Pokémon Mythology RPG
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[01] Kuroha e Squirtle

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Kuroha e Squirtle


» Havia acabado de sair do laboratório com seu novo pokemon, um Squirtle. Não fazia a minima ideia de como tratar um pokemon novo, principalmente um que sempre viveu em confinado dentro de uma pokebola, não sabendo nada dele para poder me aproximar mais facilmente. Teria que, basicamente, começar uma nova amizade sendo o mestre dele, mas começar amizades na situação em que eu estava seria bem difícil, já que não poderia ser mole a ponto dele não confiar em mim, nem duro demais para deixa-lo sentindo-se reprimido. Seria uma relação bem complicada de inicio, principalmente para mim.

Eu teria que, uma hora ou outra, solta-lo da pokebola para me apresentar. Essa hora não poderia ser melhor do que agora, estava no meio da cidade e ainda não era noite. Nada me impedia, ninguém. Estava com a pokebola ainda em mãos, desde o momento em que saí do laboratório não a soltei, pensando na situação de me apresentar formalmente para meu novo companheiro de viagem. Então, abro a pokebola, liberando a pequena tartaruga azulada. Era algo um tanto diferente, nunca havia visto um daquela espécie antes, mas ele parecia bastante interessante, apesar de não parecer muito amigável de primeira vista. «


— Olá pequeno, meu nome é Kuroha. Bem, escolhi você no laboratório, então você vai ser meu companheiro de viagens. O que acha da ideia? Eu sei que pareço meio idiota de inicio, mas vai descobrir que posso ser um cara legal... Eu acho... — As últimas palavras saiam um pouco arrastadas, nunca antes tinha tido uma amizade de verdade com um pokemon. Na verdade, nunca tinha criado laços de verdade com ninguém, além da família.

» Um pequeno sorriso era o que eu tentava pelo menos esboçar, para mostrar um pouco mais de confiança. Eu não sei o que ele via, mas para mim, não parecia um sorriso alegre com confiança, mas sim algo bem tímido e com medo de que ele me rejeite. Mas, independente do que eu achasse, parecia que a reação dele não foi das melhores. Ele parecia um pouco assustado, ou talvez estivesse nervoso com algo, eu não tinha como saber. A única coisa que sabia dele é que tinha sido pego pelo professor, nada mais. Com um leve movimento com a mão, tento acariciar a cabeça dele, como sinal de amizade. Ele parecia não gostar, se afastando um pouco.

Nesse momento, percebi que a amizade seria bem difícil. Ele simplesmente não se comunicava. Mesmo que eu não pudesse entender, ele poderia pelo menos dizer algo. Mas era impossível tentar entende-lo, nem sequer uma expressão, facial ou corporal, mostrava o que ele estava sentido. Ele estava simplesmente de braços cruzados e estampado no rosto, uma face completamente neutra. Não tinha como saber como ele se sentia.

Deixando isso de lado, eu simplesmente pego a pokebola e desisto da interação, colocando ele de volta para dentro dela. Olho atento ao cenário em volta de mim. A cidade era algo bem calmo, ao meu ver. Poderia talvez aproveitar um pouco mais enquanto estava ali. Andar um pouco, encher o pulmão com novos ares e até talvez comprar algo para comer. E claro, tentar encontrar algum lugar onde pudesse soltar o Squirtle sem parecer um idiota conversando com um pokemon que não responde. Teria que cuidar disso depois.

No momento, acabava me sentindo um pouco solitário. Não tinha boa sensação tendo que cuidar de um pokemon sozinho, mesmo tendo feito isso com outra pessoa quase a vida inteira. Era estranho pensar nisso, claro que queria ter um pokemon e cuidar dele. Mas, agora que tinha a responsabilidade, parecia algo bem diferente. De qualquer maneira, aquele não era um pokemon tão bom. Esperava alguém mais amigável e alegre. Esse simplesmente não esboçava emoções. «


— Eu espero ser seu amigo, Squirtle. Realmente. Mas, você poderia facilitar um pouquinho, não é? Acho que poderia pelo menos dizer do que você gosta, aí poderia fazer para melhorar um pouco seu humor. Se é que você está de mal humor. Ahhhh, você poderia pelo menos me dar uma dica, droga. — Voltava a lembrar que parecia um maluco, agora falando com uma pokebola. Prendo a pokebola no cinto. Então, começo a andar, sem um destino muito certo. A única coisa que sabia é que queria almoçar, mesmo sem saber onde poderia fazer isso. Talvez, alguma hora descobrisse, mas andar parecia a melhor coisa a se fazer agora.

