Fiquei impressionado com toda situação que ocorrera diante de mim. Antes de analisar o cartaz, entrei no centro pokémon. Me dirigi até o balcão onde encontrava-se a enfermeira e deixei meus pokémon para ela curar.
Enquanto a maquina trabalhava, voltei para a rua e analisei o cartaz. Qual seria o motivo para aquela mulher estar chorando da forma que estava? Parecia não dormir a dias. Era preocupante.
Esta jovem está desaparecida desde a última quarta. Não sabemos mais o que fazer. Por isso, para qualquer informação sobre ela, daremos uma considerável quantia em dinheiro. Por favor, não deixem de nos comunicar caso saibam algo sobre este desaparecimento, já não suportamos mais este sofrimento.
Qualquer informação, transmita a enfermeira Joy do centro pokémon de Viridian
Após retornar do interior do centro pokémon, Ryan ficou por um bom tempo lendo as informações que o cartaz trazia, e, isso, impediu que ele percebesse a chegada da enfermeira Joy. Assim, quando menos esperou, o novato treinador acabou sendo surpreendido pela fala da responsável pelo estabelecimento de saúde pokémon:
- Não sei mais o que faço com estes cartazes. Esse aí já é o quarto, e, isso, só está semana. – Dizia uma enfermeira com um olhar completamente apático. Contudo, ela com uma esperança no olhar, concluiu: - Jovem, você tem alguma informação sobre isso? Qualquer coisa diferente que você tenha visto poderá ter algo haver tudo isso
Com isso, será que Ryan terá como ajudar a enfermeira e os outros populares de Viridian?
Tinha acabado de narrar a minha rota em Pewter. Mal ae -q
- Estão ocorrendo muitos assaltos por aqui, não é? - Comentei com a enfermeira. que me olhava com olhares esperançosos. - Freya já está bem? E.. Você tem algumas informações sobre esta garota desaparecida?
Passava a mão em meu braço enquanto fitava a moça responsável pelo estabelecimento com as sobrancelha erguida. Lancelot era ótimo para buscar pessoas por causa de seu excelente faro.
- Eu tenho um Growlithe, acho que ele pode ajudar bastante para encontrar esta garota. Mas ainda não sei se eles já estão cem por cento..
Ao escutar o questionamento feito pela esperançosa enfermeira Joy, Ryan resolveu dizer a responsável pelo centro pokémon sobre os roubos que ele presenciou naquele dia. E, isso, acabou chamando a atenção da moça que logo lhe disse:
- Realmente! - E com um olhar vago, ela continuou: - Atualmente, além destes desaparecimentos que vem acontecendo, tenho ficado sabendo destas sequências de roubos que estão assombrando a nossa cidade.
Então, de repente, a porta do centro pokémon se abriu e dela saiu uma das Chanseys do lugar, porém ela tinha em mãos uma pokébola. Assim, enquanto apanhava a esfera bicolor e entrega a Ryan, a enfermeira concluía:
- Não tenho muitas informações sobre ela, porque, afinal, só fiquei sabendo do desaparecimento dela agora. Mas, sei que vários outros jovens também estão desaparecidos. Enfim, se você tiver tempo, use seu Growlithe para procurar estes jovens. - E com um olhar diferente, ela terminou: - A única informação que tenho sobre isso tudo, é que grande parte dos desaparecidos são treinadores. Outra coisa, a maioria dos sumiços vem acontecendo na região leste da cidade. Não sei se ajudei, mas, espero que alguém resolva este mistério.
- Entendido. Vou ver o que posso fazer. Tenho um bom time de pokémon e creio que possa fazer algo a respeito. - Peguei as esferas que estavam na bandeja e virei-me para a direção leste da cidade, despedindo-me da enfermeira.
Sendo assim, retirei de uma das cápsulas meu cão fiel, o curioso e extrovertido Lancelot. O cão saiu e sacudiu sua cabeça, latiu e deixou sua língua para fora da boca. Estava contente, seu focinho parecia estar sorrindo.
- Olá, Lancelot? Vejo que está bem revigorado. Preciso de sua ajuda para procurar alguns treinadores desaparecidos por essa região. Dizem que é pelo lado leste da cidade. Então, vamos para lá.
Relaxado e sentindo a brisa soprar em meu corpo, com as mãos dentro dos bolsos da bermuda, segui caminhando pelas ruas de Viridian. Visando adentrar a zona leste da cidade.
Você e suas histórias envolvendo tráfico AHUSHUASUHAS Tá fera véi. Não decepciona hein u.u O bagulho é SP mano.
Não se engane, as rotas não serão tão iguais. Pow, tenho que variar né... hahahahaah
Ao final de toda aquela conversa, Ryan decidiu que iria a fundo naquele enigma. Assim, depois de convocar seu fiel pokémon, o jovem partiu rumo ao leste da cidade de Viridian, porque, afinal, segundo a enfermeira Joy, aquele era o ponto onde boa parte dos desaparecimentos tinham acontecido. Sendo assim, só restava ao treinador, torcer para que algo realmente relevante acontecesse, pois, isso, seria crucial na confirmação sobre a informação apresentada pela responsável pelo centro pokémon.
