Viridiana, belo nome, não?

Essa não. O Pokémon inimigo parecia estar nos subjugando .

A cada vez que ele atingia o Bidoof, seu dano aumentava. Espera...será que...

É isso! O Fury Cutter aumenta o dano a cada vez que ele atinge! como não percebi isso antes?

Mas, não poderia falhar. Essa era a primeira luta do Bidoof, então perder agora faria grandes danos no seu futuro.

Felizmente, Agora, tinha um plano melhor. Se ele continuasse assim, só atacando, ele não se esquivaria, só se preocupando com o dano.
Pensando nisso, formulei um plano.

Bidoof, se esconda nos arbustos! Depois, o ataque com um Growl pra diminuir seu ataque, e dispare um Tackle em seguida!-Ordenei.

Bidoof olhou pra mim como se dissesse: "Mas assim, Ele saberá de onde eu ataca-Não pera.... Entendi..... Engenhoso você ein?"

Bidoof parecia ter entendido o plano. Agora nada daria errado.

- Por favor, há alguma forma de vocês dois serem mais monótonos?-Disse o Rocket, com os olhos em mim. OK, talvez ALGO desse errado, mas eu preferia não pensar nisso.

Bruno assumia uma estratégia arriscada mas lhe parecia a melhor alternativa no momento, já que seu oponente possuía um ataque que se tornava cada vez mais forte. O treinador havia entendido a estratégia e os propósitos do oponente, agora era necessário uma contra-estratégia, algo que fizesse com que a vitória fosse plausível.

Seguindo sua voz, Bidoof correu até alguns arbustos não muito distantes. O oponente, todavia, não aguardou mais movimentos.

Dwebble, não o deixe escapar, vamos atacar com Rock Blast e depois será a vez do Fury Cutter!

O Pokémon inseto martelava o solo com suas pequenas garras, lançando rochas em direção à moita onde Bidoof se escondera. Lançou a primeira, o arbusto se moveu. Bidoof estava olhando e conseguiu desviar. Lançou a segunda, e novamente Bidoof conseguiu desviar do ataque (Rock Blast). Na verdade, este era exatamente o plano do Guarda Florestal: fazer com que a movimentação de Bidoof denunciasse sua localização exata dentro dos arbustos. E foi um sucesso. Dwebble parou de lançar rochas e começou a correr em direção ao arbusto. Correr como podia, na verdade o Pokémon inseto não era tãaao ágil assim... O castor então soltou um grunhido altíssimo (Growl) que fez com que Dwebble hesitasse por um segundo.

Mas o grunhido de Bidoof serviu apenas para denunciar ainda mais sua localização ao oponente. Dwebble não teve dúvidas quando chegou próximo aos arbustos. Seus olhos brilhavam, vermelhos, intensos com uma raiva incontrolável. Preparou a pata dianteira direita e proferiu um corte preciso (Fury Cutter). O ataque foi um sucesso, e o dano tirado de Bidoof com o Fury Cutter a partir daquele momento chegava ao máximo possível.

Contra-atacando, Bidoof investiu contra Dwebble, saindo dos arbustos e acertando-o (Tackle). O oponente sequer esperava pelo movimento, então não lhe foi possível desviar. Em seguida, Bidoof voltou para o arbusto onde estava, aguardando ouvir a voz de seu treinador. E precisava ser rápido, à frente ele sabia que havia um Dwebble enfurecido, provavelmente preparando um novo "corte" ao arbusto.

	Vs.
Bidoof (♂) Trait: Simple Hold Item: Oran Berry Lv. 5 29% Status: Normal		Dwebble (♂) Trait: Shell Armor Hold Item: - Lv. 8 66% Status: -2 Attack, +1 Defense

O Rocket continuava observando atentamente, com um sorriso no canto da boca. A ironia definia completamente sua face, como se nada mais houvesse naquele lugar.

Eu simplesmente fiquei sem ação. COMO É QUE MEU PLANO DEU ERRADO?
Era suposto o Bidoof ter soltado o Growl, depois ter se movido pra outro lado, já que o growl serviria de Isca para que o Dwebble pulasse pra lá achando que o Bidoof estaria lá, sendo que ele não estaria lá pois ele teria mudado de lugar e atacado de surpresa, e....

Instantaneamente, eu balancei minha cabeça. O choque da situação bagunçou meus pensamentos. Mais calmo, eu olhei pro campo de batalha, e analisei a situação.