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Finalmente. Kuroha estava com seu primeiro Pokémon após várias tentativas falhas de conseguir um no passado. Era um pequeno Squirtle que já começava com uma ligação bem baixa com seu treinador. O garoto tentava se aproximar, mas o aquático apenas mantinha distância fazendo com que fosse retornado para a Pokébola em seguida.

Kuroha começava a conversar com o objeto no meio do caminho e começava a pensar que estava ficando doido e que a fome estava chegando. Colocou o objeto esférico em seu cinto e retornou a andar pela cidade.

Era tempo para ele descobrir como interagir com seu novo amigo, mas seu passado mostrava que seria algo difícil, mas não poderia desistir. O horário era bom para se encontrar pessoas na rua, mesmo que em uma cidade peqiena como Pallet, era quando as pessoas saíam para almoçar, não? Não era como uma cidade grande, mas era o suficiente para que ele encontrasse alguém para pedir ajuda, isso é, desde que ele não se esqueça disso.

Haviam poucas pessoas em volta do local. Mulheres, idosos, crianças, homen, trabalhadores, etc..

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» Olhava em volta, querendo estar na minha cidade por um momento. Lá, poderia encontrar os lugares facilmente, já que tinha vivido bastante no lugar e conhecia bem. Mas, teria que sobreviver sozinho. Como de costume, pego o caderno e rabisco algumas coisas aleatórias, como o fato de agora ter um pokemon, ele ser extremamente frio e talvez algo sobre precisar comprar um cinto novo. Faço um desenho bem mau-feito do pokemon no canto. Não por não gostar dele, até que tinha gostado um pouco, mas eu tinha que aprender a desenhar um pouco melhor para me lembrar dele da maneira certa. Até que a ideia veio na mente, poderia registrá-lo na pokedex, para depois poder consultar na hora que quiser. Rapidamente a saquei do bolso, mas logo lembrei que teria que tira-lo da pokebola. Era algo um tanto desanimador, ter que pensar em ver aquele rosto estranho de novo. Foi ai que percebi o quanto idiota estava sendo. Deixá-lo dentro da pokebola só faria ele ficar mais irritado ainda, não iria ajudar nem um pouco. Sem pensar duas vezes, tiro ele da pokebola mais uma vez, tendo que olhar para aquela cara de desaprovação, pelo menos é o que eu percebia. Registro ele na pokedex, não prestando tanta atenção assim aos detalhes, só gostaria de ouvir se ele gostaria de algo em especial, para que eu pudesse deixá-lo um pouco mais animado.


Ele continuava me encarando. Eu não gostava daquilo, mas tinha que aguentar para que ele não me achasse um idiota que só o deixa dentro da pokebola o tempo todo. Fico encarando ele por alguns segundos, até me tocar que eu estava realmente ficando com muita fome. Olho para ele uma última vez, me certificando que ele iria me seguir. Dou alguns passos para verificar, ótimo, ele estava me seguindo. Pelo menos fugir acho que ele não iria. Talvez ele só quisesse uma relação simples entre mestre e pokemon. Eu preferiria uma amizade, mas quem sou eu para negar o que ele quer? Se bem que... Eu não sabia se era isso o que ele quer. «


— Então... Squirtle. Bem, estou indo almoçar. O que acha de comer alguma coisa também? Você já comeu? Eu não sei bem onde ir, mas posso encontrar um lugar aonde nós dois podemos almoçar, o que acha da ideia? Parece bom para você? — Ele pareceu animado por um momento, mas não tenho certeza se vi um sorriso no seu rosto ou não. Agora que percebi, ele parecia ter sentimentos, só não gostava de mostrar abertamente para os outros.