Não demorou muito para que Lancelot encontrasse um cheiro diferente quando ele e Ryan chegaram a avenida principal da parte leste da cidade, fato que acabava aumentando ainda mais a curiosidade do jovem treinador, uma vez que o cheiro encontrado pelo Growlithe tornava aquilo tudo ainda mais estranho. Contudo, as coisas não pararam por aí, pois, de uma hora para outra, a dupla foi surpreendida por um estrondo completamente inesperado que surgiu de uma esquina muito próxima do ponto atual de Ryan e seu pokémon.
Com isso, agora, as coisas pareciam estar cada vez mais nebulosas, já que, um cheiro seguido de um estrondo, tornavam aquela região da cidade de Viridian um lugar coberto por uma névoa de mistério. Enfim, Ryan realmente continuaria com aquela busca? Pois, querendo ou não, aquilo tudo poderia o levar a algo ainda mais sinistro, além da possibilidade que o rapaz tinha em entrar em uma fria pior do que a vivida anteriormente quando ele foi confundido com um ladrão.
"Mais ladrões?" Pensei, enquanto observava o local de onde, supostamente, viria os estranhos barulhos. Lancelot estava inquieto. Diferente de curioso, ele parecia estar mais precavido do que costumava ser.
Olhei para o pokémon. - Vamos lá checar! - Ele latiu, após me ouvir, e correu do meu lado. Direcionávamos até o local. Podia ser uma encrenca, sons assim provavelmente chamariam a atenção de outras pessoas.
Fiquei atento a qualquer outra ameaça que pudera me cercar. Para evitar algum transtorno com pokémon, segurei a pokédex enquanto corri. Assim, poderia obter dados no momento que encontrasse alguma criatura.
Diante daquele barulho nada normal, o jovem treinador e seu pokémon não tiveram outra atitude a não ser sair correndo em direção a esquina de onde provinha o estranho som. Assim, após alguns segundos de uma corrida intensa, a dupla enfim virou a curva da esquina, e, isso, possibilitou que eles vissem uma cena completamente incompreensível, já que, diante deles, estava um beco repleto de tambores de lixo revirados pelo chão e algumas caixas que se amontoava ao fim do lugar. No entanto, as estranhezas não pararam por aí, porque, sobre aquela torre de caixas, havia um jovem muito familiar a Ryan, uma vez que o indivíduo lembrava muito o treinador e tinha um boné de Joltik sobre a cabeça, fato destacava o reencontro com aquele ladrão de horas atrás.
Aquele panorama acabou tornando as coisas ainda mais complicadas, pois, quando percebeu que não estava mais sozinho, o estranho personagem olhou para Ryan intensamente. Mas, isso, tornou aquilo tudo ainda mais estranho, já que o herdeiro dos Strauss conseguiu visualizar um olhar vago naquele ser. Contudo, antes que Ryan pudesse tomar qualquer atitude, um pokémon canino saltou de trás das caixas e usou uma estranha fumaça para escurecer aquele beco, porém, também se via na criatura um olhar zumbi.
Assim, depois do movimento do pokémon que acompanhava o ladrão, uma densa cortina de fumaça tomou conta daquele lugar, fato que impossibilitava a visão de Ryan e de qualquer um que chegasse naquele cenário. Com isso, Ryan teria que arrumar um jeito de contornar aquela situação.
- Lancelot, tente usar o Odor Sleuth antes que eles se afastem! - Ordenava, enquanto me abaixava e botava a mão no pokémon canino, abaixando-o comigo. A fim de se proteger da fumaça.
A ideia era esperar o golpe do outro cão - que era muito parecido com o de Athena - se dissipar para então usar o olfato de Lancelot para seguir o garoto ladrão. Ficava atento a qualquer coisa.
"Será que ele está envolvido com os sumiços? Duvido muito... Mas talvez ele saiba aluma coisa. Não custa procurar..." Me virei para o cão. - Lancelot! Prepare-se, estamos indo para um túnel sem luz...
Ryan não teve outra atitude a não ser se apoiar em seu pokémon e esperar ser envolto pelo ataque do canino, fato que não demorou a acontecer. Assim, por alguns minutos, se viu a dupla ser exposta a nuvem tóxica provocada pelo movimento, já que o treinador não tinha condições e nem meios de evitar aquele momento.
Não demorou muito para que a fumaça se dissipasse. Porém, o tempo gasto acabou sendo o bastante para que o ladrão e seu, aparente, pokémon conseguissem sair daquele cenário, fato este que fez com que Lancelot não conseguisse dar continuidade nas ordens dadas por seu treinador.
Então, agora, Ryan teria que bolar uma nova forma de conseguir seguir aquele indivíduo, já que não se tinha mais sinal visual da dupla de possíveis oponentes. Entretanto, antes que o jovem tivesse qualquer ideia, ele acabou percebendo uma estranha criatura se arrastando do meio de um monte de lixo a sua esquerda, fato que indicava para Ryan que, aquele lugar, provavelmente havia sido sede de uma batalha entre o ladrão e o ferido pokémon.
Com isso, uma nova pista surgia diante do treinador. Sendo assim, será que Ryan saberá como usá-la a seu favor?
