Pokémon Mythology RPG
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Rota 35 - S.O.S. O dever me chama!

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Segurei no pulso de Sara e a coloquei atrás de mim. Tinha algo ali que não estava certo. Não me interessava que não tinha sido a Oficial Jane que tivesse vindo, mas aquele guri me era suspeito e o desconfiamento veio quando eu não reconheci sua farda.

- Quem é você? E o que significa G.P.D.? - olhei de relance para os Arcanines.

Seria uma armadilha? Se eu trouxesse Druddigon de volta a pokébola ficaria completamente exposto e indefeso.

Outra coisa que me fazia permanecer desconfiado era a velocidade que chegaram e o jeito de Espy com relação ao mesmo. Tudo bem que ele não gostasse de gente, mas daí à desrespeitar alguém? Impossível. Drudd nunca rosnara pra ninguém antes. Eu já tinha levado a mão esquerda atrás. Um sinal de desconfiança eu estalaria os dedos e cairia para o lado puxando Sara comigo e forçaria mais uma vez a entrada.

Situação assustadora...

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Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
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A desconfiança de Matthew continuava falando mais alto e, provavelmente em uma das ações mais burras de sua vida, ele reagiu aos comando do policial. Como uma pessoa nativa de Goldenrod não sabia o significado de "G.P.D."? Sara logo fazia o garoto soltar seu pulso e colocava as mãos pro alto mais uma vez, mostrando que não estava agindo de forma agressiva.

- Goldenrod Police Department não parece ser algo familiar para o senhor? Anda, você está tomando meu tempo. Você está numa cena de crime e, inocente ou não, tem que prestar esclarecimentos da forma que eu mandar. - O tom de voz do policial era rude. O que já era de se esperar, diante daquela atitude do rapaz. - O que esses jovens tem na cabeça hoje em dia? Acham que só existe Policial Jenny nessa instituição?

- Anda, Matthew. A gente já passou por muita coisa, não piora a situação. - Disse Sara, um pouco desanimada. - Arranjar problemas com a polícia é a última coisa que eu quero.

Aos poucos, outros policiais, também montados em Arcanines aproximaram-se do local e passaram a observar a cena calados. O bandido havia deixado Matthew paranóico ao ponto de fazer ele parecer ser o vilão da história. Era melhor ele respirar fundo e tentar se redimir o mais calmamente possível.

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É claro. Abaixei a cabeça. Estava errado. Mas o que podia fazer? Minha sanidade, minha esperança... Tudo fora tirado de mim dentro daquela casa sinistra até então. Até mesmo dois dos meus melhores Pokémon.

- Me desculpe senhor, eu só queria... - iria dizer abrir a passagem, mas talvez fosse melhor esperar - ir pra casa e esquecer de tudo isso...

Sem escolhas, retornei Druddigon que em nada gostou da situação, mas não restava opção. "Desculpe parceiro. Falhei contigo." A partir de então cooperaria com a patrulha. Fiquei muito tempo longe de Goldenrod, mas não poderia retornar ainda. Minha jornada me esperava. Mas aquela passagem ficaria para sempre nos meus sonhos.

Esperaria tudo acabar e as tropas irem embora e retornaria ali, com ou sem Sara. Eu não iria desistir da minha missão. "Não vou desaponta-lo pai!"

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off :



As palavras de Sara e o argumento do policial fizeram Matthew finalmente voltar a si. Percebendo que estava errado e de certa forma enfrentando autoridades, o jovem enfim desistiu e retornou seu dragão para a pokéball e seguindo as ordens do oficial. Com os dois treinadores colaborando, ele então fez uma breve revista no garoto e confirmou que ele não tinha armas.

- Ok, espero que não se importe de se separar de sua amiga por alguns momentos. Iremos entrevistar os dois individualmente para saber o que aconteceu. Para o bem de vocês, é bom que os depoimentos sejam similares.

A dupla então foi conduzida até um local um pouco distante da casa. Enquanto se afastavam, observavam os Arcanines farejando e fazendo buscas naquele local. Será que conseguiriam encontrar o assassino? Vítimas? Estariam vivos? Só o tempo e a investigação policial poderiam responder. Finalmente eles chegaram aos seus destino: algumas viaturas policiais estavam estacionadas a uma distância segura da casa, aonde não poderiam ser afastadas. O oficial Torres levou Matthew até uma das viaturas enquanto uma policial levou Sara para outra.

Enquanto se afastavam, Sara exibiu um sorriso tímido, porém exausto para Matthew e sibilou algumas palavras. "Vai dar tudo certo", foi o que ele conseguiu entender. Mas agora ele estava diante de uma entrevista. Deveria dizer toda a verdade? Omitir algo?