» Como ele iria me seguir, continuo andando normalmente pelas ruas. Por enquanto, preferiria andar e procurar sozinho, mas depois de alguns minutos caminhando sem encontrar nada, simplesmente desisti de fazer isso sozinho. Era ruim admitir, já que eu tinha problemas em me comunicar, mas eu dependia muito dos outros para fazer qualquer coisa. Era estranho pensar dessa maneira, mas era a verdade, mesmo que nas coisas simples, isso com certeza se aplicava.

Procuro alguém com a aparência mais simpática, ou pelo menos que parecesse uma boa pessoa, para poder pedir a informação. Não tinha certeza se todos eram amigáveis como pareciam, então decidi procurar bastante, ao invés de escolher o primeiro que passasse por mim. O que não tivesse cara fechada seria uma boa, alguém da minha idade seria o ideal, já que provavelmente não me trataria mal. Eu estava pensando demais de novo, era só para pedir uma informação, qualquer um poderia servir, ninguém iria dizer nada de ruim só por eu ser novo na cidade, quer dizer, um visitante da cidade.

No momento em que encontro a pessoa que eu estava procurando, aparentemente simpática e, de preferência, da minha idade, paro ela por um momento, me apresentando e pedindo logo pela informação. Mais uma vez, minha voz sai bastante trêmula, eu estava precisando de um tratamento urgentemente. Squirtle ainda estava me seguindo, bom. «


— Olá. M-meu n-nome é Kuroha. Você poderia me a-ajudar? Estou visitando a cidade e, bem, não conheço ela muito bem. Gostaria de almoçar, mas não faço a min-nima ideia de onde fazer isso. Saberia me indicar um lugar o-onde eu possa comer? — Foi a primeira vez que ouvi a risada de Squirtle, e eu realmente preferia que não fosse rindo da minha cara, do meu problema.

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A voz trêmula soou engraçada para Squirtle, conseguindo tirá-lo uma risada. A pessoa com quem falava também dava uma leve risada, cobrindo sua boca com uma de suas mãos, a qual estava livre, a outra segurava uma cesta de flores. Kuroha conversava com uma garota, uma jovem e bela garota. Seu vestido era de cor de areia e suas luvas eram brancas. usava sapatilhas também brancas e um chapéu da mesma cor, parecia que ela adorava cores claras, o que mais indicava isso eram as rosas brancas em seu cesto.

A garota, segundo seu entendimento, via que o treinador novato estava um pouco tímido, talvez por estar falando com uma garota. Ela não deixava de sorrir, colocava o objeto que carregava para trás e começava a segurar com as duas mãos. Não enrolou mais para responder a pegunta de Kuroha.

-Não seja tímido, Kuroha. Eu te ajudo. Apenas vire essa esquina a frente, encontrará um ótimo restaurante. Não é muito grande nem muito caro, mas irá te saciar. Mais alguma coisa ou já posso seguir meu rumo, Kuroha?

Ela se mantivera parada esperando a resposta do treinador. Não pareceu estar com pressa, seu sorriso continuava em seu rosto e ainda estava no mesmo lugar. O Squirtle observava a situação de longe quase rindo do treinador, mas segurava para não demonstrar suas emoções.

Hora de Kuroha continuar com a conversação.

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» Ufa. Consegui falar com ela até que facilmente. Foi algo difícil, sim, mas havia conseguido fazer isso pelo menos. Ouvindo a risada de Squirtle, isso ficava ainda pior. Olho para ele, um tanto nervoso com isso, ele estava realmente sendo bem mal quanto a isso. Quando volto minha visão para a garota, vejo que ela também está rindo de mim, o que me deixava ainda mais envergonhado. Mas não tinha o que fazer, se visse alguém nessa situação eu também riria, então não poderia falar nada dos dois. Simplesmente aceito a situação e espero pela resposta. Squirtle havia parado de rir, mesmo sendo da minha cara, eu achei bom o verele rindo pelo menos uma vez. Dou um sorriso tímido, tanto pelo fato de estar feliz pelo meu pokemon, tanto para ser educado com ela.

A resposta havia sido bem objetiva. Ela parecia conhecer a cidade bem, então poderia confiar nela. Era bom conversar com outra pessoa, bem, outra pessoa que respondesse tudo o que eu dizia. Ela era bem simpática e bonita, além de cheirar bem. Não sabia se eram as flores, mas pensar nesse tipo de coisa era um tanto tarado. Ok, tinha que parar de pensar nisso. Começo a pensar em comida, isso ajudaria principalmente pela fome.