O Bidoof estava realmente machucado agora, com sua saúde no limite. O Dwebble ainda estava lá, feliz da vida. Eu soube que seria inútil continuar, pois se ele continuasse naquele ritmo, iria desmaiar.

Então, peguei minha pokébola na mochila, e apontei pro meu amigo peludo.

Muito bem, Bidoof. Você fez o seu melhor. Agora volte.-Dizendo isso, a esfera vermelha e branca disparou um lazer vermelho, que instataneamente trouxe ele de volta.

Olhando de novo pro campo, lá estava o Dwebble com uma cara de " HAHA ganhei, seu trouxa. Pode vir outro aqui que eu aguento"

Enfurecido, eu olhei pra ele de volta com uma cara de " Não fica tão animadinho não que se eu tiver uma chance eu acabo contigo" só pra ele  ficar esperto.

Com olhares ou não, eu sabia o que tinha acontecido.

Eu perdi. Minha primeiro batalha pokémon.

Ok, senhor, você venceu. Eu me rendo. Melhor que machucar ainda mais o meu Bidoof.- disse, cabisbaixo.Bem, trato é trato. Eu vou ajudar com a floresta.

Eu estava realmente triste com aquilo. Minha primeira derrota. Eu estava quase chorando, mas engoli o choro, sabendo que seria vergonhoso se alguém me visse assim. Passei as costas da mão nos meus olhos e olhei para Ryan.

Desculpa, cara. Vamos ter que por a mão na massa agora.-disse.

Depois, eu olhei pro grande escalador de montanhas, esperando sua resposta.

Última edição por Bruno Oblivion em Sáb 21 Dez 2013 - 11:57, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : pronto, editado.)

O jovem treinador estava desolado. Perder foi realmente algo muito difícil para ele, afinal ninguém é ensinado que perder é uma coisa boa. Todos querem sempre ganhar. Recolheu seu Bidoof e fez o máximo que pode para conter as lágrimas e impedir que elas denunciassem alguma fraqueza, ainda que temporária, ainda que natural. Seu amigo deu uma leve batida em seus ombros e ele pode ouvir um nítido você fez a coisa certa, mandou muito bem! A voz do guarda florestal irrompeu e desfez o momentâneo silêncio instaurado no local:

- Você conquistou meu respeito, rapaz. Não por ter reconhecido a derrota, mas por poupar seu Pokémon de um sofrimento ainda maior. Meus parabéns! - Estendeu uma Pokébola e recolheu também seu Dwebble - Infelizmente, nós fizemos um trato e eu realmente preciso de ajuda com essa floresta para que ela se recupere o quanto antes deste pequeno incêndio! Na verdade o trabalho não é assim tão complicado, mas com vocês dois ajudando certamente poderá ser concluído mais rápido!

Já anoitecia na Viridian Forest. Os últimos raios de luz vindos do sol poente penetravam nas copas das árvores, trazendo um belíssimo espetáculo de cores.

- Bom, não conseguiremos trabalhar à noite, isso aqui fica muito escuro! Vou sugerir uma coisa, porque vocês não passam a noite na cabana da guarda florestal? Há comida suficiente e vocês poderão se descansar deste dia estressante. O prisioneiro ficará do lado de fora, e preso, sem nenhuma possibilidade de oferecê-los perigo! Amanha cedinho conseguiremos terminar tudo rápido e vocês poderão sair da floresta antes da hora do almoço, com sorte. E então, o que acham?

O Rocket olhava com o canto do olho para os dois. Seu sorriso tinha sumido, mas certamente ele estava tramando alguma coisa.

A oferta era realmente tentadora, e ajudar ao Guarda naquelas tarefas parecia ser o mínimo que os jovens poderiam fazer. Com fome e exaustos, os amigos precisavam escolher se seguiriam obedientes ao trato feito ou tentariam alguma outra coisa.

Era uma bela cena. O Pôr-do-Sol, os pássaros voando, a grama farfalhando com o vento. Seria bonito, se não fosse triste.

Ryan havia tentado me consolar, dando umas batidinhas no meu ombro, e dizendo palavras de consolo. Ajudaram um pouco.

O guarda havia me parabenizado por ter poupado o Bidoof de mais sofrimento, e nos ofereceu uma noite em sua cabana. Eu não seria louco de desperdiçar uma coisa dessa, então...

