Nome do personagem
Demian Hasse
Demian Hasse
Idade
28 anos
28 anos
Nascimento
21/05/1986, Saffron City, Kanto.
21/05/1986, Saffron City, Kanto.
Carreira
Treinador
Treinador
Altura
1,73 metros
1,73 metros
Peso
72 quilos
72 quilos
Descrição física
Seu rosto quadrado, de malares pronunciados, passaria despercebido não fossem as marcas. São profundas cicatrizes compridas que fendem sua face esquerda, da testa ao queixo, e que perpassam seu olho e lábios. Se uma de suas íris é bonita e verde, a outra é opaca e branca, como se a névoa a houvesse recoberto e o cegado. O nariz comprido é muito fino, bem como são seus lábios. Traz um cabelo em desalinho, dum louro escuro que beira o castanho, mas que se deixa revelar sob os raios de sol. É um tipo alto, magro, com alguns poucos músculos definidos aqui e acolá por treinos displicentes, feitos sob a desculpa de livrar-se do tédio. Seu guarda-roupa abusa das formais gravatas e camisas, calças e sapatos, sobretudos e cachecóis. Demian é um homem que preza pela elegância, tal que se revela em como se veste e em como se porta. Apesar disso, carrega várias tatuagens pelo corpo. Em seu peito, pescoço, costas e braços os temas variam: são tatuagens com motivos illuminati, xamanísticos e intrincadas tribais.
Personalidade
O garoto tem uma lábia nata, instintiva, que faz com que quem queira defini-lo geralmente use as palavras “simpático” e “expansivo”. Ledo engano. Demian vive na dualidade. Enquanto despeja suas palavras e bajulações àqueles que o rodeiam, seus verdadeiros pensamentos e anseios permanecem trancados dentro de si que ri desta sociabilidade forjada. É extremo, ansioso, impaciente. Possui o mau hábito de envolver-se em várias coisas ao mesmo tempo, sobrecarregando-se, embora dê sempre conta de tudo que faz. É trapaceiro, imoral, maquiavélico. Os fins, para Demian, sempre justificarão os meios.
Biografia
Demian Hasse nasceu em Saffron City, a bonita cidade do progresso, mas a seus olhos aquela sempre seria uma cidade-demônio, respirando com um único pulmão canceroso, lançando aos céus toda sua perversidade. Nasceu em um pobre bairro da periferia, numa das muitas favelas que costeiam Saffron. Cresceu cercado pela marginalidade e pela pobreza.
Filho do meio de um homem solitário, assistiu desde pequeno o pai bêbado arruinar a família, maltratar seus irmãos, esbofeteá-los até a inconsciência. Comeu, junto dos irmãos, o pão que o diabo amassara, com o cinto apertado em volta da cintura e o velho esbravejando em seu cangote. Nunca teve nada que queria, nunca pôde proteger os irmãos, nunca deixou o buraco do bairro em que nascera com suas casas humildes e moradores obtusos; vagabundos e bandidos, mendigos e doentes.
Cresceu decidido a mudar de vida, não importando para isso quais meios fossem necessários. Com esta visão passou de simples bullier de colégio a batedor de carteiras e enganador de velhinhas, conquistando a todos com um sorriso bonito a ocultar suas intenções deturpadas.
Atravessou o rebelde estágio da adolescência revoltando-se contra os irmãos omissos que não ousavam vocalizar todos os seus medos e toda sua ira contra um pai demente, violento e abusivo. Meteu-se com os piores tipos da cidade. Cobriu o corpo com tatuagens e foi nesta época que se tornou um fumante incorrigível.