Ela pedia para que eu não fosse tímido. Bem, era fácil falar, mas fazer com que isso não acontecesse seria muito difícil, pelo menos para mim. Eu já estava preparado para que ela seguisse seu caminho e me deixasse ali, já que tinha ajudado, assim como fez o garoto que me deu a informação sobre o laboratório. Mas não, ela não fez isso. Ela não estava com pressa, perguntou se poderia ir. Não sabia o que responder. O que responder? Gostei de conversar com ela, mesmo que pouco, conversar com qualquer um parecia bom, pelo menos quem me respondia. Penso por alguns segundos, quando percebo que ela está esperando por uma resposta e eu estava viajando nos meus pensamentos. Começo a achar que ela já me vê como um estranho, então tento terminar logo a conversa, não queria que ela me visse assim, não queria que ninguém me visse assim, mas eu era estranho, então não tinha como mascarar isso para sempre. «


— Ahn... Bem... S-sabe, desculpe pela timidez, mas n-não consigo conversar normalmente com gente que não conheço, não tenho jeito com isso... — Dou uma leve risada tímida, estava dizendo a verdade, mas parecia um tanto idiota quando eu falava. — Bem. Não importa tanto se o restaurante é pequeno, qualquer coisa que não seja minha comida parece ser apetitosa para mim. É... Sabe... — Pensei um momento em convidá-la para almoçar, mas seria um convite estranho, não podia fazer isso. — Nada, d-desculpe. Pode ir, muito obrigado pela informação.

» Depois, com certeza teria uma séria conversa com um certo pokemon meu. Não era nada legal saber que ele estava rindo de mim. Teria que mostrar que eu não era tão idiota assim, não queria passar essa imagem para ele. Mas era uma coisa que me preocupava, dar uma bronca nele, ele poderia achar que eu fosse alguém muito mandão ou brigão, poderia ficar nervoso com isso. Eu estava me preocupando muito com tudo, na verdade. Estava pensando muito novamente, eu tinha realmente que parar de pensar um pouco.

Então, espero que ela fosse embora para que eu pudesse sair e almoçar. Não queria simplesmente sair andando na frente dela e parecer alguém ignorante. Estava me preocupando demais com isso, eu provavelmente nunca mais veria ela, mas estava me importando sobre a opinião dela sobre mim. Me importo muito com a opinião dos outros, acho que isso é uma falha minha, não deveria ser assim. De qualquer maneira, quando ela fosse, simplesmente iria me dirigir até a esquina e virar, para encontrar o restaurante. «

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Não perguntaria mais nada, mas pensou em covidá-la para almoçar com ele, possibilidade que logo foi descartada quando desistiu e disse que ela já poderia ir.

A garota foi, sorridente, dando um "tchauzinho" antes de partir. Logo ela virou a rua e Kuroha pôde se dirigir ao restaurante. Olhou para trás e garantiu que a tartaruga azul lhe seguia.

Logo chegou no local. Ficava com água na boca só de sentir o cheiro e ver um dos pratos enormes na mesa na entrada do local. Do nada, surge um homem, sua roupa parecia mais um uniforme, este que tinha o nome do restaurante, era um empregado.

Educadamente, convidou Kuroha a adentrar o local, assim ele fez. Encontrou uma mesa vazia e nela sentou, uma garçonete logo o atendeu.

-Boa tarde. Bem-vindo ao nosso restaurante caseiro, aqui você pode montar seu prato como quiser. Temos tudo que possa imaginas. O que gostaria de almoçar?


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» Já sentado, observava o restaurante. Realmente, ele era bem pequeno, mas a comida parecia ser ótima. Eu não via problemas até agora, então seria uma ótima refeição, tranquila pelo menos. Quando ouvi a mulher perguntar o que eu queria, acho que acabei soltando inconscientemente um: “Sopa não.”, mas estava torcendo para que eu não tenha pensado alto suficiente para que ela me ouvisse.