Sim, eu vou. Melhor que trabalhar de noite, ou dormir ao relento. Poderemos descansar, eu e meus pokémon estamos cansados e famintos.

Como se ele tivesse ouvido, meu estômago fez um pequeno "roonc", que normalmente não seria ouvido, mas no silêncio da floresta todo mundo escutou. Automaticamente, eu fiquei ruborizado de vergonha, mas segundos depois comecei a rir.

Bem, vamos?-respondi, depois de rir.

- Claro, vamos andando! Tenho alguns berries sobrando na cabana que poderão recuperar a energia de seu Bidoof, não se preocupe!

O guarda pôs um sorriso no rosto e seus pés à marcha. Em sua frente, caminhavam Dwebble e o rocket, respectivamente. Este vez por outra acabava não conseguindo desviar de alguns galhos e nem tirá-los de sua frente, já que estava algemado com as mãos para trás. Praguejava e reclamava a cada vez que isso acontecia.

O grupo caminhou por cerca de trinta minutos, ou talvez um pouco mais, passando por um caminho simplesmente invisível aos olhos dos visitantes. Era impressionante o modo como o guarda os guiava naquela floresta sem se perderem. Quando chegaram, os dois amigos e o rocket estavam cansados, talvez devido à velocidade empregada na caminhada. Tanto Dwebble quanto o guarda, por sua vez, estavam tranquilos, sem demonstrar nenhum sinal de cansaço.

A cabana não era tão grande. Tratava-se, na verdade, de uma espécie de casa que unia a copa de duas árvores. Em ambas árvores que serviam de "colunas naturais" para a casa havia uma escada de madeira presa, pareciam muito seguras. Subiram todos pela escada da árvore da direita, seguindo o mesmo ritmo de quando vieram.

O guarda pediu a Bruno que liberasse seu Bidoof e, quando o treinador o fez, ele entregou ao Pokémon duas belas Oras Berries, que restauraram imediatamente a energia do Pokémon. Todos comeram (o rocket foi algemado com uma das mãos em uma pequena coluna no canto da casa e comeu utilizando uma das mãos). O guarda desceu, levando o criminoso consigo. Algemou uma de suas mãos à escada da árvore e preparou uma espécie de cama improvisada ali mesmo, no chão, embaixo da casa.  Quando voltou para cima, os três conversaram por um bom tempo e prepararam suas camas. Não era o melhor colchão do mundo, parecia preparado com uma mistura de penas e pequenas folhas, mas acabou tornando-se confortável. Todos os Pokémon recolhidos em suas respectivas pokébolas.

- Está tudo bem - disse o guarda -  ele não será louco de tentar fugir deste lugar e, além disso, está muito bem preso!

Não demorou para que pegassem no sono. Bruno dormia ao lado de uma janela que dava para o lado da floresta de onde vieram. Tinha na direção da sua cabeça a escada do lado direito da casa, e na direção dos pés o lado esquerdo desta. Ryan estava no "meio" da cabana e o guarda no outro extremo, embaixo da janela que dava para o outro lado da floresta.

No meio da noite, entretanto, o treinador foi acordado pelo som de algumas vozes lá embaixo. De súbito, levantou-se e viu pela janela um homem vestido de forma semelhante àquele rocket? Seria mais um deles? Rapidamente, o outro conseguiu soltar a algema do rocket já conhecido e eles começaram a se mover lentamente para o lado da floresta de onde vieram. Estavam fugindo e não queriam fazer barulho.

Bruno talvez tivesse apenas duas opções naquele momento: 1. Acordar os dois que dormiam próximos de si e explicar o que estava acontecendo, mas talvez acabariam perdendo muito tempo e não veriam para aonde exatamente os rockets fugiram ou 2. Ele mesmo corresse até o lugar e tentasse impedir a fuga dos dois criminosos.

A caminhada foi até legal, tirando o fato que minhas pernas estavam mortas de cansaço.Eu já passei por duas rotas e uma cidade, e mesmo assim nunca andei tanto.

Depois de uma bela conversa,em que eu percebi que o guarda era uma das poucas pessoas que não se importava de eu ter cabelos de prata, fomos dormir. a vista da minha janela era belíssima, e o ar da noite também.

