Saindo do laboratório do professor, muito ansioso para saber que tipo de pokemon seria, desci a colina e procurei um lugar próximo para descansar. Passei alguns minutos averiguando o local para encontrar um local mais calmo onde eu pudesse ver com calma tudo o que tinha recebido do professor. Eis que então encontrei um lago, com alguns pais e filhos pescando.
- Pelo menos eles têm um pai – Dizia, pensando em suas relações familiares.
Caminhei em direção ao lago, e sentei-me encostado em uma grande árvore, com seu tronco largo, e folhas com um verde excepcional. Nunca que em Saffron eu veria algo do tipo, ainda mais por ser sempre proibido de sair de casa. Era realmente gratificante, e ao mesmo tempo assustador, pensar que não dependeria de mais ninguém, somente de mim, e de meu novo companheiro de jornada. Fiquei ali um tempo admirando o mundo, o sol da manhã, as nuvens brancas e límpidas. Logo me dei conta de que já estava perdendo bastante tempo.
- Então, vamos ver o que temos aqui. Legal, cinco pokebolas vazias para capturar mais pokemons. Uma Old Rod... É... Perto deste maravilhoso lago parece uma boa idéia pescar, mas eu não sou bom com isso. Uma potion, ótimo. Ah sim, a pokedex. Lembro do professor me explicando sobre ela. Enfim... Vamos finalmente ver qual é o nosso pokemon. – Por algum motivo eu converso muito sozinho. Acho que é de se esperar de alguém que não tem amigos.
Apertei o botão no centro da pokebola, e um feixe de luz vermelha saiu do instrumento de captura que logo tomava forma. Um pokemon azul escuro aparecia, se assemelhava muito a um sapo venenoso. Tinha os olhos amarelos, com bordas pretas em volta. Também havia duas bolsas expansíveis laranja em suas bochechas. Seus braços, ombros e peito eram circundados com uma marca preta e havia faixas brancas mais abaixo do peito. Tinha três dedos nas mãos e nos pés, nos quais a maioria eram pretos, em exceção ao dedo do meio, que era laranja. O pequeno pokemon sapo me olhava fixamente, e não esboçava muita reação em me conhecer. Decidi fazer um primeiro contato amigável, já que esse seria meu companheiro de viagem mais próximo.
- E aí amiguinho. Você é realmente um pokemon bem diferente do que eu imaginava. – Disse, enquanto acariciava com cuidado a cabeça do pokemon. Ele parecia um tanto indiferente quanto a carícia, mas talvez eu pudesse desenvolver algum relacionamento com ele. O pokemon parecia muito calmo com a situação... Talvez não se importasse mesmo. Apontei a pokedex para ele e então pude descobrir mais algumas coisas.
- Pois bem, você gosta de ficar ao ar livre? Ou pretende ficar em sua pokebola? – Indaguei ao pokemon sapo. Mas ele continuava a me olhar fixamente, sem esboçar reações. Somente alguns sons parecidos com os de um sapo, enquanto suas bolsas em suas bochechas expandiam e relaxavam, em um ciclo infinito – Bom, vou entender isso como um “sim”. Eu mesmo não gostaria de ficar preso em uma pokebola minúscula. Então... O que nós podemos fazer? – Continuava a tentar conseguir alguma reação do pokemon sapo, mas sem sucesso.
- Hm... Você vem comigo? - Perguntei novamente, dessa vez o sapo azulado parecia um pouco menos neutro.
O pokemon prontamente se dispôs a caminhar ao meu lado. Talvez não seja o fato de que ele não se importa comigo. Quem sabe ele simplesmente só não saiba demonstrar isso. Acho que terei bastante trabalho pra construir uma amizade com este pokemon, mas pode valer a pena.
Começamos a caminhar pela cidade, explorando os lugares, observando as casas, e logo eu me lembrei de que eu precisava de algum lugar para passar a noite. Mas provavelmente meu dinheiro seria curto pra isso. O que eu precisava mesmo era de dinheiro. Onde será que eu poderia arrumar algum serviço curto e arranjar alguns trocados numa cidade tão pequena como esta? Viver sozinho realmente não é nada fácil.