- Quero que você me dê um resumo da situação. E se possível, gostaria de seu celular emprestado para realizar uma perícia das fotos.

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Tive que respirar fundo e tentar não questionar o guarda que me escoltava até uma viatura e fazia perguntas. Entregar minha P.Gear... Relutei antes de seguir com a ação, mas dei nas mãos de Torres.

- Resumo, né? Era noite quando passeava com minha parceira Ledian pela R. 35 e fui atacado por uma horda de Beedrills. Eles eram muitos e em algum momento fui atingido e desmaiei ganhando esta cicatriz - fiz uma pausa para mostrar a marca na bochecha esquerda - Quando acordei estava num casebre de madeira, a casa de Sara, a menina que está sendo entrevistada. Ela me contou uma história e pediu minha ajuda. A história era sobre um possível assassino em série ativos nos arredores dessa rota. Quando iniciamos as buscas, fomos nos afastando da pista até chegar numa área sem sinal telefônico e com pouca luminosidade. Um Chatot acabou por nos distrair e Sara foi sequestrada. Logo em seguida, meu parceiro que tinha vencido Chatot e depois, eu. Pensei que pudesse estar morto, mas tinha sido teleportado, provavelmente através de um Pokémon Psíquico usando Teleport. - agora era a hora que eu falaria sobre a cadeia. Se eu dissesse que fui parar lá, talvez a polícia fosse procurar. Pensei que seria a melhor forma de terminar aquele dia - E então fui parar num cela. Eu era um prisioneiro. Então encontrei meus amigos que tinha desaparecido antes de mim e então continuamos com o plano...

Agora eu precisava pensar. Aconteceu muita coisa e eu estava atordoado com aquilo tudo. Parte da dor estava começando a aparecer naquele instante de calmaria e começava a ser insuportável.

- Nosso plano era encontrar as vítimas e sair dali com o auxílio da polícia, mas não tínhamos conseguido entrar em contato com ninguém. Então abrimos a porta da  prisão e fizemos barulho para atrair alguém que pudesse dar explicações, mas apareceu um Pokémon. No decorrer desta batalha minha parceira sumiu novamente e fiquei sozinho tendo que seguir os tubos de ventilação para encontrar meus amigos. Até então não sabia em que parte do mundo eu me encontrava até encontrar um cômodo com janela e me situar. Logo, guando continuei a busca, encontrei um dos meus Pokémon e este me levou até um quarto, onde Sara estava. Mas tinha algo de errado e esse acabou por se revelar um Zoroark quando minha verdadeira parceira apareceu, lutando contra o Dark, conhecido como Pokémon Ilusão. Este mesmo Pokémon entrou na mente de Sara e a deixou um pouco abalada... Conseguimos ganhar tempo e fugimos do quarto, mas ao descer as escadas, encontramos o dito cujo. O vilão da história. Era um velhote e esse portava dois Pokémon poderosos. Zoroark e Xatu. Disse ele que ainda tinha mais 8 Pokémons, mas não sabia se era um blefe ou se era verdade. Fomos cercados por hordas de Pokémons desconhecidos na região de Johto. Aqui, veja na minha Pokédex. Pumpkaboo é seu nome. Batalhamos. Quando a luta terminou, o teto e as paredes daquela parte da casa cedeu. Por sorte, meu Dragão, o que antes rosnara para o senhor e já peço desculpas por isso, conseguiu nos livrar do desabamento. Quando a poeira baixou, percebi que tinha um ponto de área e foi então que pedi ajuda... A história acaba quando continuamos as buscas e fomos encontrados onde deveria ser a cela. A mesma onde tudo começou.

Pronto. Tinha contado tudo. Já podia respirar e descansar. Meus pulmões doíam e eu começava a pensar nos meus amigos feridos. Como será que Sara estava se saindo?

- Ah, minha cabeça! - exclamei.

Já era acostumado a pensar bastante, mas depois de tanta agitação, não sei se conseguiria dormir tranquilamente de novo. Ergui a cabeça devagar para o policial e com dificuldade me forcei a falar:

- Senhor Torres, o que acontece agora?


Off: Depois de todas as ilusões que sofri tua acha que vou acreditar logo de cara? haha Confiança agora deve ser conquistada!

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O policial logo recolheu o Pokégear de Matthew e o entregou para outro oficial, que levou o celular para outro local para realizar uma perícia. Logo o treinador começou o seu relato e o agente Torres escutou tudo atentamente, fazendo anotações em um bloquinho e gravando tudo com utilizando um pequeno dispositivo. Ele fazia sinais afirmativos com a cabeça, indicando que estava assimilando a informação e esperando o desfecho a história.

