovô. Pensando em vovô, a pequena charmander percebia que teria muito trabalho como guardiã. Rayssa erguia uma pokébola, confirmando o pensamento da salamandra, que não ficava triste por não batalhar (mesmo querendo enfrentar um Rocket), mas sim por ter de aguentar vovô mais tempo. Sua natureza não permitia que falhasse, então o trabalho seria árduo.

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