Eu poderia pedir o que quiser. Era estranho. Poder comer o que quisesse de toda a variedade do restaurante. Nunca havia tido mais opções do que minha própria comida, então não conseguia pensar em nada. Simples assim, nada passava pela minha cabeça. Então, olho para ela meio confuso, não tinha nenhum tipo de resposta para a pergunta dela. De última hora, tento improvisar alguma coisa, tentando não mostrar que eu simplesmente não tinha a mínima ideia do que comer. «


— Bem... Quero comer algo novo, mas não sei bem o que. O que poderia sugerir? E... Claro! Conseguiria arranjar alguma coisa para meu pokemon também? Ele também não comeu, eu acho. — Tentava disfarçar um pouco essas últimas palavras. Eu pareceria um mau mestre se não soubesse de uma coisa básica dessas.

» Agora que havia percebido, eu não estava nem um pouco tímido na frente dela. Por que será? Ela não tinha nada de diferente, mas eu conseguia falar com ela normalmente. Estranho, o que ela poderia ter de diferente dos outros? A meu ver, nada. Não sei, talvez alguma coisa me fizesse sentir mais confortável. Deixando esse pensamento de lado, olho para Squirtle enquanto esperava a resposta da moça. Não tinha a certeza se ele estava com fome, mas pelo menos tentar alimentá-lo faria que minha consciência ficasse um pouco mais leve.

Pensando agora no dinheiro, eu até tinha bastante. Não sei como, eu tinha arranjado bastante dinheiro antes de sair de casa. Mas como? Meu pai era rico? Ou eu roubei alguém na cidade? Não, eu não seria capaz de roubar. Sim, isso, meu pai é rico. Não sei como pensei em uma coisa tão errada para conseguir o dinheiro que tenho. Se bem que acho que saí para que pudesse conseguir dinheiro... Será que eu queria independência financeira? Mas se meu pai é rico, eu não me preocuparia com isso, iria viver à custa dele. Será que eu não tenho pai?

Perdido nos pensamentos, tento voltar à realidade para que pudesse prestar atenção na resposta da moça. Enquanto ouvia a resposta, continuava tentando não pensar, poderia voltar à linha de pensamento anterior e perceber que não tenho família, que talvez eu fosse vagabundo e morasse na rua. Se bem que... Nada! Tenho que parar de pensar agora mesmo!

Agora, estava pensando em que teria que treinar Squirtle. Para que pudesse ganhar dinheiro, não adiantaria só um pokemon inicial, sem nenhuma força. Tinha que fazê-lo evoluir e também arranjar alguns pokemons a mais. Talvez depois que saísse pudesse encontrar uma praça com treinadores. Quando morava em Viridian normalmente encontrava esse lugar e assistia a algumas lutas. Sim, talvez eu tivesse que fazer isso. Encontrar outro treinador para lutar com ele. Aquele garoto que encontrei no caminho do laboratório parecia ser um treinador, pelo menos tinha uma pokebola. Se o encontrasse de novo, poderia lutar com ele. Bem, quando sair é isso que vou fazer, procurar algum lugar onde batalhar com alguém, talvez seja mesmo o melhor a fazer. Deveria ter perguntado a garota onde encontrar tal lugar. Bem, eu poderia me virar quanto a isso, era só andar um pouco na cidade que logo encontraria, não deveria ser tão difícil achar.

Logo, fazia um sinal com a mão para que Squirtle se aproximasse da mesa para poder se alimentar também. Ainda não sabia a resposta da moça, mas se ela sugerisse qualquer coisa que não sopa, eu com certeza aceitaria de bom grado. Almoçaria com prazer, já que não estava comendo a mesma comida sem graça de sempre. «

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-Algo diferente? Posso lhe oferecer lasanha de camarão. O que acha da ideia? Podemos fazer algo do tipo para seu Pokémon apropriado para ele.

Não era uma comida muito comum, pelo menos não na região. A garçonete não pareceu se importar com a última frase de Kuroha, ou não havia ouvido.

Ele se perdia em pensamentos de como havia conseguido aquele dinheiro todo. Roubado? Ganho do pai? Seu problema de memória lhe fazia esquecer até mesmo se tinha pai. Ele achou melhor não pensar nisso e cessou de sua mente.

-Então... O que acha?

A garçonete continuava a esperar a resposta. Ela não tinha muito tempo, o pequeno restaurante começava a lotar de clientes famintos.