Ao final do depoimento, o policial então fez o questionamentos finais. Parecia satisfeito com as respostas que havia recebido e percebia que a perícia não seria tão simples. Aparentemente havia uma vítima fatal no meio dos escrombos e muitas outras escondidas num provável subterrâneo da mansão.


- Saberia me dizer exatamente o que provocou o desmoronamento no telhado? E quando você foi para o subterrâneo, o que você viu? Chegou a encontrar alguma vítima? Algum rastro de sangue?

O policial continuava fazendo anotações, curioso para saber a resposta de Matthew a respeito dos ocorridos. Por alguns segundos, olhou para trás e percebeu que Sara prosseguia também com seu questionamento. Ela parecia nervosa ao se lembrar dos ocorridos, mas respondia tudo com calma.

- Acredito que assim que você me responder essas duas perguntas, já poderei liberar você. Talvez precise de seu contato para prestar algum depoimento futuramente, mas nada além disso.

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Foi estranho ser interrogado depois de passar por tanta coisa, mas era assim que faziam e sempre fizeram. Perguntar, perguntar e perguntar. "Nossa, como você parece exausto. Quer uma xícara de chocolate quente e biscoitos?" Coisas do tipo não se ouvia após tentar salvar toda uma rota. Já não ligava mais para nada mesmo. Aquelas perguntas pareciam ser as últimas. Respirei fundo soltando bastante ar e confessei.

- Policial, como já disse, ao longo da luta com o suspeito a parte onde estávamos cedeu. Talvez tenha sido os golpes ou talvez a superlotação do espaço. Eram muitos Pokémon e muito poder num só lugar. Aquele Xatu... Nunca vi tanto poder antes. E quanto as vitimas, eu estava prestes a abrir a última porta intacta que encontrei quando fui impedido pela escolta do seu grupo. E não reparei se havia sangue... Por quê?


A última pergunta me deixou curioso. Será que tinha deixado algo passar despercebido? Com tanta coisa ao mesmo tempo e tantas emoções era possível que sim...

- Ah, Policial Torres, será que poderia mandar um grupo até onde me encontraram... Talvez tenha mesmo provas ou vitimas lá dentro. Se não for pedir muito, gostaria de ir junto. Aceitei essa missão e gostaria de conclui-la. Se não houver nada lá, prometo que não perturbo mais!


Não reparei, mas estava fazendo um pedido à guarda de Goldenrod como uma criança pede doce aos pais.

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Na cabeça de Matthew, ele refletia o quanto estava sendo desrespeitado pelo policial. O oficial não aparentava demonstrar compaixão e seguia indiferente com tudo aquilo. O jovem porém parecia se esquecer que havia sido encontrado num local aonde poderia ter ocorrido uma série de crimes e que policiais são treinados para serem sangue frio. Logo o treinador respondeu os últimos questionamentos e o guarda fez as últimas anotações.

O policial iria abrir a boca para falar quando o garoto fez uma adição e um pedido para também participar da investigação. O agente acabou respirando fundo, demonstrando um pouco de indignação com a situação, mas logo o respondeu:


- Usaremos o seu depoimento e o de sua colega para nos auxiliar em nossa busca. Porém, não posso permitir que você entre no local do crime mais uma vez. Apenas peritos forenses estão aptos a investigar o local do crime. Nem mesmo eu, que sou policial militar, posso entrar lá.

O policial então guardou seu bloquinho de anotação em seu bolso e desligou o gravador. Ele percebia a cara de cachorrinho abandonado que o treinador fazia para ele e suspirava indignado mais uma vez.

- Não adianta me olhar com essa cara. O procedimento é padrão e não há nada que eu possa fazer. Se quiser ser útil, simplesmente não atrapalhe! Aguarde o pronto-socorro junto de sua amiga para que vocês recebam um atendimento básico. Vocês estão cheios de cortes e arranhões!

Com as palavras do oficial, a ficha caiu para Matthew. A adrenalina ia embora de seu corpo e aos poucos ele sentia suas pernas ficarem bambas, além de seus cortes e arranhões começarem a arder. Logo ele encontrou-se com Sara e a garota suspirava aliviada. Não demorou para que uma ambulância chegasse ao local e atendesse os dois, fazendo curativos simples em ambos. Nesse meio tempo, a dupla dialogou com a enfermeira que os atendia e praticamente uma hora se passou nesse processo.

- Quando chegarem no Centro Pokémon, tomem um banho e peçam para a enfermeira local refazer os curativos! - Disse a enfermeira, prestativa. - Da próxima vez sejam mais cuidadosos! Avisem a um policial antes de agirem assim!