Entrou em gangues. Durante uma briga estúpida contra um grupo rival, Demian encarou pela primeira vez o poder dos Pokémon. Seu grupo, repentinamente fragilizado diante destes oponentes, lutou com unhas e dentes para manter seu território, mas falhou. Todos debandaram. Demian foi deixado para trás. Fraco, tentou fugir em desespero; com as costas para os inimigos, não viu o Nidoking que se aproximava. Com um golpe ele estava no chão, as costas arqueadas, as costelas doendo. O Pokémon pisou com a pesada pata sobre seu peito, os ossos estalando sobre a pressão. As garras afiadas do bicho desceram sobre ele, rasgaram seu rosto, roubaram de um dos olhos a visão. Foi deixado severamente ferido; perdera a consciência. Quando acordou no hospital sabia o que ter um Pokémon significava. Poder.
Com uma nova filosofia de vida, passou a enxergar sua família com outros olhos. Já não sentia pena dos irmãos, apenas depositava em seus ombros a culpa por terem sido fracos, pasmados ou excessivamente bons. Odiava o pai até a alma. Cuspia na memória de sua mãe. Se alguém era promissor naquela casa, então esse alguém era ele e Demian não estava a fim de desperdiçar sua vida em Saffron, com a corrupção correndo por aquelas ruas como sangue corria por suas veias.
Arrumou suas coisas no meio da noite, colocou a mochila nas costas e fugiu como um ladrão. Nunca se despediu dos irmãos. Sua família jamais veria seu rosto outra vez, isso jurava.
A partir dali era um longo caminho até o topo.
Filho do meio de um homem solitário, assistiu desde pequeno o pai bêbado arruinar a família, maltratar seus irmãos, esbofeteá-los até a inconsciência. Comeu, junto dos irmãos, o pão que o diabo amassara, com o cinto apertado em volta da cintura e o velho esbravejando em seu cangote. Nunca teve nada que queria, nunca pôde proteger os irmãos, nunca deixou o buraco do bairro em que nascera com suas casas humildes e moradores obtusos; vagabundos e bandidos, mendigos e doentes.
Cresceu decidido a mudar de vida, não importando para isso quais meios fossem necessários. Com esta visão passou de simples bullier de colégio a batedor de carteiras e enganador de velhinhas, conquistando a todos com um sorriso bonito a ocultar suas intenções deturpadas.
Atravessou o rebelde estágio da adolescência revoltando-se contra os irmãos omissos que não ousavam vocalizar todos os seus medos e toda sua ira contra um pai demente, violento e abusivo. Meteu-se com os piores tipos da cidade. Cobriu o corpo com tatuagens e foi nesta época que se tornou um fumante incorrigível.
Entrou em gangues. Durante uma briga estúpida contra um grupo rival, Demian encarou pela primeira vez o poder dos Pokémon. Seu grupo, repentinamente fragilizado diante destes oponentes, lutou com unhas e dentes para manter seu território, mas falhou. Todos debandaram. Demian foi deixado para trás. Fraco, tentou fugir em desespero; com as costas para os inimigos, não viu o Nidoking que se aproximava. Com um golpe ele estava no chão, as costas arqueadas, as costelas doendo. O Pokémon pisou com a pesada pata sobre seu peito, os ossos estalando sobre a pressão. As garras afiadas do bicho desceram sobre ele, rasgaram seu rosto, roubaram de um dos olhos a visão. Foi deixado severamente ferido; perdera a consciência. Quando acordou no hospital sabia o que ter um Pokémon significava. Poder.
Com uma nova filosofia de vida, passou a enxergar sua família com outros olhos. Já não sentia pena dos irmãos, apenas depositava em seus ombros a culpa por terem sido fracos, pasmados ou excessivamente bons. Odiava o pai até a alma. Cuspia na memória de sua mãe. Se alguém era promissor naquela casa, então esse alguém era ele e Demian não estava a fim de desperdiçar sua vida em Saffron, com a corrupção correndo por aquelas ruas como sangue corria por suas veias.
Arrumou suas coisas no meio da noite, colocou a mochila nas costas e fugiu como um ladrão. Nunca se despediu dos irmãos. Sua família jamais veria seu rosto outra vez, isso jurava.
A partir dali era um longo caminho até o topo.
Região de início
[x] Kanto [ ] Johto
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