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S02 - Tea Party: A Toast to Madness

Tea Party: A Toast to Madness

Mantive a expressão de indignação durante todo o diálogo com o personagem, no mínimo, irritante. Obviamente, a intensidade da mesma oscilava conforme as falas do homem e com o meu próprio limite fisiológico necessário para mantê-la.

O ator interpretava muito bem o papel de hipócrita intolerante sem causa e justificativa, pelo menos eu torcia para que aquilo fosse mera atuação e não o verdadeiro posicionamento do coadjuvante. Ele passava uma sensação muito real que me fazia ter desgosto de encara-lo por muito tempo e que me incentivava, internamente, a bolar frases infelizes e carregadas de uma toxidade inimaginável para berrar aos ventos.

A Normal Type permanecia completamente fria durante as falas do homem, provando ter um controle emocional bastante elevado. De certo modo, eu precisava aprender bastante com Reina nesse quesito, pois eu estava quase voando em cima daquele indivíduo. Assim que ele se retirou do palco, dizendo a cena em um tom elevado que chegava aos nossos ouvidos, olhei para Rosemary com uma expressão crescente de revolta.

- Dá pra acreditar que ainda existe gente escr... Hipócrita... Assim?!! – Disse, deixando as minhas emoções reais se misturarem à fala do personagem. – Ele acabou de conseguir o Kit Balbúrdia dele, só não tá sabendo!! Vamos Reina! Hora de infernizar mais uma vida!

Imitei o caminho feito pelo coadjuvante, parando em frente a sua casa e puxando uma placa de um canto do jardim, deixada ali especialmente para a cena. Libertei Myrtil e Aiko de suas esferas, uma vez que ambos também possuíam movimentos clássicos do que poderia ser considerado “Balbúrdia”. Assim que chegássemos à frente da casa, eu estenderia a placa com os dizeres “#VocêÉChá-cota!”, a felina usaria o Hyper Voice para me acompanhar, o vulpino aumentaria o fogo da sua varinha até tomar uma boa proporção e o roedor lançaria vários Sweet Kisses.

Off:

「R」