[Friend Safari Rock] Usagi

Incerto sobre o que poderia encontrar em uma região desconhecida, Usagi adentrava na área reservada do Friend Safari, especificadamente a do tipo rocha, o mesmo do líder de ginásio de Pewter, Brock. Estava no aguardo de uma grande aventura, apesar de se incomodar com o ambiente.

A região era coberta por rochas, dos mais variados tamanho. Quando Usagi pisou no chão de terra, notou que esta era batida e dura como um metal. Árvores eram distribuídas em pequenas proporções ao longo do campo aberto de rochas.

O treinador sentiu-se incomodado, pois não viu nada muito verde. Nenhum sinal de grama alta ou campo de flores, muito menos lagos e riachos. Era como se ele fosse um pinguim em uma savana africana.

Porém, por milagre do destino, Usagi avistou um rio, denso e largo, que apresentava água transparente e potável. Ainda assim, não havia nenhum sinal de vida, exceto o da garota que caminhava ao seu lado, que sequer dava atenção ao local, apenas a sua lixa e suas unhas.

O que o treinador faria?

---

Olá, olá. Serei seu narrador nesse Safari. Espero que possa gostar dos pokémon que encontrar e que faça bom proveito do evento. Enfim, boa rota \o

O aparelho, Pokédex, na mão de Usagi podia servir de sinalizador para pokémon. O garoto, assim, caminhou pela margem do rio, esperançoso de encontrar de uma vez o selvagem.

Chegou até um desvio de curso do rio, por onde seguiu até o leste, já que a outra passagem estava indisponível. Seu ar ficava pesado a cada passo que dava, provavelmente pela quantidade baixa de árvores.

Na sua frente, via a entrada de uma caverna, por onde o rio seguia correndo. Era escura e difícil de enxergar o que havia la dentro.

O que ele faria?

O treinador entrou na caverna com certo preparo. Liberou seu amigo Caos, um Houndour, que, ao sair do brilho de sua pokébola, latiu firme e obedeceu seu mestre, disparando uma densa brasa de fogo para o teto da gruta.

Usagi percebeu que havia um declive, e que o rio ainda seguia por ali. Não pensou duas vezes e desceu a despenca. Sempre com a ajuda de Caos, que iluminava o caminho, e claro, com as luzes da pokédex.

A caverna terminava expandindo-se em um grande salão, onde o rio terminava e formava um imenso lago. Era tudo escuro, mas graças ao canino, Usagi pôde saber o que ocorria ali.

Um som emanava de dentro do lago, indefinido e indecifrável. Parecia como um chamado. Viu algo se movendo na água. O que seria?

O cão noturno liberava uma névoa azulada e escura, que sobrevoava intensamente pela água. Ainda assim, a criatura não saíra da submersa. Continuava locomovendo-se, balançando as águas e criando minúsculas ondas por onde passava.

No entanto, o treinador queria a todo custo enxergar e descobrir quem era aquele selvagem. Regina, entediada e impaciente, apontou a lanterna da Dex.

O pokémon silvestre assemelhava-se a um peixe, porém com pele de pedra, de cor marrom, com algumas manchas mais claras em seu corpo. Sua face era da mesma cor que os sinais. Ainda com a luz, era difícil enxerga-lo, pois parte de seu longo tronco estava submerso.