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» De verdade, estava esperando que ela não percebesse meus devaneios contínuos. Não ela, mas na verdade eu esperava que ninguém notasse isso. Eu não tinha como ignora-los, muito menos para-los no meio. Tendo esses problemas todos, eu parecia uma pessoa maluca. Será que eu era? Poderia estar em um sonho em que existem esses tal de pokemon, em um mundo cheio de aventura e batalhas. Realmente, devo estar em um hospício olhando para as paredes e delirando esse tipo de coisa. Meu Deus! Eu sou completamente maluco! «

— Droga... Os pensamentos de novo, tenho que parar com isso. — Percebia que estava pensando alto demais, então logo respondo ela para não parecer um doido. — Bem, sim, é, exato, exatamente isso que quero, camarão, lasanha, lasanha de camarão, isso mesmo. — Quanto mais eu tentava reparar meu erro, mais idiotices eu falava. Colocava a mão no rosto, sentindo o quanto quente estava, eu deveria estar totalmente vermelho nesse momento. — Desculpe. Sim, é isso que quero, por favor. — Ouvia minha voz saindo abafada pelas mãos na frente da boca e dos olhos, não queria ver a expressão dela, que deveria ser de repulsa, por alguém como eu estar sentado ali, quase tendo um ataque.

» Não poderia fazer nada além disso. Era meu modo, não tinha como mudar isso em mim. Se bem que, todo o tempo em que vivi, tentei mudar todos esses meus aspectos. Ainda tenho o objetivo de mudar minha personalidade, sempre vou ter. Mas a cada vez que eu tento, parece mais impossível ainda. Talvez eu precise de um modelo para me inspirar. Não sei, realmente nunca tive alguém em quem me inspirar para poder mudar algum dia. Talvez naquele garoto, treinador... Não lembro o nome dele, do boné... E do pikachu... Bem, ele mesmo, eu sabia quem era e isto estava mais do que bom. Nome não é uma coisa importante. Na verdade, é sim, mas eu não consigo me lembrar com frequência deles. «


— E isso para o Squirtle, também, por favor. — Agora já havia tirado as mãos do rosto, mas ainda não tinha coragem em olhar para o rosto dela, simplesmente deslizava os dedos em cima da mesa, tentando me fazer uma pequena distração para não ver a reação das pessoas ao redor diante de mim e minha loucura. Olho rapidamente e de relance para Squirtle, que aparentemente estava bem perto da mesa, ele parecia pelo menos um pouco animado pelo fato de comer, mas seu rosto ainda era neutro.

» Agora que havia feito o pedido de uma vez, simplesmente esperava o retorno com a minha comida. Se ela comentasse qualquer outra coisa, estaria preso mais uma vez nos devaneios e provavelmente nem a ouviria, então estava torcendo para que ela fosse logo e não me perguntasse nada mais. Então, como de costume, esperando pela comida e o retorno da garçonete, volto a pensar em porquê meu pai rico me abandonou na rua enquanto minha mãe estava viajando. «

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-Tudo bem. Trarei seu pedido, aguarde um momento.

A garçonete se retirava para ir à cozinha, no momento Kuroha retornava aos seus devaneios de pensar o motivo de seu pai ter abandonado a ele e sua mãe. Squirtle deitava no chão esperando a comida, não se importando onde estava até que algo passou por ele. Um treinador acompanhado de um fantasma. A tartaruga andou lentamente, disfarçando o mesmo para seu treinador não estranhar, até embaixo da mesa.

A mulher que o atendeu retornou após alguns minutos com um prato cheio com recheio escorrendo pelas laterias do almoço de Kuroha. Era um prato belo e com um cheiro de dar água na boca. Era hora de o garoto come, mas, antes, a garçonete lhe fez mais um pergunta... Melhor, uma oferta de produto.

-Você é um treinador, certo? Temos Fresh Water aqui. É um item que pode recuperar a saúde de seu Pokémon em batalhas. Fazemos um preço mais barato aqui do que em lojas comuns. Pk$ 150. Gostaria de comprar.

Levando em conta o preço, era uma boa oferta. Responderia Karuho normalmente ou havia se perdido tanto em seus devaneios que não ouviu o que a moça lhe disse após chegar com sua comida?

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