Viridiana, belo nome, não?

Espera, eu ouvi direito? Um Rattata indefeso preso nas chamas? Ah, agora foi demais. Eu não podia simplesmente  ficar lá parado e ver isso. Então, fiz o que qualquer um com o mínimo de bondade no coração faria.

Rapidamente, peguei as garrafas de água na minha mochila, molhei minhas roupas com o líquido, e pulei.

Última edição por Bruno Oblivion em Sex Nov 08 2013, 20:14, editado 1 vez(es)

Ufa. Finalmente. A confusão havia chegado ao fim. A floresta não mais estava em chamas, e salvamos o máximo possível da vida que havia lá.

Olhei em volta, checando e me certificando que estava tudo bem, chamei meu companheiro Charmander pra pokébola, e caí de traseiro no chão. estava muito cansado, quase ofegante.
Até que eu me lembrei, aquele velho tinha um pokémon, não era? eu devia checar, então, abri a pokédex e fui fuçando até achar.

Poliwhirl
Nyorozo

A espiral na sua barriga gira sutilmente. Olhar para essa espiral pode te deixar desde sonolento até, no máximo, hipnotizado. Suas duas pernas são bem desenvolvidas, logo ele não tropeça mais. Pode viver tranquilamente na terra, mas ele prefere viver na água.

Poliwhirl, não é? Interessante. Olhei pra cima, fitei Ryan, e perguntei:

Puxa, que sufuco ein? ainda bem que tudo acabou bem. Já tá de tarde, acha que devemos continuar ou descansar um pouco?-perguntei.

Após toda aquela atribulação, finalmente a floresta, agora já não tão verdejante, tinha voltado à sua calmaria habitual. A situação estava sobre controlo, haviam alguns locais locais queimados e destruídos, mas nada de muito grave, e os Pokémons pareciam a salvo, graças à ajuda do treinador e da guarda florestal, que se começava agora a juntar para resolver o resto dos problemas causados pelo incêndio.

Aliviado, Bruno olhou á sua volta para se certficar que está tudo sobre controlo, fez o seu fiel companheiro Charmander voltar para a Pokébola e se sentou repentinamente no chão, exausto. Ao se lembrar do Pokémon do guarda florestal que tinha visto anteriormente, pegou na sua Pokédex, e, para seu espanto, viu que esta tinha registado a informação por qualquer razão.

Poliwhirl
Nyorozo

A espiral na sua barriga gira sutilmente. Olhar para essa espiral pode te deixar desde sonolento até, no máximo, hipnotizado. Suas duas pernas são bem desenvolvidas, logo ele não tropeça mais. Pode viver tranquilamente na terra, mas ele prefere viver na água.

Fascinado com a informação que acabara de ver, o jovem pousou seus olhos em Ryan e perguntou:

- Puxa, que sufuco ein? Ainda bem que tudo acabou bem. Já tá de tarde, acha que devemos continuar ou descansar um pouco?

Ryan respondeu logo a seguir, com uma voz determinada e acertiva, cerrando o seu punho como forma de encorajamento:

- Bem eu acho que deveriamos continuar nosso caminho, sem desanimar por causa de este acontecimento. Afinal, nosso objetivo é chegar a Pewter, não? Mas bem você é que sabe...

Era meio da tarde. O céu estava repleto de nuvens, mas sem sinal de chuva. Corria também algum vento, que podia ter ajudado as chamas de anteriormente a alastrarem-se.

Antes que Bruno pudesse responder a Ryan, ou fazer mais alguma coisa, foi ouvida uma risada, alta, rouca e até diabólica, que não parecia nova aos ouvidos de Bruno.

O que iria ele fazer? Fugir ou enfrentar aquele riso louco?

Fogo em Viridian. Ratinhos sendo quase carbonizados. Agora uma risada do capeta vindo de absolutamente lugar nenhum? Isso já estava indo longe demais pro meu gosto.

Olhei em volta, mas não tinha nada. Só o balançar das árvores, que anunciavam o vento frio da noite que estava por vir. Mas nada de voz.

Até que eu tive uma ideia. Peguei de novo a pokédes e apontei pra onde estava a risada. Vai que era um pokémon?

Cansado de todos aqueles acontecimentos estranhos, Bruno olhou em volta, procurando aquele riso vindo do nada. Apenas via árvores balançando com o vento frio de um final de tarde.

- O que foi isso?! - exclamou Ryan, com uma expressão claramente assustada.

O treinador de Nuvema Town não encontrava nada, até que se lembrou de apontar sua Pokédex para a origem do som, para descobrir o que seria aquilo.

Dwebble
Ishizumai

Esse Pokémon pode, usando um líquido secretado por sua boca, derreter facilmente pedras resistentes fazendo buracos para usá-las como conchas.

No ecrã Pokédex apareceram as informações detalhadas de um Pokémon. O problema é que esse Pokémon não encaixava nem um pouco na risada de anteriormente.

Após isto, tornaram-se audíveis vozes, vindos do local da risada. Por entre as árvores, era possível ver em uma rua paralela àquela, dois guardas florestais frente a frente. Um era alto e gorducho, de voz rouca, provavelmente o autor da risada, com olhos pequenos e puxados que pareciam fechados e um ar risonho, simpático e bem-disposto, um pouco estranho. Ao lado dele encontrava-se uma pessoa magra, de média estatura, vestida com um uniforme negro com um grande R, cabisbaixa e algemada, sob o olhar atento do Pokémon detetado pela Pokédex, que se encontrava em cima da cabeça do guarda, servindo quase como um chapéu.
O outro guarda era o homem careca do Poliwhirl, que parecia estar dando instruções ao colega, com uma expressão embaraçada e ligeiramente chateada, talvez devido ao jeito de ser invulgar do estranho guarda.

Ao terminarem a conversa, os dois seguiram em direções diferentes. O guarda robusto de uniforme verde andava agora pelo caminho que ia dar em direção à posição atual de Bruno, junto com o Rocket prisioneiro e o seu fiel Dwebble.
Iniciava-se o crepúsculo na grande floresta. Iria Bruno decidir investigar e ir em direção ao guarda, ou continuar o seu caminho e evitar possíveis situações problemáticas, que pareciam ser comuns naquela rota?

Ok. Vejamos o que temos aqui. O velhote que ajudou a apagar o fogo de Viridian Forest, um cara de preto que me parece estranhamente familiar, e um escalador de montanhas. o que raios ocorreu aqui?

Eu poderia simplesmente ignorar, seguir minha vida, sem preocupações, e ser feliz.
MAS, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, Não Obstante, minha curiosidade fala mais alto.

Eu fui, confiante, tentar falar com os dois. Cheguei pros dois, percebendo que o cara de preto estava algemado, e perguntei:

Olá, desculpe a intromissão, mas, porquê este homem está algemado?