Joseph "Jacaré" Laranjeiras
Sexo: Masculino.
Nascimento: 12 de maio de 1969 na cidade de Vermillion
Idade: 44 anos.
Altura: 1,90 metros.
Peso: 100 quilos.
Carreira: Treinador
Descrição física: Joseph é um sujeito alto e forte, estando um pouco acima do peso (massa extra que se concentra em sua barriga). Possui a pele negra como a noite, contrastada pelo seus brilhosos dentes brancos. Tem por costume manter o cabelo raspado e sempre anda com roupas leves. Suas mãos e pés são desproporcionalmente grandes em comparação ao resto de seu corpo. Não possui o dedo polegar da mão direita.
Personalidade: O homem não possui muita ganância na vida; gosta do jeito cadenciado que a leva. Sempre foi muito caseiro, mas os recentes eventos o levaram a começar sua jornada, mesmo que contrariado. É pacífico, até que mexam com a sua comida ou toquem no assunto de sua barriguinha avantajada. Tem a mania de se exercitar todos os dias, mas aparentemente a barriga não vai embora. Gosta de fazer amigos e conhecer gente nova, afinal amigos nunca são demais. É muito positivo em relação a vida e sempre tenta ver o lado positivo das coisas. Mesmo sendo esse cara bacana, pode ser muito mau, se quiser, afinal viveu muitos anos convivendo com humanos e pokémons.
Tem medo do escuro. Gosta de batata. Odeia Zubats.
Biografia: Joseph nasceu em Vermillion e de lá não saiu até recentemente. Viveu a vida toda às custas da mãe (o pai perdeu sua vida atrás da Lendária Varinha de Pesca quando Jacaré ainda era um bebê), uma senhorinha chamada Jafar. Nunca entendeu porque sua mãe o apelidara de Jacaré e nunca quis questionar; aquela mulher podia virar o demônio se questionada. Desde criança gostava de correr. Corria por toda extensão da Caverna do Digletts sem cansar, esquivando-se dos monstros. As pessoas não gostavam disso, porque isso deixava os moradores da caverna muito estressados, então tratavam-no como um pária.
Crescendo, não havia muitos empregos na cidade, então sua mãe o ajudava a se manter. Chegou em um ponto de sua vida que foi abatido por uma forte depressão, pois se sentia inútil em casa. Com algumas pílulas e o carinho de sua mãe, conseguiu se levantar da cama e ir a Cerulean tentar arranjar um emprego. Pediram-no que entregasse um pacote no Centro Pokémon perto do Túnel de Pedra, que leva para Lavender, e disseram-no que se tivesse sucesso, poderia conseguir o emprego.
Chegar lá não foi difícil, apesar de que muitos treinadores encheram seu saco para batalhar no caminho. Lá, ele se deparou com o Centro Pokémon, mas a entrada da caverna chamara mais sua atenção. Pensou que uma rápida espiadinha não faria mal, além de que sentia saudades de zoar os Digletts. No entanto, lá não havia os Digletts brincalhões, apenas um caminho escuro, que guardava um futuro escuro. Caminhando um pouco, já quase não podia ver a entrada da caverna, e foi aí que ouviu um barulho de asas, seguido de barulhinhos agudos: alguma coisa tentava atacar seu rosto! Largou a encomenda e levantou os braços para se proteger e nisso sentiu seu dedo polegar se desprendendo do corpo. Desmaiou na mesma hora.
Quando abriu os olhos novamente, podia ver luz e uma enfermeira sorrindo para ele.
— Vejo que acordou — disse ela ainda sorrindo.
— O que aconteceu? Eu ia fazer uma en- — Ele balbuciava, até que ela o interrompeu.
— Você teve o dedo amputado por um Zubat no Túnel. O Zubat ficou com o dedo, mas consegui estancar o sangramento com as últimas ataduras do nosso Centro Pokémon. — Não sabia o que era um Zubat, mas uma espécie de fobia foi criada em sua mente naquele instante — Infelizmente o encarregado de trazer mais suprimentos não veio e estamos cheios de pokémons e humanos feridos. Essa caverna é realmente perigosa. — Jacaré pôde ver o sorriso desaparecendo do rosto da enfermeira ao passo que ela ditava aquelas palavras. Olhou ao redor e viu que o centro estava cheio de pessoas machucadas. Foi interrompido por um puxar da barra de sua calça seguido de um "Dude!". Ali estava um dos seres mais estranhos que ele já havia visto: uma cabeça de pedra flutuante com braços saindo no lugar das orelhas.
— Ah, este camaradinha o salvou e o carregou até aqui. Deveria agradecê-lo. — Jacaré se apresentou e agradeceu aos dois, mas disse que precisava ir (o fato de ele ser o culpado por todos aqueles feridos não o agradava nem um pouco). Na saída, o pokémon que o salvou puxou sua barra da calça de novo. Queria acompanhá-lo. Joseph tentou explicar que não era um treinador, mas o monstrinho insistiu com uma expressão maliciosa, fazendo gestos o suficiente para mostrar que sabia quem deveria ter feito aquela entrega.
Com a chantagem, ele teve que levar o pokémon consigo por todo o caminho. Tirando a divisão de comida, ele não era uma companhia tão ruim (era agradável, inclusive). Logo chegaram a Vermillion e Jacaré estava apreensivo em contar para a mãe que não havia conseguido novamente. No entanto, ele logo se arrependeu de até mesmo pensar em evitar a mulher. Dona Jafar falecera dois dias antes, atacada por uma pneumonia provinda de um vento sul que se instalara na região costeira. Ele queria ter tempo para pesar a morte da mãe, mas nem isso lhe permitiram. Sem ninguém para pagar as contas, ele fora despejado da casa.
— Parece que é só você e eu, Dude...
Com isso, eles seguiram até o professor da cidade, afinal qualquer ajuda seria bem-vinda.
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