- Pelo menos eles têm um pai – Dizia, pensando em suas relações familiares.
Caminhei em direção ao lago, e sentei-me encostado em uma grande árvore, com seu tronco largo, e folhas com um verde excepcional. Nunca que em Saffron eu veria algo do tipo, ainda mais por ser sempre proibido de sair de casa. Era realmente gratificante, e ao mesmo tempo assustador, pensar que não dependeria de mais ninguém, somente de mim, e de meu novo companheiro de jornada. Fiquei ali um tempo admirando o mundo, o sol da manhã, as nuvens brancas e límpidas. Logo me dei conta de que já estava perdendo bastante tempo.
- Então, vamos ver o que temos aqui. Legal, cinco pokebolas vazias para capturar mais pokemons. Uma Old Rod... É... Perto deste maravilhoso lago parece uma boa idéia pescar, mas eu não sou bom com isso. Uma potion, ótimo. Ah sim, a pokedex. Lembro do professor me explicando sobre ela. Enfim... Vamos finalmente ver qual é o nosso pokemon. – Por algum motivo eu converso muito sozinho. Acho que é de se esperar de alguém que não tem amigos.
Apertei o botão no centro da pokebola, e um feixe de luz vermelha saiu do instrumento de captura que logo tomava forma. Um pokemon azul escuro aparecia, se assemelhava muito a um sapo venenoso. Tinha os olhos amarelos, com bordas pretas em volta. Também havia duas bolsas expansíveis laranja em suas bochechas. Seus braços, ombros e peito eram circundados com uma marca preta e havia faixas brancas mais abaixo do peito. Tinha três dedos nas mãos e nos pés, nos quais a maioria eram pretos, em exceção ao dedo do meio, que era laranja. O pequeno pokemon sapo me olhava fixamente, e não esboçava muita reação em me conhecer. Decidi fazer um primeiro contato amigável, já que esse seria meu companheiro de viagem mais próximo.
- E aí amiguinho. Você é realmente um pokemon bem diferente do que eu imaginava. – Disse, enquanto acariciava com cuidado a cabeça do pokemon. Ele parecia um tanto indiferente quanto a carícia, mas talvez eu pudesse desenvolver algum relacionamento com ele. O pokemon parecia muito calmo com a situação... Talvez não se importasse mesmo. Apontei a pokedex para ele e então pude descobrir mais algumas coisas.
- Pois bem, você gosta de ficar ao ar livre? Ou pretende ficar em sua pokebola? – Indaguei ao pokemon sapo. Mas ele continuava a me olhar fixamente, sem esboçar reações. Somente alguns sons parecidos com os de um sapo, enquanto suas bolsas em suas bochechas expandiam e relaxavam, em um ciclo infinito – Bom, vou entender isso como um “sim”. Eu mesmo não gostaria de ficar preso em uma pokebola minúscula. Então... O que nós podemos fazer? – Continuava a tentar conseguir alguma reação do pokemon sapo, mas sem sucesso.
- Hm... Você vem comigo? - Perguntei novamente, dessa vez o sapo azulado parecia um pouco menos neutro.
O pokemon prontamente se dispôs a caminhar ao meu lado. Talvez não seja o fato de que ele não se importa comigo. Quem sabe ele simplesmente só não saiba demonstrar isso. Acho que terei bastante trabalho pra construir uma amizade com este pokemon, mas pode valer a pena.
Começamos a caminhar pela cidade, explorando os lugares, observando as casas, e logo eu me lembrei de que eu precisava de algum lugar para passar a noite. Mas provavelmente meu dinheiro seria curto pra isso. O que eu precisava mesmo era de dinheiro. Onde será que eu poderia arrumar algum serviço curto e arranjar alguns trocados numa cidade tão pequena como esta? Viver sozinho realmente não é nada fácil.
Última edição por Kiseijuu em Dom Nov 16 2014, 16:52, editado 3 vez(es)