MAS, porém, contudo todavia no entantro entretanto Não obstante, nem tudo são flores. Eu fui acordado no meio da noite por um barulho. Droga, estava sonhando que tinha encontrado uma ilha cheia de doces. Nessas horas algo sempre acontece.

Movido por instinto, eu olhei pela janela, e vi algo surpreendente: um Rocket desconhecido havia solto o nosso Rocket prisioneiro! Eles estavam saindo de fininho para não acordar ninguém. Aqueles ratos sujos!

Eu olhei pras outras camas. Acordar todos acabaria demorando muito tempo. Então, eu só tinha uma opção. Ir de migué e segui-los.

Me levantei, ainda com meu pijama de Dratini, peguei minhas pokébolas, coloquei no bolso e fui atrás deles.Ei, bolsos de pijamas prestam pra algo então!

Sorrateiramente, segui eles, pulando em arbustos sempre que eles viravam pra trás, eu ainda esperando que eles parassem eu algum lugar, pra eu botar meu plano em prática.

O esperto jovem saiu sem fazer muito barulho, talvez para não chamar a atenção dos rockets, e acabou nãoa cordando os dois que dormiam próximos de si. Seguiu sorrateiramente a dupla de rockets, tomando certa distância e tomando muito cuidado para não fazer barulho. Na verdade poderia ter se preocupado um pouco menos, até, já que os dois conversavam bem alto depois que se afastaram da cabana e, para falar a verdade, seria difícil ver algo muito claramente com o breu instaurado naquela densa floresta.

Bruno até podia ouvir claramente alguns trechos da conversa.

- Ei, onde é que você o colocou afinal?

- Já disse, já disse, está por aqui, vamos seguindo!

- Eu duvido muito! Ele está embrulhado?

- Está enrolado dentro de alguns panos.

- Entendi. Espere até o chefe vê-lo, é muito raro!

- Não sei não hein, pra mim ele não parece tão empolgante assim, e nem sei se é tão raro também...

E continuavam conversando alto, andando rapidamente. Então, Bruno, que na espreita os seguia, atentou para um embrulho se movendo um pouco à sua direita no chão. Era como um monte de panos de cor castanha, se movia como se tivesse tendo alguns espasmos de vez em quando. Não produzia nenhum som, ou talvez o som estivesse sendo abafado pela conversa dos rockets.

O jovem treinador tinha de fazer uma rápida escolha. Continuar seguindo a dupla ou parar para verificar com mais atenção do que se tratava aquele embrulho?

Ha! depois de tanto jogar Assassin's Grovyle, eu virei especialista em andar de migué!
Não, pera. Tire isso da cabeça. Toda vez que eu penso assim, eu acabo me dando mal.
Os Rockets estavam discutindo sobre algo, e acabaram apontando pra um pacote que eles possuíam. Espera um pouco, ele se mexia? Isso era estranho.
Eu tinha que checar logo o que era, mas eles estavam muito perto, então eu pensei em algo. Peguei uma pedrinha no chão, uma pesada, e joguei longe, esperando que eles vissem e fossem atrás, nessa hora, eu iria ver o que tinha no saco.

Bruno fez uma tentativa de espantar os rockets ainda mais, mas o tiro saiu pela culatra.. Não exatamente, na verdade eles sequer ouviram a pedra, com o barulho da conversa alta e seus sapatos pisando furiosamente o chão. Entretanto, continuaram se afastando cada vez mais do local do embrulho, dando a oportunidade de o jovem verificar o que tinha ali.

Se aproximou do embrulho, se afastando do caminho que os rockets tinham feito. A voz deles estava cada vez mais distante, dando completa liberdade ao treinador de verificar o que havia ali.

Tocou no embrulho, que começou a se movimentar em um ritmo frenético com seu toque. Com muita dificuldade, o jovem consegiu desfazê-lo, tirando os panos que cobriam seu conteúdo. Qual a surpresa do jovem ao perceber que, na verdade, tratava-se de um peixe horrível!



O peixe acabou ferindo a Bruno porque continuava se movendo rápido demais. Um pequeno corte foi feito em suas mãos, de onde saía um pouco de sangue, mas nada preocupante. O peixe começou a saltar, como podia, de lado, em direção ao treinador. Estava furioso e parecia disposto a uma boa briga!

O que faria  jovem? Algum tempo já havia se passado desde que os rockets haviam saído de perto e, provavelmente, estavam longe demais para ouvir qualquer coisa agora.