Logo a enfermeira teve que parar a conversa, pois o agente Torres aparecia mais uma vez diante da dupla. Por sua expressão, a situação ainda não havia sido resolvida. Ele se encaminhou diretamente até a dupla e, encarando Sara, foi direto ao ponto:

- Precisarei da ajuda de vocês dois mais uma vez. Encontramos três corpos no esconderijo e achamos que Sara pode nos auxiliar no reconhecimento. Se importaria?

- Reconhecimento de corpos? - Sara não escondia a surpresa em sua voz. No fundo, esperava que fosse tudo mentira. - Ok, eu ajudo... Mas quero que Matthew me acompanhe. Talvez eu precise de um ombro amigo.

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Tudo bem, eu deveria ter me mantido quieto. Não conseguiria desse jeito. O policial foi direto. Nada que eu fizesse poderia me permitir exclusividade. Me conformei e mais tarde refletiria se fiz o correto em contar tudo ou não.

O reencontro com Sara teria sido melhor se não fosse pelos machucados. Ao menos a enfermeira estava sendo simpática. No decorrer da conversa, senti minha colega mais distante. Quando a profissional da saúde terminou de dar uma bronca, Torres aparecia novamente, mas desta vez solicitando Sara.  Ouvi a tudo, bem atento. Quando terminara, algo não batia.

- Três? Três no... no esconderijo..? - resmunguei.


Segurei na cintura de Sara para que ela se apoiasse no meu ombro e tentei passar força. Algo que nem mesmo eu tinha naquele instante.

Estava intrigado. O que Sara sabia que apenas ela seria útil no reconhecimento? Ligando devagar as peças do quebra cabeça gigante, agora algumas coisas começavam a fazer sentido. Quais seriam as reais intenções de Sara ao entrar nessa missão? Era fácil duvidar do mundo após uma experiência traumática, mas teria que lutar contra o instinto de dúvida. Assim não magoava aos outros nem a mim.

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Matthew ainda tentava entender o caso como um todo e logo passou a entender que talvez o interesse de Sara em se envolver naquela aventura tivesse um significado a mais. Assim que a dupla se recuperou do susto, o policial os guiou até a entrada da mansão, aonde havia um grande comboio policial muito maior do que a força policial que havia chegado no momento em que eles estavam lá, indicando que a situação era realmente grave.

Logo o policial levou a dupla para dentro do grande amontoado de policiais e foram levados a um canto aonde haviam três corpos, todos protegidos por aquelas capas próprias para aquele tipo de situação. Sara segurava firme a mão do garoto e ele percebia o quanto tremia, com medo. Antes que o policial abrisse os mantos, ele observava a garota mais uma vez e, pela primeira vez demonstrando um pouco de compaixão pela dupla, desabafou:


- Sinto muito ter que fazer isso com vocês. Mas a descrição de alguns deles se encaixam com as descrições que você me passou em seu depoimento. Precisamos que você faça o reconhecimento.

O agente Torres então abriu o primeiro manto, revelando uma jovem de cabelos loiros com algumas hematomas no rosto. Apesar dos machucados, ainda era possível reconhecer vários traços da mesma. Quando Sara observou a jovem, algumas lágrimas escorreram de seus olhos e ela então confirmou:

- Não acredito! Não pode ser! É a Kelly! É a Kelly mesmo! Oh, meu Deus!

O agente Torres ficou com uma expressão triste. Enquanto isso, Matthew lembrava-se que ela havia contado que sua vizinha chamada Kelly havia sido a primeira a desaparecer quando o assassino mudou-se para aquele local. Infelizmente o policial precisava continuar o seu trabalho e precisou revelar o segundo corpo. A reação de Sara foi ainda pior ao reparar no corpo de um rapaz mais velho, já com cabelos grisalhos. Ela chorava tão intensamente que até soluçava e simplesmente caiu de joelhos no chão.

- Sim, é ele. Meu avô. Por quê? Por quê?

Sara não teve nem tempo de recuperar-se de sua perda e o policial revelava o terceiro e último corpo. Dessa vez era um garoto, um pouco mais novo, de cabelos loiros e, assim como Kelly, cheio de hematomas no rosto. Diferente das últimas vezes, Sara ficou espantada e aproximou-se do policial, olhando para ele de forma esperançosa.

- Esse não é o meu irmão! Por favor, me diz que vocês encontraram ele vivo lá em baixo!

Torres ficou intrigado com a revelação, fazendo um comentário direto:

- Sinto muito pela perda de seus entes queridos, mas esses foram todos os encontrados. Não há mais corpos e nem pessoas no subterrâneo.

Qual seria a reação de Matthew diante de todas aquelas informações?

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